Senhoras e senhores, eis o BNEC
O final de 2005 desvendou o BNEC, um projecto original de teatro por vídeo na internet, que junta o grupo S.A. Marionetas e a empresa Velcro - Graphic Design, de Alcobaça.O BNEC estreou-se com uma mensagem de Natal, “uma primeira experiência para ver como as pessoas reagiam”, explica José Gil, das S.A. Marionetas. O BNEC é um boneco especialmente feito para contar histórias que circulam por e-mail. O primeiro episódio seguiu para amigos e clientes da Velcro e assinantes da mailing-list da S.A. Marionetas. A nova aventura, a circular, é um especial fim do ano. “É algo que nunca foi feito em Portugal e, creio, só existe nos Estados Unidos. Este BNEC vai fazer, com mais alguns, outras coisas em 2006: entrevistas, visitas ao distrito de Leiria e outras brincadeiras”, conta José Gil, que espera que o projecto “cresça por si próprio. Estamos com expectativa que surja daqui algo engraçado”.Contudo, o BNEC sabe que “é difícil fazer algo circular na internet que não envolva sexo ou violência”. Apesar disso, surge “numa atitude neutra, de humor”. Neutra, mas nem tanto. “Não queremos que tenha uma atitude de intervenção política, mas pode tomar posição e alertar para certas coisas que quem tem obrigação de ver não vê. Sobretudo ligadas ao teatro e cultura”.O BNEC promete aparecer uma vez por mês e, para o receber, basta a inscrição na mailing-list, em www.samarionetas.com. tirei este artigo do Jornal" Região de Leiria " de 30 de dezembro de 2005
sexta-feira, dezembro 30, 2005
PROGRAMA DE APOIO A PROJECTOS PONTUAIS DE CARÁCTER PROFISSIONAL só até 20 de Janeiro 2006
Comunica-se a todos os interessados que se encontra aberto o Programa de Apoio a projectos pontuais nas áreas do teatro, da música, da dança, das artes plásticas, da arquitectura e do design, e da trans/pDestinatários
Podem candidatar-se aos apoios pessoas singulares e colectivas de direito privado sedeadas no território de Portugal continental, que observem os requisitos previstos nos termos do artigo 3.º do Regulamento aprovado em anexo à Portaria n.º 1328/2005, de 28 de Dezembro.
Legislação aplicável
O presente Programa de Apoio tem por legislação aplicável o Decreto-Lei n.º 272/2003, de 29 de Outubro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 224/2005, de 27 de Dezembro, e o Regulamento aprovado em anexo à Portaria n.º 1328/2005, de 28 de Dezembro.
Apresentação da candidatura
A candidatura deve ser preenchida integralmente de acordo com o formulário disponibilizado on-line no sítio da Internet do Instituto das Artes, http://www.iartes.pt/, e deve integrar os documentos anexos obrigatórios. A candidatura deve ser entregue em quatro exemplares impressos e um em formato digital.
Data e local de entrega da candidatura
A candidatura deve ser entregue até às 17h30 do dia 20 de Janeiro de 2006, na sede do Instituto das Artes, sita na Av. Conselheiro Fernando de Sousa, 21 A, 1070-072 Lisboa, ou remetida pelo correio, com aviso de recepção, para a mesma morada, e até à mesma data.
Os candidatos poderão solicitar esclarecimentos através do e-mail: pontuais2006@iartes.pt, devendo, para o efeito, indicar no campo reservado ao assunto a área artística respectiva, ou através dos telefones 21 382 52 00 ou 21 321 97 00.
O Director, Jorge Vaz de Carvalho
Os AVISOS DE ABERTURA foram hoje, 30 de Dezembro, publicados nos jornais PUBLICO e JORNAL DE NOTÍCIAS.
Podem candidatar-se aos apoios pessoas singulares e colectivas de direito privado sedeadas no território de Portugal continental, que observem os requisitos previstos nos termos do artigo 3.º do Regulamento aprovado em anexo à Portaria n.º 1328/2005, de 28 de Dezembro.
Legislação aplicável
O presente Programa de Apoio tem por legislação aplicável o Decreto-Lei n.º 272/2003, de 29 de Outubro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 224/2005, de 27 de Dezembro, e o Regulamento aprovado em anexo à Portaria n.º 1328/2005, de 28 de Dezembro.
