sexta-feira, março 31, 2006
LIMITE ZERO com página de Marionetas na net
"Limite Zero", mais uma página de uma companhia de marionetas Portuguesa, uma Página que vale a pena visitar www.limitezero.org
domingo, março 26, 2006
MENSAGEM INTERNACIONAL DO DIA MUNDIAL DO TEATRO 2006
MENSAGEM INTERNACIONAL DO DIA MUNDIAL DO TEATRO 2006
UM RAIO DE ESPERANÇA, por Víctor Hugo Rascón-Banda
Todos os dias deveriam ser Dias Mundiais do Teatro, porque nestes 20 séculos, a chama do teatro tem ardido constantemente nalgum canto do mundo.Ao teatro, sempre se decretou a morte, sobretudo com o aparecimento do cinema, da televisão e, agora, dos meios digitais.A tecnologia invadiu os cenários e aniquilou a dimensão humana, tentou-se um teatro plástico, próximo da pintura em movimento, que substituiu a palavra. Houve obras sem palavras, ou sem luz ou sem actores, somente máquinas e bonecos numa instalação com múltiplos jogos de luzes. A tecnologia tentou converter o teatro em fogo de artifício ou em espectáculo de feira.Hoje assistimos ao regresso do actor em frente do espectador. Hoje presenciamos o retorno da palavra ao palco.O teatro renunciou à comunicação massiva e reconheceu os seus próprios limites que lhe impõem a presença de dois seres frente a frente comunicando sentimentos, emoções, sonhos e esperanças. A arte cénica está a deixar de contar histórias para debater ideias.O teatro comove, ilumina, incomoda, perturba, exalta, revela, provoca, transgride. É uma conversa partilhada com a sociedade. O teatro é a primeira das artes que se confronta com o nada, as sombras e o silêncio para que surjam a palavra, o movimento, as luzes e a vida.O teatro é um ser vivo que se consome a si mesmo enquanto se produz, mas constantemente renasce das cinzas. É uma comunicação mágica na qual cada pessoa dá e recebe algo que a transforma.O teatro reflecte a angústia existencial do Homem e revela a condição humana. Através do teatro, não falam os seus criadores, mas a sociedade do seu tempo.O teatro tem inimigos visíveis, a ausência de educação artística na infância, que impede a sua descoberta e o seu usufruto; a pobreza que invade o mundo, afastando os espectadores, e a indiferença e o desprezo dos governos que deviam promovê-lo.No teatro falavam os deuses e os homens, mas agora o homem fala para outros homens. Para isso o teatro tem de ser maior e melhor que a própria vida. O teatro é um acto de fé no valor de uma palavra sensata num mundo demente. É um acto de fé nos seres humanos que são responsáveis pelo seu destino.É necessário viver o teatro para entender o que se passa, para transmitir a dor que está no ar, mas também para vislumbrar um raio de esperança no caos e pesadelo quotidianos.Longa vida aos oficiantes do rito teatral! Viva o teatro!Tradução: Instituto das Artes - Gabinete de Teatro e Gabinete de Comunicação .....................................................O Dia Mundial do Teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI). O Dia Mundial do Teatro celebra-se anualmente a 27 de Março nos Centros ITI e na comunidade teatral internacional. Organizam-se diversos eventos nacionais e internacionais para assinalar a ocasião. Um dos mais importantes é a circulação da Mensagem Internacional, tradicionalmente escrita por uma personalidade do teatro de dimensão mundial a convite do Instituto Internacional do Teatro.www.iti-worldwide.org.....................................................Víctor Hugo Rascón BandaNota biográficaVíctor Hugo Rascón Banda nasceu em 1948 em Uruáchic, uma cidade mineira do norte do México. Saiu muito cedo da sua pequena localidade para continuar os seus estudos de advocacia. Em 1979 escreveu a sua primeira obra de teatro Voces en el umbral. Los ilegales, a sua primeira