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segunda-feira, dezembro 29, 2008
segunda-feira, dezembro 15, 2008
quarta-feira, novembro 12, 2008
enviar propostas até 3 de Dezembro 2008 para a 12º edição do “Marionetas na Cidade” de 1 a 11 de Outubro de 2009 na cidade de Alcobaça.
A companhia S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos, vai organizar a 12º edição do “Marionetas na Cidade” de 1 a 11 de Outubro de 2009 na cidade de Alcobaça.
Para que o “Festival Nacional de Teatro de Marionetas” continue a sua função, pedimos a todos os interessados que nos enviem as suas propostas até 3 de Dezembro de 2008.
A proposta deverá conter a seguinte informação:
- Nome da Companhia
- Morada / Telefone / e-mail
- Breve Historial
- Nome do Espectáculo
- Sinopse
- Duração do Espectáculo
- Ficha Artística
- Ficha Técnica de Som e Luz
- Altura / Profundidade / Largura
- Tempos de montagem e desmontagem
- Classificação etária
- Público alvo
- Fotografias do Espectáculo
- Vídeo (não obrigatório)
- Cachet para 1, 2 ou 4 Apresentações
Enviar para a seguinte morada:
S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos
“Marionetas na Cidade 2009”
Apartado 622
2460 – 901 Alcobaça
“Marionetas na Cidade” surgiu em 1998 como um projecto de divulgação da marioneta nas suas diversas vertentes. Então, como agora, pretendia-se proporcionar a um público carente de actividades culturais, não só o acesso a uma forma de arte pouco divulgada, embora profundamente enraizada no imaginário popular, mas também uma visão abrangente do panorama actual do teatro de marionetas.
Assim, nas onze edições anteriores, o festival manteve o objectivo fundamental e a periodicidade, conservando uma programação de cunho nacional onde sempre procurou privilegiar a diversidade.
Um dos pontos fulcrais é a recuperação, preservação e divulgação das formas tradicionais desta arte, através de uma programação específica, representando várias “famílias” do teatro de marionetas tradicional europeu.
Ao longo da sua existência, “Marionetas na Cidade” tem apresentado uma programação heterogénea, com espectáculos de qualidade, representativos de tendências diversas, dando continuidade à filosofia de programação que tem norteado desde o início o projecto.
É um festival já consolidado no panorama nacional, tendo-se tornado um ponto de referência e de encontro para as companhias de teatro de marionetas portuguesas.
Procura-se, com um formato alargado, consolidar o trabalho já efectuado em edições anteriores, pois o interesse por esta forma de arte está já disseminado com algum sucesso na região, abrindo assim o caminho para uma divulgação mais profunda e capaz de um maior impacto junto do público.
Presidente da S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos
Sofia Olivença Vinagre
Director Artístico do Festival “ Marionetas na Cidade”
José Manuel Valbom Gil
terça-feira, novembro 11, 2008
NOVO BLOG com marionetas "no mundo da lua"
Aproveitamos para anunciar o nosso blog onde iremos anunciar novas actividades com maior frequência e que, desde já, convidamos todos a visitar e a comentar:
http://www.nmlua-centrodeartes.blogspot.com/
http://www.nmlua-centrodeartes.blogspot.com/
Já Saiu EmCena 3 - revista on line de marionetas em portugal
A verdade é que já a tenho pronta há bastante tempo, como poderão verificar, mas porque a faço solitariamente é sempre muito complicado dar por terminada, mas boas novas lhe aguardam e para o ano irá surgir com outro fulgor. Será trimestral e aqui fica o terceiro número...deêm a vossa opinião.
Podem Fazer o download em baixo.
http://marionetas03encena.com.sapo.pt/MARIONETAS%20ENCENA%2003.pdf
segunda-feira, novembro 10, 2008
O TRULÉ vai deslocar-se à Baixa Califórnia Sul no México para participar no Festival "Pedro Carreón"
O Trulé Investigação de Formas Animadas vai deslocar-se ao México ao estado da Baixa Califórnia Sul para participar, entre 24 de Novembro e 4 de Dezembro, no XII Festival Internacional de Teatro de Titerés "Pedro Carreón". Vai realizar representações do espectáculo Variações de Marionetas em Redor da Música em San Antonio, La Paz e San José del Cabo na Baixa Califórnia Sul, no estado de Sinaloa terá representações do espectáculo em Culiacán sede do Festival. Para esta deslocação contou com o apoio da Câmara Municipal de Évora numa viagem.
Este Festival iniciou-se em Novembro de 1997 com o apoio da Universidad Autónoma de Sinaloa e tem como objectivo promover e difundir o teatro de marionetas no estado e na região realizando diversas actividades que contribuam para a formação de novos públicos. Pedro Carreón é o nome de um destacado marionetista sinaloense que durante 40 anos dedicou a sua vida e trabalho à nobre arte das marionetas e que por isso com justiça dá o nome ao Festival.
TRULÉ - Investigação de Formas Animadas
www.trulemarionetas.com.sapo.pt
segunda-feira, novembro 03, 2008
Onde Ver Espectáculos da Companhia S.A.Marionetas em Novembro 2008
Novembro 2008
Barreiro
Dia 2 Novembro 2008 – 16h00
“Theatrum Puparum”- D.Inês de Castro + A Padeira de Aljubarrota
Auditório Municipal Augusto Cabrita
(Promotor: Artemrede)
Santarém
Dia 4 Novembro 2008 – 10h30
“Theatrum Puparum”- D.Inês de Castro + A Padeira de Aljubarrota
Teatro Sá da Bandeira
(Promotor: Artemrede)
Alcanena
Dia 9 Novembro 2008 – 17h00
“Theatrum Puparum”- D.Inês de Castro + A Padeira de Aljubarrota
Cine-Teatro S.Pedro
(Promotor: Artemrede)
Sintra / Cacém
Dia 15 Novembro 2008 – 16h00
Dia 16 Novembro 2008 – 11h00
“A Ver Navios”no reinado de D.João VI e Carlota Joaquina
Auditório Municipal Antonio Silva - Cacém
(Promotor: 1º Festival Internacional de Marionetas de Sintra)
Valongo do Vouga
Dia 21 Novembro 2008 -21h30
“Theatrum Puparum”- D.Inês de Castro
Casa do Povo de Valongo do Vouga
(Promotor: 7º Festival Casa Mágica)
Viana do Castelo
Dia 25 Novembro 2008 – 19h00
“Teatro D.Roberto” – O Barbeiro + A Tourada + Rosa e os Três Namorados
(Promotor: FESTAFIFE - 2º Festival Internacional de Marionetas e Cinema de Animação)
Barcelos
Dia 26 Novembro 2008
“Theatrum Puparum”- D.Inês de Castro
(Promotor: Opções Eventos)
mais informações em www.samarionetas.com
quinta-feira, outubro 30, 2008
Há novidades em www.angela-ribeiro.blogspot.com
OLÁ A TODOS!