Apresentação da candidatura
A candidatura deve ser preenchida integralmente de acordo com o formulário disponibilizado on-line no sítio da Internet do Instituto das Artes, http://www.iartes.pt/, e deve integrar os documentos anexos obrigatórios. A candidatura deve ser entregue em quatro exemplares impressos e um em formato digital.
Data e local de entrega da candidatura
A candidatura deve ser entregue até às 17h30 do dia 20 de Janeiro de 2006, na sede do Instituto das Artes, sita na Av. Conselheiro Fernando de Sousa, 21 A, 1070-072 Lisboa, ou remetida pelo correio, com aviso de recepção, para a mesma morada, e até à mesma data.
Os candidatos poderão solicitar esclarecimentos através do e-mail: pontuais2006@iartes.pt, devendo, para o efeito, indicar no campo reservado ao assunto a área artística respectiva, ou através dos telefones 21 382 52 00 ou 21 321 97 00.
O Director, Jorge Vaz de Carvalho
Os AVISOS DE ABERTURA foram hoje, 30 de Dezembro, publicados nos jornais PUBLICO e JORNAL DE NOTÍCIAS.
quinta-feira, dezembro 29, 2005
Marionetas do porto "os encantos de medeia" António José da Silva
Teatro e Marionetas do Porto no S.João até dia 23
Peça de António José da Silva em cena no Teatro Nacional S. João até ao dia 23Encantos de amor e ambiçãoPara João Paulo Seara Cardoso, do Teatro de Marionetas do Porto, a verdadeira estreia de «Os Encantos de Medeia», de António José da Silva acontece hoje no TNSJ.A peça surge no ano em que se assinala o tricentenário do nascimento do comediógrafo do século XVIII.O palco do Teatro Nacional S. João é a partir de hoje ocupado pelas personagens da peça «Os Encantos de Medeia», de António José da Silva (O Judeu).Uma co-produção do Teatro Marionetas do Porto e TNSJ cuja encenação e cenografia é de João Paulo Seara Cardoso.Na sala nacional é reproduzido o espírito de uma peça muito típica do Teatro Barroco, com telões que correm na horizontal, mudanças de cenas muito rápidas, dragões, trovões, sereias, alçapões, “porque este tipo de teatro procura a espectacularidade para surpreender o público a cada passo”, explica João Paulo Seara Cardoso.«Os Encantos de Medeia» chega no fim do ano em que se comemora o tricentenário do nascimento de António José Da Silva, “um grande dramaturgo que Portugal teve depois de Gil Vicente e antes de Almeida Garrett”, sublinha. Uma chegada que, segundo o encenador, parte da vontade manifestada por Ricardo Pais para o “espírito natalício que o TNSJ queria imprimir ao mês de Dezembro”. Mesmo não sendo um espectáculo para crianças, o facto de transformar um dos célebres mitos trágicos numa comédia acaba por afastar-se do teatro que é produzido actualmente, e que Seara Cardoso também integra, carregado de reflexões sobre as condições de vida e das sociedades contemporâneas.Confessa que há muitos anos não fazia uma comédia e sendo esta peça não muito séria acaba por associar-se um bom espírito. Apesar de considerar que uma boa dramaturgia é sempre actual, o encenador afirma que não é possível encontrar um paralelo com o presente relativamente a sinais de correspondência no tempo.O que se encontra é sim o espírito inovador de António José da Silva, que há 300 anos percebeu que “chegava a Portugal a moda da ópera que era só para as classes aristocráticas, e uma fórmula de teatro popular que associasse o espírito da comédia antiga com a nova ópera introduzindo árias e canções pelo meio”, explica.Actores, manipuladores e cantoresÉ esta fórmula que o teatro de Marionetas do Porto traz ao palco, num contraponto com as representações originais feitas na época, no Teatro do Bairro Alto, em que do ponto de vista técnico e do elenco, os manipuladores estavam escondidos e haveria cantores e uma orquestra.Depois de compreender toda esta mecânica das peças escritas para marionetas de António José da Silva, na perspectiva teatral de Seara Cardoso, os actores assumem em simultâneo o papel de cantores, com a manipulação das marionetas ao vivo, principal característica do teatro que realizam.“Só me interessa fazer teatro de marionetas assim, quando há o confronto do actor com a marioneta, mesmo numa abordagem mais clássica como esta”.ArgumentoTudo começa quando Jason embarca na nau Argos para a ilha de Colcos à conquista do velocino de ouro. Chegado, a princesa Medeia, filha do rei, e Creusa, sobrinha do mesmo, apaixonam-se por ele. Medeia ajuda Jason a furtar o velocino de ouro, mas este foge com Creusa, a verdadeira paixão. Repudiada, Medeia move contra eles uma tempestade, obrigando-os a regressar a Colcos, onde o rei, ofendido por Medeia o ter roubado, casa Jason com Creusa e dá-lhe o reino. Medeia, desesperada, desaparece pelos ares.