peça encenada, marcaria o início de uma carreira assinalada por êxitos de público, assim como o reconhecimento crítico e académico. A sua obra dramática, composta por cerca de meia centena de textos, resulta num espectro significativo que dá conta da complexidade do ser humano e da sua relação com a envolvente social, pois é a sociedade do seu tempo que fala através do criador, assinala Víctor Hugo. Para ele, o teatro é entendido como um contentor dos sonhos e dos pesadelos de toda uma época. A sua obra dramática é uma das mais encenadas e editadas no panorama nacional mexicano.Víctor Hugo já recebeu vários prémios nacionais e internacionais pelas suas obras, tais como: Ramón López Velarde 1979, Teatro Nuestra América 1981, Juan Ruiz de Alarcón 1993 e Rodolfo Usigli 1993. Recentemente recebeu a medalha “Xavier Villaurrutia”, em reconhecimento da sua carreira.É presidente da Sociedad General de Escritores de México, Assessor do Consejo Nacional para la Cultura y las Artes, Tesoureiro da Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas, Presidente da Federación de Sociedades Autorales e Vice-presidente da Confederación Internacional de Sociedades de Autores y Compositores.Adaptado do texto de Rocío Galicia - Centro Nacional de Investigación Teatral “Rodolfo Usigli”. Tradução: Instituto das Artes - Gabinete de Teatro e Gabinete de Comunicação
UM RAIO DE ESPERANÇA, por Víctor Hugo Rascón-Banda
Todos os dias deveriam ser Dias Mundiais do Teatro, porque nestes 20 séculos, a chama do teatro tem ardido constantemente nalgum canto do mundo.Ao teatro, sempre se decretou a morte, sobretudo com o aparecimento do cinema, da televisão e, agora, dos meios digitais.A tecnologia invadiu os cenários e aniquilou a dimensão humana, tentou-se um teatro plástico, próximo da pintura em movimento, que substituiu a palavra. Houve obras sem palavras, ou sem luz ou sem actores, somente máquinas e bonecos numa instalação com múltiplos jogos de luzes. A tecnologia tentou converter o teatro em fogo de artifício ou em espectáculo de feira.Hoje assistimos ao regresso do actor em frente do espectador. Hoje presenciamos o retorno da palavra ao palco.O teatro renunciou à comunicação massiva e reconheceu os seus próprios limites que lhe impõem a presença de dois seres frente a frente comunicando sentimentos, emoções, sonhos e esperanças. A arte cénica está a deixar de contar histórias para debater ideias.O teatro comove, ilumina, incomoda, perturba, exalta, revela, provoca, transgride. É uma conversa partilhada com a sociedade. O teatro é a primeira das artes que se confronta com o nada, as sombras e o silêncio para que surjam a palavra, o movimento, as luzes e a vida.O teatro é um ser vivo que se consome a si mesmo enquanto se produz, mas constantemente renasce das cinzas. É uma comunicação mágica na qual cada pessoa dá e recebe algo que a transforma.O teatro reflecte a angústia existencial do Homem e revela a condição humana. Através do teatro, não falam os seus criadores, mas a sociedade do seu tempo.O teatro tem inimigos visíveis, a ausência de educação artística na infância, que impede a sua descoberta e o seu usufruto; a pobreza que invade o mundo, afastando os espectadores, e a indiferença e o desprezo dos governos que deviam promovê-lo.No teatro falavam os deuses e os homens, mas agora o homem fala para outros homens. Para isso o teatro tem de ser maior e melhor que a própria vida. O teatro é um acto de fé no valor de uma palavra sensata num mundo demente. É um acto de fé nos seres humanos que são responsáveis pelo seu destino.