Visitem e descubram os resultados do trabalho no
Festival de Banda Desenhada da Amadora,
os personagens de Viajando com Violeta
e datas de espectáculos.
Apoiem, divulgando.
Um abraço,
Ângela Ribeiro
--
Descubra mais em:http://angela-ribeiro.blogspot.com/
Visitem e descubram os resultados do trabalho no
Festival de Banda Desenhada da Amadora,
os personagens de Viajando com Violeta
e datas de espectáculos.
Apoiem, divulgando.
Um abraço,
Ângela Ribeiro
--
Descubra mais em:http://angela-ribeiro.blogspot.com/
quarta-feira, outubro 29, 2008
Viana do Castelo de 21 a 29 de Novembro 2ª edição do Festival Internacional de Marionetas e Cinema de Animação
É a segunda edição do Festival Internacional de Marionetas e Cinema de Animação que irá trazer a magia destas duas artes a vários espaços de Viana do Castelo, entre os dias 21 e 29 de Novembro.
Nos vários palcos e ecrãs as escolas poderão assistir à criatividade e emoção, oriundas de paisagens distantes e com olhares diferentes que se combinam para momentos especiais. Temos propostas da Brasil, Bulgária, China, Espanha, Estados Unidos da América, França, índia, Russia...
Gostávamos de partilhar esta aventura e de vos ver nos espectáculos e nas exibições de cinema de animação. Para tal, e a pensar nos mais novos, preparámos uma programação especial.
//////////////////////// TEATRO DE MARIONETAS
Denny&Dessi da Bulgária “PRINCESA DE UMA GOTA DE ÁGUA”
Espectáculo de rara beleza plástica, sem texto, 5 vezes premiado em concursos internacionais de teatro de marionetas.
Duração: 50m - Maiores de 4 anos - Técnica: Mista
Kukelni Format - Viktor Antonov da Rússia - São Petersburgo “CIRCO POR UM FIO”
Espectáculo de marionetas cheio de surpresas e com muito sentido de humor inesquecível. Sem texto mas com muito ritmo.
Duração: 45m - Maiores de 4 anos - Técnica: Manipulação directa
Titeres Cachirulo de Espanha, Santiago do Compostela “DÓ, RÉ , MI... MOZART JOGA AQUI”
Espectáculo sobre Mozart e música e não só. Uma divertíssima história de como se constroem instrumentos a partir de vegetais, e a partir destes histórias da vida de Mozart.
Língua Galega - Duração: 50m - Maiores de 6 anos.
Artimagem - Porto "A HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DE UM GATO QUE A ENSINOU A VOAR"
de Luis Sepulveda, num espectáculo inesquecível .
Duração: 50m - Maiores de 6 anos.
Marionetas Mandrágora - Gondomar "O JARDIM - TOMO I - A PRIMAVERA"
Um dos espectáculos mais interessantes para o público mais novo. Divertido e poético.
Duração: 45m - Maiores de 4 anos.
S. A. Marionetas - Alcobaça “TEATRO DE D. ROBERTO”
A pura tradição e autencidade, animados nas mãos do Mestre Gil, OS ROBERTOS permitem recordar as raizes do teatro de marionetas do Portugal.
Duração: 30m - Maiores de 4 anos.
Teatro de Formas Animadas - Vila do Conde "MAMULENGO DO JOÃO REDONDO"
Trata-se de uma forma teatral popular, cuja estrutura assenta nos bonecos tradicionais conhecidos como "Robertos", em Portugal, e "Mamulengos" no Brasil
Duração: 45m - Maiores de 4 anos.
Teatro de Marionetas do Porto “MISÉRIA”
Espectáculo de Abertura do FESTAFIFE. No palco o “gigante” do mundo das Marionetas João Paulo Seara Cardoso, com um dos espectáculos míticos da sua companhia.
Duração: 50m - Maiores de 6 anos.
Marionetas, Actores & Objectos - Viana do Castelo “MESTRE GEPETO”
de António Torrado, um espectáculo de Teatro com uso de marioneta com a técnica de Bunraku (técnica Japonesa em que os movimentos do manipulador acompanham os da marioneta). Concebido para público jovem e adulto.
Duração: 60m - Maiores de 12 anos.
//////////////////////// CINEMA DE ANIMAÇÃO
Programa Pré-Escolar (dos 3 aos 6 anos), com duração aprox. 30min.
Conjunto de curtas-metragens de cinema de animação sem legendas com voz off (ao vivo)
Programa Infantil (dos 6 aos 10 anos), com duração aprox. 40min.
Conjunto de curtas-metragens de cinema de animação com legendas
Programa Cinema de Animação Portuguesa HOJE!
Mostra actual (de 2006 a 2008) do cinema de animação português
Programa Cinema de Animação Galega.
Conjunto de curtas-metragens de cinema de animação produzido na Galiza e com estreia em Portugal
Programa Cinema de Animação Oriente visto pelo Ocidente.
Curtas-metragens de vários países sobre a actualidade deste tema
Programa Cinema de Animação Sexualidade e Desejo (adultos).
Retrospectiva internacional, em versão original, sobre a sexualidade e o desejo no cinema de animação
Brevemente toda programação e locais...