Peça de António José da Silva em cena no Teatro Nacional S. João até ao dia 23Encantos de amor e ambiçãoPara João Paulo Seara Cardoso, do Teatro de Marionetas do Porto, a verdadeira estreia de «Os Encantos de Medeia», de António José da Silva acontece hoje no TNSJ.A peça surge no ano em que se assinala o tricentenário do nascimento do comediógrafo do século XVIII.O palco do Teatro Nacional S. João é a partir de hoje ocupado pelas personagens da peça «Os Encantos de Medeia», de António José da Silva (O Judeu).Uma co-produção do Teatro Marionetas do Porto e TNSJ cuja encenação e cenografia é de João Paulo Seara Cardoso.Na sala nacional é reproduzido o espírito de uma peça muito típica do Teatro Barroco, com telões que correm na horizontal, mudanças de cenas muito rápidas, dragões, trovões, sereias, alçapões, “porque este tipo de teatro procura a espectacularidade para surpreender o público a cada passo”, explica João Paulo Seara Cardoso.«Os Encantos de Medeia» chega no fim do ano em que se comemora o tricentenário do nascimento de António José Da Silva, “um grande dramaturgo que Portugal teve depois de Gil Vicente e antes de Almeida Garrett”, sublinha. Uma chegada que, segundo o encenador, parte da vontade manifestada por Ricardo Pais para o “espírito natalício que o TNSJ queria imprimir ao mês de Dezembro”. Mesmo não sendo um espectáculo para crianças, o facto de transformar um dos célebres mitos trágicos numa comédia acaba por afastar-se do teatro que é produzido actualmente, e que Seara Cardoso também integra, carregado de reflexões sobre as condições de vida e das sociedades contemporâneas.Confessa que há muitos anos não fazia uma comédia e sendo esta peça não muito séria acaba por associar-se um bom espírito. Apesar de considerar que uma boa dramaturgia é sempre actual, o encenador afirma que não é possível encontrar um paralelo com o presente relativamente a sinais de correspondência no tempo.O que se encontra é sim o espírito inovador de António José da Silva, que há 300 anos percebeu que “chegava a Portugal a moda da ópera que era só para as classes aristocráticas, e uma fórmula de teatro popular que associasse o espírito da comédia antiga com a nova ópera introduzindo árias e canções pelo meio”, explica.Actores, manipuladores e cantoresÉ esta fórmula que o teatro de Marionetas do Porto traz ao palco, num contraponto com as representações originais feitas na época, no Teatro do Bairro Alto, em que do ponto de vista técnico e do elenco, os manipuladores estavam escondidos e haveria cantores e uma orquestra.Depois de compreender toda esta mecânica das peças escritas para marionetas de António José da Silva, na perspectiva teatral de Seara Cardoso, os actores assumem em simultâneo o papel de cantores, com a manipulação das marionetas ao vivo, principal característica do teatro que realizam.“Só me interessa fazer teatro de marionetas assim, quando há o confronto do actor com a marioneta, mesmo numa abordagem mais clássica como esta”.ArgumentoTudo começa quando Jason embarca na nau Argos para a ilha de Colcos à conquista do velocino de ouro. Chegado, a princesa Medeia, filha do rei, e Creusa, sobrinha do mesmo, apaixonam-se por ele. Medeia ajuda Jason a furtar o velocino de ouro, mas este foge com Creusa, a verdadeira paixão. Repudiada, Medeia move contra eles uma tempestade, obrigando-os a regressar a Colcos, onde o rei, ofendido por Medeia o ter roubado, casa Jason com Creusa e dá-lhe o reino. Medeia, desesperada, desaparece pelos ares.
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