É necessário viver o teatro para entender o que se passa, para transmitir a dor que está no ar, mas também para vislumbrar um raio de esperança no caos e pesadelo quotidianos.Longa vida aos oficiantes do rito teatral! Viva o teatro!Tradução: Instituto das Artes - Gabinete de Teatro e Gabinete de Comunicação .....................................................O Dia Mundial do Teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI). O Dia Mundial do Teatro celebra-se anualmente a 27 de Março nos Centros ITI e na comunidade teatral internacional. Organizam-se diversos eventos nacionais e internacionais para assinalar a ocasião. Um dos mais importantes é a circulação da Mensagem Internacional, tradicionalmente escrita por uma personalidade do teatro de dimensão mundial a convite do Instituto Internacional do Teatro.www.iti-worldwide.org.....................................................Víctor Hugo Rascón BandaNota biográficaVíctor Hugo Rascón Banda nasceu em 1948 em Uruáchic, uma cidade mineira do norte do México. Saiu muito cedo da sua pequena localidade para continuar os seus estudos de advocacia. Em 1979 escreveu a sua primeira obra de teatro Voces en el umbral. Los ilegales, a sua primeira peça encenada, marcaria o início de uma carreira assinalada por êxitos de público, assim como o reconhecimento crítico e académico. A sua obra dramática, composta por cerca de meia centena de textos, resulta num espectro significativo que dá conta da complexidade do ser humano e da sua relação com a envolvente social, pois é a sociedade do seu tempo que fala através do criador, assinala Víctor Hugo. Para ele, o teatro é entendido como um contentor dos sonhos e dos pesadelos de toda uma época. A sua obra dramática é uma das mais encenadas e editadas no panorama nacional mexicano.Víctor Hugo já recebeu vários prémios nacionais e internacionais pelas suas obras, tais como: Ramón López Velarde 1979, Teatro Nuestra América 1981, Juan Ruiz de Alarcón 1993 e Rodolfo Usigli 1993. Recentemente recebeu a medalha “Xavier Villaurrutia”, em reconhecimento da sua carreira.É presidente da Sociedad General de Escritores de México, Assessor do Consejo Nacional para la Cultura y las Artes, Tesoureiro da Academia de Artes y Ciencias Cinematográficas, Presidente da Federación de Sociedades Autorales e Vice-presidente da Confederación Internacional de Sociedades de Autores y Compositores.Adaptado do texto de Rocío Galicia - Centro Nacional de Investigación Teatral “Rodolfo Usigli”. Tradução: Instituto das Artes - Gabinete de Teatro e Gabinete de Comunicação
sábado, março 25, 2006
novo episódio das Aventuras do BNEC pelas S.A.Marionetas
" As Aventuras do BNEC" já saiu o novo episódio dedicado ao dia mundial da marioneta ver em www.samarionetas.com desculpem lá só agora esta informação mas a net estava avariada quando recebi a vossa ultima aventura, mas mais vale tarde que nunca, abraços e viva o BNEC.
JODICUS COMEMORA DIA MUNDIAL DO TEATRO COM CRIANÇAS ESPECIAIS
No dia 27 de Março comemora-se mundialmente o Dia do Teatro. O JODICUS, vai alargar estas celebrações às crianças do ensino especial de Beja, e à população da Cabeça Gorda, oferecendo dois espectáculos.
Assim pelas 14.00 horas na Delegação de Beja do IPJ, crianças do CENTRO DE PARALISIA CEREBRAL DE BEJA e da CERCIBEJA, poderão assistir à peça de Teatro de Fantoches È um Regalo na Vida à Beira d´Água Morar...
Pelas 21.30 horas, já na Cabeça Gorda, na Casa do Povo, o JODICUS oferece à população em geral a apresentação da mesma peça.
No dia 31 de Março, pelas 11H00 é a vez de Alqueva receber este espectáculo, oferecido pela Câmara Municipal de Portel, a crianças das Escola do 1.º Ciclo.teatrojodicus@hotmail.com
Assim pelas 14.00 horas na Delegação de Beja do IPJ, crianças do CENTRO DE PARALISIA CEREBRAL DE BEJA e da CERCIBEJA, poderão assistir à peça de Teatro de Fantoches È um Regalo na Vida à Beira d´Água Morar...