Leiria - Festival "Marionetas em Novembro" de 1 a 23 de Novembro 2008
Marionetas em Novembro
28 de Outubro 2008
Entre os dias 1 e 23 de Novembro os palcos dos Teatros José Lúcio da Silva e Miguel Franco, em Leiria, recebem o Festival de Marionetas, organizado pela Câmara Municipal.
“Branca de Neve”, “O fazedor de Vidas”, “João e o pé de feijão”, “O pescador de estrelas”, “Contos do mundo e “O segredo do Rio”, são os espectáculos de marionetas que ao longo de um mês irão encantar e desafiar a imaginação de crianças e adultos.
Em simultâneo estará patente ao público, no Teatro Miguel Franco, entre os dias 1 e 26 de Novembro, uma exposição de Robertos Portugueses de Francisco Mota, cuja entrada é livre.
No dia 1 às 21 horas e no dia 2 às 15h30 terá lugar uma visita guiada à exposição e uma representação de Teatro de Robertos, pelo marionetista Francisco Mota.
Nos dias 11, 12, 18, 19, 25 e 26, entre as 10 e as 11 horas e entre as 14h30 e as 15h30 será levada a cabo, também pelo marionetista Francisco Mota, uma actividade gratuita, dedicada às escolas do concelho (mediante marcação), com uma visita guiada à exposição e representação de Teatro de Robertos.
Dia 15 de Novembro entre as 10 e as 10h30, terá lugar no Teatro Miguel Franco, um ateliê de “Marionetas de lenço”, promovido por Ângela Ribeiro, destinado a crianças maiores de 5 anos. Neste ateliê, com a duração de duas horas, poderão inscrever-se 15 participantes e a inscrição custa cinco euros.
No ateliê “Marionetas de lenço” os participantes construirão uma marioneta a partir de um método simples (lenço e fios) para depois lhe darem vida, de acordo com a personagem escolhida.
Dia 22 de Novembro, das 10 às 12 horas e das 14 ás 17 horas, no Teatro Miguel Franco, será levada a efeito a oficina “Poética dos objectos”, com Marionetas de Lisboa de José Ramalho, cujo público alvo, são marionetistas, actores e agentes educadores, cuja inscrição custa cinco euros.
A oficina será composta por uma conversa sobre a importância da metáfora na formação do indivíduo e o seu papel na arte e na educação; a construção de uma marioneta-objecto, resultante de um conjunto de objectos a trazer por cada participante, exercícios de manipulação; apresentação, discussão e avaliação dos trabalhos.
Cada participante terá direito a dois bilhetes para o espectáculo "contos do mundo" a realizar nesse mesmo dia.
“Marionetas em Novembro”, destina-se a um leque etário diversificado e os bilhetes para os espectáculos no Teatro José Lúcio da Silva, poderão ser adquiridos na bilheteira do teatro, duas horas antes do espectáculo. As reservas poderão ter lugar através do telefone 244 823 600 ou do e-mail: bilheteira@teatrojlsilva.pt.
Para os espectáculos no Teatro Miguel Franco, os bilhetes poderão também ser adquiridos duas horas antes do espectáculo e as reservas efectuadas entre as 15 e as 22 horas, através do telefone 244 860 480 ou do e-mail: div.cultura@cm-leiria.pt
As marcações para as visitas guiadas à exposição, ateliê e oficina poderão ter lugar na Divisão de Cultura e Gestão de Espaços Culturais da Câmara Municipal, através do telefone 244 839 500 (ext.310) ou do e-mail: div.cultura@cm-leiria.pt
PROGRAMA CLIC AQUI http://www.cm-leiria.pt/document/797080/853041.pdf
6 de Novembro 2008 - Reabertura do Museu da Marioneta de Lisboa - novos espaços e colecção renovada
a Câmara Municipal de Lisboa, a EGEAC e Francisco Capelo convidam todos os interessados, para a reabertura do Museu da Marioneta de Lisboa e Inauguração da Exposição Temporária "O REGRESSO DOS ANIMAIS" - Máscaras e Marionetas do Mali" a partir do dia 6 de Novembro às 16h30m. Degustação com marionetas pel´A Tarumba e convidados
Formação de marionetas no "Cinanima"- Espinho
O CINANIMA - Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho terá lugar de 10 a 16 de Novembro próximo, no Centro Multimeios. O Festival comemora este ano a sua 32ª Edição e terá, como já vem sendo habitual, diversas acções no âmbito do Programa Não-Competitivo, tal como Exposições, Mostras, Retrospectivas e Workshops.
Neste sentido, enviamos, em anexo, informação relativa aos três workshops que o CINANIMA promove este ano:
- Banda Desenhada
- Marionetas
- Ilustração
Esperamos poder contar com a vossa colaboração, quer na divulgação quer na participação no evento.
Para qualquer dúvida, estamos ao dispor.
Com os nossos melhores cumprimentos,
CINANIMA 2008
Carla Relvas
* Gabinete de Imprensa *
Tel. 22 733 13 51
Fax 22 733 13 58
imprensa@cinanima.pt
http://www.cinanima.pt/
sábado, outubro 25, 2008
A NÃO PERDER!!!! Richard Bradshaw na Festa da Marioneta da Artemrede
Bradshaw's Shadows
SINOPSE
Duração: 60' s/ intervalo
Faixa Etária: M/6
O australiano Richard Bradshaw utiliza o seu génio para cativar o público com as suas elaboradas imagens. As suas marionetas são simples e delicadas, capazes de múltiplas transformações que ajudam este genial narrador a criar um mundo repleto de ilusões num pequeno quebra-luz onde se vão sucedendo animais e curiosas personagens.