Pelas 21.30 horas, já na Cabeça Gorda, na Casa do Povo, o JODICUS oferece à população em geral a apresentação da mesma peça.
No dia 31 de Março, pelas 11H00 é a vez de Alqueva receber este espectáculo, oferecido pela Câmara Municipal de Portel, a crianças das Escola do 1.º Ciclo.teatrojodicus@hotmail.com
quinta-feira, março 16, 2006
"O Teatro da Estrada " companhia do algarve a trabalhar com marionetas
A LENDA DA MOURA CÁSSIMA
O Teatro da Estrada - Associação Cultural de Alte estreou no dia 4 de Março no 1º Festival de Teatro de Loulé o Espectáculo de Marionetas "A Lenda da Moura Cássima". Os Cristãos e os Mouros, uma batalha sangrenta e, o fatal destino das três irmãs encantadas na fonte de Loulé. Uma reviravolta mágica e grotesca da Lenda num passeio à fonte das memórias. Um mergulho naquelas experiências vividas que ainda hoje se reflectem. Uma alusão à condição da mulher e à tentativa de domínio masculino. Um encontro entre diferentes artes em que todos os elementos dançam ao ritmo da história provocando o casamento entre o popular, o cómico e o absurdo.
Espectáculo de rua para público em geral.
Ficha Técnica
Criação Colectiva: Teatro da Estrada e La Baraque à Songes
Direcção Artística, Marionetas e Fantoches: Deborah Benveniste
Actriz: Adelaide Fonseca
Música: Sérgio Almeida e Fernando Aires
Construção de Cenários e Apoio Técnico: Vasco Luz
Pintura de Cenários: Daniel Vieira
Figurinos: Wika & Keta, Lda.
Divulgação e Produção: Sónia Maria
Próximos espectáculos:
Dia 18 de Março no Castelo de Loulé, dia 25 na Cerca do Convento, ambos pelas 11 horas e dia 26 de Março, no centro da Freguesia da Tôr, pelas 21 horas.
Contactos: Teatro da Estrada
Tlf: 289 478 263 ou 962780955
E-mail: teatrodaestrada@gmail.com
Gostamos de informar que o Teatro da Estrada existe desde 1998 e desde 2003 que produz espectáculos de carácter profissional além de ter uma sala própria onde acolhe um Festival de Teatro que já vai para a 7ª edição em Junho assim como, a promoção de uma Residência Artística que acontece desde Julho de 2003.
Assim sendo o Teatro da Estrada, está também associado a grupos e projectos internacionais como é o caso do Shifting Theatre- Companhia sediada em Inglaterra com projecto de máscaras (commedia dell´arte). As Marionetas sempre estiveram presentes não tanto em espectáculos próprios mas nos vários Festivais anteriores.
Obrigado pela oportunidade de divulgação do Teatro da Estrada
OBRIGADO NÓS!!!!Por existirem e gostarem de marionetas e um obrigado especial a Sónia Maria (Produtora do teatro da estrada)que nos enviou toda esta informação:
O Teatro da Estrada - Associação Cultural de Alte estreou no dia 4 de Março no 1º Festival de Teatro de Loulé o Espectáculo de Marionetas "A Lenda da Moura Cássima". Os Cristãos e os Mouros, uma batalha sangrenta e, o fatal destino das três irmãs encantadas na fonte de Loulé. Uma reviravolta mágica e grotesca da Lenda num passeio à fonte das memórias. Um mergulho naquelas experiências vividas que ainda hoje se reflectem. Uma alusão à condição da mulher e à tentativa de domínio masculino. Um encontro entre diferentes artes em que todos os elementos dançam ao ritmo da história provocando o casamento entre o popular, o cómico e o absurdo.