Itinerância
Alcanena
7 Nov 2008 | 21H30
Cine-Teatro São Pedro
Palmela
8 Nov 2008 | 21H30
Auditório Municipal do Pinhal Novo
Barreiro
9 Nov 2008 | 16H0
Auditório Municipal Augusto Cabrita
Santarém
11 Nov 2008 | 14H0
Teatro Sá da Bandeira
Externato Cooperativo da Benedita
13 Nov 2008 | 15H0
Centro Cultural Gonçalves Sapinho
Montijo
14 Nov 2008 | 21H30
Cinema-Teatro Joaquim d’ Almeida
Almada
15 Nov 2008 | 16H0
Auditório Fernando Lopes Graça
Caldas da Rainha
16 Nov 2008 | 16H0
Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha
terça-feira, outubro 14, 2008
1º festival Internacional de Marionetas de Sintra Já tem Programa
Novembro / Dezembro
Sáb. 16h - Dom. 11h
8 e 9 Nov. - O Segredo do Rio, de Miguel Sousa Tavares
Fio d’Azeite / Chão de Oliva (Por.)
15 e 16 Nov.- A Ver Navios
D. João VI vs Carlota Joaquina
S. A. Marionetas (Por.)
22 Nov.- História de uma Gaivota
e do Gato que a ensinou a voar, de Luís Sepúlveda
Teatro Art’Imagem (Por.)
23 Nov.- Crokorócódilo
Algazarra (Por.)
29 e 30 Nov.- Contaloucos
Tanxarina (Esp.)
6 a 21 Dez.- Sopa da Pedra
Fio d’Azeite / Chão de Oliva (Por.)
NOTAS:
- todos os espectáculos serão apresentados no
Auditório Municipal António Silva / Cacém
"CABARET MOLOTOV" Mosteiro de São Bento da Vitória de 9 a 19 Out.´08
Teatro de Marionetas do Porto
Programação especial 2008
CABARET MOLOTOV
O circo e as marionetas aproximam-se na poética do voo, as marionetas sem se sujeitarem às leis da gravidade, os artistas de circo desafiando-a. Uma vida aérea intermitente une a marioneta e o trapezista.
Cabaret Molotov é um espectáculo que resulta de um trabalho de experimentação em que tentamos levar o nosso modo de fazer teatro ao encontro de uma certa poética associada ao circo.
Também está presente nesta criação uma aproximação ao teatro musical com marionetas, que teve grande expressão na Europa nos meados do século passado.
É pois um cabaret melancólico que se inspira nas nossas memórias, mas iluminado pela nossa visão contemporânea do teatro e do mundo.
Em Cabaret Molotov, deambulam coristas apaixonadas, trapezistas, clowns absurdos, músicos de sete instrumentos, homens-coelho, homens-bala, ursos ciclistas, caniches cantores, dançarinos e bailarinas que dançam ao som de valsas, tangos, polkas, tarantelas e velhas canções de Kurt Weil.
Terá o Cabaret Molotov existido, ou tudo não passará de um lugar inventado por Vladimir, o Russo, para cenário do seu amor à trapezista Matrioska?
Encenação e cenografia João Paulo Seara Cardoso
Marionetas Erika Takeda
Figurinos Pedro Ribeiro
Coordenação coreográfica Isabel Barros
Música Gotan Project, Eric Satie, Kurt Weil, Robert Miny, Yann Tiersen
Texto da Corista Pablo Neruda
Desenho de luz António Real e Rui Pedro Rodrigues
Produção Sofia Carvalho
Interpretação Edgard Fernandes
Sara Henriques
Sérgio Rolo
Shirley Resende (instrumentista)
Mosteiro de São Bento da Vitória
De 9 a 19 de Outubro
terça a domingo às 21h30
Maiores de 12 anos
Dur: 75 min.
Reservas e informações: 800 108 675
Próximos espectáculos:
Boca de Cena (espectáculo esgotado)
Mosteiro de São Bento da Vitória
24 de Outubro a 2 de Novembro
M/12
Joanica Puff (reservas tel. 222089175)
Teatro de Belomonte
18 a 23 de Novembro
M/4
Programação especial 2008
CABARET MOLOTOV
O circo e as marionetas aproximam-se na poética do voo, as marionetas sem se sujeitarem às leis da gravidade, os artistas de circo desafiando-a. Uma vida aérea intermitente une a marioneta e o trapezista.
Cabaret Molotov é um espectáculo que resulta de um trabalho de experimentação em que tentamos levar o nosso modo de fazer teatro ao encontro de uma certa poética associada ao circo.
Também está presente nesta criação uma aproximação ao teatro musical com marionetas, que teve grande expressão na Europa nos meados do século passado.
É pois um cabaret melancólico que se inspira nas nossas memórias, mas iluminado pela nossa visão contemporânea do teatro e do mundo.
Em Cabaret Molotov, deambulam coristas apaixonadas, trapezistas, clowns absurdos, músicos de sete instrumentos, homens-coelho, homens-bala, ursos ciclistas, caniches cantores, dançarinos e bailarinas que dançam ao som de valsas, tangos, polkas, tarantelas e velhas canções de Kurt Weil.
Terá o Cabaret Molotov existido, ou tudo não passará de um lugar inventado por Vladimir, o Russo, para cenário do seu amor à trapezista Matrioska?
Encenação e cenografia João Paulo Seara Cardoso
Marionetas Erika Takeda
Figurinos Pedro Ribeiro
Coordenação coreográfica Isabel Barros
Música Gotan Project, Eric Satie, Kurt Weil, Robert Miny, Yann Tiersen
Texto da Corista Pablo Neruda
Desenho de luz António Real e Rui Pedro Rodrigues
Produção Sofia Carvalho
Interpretação Edgard Fernandes
Sara Henriques
Sérgio Rolo
Shirley Resende (instrumentista)
Mosteiro de São Bento da Vitória
De 9 a 19 de Outubro
terça a domingo às 21h30
Maiores de 12 anos
Dur: 75 min.
Reservas e informações: 800 108 675
Próximos espectáculos:
Boca de Cena (espectáculo esgotado)
Mosteiro de São Bento da Vitória
24 de Outubro a 2 de Novembro
M/12
Joanica Puff (reservas tel. 222089175)
Teatro de Belomonte
18 a 23 de Novembro
M/4
Festival " MArionetas ao Centro" Penela de 11 a 19 de Outubro 2008
Este evento que já vai na sua terceira edição, iniciativa da Câmara Municipal de Penela em parceria com a Marimbondo, tem por objectivo divulgar a Arte da Marioneta nas suas variadas vertentes, o Festival Marionetas ao Centro apresenta uma programação recheada de espectáculos teatrais, exposições e animação de rua, contando com a presença das Companhias Era Uma Vez, Teatro de Marionetas, S. A. Marionetas, Companhia Marimbondo, entre outras…
Um programa cultural destinado a todos os públicos, com espectáculos para todas as idades.
Não Perca!
PROGRAMA:
11 DE OUTUBRO – SÁBADO
22h00 – Café Espectáculo “Talvez” pela Companhia de Teatro Era uma Vez (Clube Desportivo e Recreativo Penelense)
12 DE OUTUBRO – DOMINGO
17h00 – Espectáculo “Auto da Barca do Inferno” (Auditório Municipal)
13 A 17 DE OUTUBRO
10h30 – Espectáculo “A Melodia Perdida” (Auditório Municipal)
14h30 – Exposição Interactiva “gRANDE mOSTRA dE MARIONETAS” (Auditório Municipal)
18 DE OUTUBRO – SÁBADO
21h30 – Espectáculo “O 1000º Espectáculo” (Auditório Municipal)
19 DE OUTUBRO – DOMINGO
17h00 – Espectáculo de Encerramento “A Ver Navios” (Auditório Municipal)
Ângela Ribeiro apresenta: "ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS" - 19 de Outubro, 16H, Fórum Municipal, Alcochete
Ângela Ribeiro apresenta:
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
teatro de marionetas
A história Alice no País das Maravilhas nasceu a 4 de Julho de 1862, quando Charles Dogson (Lewis Carrol) foi dar um passeio de barco no rio Ísis com as irmãs Alice, Loring e Edith Liddell. Alice, enfadada com o passeio, pediu a Dogson que lhe contasse uma história cheia de nonsense. Carrol começou a contá-la à medida que a inventava.
Alice adormece e sonha com algo muito estranho.
Vê um Coelho Branco que corre sem parar...
Aí começam as aventuras de Alice na terra dos sonhos.
E com um Coelho Branco, uma Lagarta em cima de um cogumelo,
um Gato que ri, um Chapeleiro maluco, a Rainha de Copas… tudo pode acontecer!
Até crescer.
Bem vindos ao sonho de Alice!
Direcção, Tradução e Adaptação de Texto Ângela Ribeiro | Texto original Lewis Carrol | Interpretação/ Manipulação Ângela Ribeiro, Ana F. Gouveia | Marionetas e Cenários Ângela Ribeiro, Ana F. Gouveia | Música Daniel Morgado | Cartaz Ana F. Gouveia, Pedro Azedo | Fotografia Sara Gouveia, Carla Graça | Vídeo Ana F. Gouveia | Produção Ângela Ribeiro | Apoio à produção A Menina dos Meus Olhos, a.c.
Agradecimentos: Casa Municipal da Juventude de Almada e técnicos, Daniel Morgado, pai Jaime e mãe Lina, André Rodrigues, Nuno Bettencourt, Sr. Joaquim Sousa, Móveis L. Casanova, Bruno Gouveia, Fernando Ribeiro, Ricardo Marques, Sónia Guerreiro, Marta Nabais, Pedro Azedo, Magda Moreira, Artes.
Público Alvo: M/ 6
Duração: 50m (s/ intervalo)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
DIA: 19 de Outubro, 16H
LOCAL: Fórum Municipal, Alcochete
Informações e reservas: 21 234 96 40 | forum.cultural@cm-alcochete.pt
“Xerazade não está só!”. Estreia Absoluta dia 17 de Outubro Forum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira
Estreia Absoluta
É já na 6ª feira, dia 17, às 22h00, a estreia absoluta do espectáculo,
no Forum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira
(concelho da Moita)
FICHA ARTÍSTICA
Texto António Torrado
Encenação e Coordenação Geral Maria João Trindade
Direcção Vocal Maria João Serrão
Interpretação e Manipulação Ana Enes, Carla Chambel, Clara Ribeiro, Filipa Alexandre, Ricardo Mondim, Sylvain Peker
Excertos Musicais Rimsky-Korsakov
Música Original e Ambiente Sonoro Cristiano Barata, Moz Carrapa
Marionetas enVide neFelibata
Cenografia e Adereços Ricardo Mondim
Figurinos Patrícia Costa
Sapatos e Acessórios José Machado
Desenho Luz e Operação Técnica Sérgio Falcão
Construção de Marionetas enVide neFelibata [coordenação], Ricardo Mondim, Filipe Tavares, Erika Faria de Oliveira e Diana Cunha [estagiárias]
Construção Cenográfica e Adereços Ricardo Mondim, Sylvain Peker
Direcção Artística Lua Cheia – Teatro para Todos
Direcção Plástica Teatro e Marionetas de Mandrágora
Direcção Técnica Carlos Ramos
Assistente de Produção João Belo [estagiário]
Ilustração Negin Ehtesabian Copyright Shabaviz Publishing Co.
Duração Espectáculo 70 minutos s/ intervalo
Classificação Etária Maiores de 6 anos
http://www.xerazade.artemrede.pt/
É já na 6ª feira, dia 17, às 22h00, a estreia absoluta do espectáculo,
no Forum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira
(concelho da Moita)
FICHA ARTÍSTICA
Texto António Torrado
Encenação e Coordenação Geral Maria João Trindade
Direcção Vocal Maria João Serrão
Interpretação e Manipulação Ana Enes, Carla Chambel, Clara Ribeiro, Filipa Alexandre, Ricardo Mondim, Sylvain Peker
Excertos Musicais Rimsky-Korsakov
Música Original e Ambiente Sonoro Cristiano Barata, Moz Carrapa
Marionetas enVide neFelibata
Cenografia e Adereços Ricardo Mondim
Figurinos Patrícia Costa
Sapatos e Acessórios José Machado
Desenho Luz e Operação Técnica Sérgio Falcão
Construção de Marionetas enVide neFelibata [coordenação], Ricardo Mondim, Filipe Tavares, Erika Faria de Oliveira e Diana Cunha [estagiárias]
Construção Cenográfica e Adereços Ricardo Mondim, Sylvain Peker
Direcção Artística Lua Cheia – Teatro para Todos
Direcção Plástica Teatro e Marionetas de Mandrágora
Direcção Técnica Carlos Ramos
Assistente de Produção João Belo [estagiário]
Ilustração Negin Ehtesabian Copyright Shabaviz Publishing Co.