Espectáculo de rua para público em geral.
Ficha Técnica
Criação Colectiva: Teatro da Estrada e La Baraque à Songes
Direcção Artística, Marionetas e Fantoches: Deborah Benveniste
Actriz: Adelaide Fonseca
Música: Sérgio Almeida e Fernando Aires
Construção de Cenários e Apoio Técnico: Vasco Luz
Pintura de Cenários: Daniel Vieira
Figurinos: Wika & Keta, Lda.
Divulgação e Produção: Sónia Maria
Próximos espectáculos:
Dia 18 de Março no Castelo de Loulé, dia 25 na Cerca do Convento, ambos pelas 11 horas e dia 26 de Março, no centro da Freguesia da Tôr, pelas 21 horas.
Contactos: Teatro da Estrada
Tlf: 289 478 263 ou 962780955
E-mail: teatrodaestrada@gmail.com
Gostamos de informar que o Teatro da Estrada existe desde 1998 e desde 2003 que produz espectáculos de carácter profissional além de ter uma sala própria onde acolhe um Festival de Teatro que já vai para a 7ª edição em Junho assim como, a promoção de uma Residência Artística que acontece desde Julho de 2003.
Assim sendo o Teatro da Estrada, está também associado a grupos e projectos internacionais como é o caso do Shifting Theatre- Companhia sediada em Inglaterra com projecto de máscaras (commedia dell´arte). As Marionetas sempre estiveram presentes não tanto em espectáculos próprios mas nos vários Festivais anteriores.
Obrigado pela oportunidade de divulgação do Teatro da Estrada
OBRIGADO NÓS!!!!Por existirem e gostarem de marionetas e um obrigado especial a Sónia Maria (Produtora do teatro da estrada)que nos enviou toda esta informação:
sexta-feira, março 10, 2006
ESTREIA NOVO ESPECTÁCULO da Companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora de Vila do Conde
Associando-se às comemorações do Dia Mundial de Teatro a Companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora, Estreia a sua mais recente produção: "O Gato preto e a Gaivota cor de prata" no auditório do Circulo Católico de Operarios de Vila do Conde pelas 21.30horas do dia 27 de março de 2006
Espectáculo baseado no romance
“História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”
Luís Sepúlveda
Esta é a história do gato Zorba, um gato grande, preto e gordo, e com um enorme coração.
Num belo dia de sol, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra, deixa ao seu cuidado, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.
Zorba, que é um gato de palavra, cumprirá as três promessas que faz nesse momento dramático: não só não comerá o ovo, como criará a pequena gaivota, e a ensinará a voar. Mas Zorba é um gato … e os gatos não sabem voar! A sua sorte é puder contar com a ajuda dos seus divertidos amigos.
Esta tarefa não será fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto de mar, do que a fazer de pais de uma cria de gaivota...
O espectáculo está repleto de momentos mágicos entre os jogos de sombra, as marionetas e as formas animadas. Sempre com a presença do mar e a ânsia de voar… FICHA ARTÍSTICA
Ideia original Clara Ribeiro
Direcção artística Filipa Alexandre
Manipulação/ Interpretação Clara Ribeiro
Responsável plástico Ruben Gomes
Criação do espaço cénico Clara Ribeiro
Marionetas e adereços Clara Ribeiro e Ruben Gomes
Construção da Cenografia José Carlos Machado
Figurinos Rosa Maria
Desenho de Luz José Carlos Machado
Operação de luz e som Filipa Alexandre e Ruben Gomes
Design Gráfico enVide neFelibata
Fotografia Pedro Gomes
Produção Teatro e Marionetas de Mandrágora
Espectáculo baseado no romance
“História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”
Luís Sepúlveda
Esta é a história do gato Zorba, um gato grande, preto e gordo, e com um enorme coração.
Num belo dia de sol, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra, deixa ao seu cuidado, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.