Duração Espectáculo 70 minutos s/ intervalo
Classificação Etária Maiores de 6 anos
http://www.xerazade.artemrede.pt/
agenda Outubro - Marionetas de Mandragora
Agenda Outubro
Moita/ Ateliê
11 de Outubro
Designação “Monstros Marinhos” Ateliê de curta duração
Horário do ateliê 14h30 às 18h30
Moita /Espectáculo
17 e 18 de Outubro
Designação Espectáculo “Xerazade não está só”
Horário 22h00 e 16h00
Esposende/ Espectáculo
20 de Setembro
Designação “Lendas da minha Floresta”
Horário 21h30
Salamanca/Espanha/Espectáculo
21 e 22 de Setembro
Designação “Jardim Tomo I a Primavera”
Horário 19h00
Abrantes /Espectáculo
24 de Outubro
Designação Espectáculo “Xerazade não está só”
Horário 10h30
Montijo /Espectáculo
25 de Outubro
Designação Espectáculo “Xerazade não está só”
Horário 21h30
Montijo / Ateliê
26 de Outubro
Designação “Monstros Marinhos” Ateliê de curta duração
Horário 15H00 - 19H00
Tibães/ Ateliê
26 de Outubro
Designação “marionetas” ateliê
Horário 14h30
Moita/ Ateliê
11 de Outubro
Designação “Monstros Marinhos” Ateliê de curta duração
Horário do ateliê 14h30 às 18h30
Moita /Espectáculo
17 e 18 de Outubro
Designação Espectáculo “Xerazade não está só”
Horário 22h00 e 16h00
Esposende/ Espectáculo
20 de Setembro
Designação “Lendas da minha Floresta”
Horário 21h30
Salamanca/Espanha/Espectáculo
21 e 22 de Setembro
Designação “Jardim Tomo I a Primavera”
Horário 19h00
Abrantes /Espectáculo
24 de Outubro
Designação Espectáculo “Xerazade não está só”
Horário 10h30
Montijo /Espectáculo
25 de Outubro
Designação Espectáculo “Xerazade não está só”
Horário 21h30
Montijo / Ateliê
26 de Outubro
Designação “Monstros Marinhos” Ateliê de curta duração
Horário 15H00 - 19H00
Tibães/ Ateliê
26 de Outubro
Designação “marionetas” ateliê
Horário 14h30
Apoio a 100 por cento
Apoio a 100 por cento
Alcobaça: Festival "Marionetas na Cidade" é manifesto contra "falta de apoio" do Ministério da Cultura
2008-10-09
Leiria, 09 Out (Lusa) - Além dos espectáculos, debates e exposições, o 11º Festival Nacional "Marionetas na Cidade", que se realiza em Alcobaça de 10 a 12 de Outubro, é um manifesto contra a falta de apoio do Ministério da Cultura, assume a organização.
Depois de anos em que o mérito foi reconhecido pelo ministério, um dos mais antigos festivais de teatro de marionetas do país sofre pela segunda edição consecutiva com a exclusão do lote de projectos financiados.
"Deixámos de ser apoiados, mas a qualidade artística é a mesma", garante José Gil, das S.A.Marionetas, a companhia que põe a mexer Alcobaça com os seus bonecos.
Para a organização, é difícil aceitar os critérios do júri da Direcção-Geral das Artes, porque "este é um festival onde as maiores companhias portuguesas que fazem marionetas vêm apresentar os seus trabalhos", num evento que "é referência até em termos internacionais, porque todos os anos vêm programadores do estrangeiro ver o que se está a fazer em Alcobaça".
"Se fosse algo novo, sem créditos firmados, talvez se entendesse. Mas este é um dos mais antigos festivais do país e foi apoiado durante muitos anos. De repente dizem-nos que alguns intervenientes têm qualidade artística duvidosa. O que é ridículo: grande parte das companhias de teatro que cá vêm são apoiadas pelo Ministério da Cultura. O que quer dizer que eles apoiam projectos sem qualidade! É a falta de visão e de noção da realidade do país da parte de pessoas que se calhar num viram um espectáculo de bonecos", critica.
Com dificuldades, o Festival "Marionetas da Cidade" começa sexta-feira, no acto de resistência interpretado pela organização como "uma chapada de luva branca dada pelas companhias, que fazem questão de vir a Alcobaça. Elas são os nossos patrocinadores porque vêm gratuitamente e dizem: 'este é um festival que merece continuar a existir e por isso nos apoiamo-lo'".
De 10 a 12 de Outubro, as marionetas animam Alcobaça em espectáculos ao ar livre e em sala. São dez ao todo, com destaque para a estreia de "A ver navios", uma produção da S.A.Marionetas que é apresentada sábado à noite, no Cine-Teatro de Alcobaça, e que conta a fuga da corte portuguesa de D. João VI para o Brasil, há 200 anos.
"É um espectáculo com grande rigor histórico, tanto na narrativa como na confecção dos fatos e do cenário. É um trabalho com 22 marionetas de fio num registo de ópera barroca", explica José Gil.
Após a estreia, "A ver navios" irá em digressão pelo Brasil e por Portugal em 2009, passando por sítios emblemáticos associados à coroa real portuguesa.
MLE ( in blog "marionetas a norte" )
Alcobaça: Festival "Marionetas na Cidade" é manifesto contra "falta de apoio" do Ministério da Cultura
2008-10-09
Leiria, 09 Out (Lusa) - Além dos espectáculos, debates e exposições, o 11º Festival Nacional "Marionetas na Cidade", que se realiza em Alcobaça de 10 a 12 de Outubro, é um manifesto contra a falta de apoio do Ministério da Cultura, assume a organização.
Depois de anos em que o mérito foi reconhecido pelo ministério, um dos mais antigos festivais de teatro de marionetas do país sofre pela segunda edição consecutiva com a exclusão do lote de projectos financiados.
"Deixámos de ser apoiados, mas a qualidade artística é a mesma", garante José Gil, das S.A.Marionetas, a companhia que põe a mexer Alcobaça com os seus bonecos.
Para a organização, é difícil aceitar os critérios do júri da Direcção-Geral das Artes, porque "este é um festival onde as maiores companhias portuguesas que fazem marionetas vêm apresentar os seus trabalhos", num evento que "é referência até em termos internacionais, porque todos os anos vêm programadores do estrangeiro ver o que se está a fazer em Alcobaça".
"Se fosse algo novo, sem créditos firmados, talvez se entendesse. Mas este é um dos mais antigos festivais do país e foi apoiado durante muitos anos. De repente dizem-nos que alguns intervenientes têm qualidade artística duvidosa. O que é ridículo: grande parte das companhias de teatro que cá vêm são apoiadas pelo Ministério da Cultura. O que quer dizer que eles apoiam projectos sem qualidade! É a falta de visão e de noção da realidade do país da parte de pessoas que se calhar num viram um espectáculo de bonecos", critica.
Com dificuldades, o Festival "Marionetas da Cidade" começa sexta-feira, no acto de resistência interpretado pela organização como "uma chapada de luva branca dada pelas companhias, que fazem questão de vir a Alcobaça. Elas são os nossos patrocinadores porque vêm gratuitamente e dizem: 'este é um festival que merece continuar a existir e por isso nos apoiamo-lo'".
De 10 a 12 de Outubro, as marionetas animam Alcobaça em espectáculos ao ar livre e em sala. São dez ao todo, com destaque para a estreia de "A ver navios", uma produção da S.A.Marionetas que é apresentada sábado à noite, no Cine-Teatro de Alcobaça, e que conta a fuga da corte portuguesa de D. João VI para o Brasil, há 200 anos.
"É um espectáculo com grande rigor histórico, tanto na narrativa como na confecção dos fatos e do cenário. É um trabalho com 22 marionetas de fio num registo de ópera barroca", explica José Gil.
Após a estreia, "A ver navios" irá em digressão pelo Brasil e por Portugal em 2009, passando por sítios emblemáticos associados à coroa real portuguesa.
MLE ( in blog "marionetas a norte" )
quarta-feira, outubro 01, 2008
S.A.MArionetas Apresenta em Estreia Mundial "A Ver Navios - no reinado de D.João VI e Carlota Joaquina" 11 Outubro Cine - Teatro de Alcobaça
A companhia S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos e o Cine–Teatro de Alcobaça, Apresentam em Estreia Mundial, a última produção da companhia S.A.Marionetas “A Ver Navios – no reinado de D.João VI e Carlota Joaquina” um original de José Gil Sofia Vinagre e Natacha Costa Pereira, dia 11 de Outubro pelas 21.30 horas no grande auditório do Cine-Teatro de Alcobaça.
(Espectáculo integrado no 11º Festival Nacional de Teatro de Marionetas “Marionetas na Cidade”)
Sinopse
A Ver Navios…
1807, Novembro. Quase às portas de Lisboa as tropas de Napoleão ameaçam fazer capitular o Rei, como já aconteceu por toda a Europa e mesmo com a vizinha Espanha com quem tinha anteriormente feito uma coligação.
No gabinete D. João VI reúne com os seus conselheiros. Tem que decidir se entra no Bloqueio Continental decretado por Napoleão contra os Ingleses, ou se parte numa viagem jamais feita por um monarca europeu contando com o apoio dos “sempre presentes e velhos aliados” Ingleses.
Em Lisboa, capital do reino corre-se desenfreadamente. Finalmente foi tomada a decisão há muito pensada e por todos adiada. A corte vai partir numa viagem inédita. Transfere-se a Rainha, o Príncipe Regente, a Princesa sua mulher, os príncipes e as princesas, ministros, conselheiros, tesoureiros, secretários, esmoleres, alcaides, escrivãos, criados, pratas, livros, ouros, quadros, porcelanas… para o outro lado do oceano.
Assim tem início o espectáculo que conta a grande aventura de D. João VI e toda a sua corte no Brasil. Conta-se como foi e porque foi.
O elenco conta com cerca de 20 marionetas de fios que representam o D. João, D. Carlota, D. Maria, os filhos D. Pedro e D. Miguel, os Conselheiros D. Rodrigo de Sousa Coutinho, António Araújo e Azevedo, William Beresford, Lord Strangford, entre outros e como não podia deixar de ser Napoleão Bonaparte.
Inicia-se a narrativa com a partida da corte para o Brasil e o impacto da mesma na vida da colónia, regressando por momentos a Portugal e às Guerras Peninsulares, para de novo voltar às peripécias da vida quotidiana do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve do outro lado do Oceano. No final teremos D. Pedro que fica e Napoleão que confessa ter sido enganado.
Destaca-se ainda o grande rigor na confecção dos figurinos das marionetas bem como de cenários e estruturas cénicas que se baseiam em originais da época.