Zorba, que é um gato de palavra, cumprirá as três promessas que faz nesse momento dramático: não só não comerá o ovo, como criará a pequena gaivota, e a ensinará a voar. Mas Zorba é um gato … e os gatos não sabem voar! A sua sorte é puder contar com a ajuda dos seus divertidos amigos.
Esta tarefa não será fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto de mar, do que a fazer de pais de uma cria de gaivota...
O espectáculo está repleto de momentos mágicos entre os jogos de sombra, as marionetas e as formas animadas. Sempre com a presença do mar e a ânsia de voar… FICHA ARTÍSTICA
Ideia original Clara Ribeiro
Direcção artística Filipa Alexandre
Manipulação/ Interpretação Clara Ribeiro
Responsável plástico Ruben Gomes
Criação do espaço cénico Clara Ribeiro
Marionetas e adereços Clara Ribeiro e Ruben Gomes
Construção da Cenografia José Carlos Machado
Figurinos Rosa Maria
Desenho de Luz José Carlos Machado
Operação de luz e som Filipa Alexandre e Ruben Gomes
Design Gráfico enVide neFelibata
Fotografia Pedro Gomes
Produção Teatro e Marionetas de Mandrágora
quinta-feira, março 09, 2006
21 de MARÇO - DIA MUNDIAL DA MARIONETA -Mensagem Internacional de Dario Fo (Itália)
Mensagem Internacional de Dario Fo (Itália) Prémio Nobel da Literatura 1997
As marionetas, os fantoches e o teatro de sombras figuram entre as mais antigas expressões artísticas da nossa cultura. Em todas as civilizações, podemos encontrar as raízes teatrais e literárias das artes dramáticas no teatro de fantoches, que, por seu turno, evoluiu ao longo dos séculos das formas mais diversas e extraordinárias.Isto pode verificar-se pela simples contemplação das diversas variedades de marionetas que se desenvolveram durante o período medieval, desde as representações sagradas e misteriosas, até às representações de cenas da natividade, nas quais participavam figuras, marionetas e estátuas falantes.As interacções entre o teatro convencional e o teatro de marionetas foram sempre abundantes, abrangendo formas variadas e diferentes entre si. Por exemplo, na Idade Média, a noção teatral da máscara sofreu inúmeras alterações, absorvendo personagens e alimentando-se a partir de diferentes fontes.Uma das atracções específicas do teatro de marionetas é o elemento de comédia, especialmente nas marionetas de fio: grandiloquente, paradoxal, inteligente e eficaz. O elemento cómico não retira a sua expressividade apenas dos gestos, que representam um tipo fundamental de linguagem, especialmente neste tipo de teatro, mas também do vocabulário, panos de fundo e cenários. esse elemento cómico, torna-se frequentemente num criticismo social exagerado e selvagem, apesar do facto deste criticismo nunca ser assumido como o seu objectivo último.Os bonecos são, eles próprios, uma síntese do actor, seja ela criada pela ilusão do movimento, ou, pela ilusão da exasperação. Em complemento, todas as linguagens teatrais que encontramos no teatro de marionetas convergem para uma forma essencial única e intensa.É por isto que, pessoalmente, considero o teatro de marionetas uma incrível fonte de inspiração. Com o teatro de marionetas, tal como com a pintura, encontro a mesma resposta para sentimentos de bloqueio criativo ou falta de produtividade, e alcanço um resultado racional ao criar sequências de cenas de marionetas, que agem como um esboço ou resumo da síntese que procuro. Da mesma forma, alcanço uma síntese ao vestir as marionetas, criando cenários e um enredo dramático, e, assim, tudo o resto se dissipa.Na minha vida profissional, as marionetas estiveram e continuarão a estar presentes. Naturalmente isto deve-se em grande parte a Franca e à sua tradição familiar, tradição que ela manteve e da qual retirou grande prazer. Como um aparte, deixem-me referir que, num período particular da sua história, a família Rames geriu uma grande e bem sucedida companhia de teatro de fantoches, tendo trabalhado no teatro tradicional por mais de sessenta anos.Tenho usado fantoches e marionetas desde que comecei a subir ao palco, começando com "Grande pantomima con pupazzi piccoli e medi", em que metade dos personagens eram interpretados com marionetas.A mais recente experiência com espectáculos de marionetas, foi no espectáculo levado à cena com Franca e Giorgio Albertazzi: "Il diavolo con le zine".Para terminar, gostaria de relembrar que no caso da "Grande pantomima" usámos não só "pupazzi" mas também marionetas conhecidas como "catalanas" e outras figuras enormes que tinham mais de três metros de altura. Demonstrámos assim, com este acto, que quebrar com a uniformidade de formas de expressão podia produzir um profundo valor teatral, inesperado, até para aqueles de nós que conceberam a ideia. Como se devem ter apercebido, adoro o teatro de marionetas, e a UNIMA, ao organizar o Dia Mundial da Marioneta, dá-me a oportunidade de expressar a alegria que artistas e criadores experimentam diariamente, por todo o mundo, ao trabalharem nos diversos tipos de teatro de marionetas.Nota do tradutor: Franca Rame é a esposa e parceira de Dario Fo.
As marionetas, os fantoches e o teatro de sombras figuram entre as mais antigas expressões artísticas da nossa cultura. Em todas as civilizações, podemos encontrar as raízes teatrais e literárias das artes dramáticas no teatro de fantoches, que, por seu turno, evoluiu ao longo dos séculos das formas mais diversas e extraordinárias.Isto pode verificar-se pela simples contemplação das diversas variedades de marionetas que se desenvolveram durante o período medieval, desde as representações sagradas e misteriosas, até às representações de cenas da natividade, nas quais participavam figuras, marionetas e estátuas falantes.As interacções entre o teatro convencional e o teatro de marionetas foram sempre abundantes, abrangendo formas variadas e diferentes entre si. Por exemplo, na Idade Média, a noção teatral da máscara sofreu inúmeras alterações, absorvendo personagens e alimentando-se a partir de diferentes fontes.Uma das atracções específicas do teatro de marionetas é o elemento de comédia, especialmente nas marionetas de fio: grandiloquente, paradoxal, inteligente e eficaz. O elemento cómico não retira a sua expressividade apenas dos gestos, que representam um tipo fundamental de linguagem, especialmente neste tipo de teatro, mas também do vocabulário, panos de fundo e cenários. esse elemento cómico, torna-se frequentemente num criticismo social exagerado e selvagem, apesar do facto deste criticismo nunca ser assumido como o seu objectivo último.Os bonecos são, eles próprios, uma síntese do actor, seja ela criada pela ilusão do movimento, ou, pela ilusão da exasperação. Em complemento, todas as linguagens teatrais que encontramos no teatro de marionetas convergem para uma forma essencial única e intensa.É por isto que, pessoalmente, considero o teatro de marionetas uma incrível fonte de inspiração. Com o teatro de marionetas, tal como com a pintura, encontro a mesma resposta para sentimentos de bloqueio criativo ou falta de produtividade, e alcanço um resultado racional ao criar sequências de cenas de marionetas, que agem como um esboço ou resumo da síntese que procuro. Da mesma forma, alcanço uma síntese ao vestir as marionetas, criando cenários e um enredo dramático, e, assim, tudo o resto se dissipa.Na minha vida profissional, as marionetas estiveram e continuarão a estar presentes. Naturalmente isto deve-se em grande parte a Franca e à sua tradição familiar, tradição que ela manteve e da qual retirou grande prazer. Como um aparte, deixem-me referir que, num período particular da sua história, a família Rames geriu uma grande e bem sucedida companhia de teatro de fantoches, tendo trabalhado no teatro tradicional por mais de sessenta anos.Tenho usado fantoches e marionetas desde que comecei a subir ao palco, começando com "Grande pantomima con pupazzi piccoli e medi", em que metade dos personagens eram interpretados com marionetas.A mais recente experiência com espectáculos de marionetas, foi no espectáculo levado à cena com Franca e Giorgio Albertazzi: "Il diavolo con le zine".Para terminar, gostaria de relembrar que no caso da "Grande pantomima" usámos não só "pupazzi" mas também marionetas conhecidas como "catalanas" e outras figuras enormes que tinham mais de três metros de altura. Demonstrámos assim, com este acto, que quebrar com a uniformidade de formas de expressão podia produzir um profundo valor teatral, inesperado, até para aqueles de nós que conceberam a ideia. Como se devem ter apercebido, adoro o teatro de marionetas, e a UNIMA, ao organizar o Dia Mundial da Marioneta, dá-me a oportunidade de expressar a alegria que artistas e criadores experimentam diariamente, por todo o mundo, ao trabalharem nos diversos tipos de teatro de marionetas.Nota do tradutor: Franca Rame é a esposa e parceira de Dario Fo.
sábado, março 04, 2006
RAPSÓDIAS E LOBICES novo espectáculo de marionetas no Algarve
O universo deste espectáculo é a própria alma humana: os medos, as manhas, a coragem, os enganos. Num mundo de bonecos com vários tipos de manipulação, os tecidos, a espuma e o papel transformam-se em músculos, sangue e sentimento, procurando nas encruzilhadas esse Homem, sempre a caminho. Sempre presentes, os “reis” das Fábulas : matreira Raposa e forte Lobo. Será a Raposa tão esperta como apregoa? E será o Lobo tão mau como o pintam?... É assim que, de forma muito divertida, se debatem temas como o respeito, a liberdade e a individualidade, num espectáculo que mostra sem ajuizar, deixando o espectador tirar as suas próprias conclusões. Espectáculo para público em geral, maior de 6 anos. Texto: colectivo, a partir de Jean de La Fontaine Dramaturgia: colectiva Encenação: Jorge Soares Técnica: mista Concepção Plástica: Carla Dias Execução de bonecos, adereços e cenários: Carla Dias e Jorge Soares Manipuladores: Carla Dias, Jorge Soares e Patrícia Amaral Produção: Patrícia Amaral
Parabéns Jorge Soares e companhia é com enorme satisfação que recebemos noticias de marionetas vindas do Algarve, mais uma prova que o teatro de marionetas está de boa saúde neste pais.
Parabéns Jorge Soares e companhia é com enorme satisfação que recebemos noticias de marionetas vindas do Algarve, mais uma prova que o teatro de marionetas está de boa saúde neste pais.
quinta-feira, março 02, 2006
o Centro Regional do Alentejo da UNIMA-P
Contrariamente àquilo que acontece a nível nacional, o Centro Regional doAlentejo da UNIMA-P (se é que ainda existe UNIMA), continua a promover assuas reuniões habituais para elaboração do seu Relatório Anual e Plano deActividades.Nessa continuidade, tendo como anfitrião o MAURIONETA reuniram-se noprincípio do ano em Reguengos de Monsaraz,os grupos TRULÉ e ERA UMA VEZ.Aproveitando o excelente ambiente, clima e condições anímicas,aproveitou-se igualmente para conviver gastronómicamente a fazer juz danossa condição de "Marionetistas de peso".Juntamos foto anexa comprovativa da reunião.Mauricio Rebocho- Maurioneta
é verdade a foto confirma que a reunião foi de peso, mas infelizmente ainda não podemos publicar imagens, brevemente o blog vai mudar de visual com mais informação e melhores condições.
é verdade a foto confirma que a reunião foi de peso, mas infelizmente ainda não podemos publicar imagens, brevemente o blog vai mudar de visual com mais informação e melhores condições.
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