Ficha Artística
Texto Original de Sofia Vinagre, José Gil e Natacha Costa Pereira
Direcção de Manipulação de José Gil
Construção das Marionetas de Sofia Vinagre, Natacha Costa Pereira e José Gil
Figurinos das Marionetas de Sofia Vinagre
Pintura das Marionetas de Natacha Costa Pereira
Figurinos dos Marionetistas de Maria Luisa Valbom Gil
Marionetistas: José Gil, Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre, Rui Sousa
Contra-regra: Rui Sousa
Pintura dos Cenários de Natacha Costa Pereira
Estruturas Cénicas de José Gil
Músico: Rui Sousa
Pesquisa – Sofia Vinagre e Natacha Costa Pereira
Co-produção de S.A.Marionetas e Cine-Teatro de Alcobaça
Espectáculo integrado nas comemorações dos “200 Anos Portugal – Brasil”
Maiores e 6 anos
Patrocínio: Taróca – Mobiliário e Decoração
RESERVAS
Cine Teatro de Alcobaça
Telef.: 262 580 890 / 885 / 892
Fax: 262 580 891
cine.teatro@cm-alcobaca.pt
S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos
Apartado 622
2461-901 Alcobaça
Portugal
Tel.: (+351) 967 086 609
Fax.: (+351) 262 597 014
Site: www.samarionetas.com
E-mail: sam@samarionetas.com
COM MUITAS MARIONETAS 14ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia 3 a 12 de Outubro de 2008
Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia
14ª edição - 3 a 12 de Outubro de 2008
Fórum da Maia
programa
dia 3, sexta-feira
[ 21.30h ]
"Que Siga la Fiesta" ¬ TARA N TELA . Itália / Chile ¬ M/4
[ 22.30h ]
"O Pranto de Maria Parda" ¬ A BARRACA / MARIA DO CÉU GUERRA . Portugal ¬ M/6
dia 4, sábado
[ 16.00h ]
"Celebrando con Pippo" ¬ TARA N TELA . Itália / Chile ¬ M/4
[ 21.00h ]
"D. Quixote e Sancho Pança" - animação teatral de rua ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal
[ 21.30h ]
"Zic-Zag" ¬ JOSEPH COLLARD . Bégica ¬ M/6
[ 23.30h ]
"A Fraude" ¬ LEANDRO MORGADO . Portugal ¬ M/12
dia 5, domingo
[ 16.00h ]
"Cock-Tales" ¬ PAS PAR TOUT . Alemanha ¬ M/4
[ 21.00h ]
"Capuchinho Vermelho" - animação teatral de rua ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal
[ 21.30h ]
"Best Off" ¬ ELLIOT . Bélgica ¬ M/6
[ 23.30h ]
"Brother and sister Klops" ¬ PAS PAR TOUT . Alemanha ¬ M/4
dia 6, segunda-feira
[ 21.00h ]
"As Executivas" - animação teatral de rua ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal
[ 21.30h ]
"El Jefe de todo esto" ¬ ADOS TEATROA . País Basco, Espanha ¬ M/16
[ 23.30h ]
"Trasno" ¬ PABLO TRASNO . Galiza, Espanha ¬ M/12
dia 7, terça-feira
[ 21.00h ]
"Madame Gaby" - animação teatral de rua ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal
Varzim
[ 21.30h ]
"Drákula" ¬ COMPANHIA CHAPITÔ . Portugal ¬ M/12
[ 23.30h ]
"Adúlteros Desorientados" ¬ VISÕES UTEIS . Portugal ¬ M/16
dia 8, quarta-feira
[ 21.00h ]
"As Árvores" - animação teatral de rua ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal
[ 21.30h ]
"Gadgets" ¬ JOEL SALOM . Austrália ¬ M/6
[ 23.30h ]
"Vêm aí os Cómicos" ¬ PIM TEATRO . Portugal ¬ M/12
dia 9, quinta-feira
[ 21.00h ]
"Homo Habílis" - animação teatral de rua ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal
[ 21.30h ]
"Caravan Cabaret" ¬ BAAL 17 / AL-MASRAH TEATRO . Portugal ¬ M/12
[ 23.30h ]
"Stand da Comédia" ¬ HUGO SOUSA, JOÃO SEABRA E MIGUEL 7 ESTACAS . Portugal ¬ M/16
dia 10, sexta-feira
[ 21.00h ]
"Os Comediantes" - animação teatral de rua ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal
[ 21.30h ]
"Exit Napoleon - Pursued by Rabbits" ¬ NOLA RAE . Inglaterra ¬ M/6
[ 23.30h ]
"Cabaré da Santa" ¬ O TEATRÃO . Portugal ¬ M/16
dia 11, sábado
[ 16.00h ]
"Dança Comigo" ¬ MARIONETAS, ACTORES & OBJECTOS . Portugal ¬ M/4
[ 21.00h ]
"A Nau Catrineta" - animação teatral de rua ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal
[ 21.30h ]
"Quem te Improvisa teu Amigo é" ¬ COMMEDIA A LA CARTE . Portugal ¬ M/12
[ 23.30h ]
"Gil e Vicente - Uma Viagem de Barca ao Inferno" ¬ MAU ARTISTA . Portugal ¬ M/12
dia 12, domingo
[ 16.00h ]
"Queres que te Conte Outra Vez?" ¬ DELPHIM MIRANDA . Portugal ¬ M/4
[ 21.00h ]
"A Menina, o Balão e o Vilão" - animação teatral de rua ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal
[ 21.30h ]
"Ptolomeu e a sua viagem de circum-navegação" ¬ TEATRO ART'IMAGEM . Portugal ¬ M/16
[ 23.30h ]
"Músicas do Mundo" ¬ BILAN . Cabo Verde / Portugal ¬ M/12
programa sujeito a alterações
actividades paralelas
dia 6, segunda-feira - [ 18.00h ]
[ lançamento de livro de teatro ] "Não Matem o Mandarim!" / "Que Relíquia!" ¬ de JOSÉ LEITÃO . edição CM Maia
de 3 a 12 de Outubro
[ exposição fotográfica de teatro ] "Em cena com..." ¬ de MARCOS ARAÚJO
bilheteira
2,50 uros - espectáculos no Grande Auditório (21.30h).
2,00 uros - espectáculos no Café-Teatro (23.30h).
4,00 uros - bilhete conjunto para os dois espectáculos.
As animações no exterior (21.00h) e os espectáculos infantis, ao fim-de-semana, (16.00h) são gratuítos.
venda de bilhetes no Fórum da Maia
contactos
Câmara Municipal da Maia
Fórum da Maia
Praça Dr. José Vieira de Carvalho
4470-202 Maia
T. 00351 22 940 86 43
F. 00351 22 944 06 33
www.cm-maia.pt
http://cultura.maiadigital.pt
Teatro Art Imagem
Rua da Picaria, 89
4050-478 Porto
Auditório da Quinta da Caverneira, Maia
T. 00351 22 208 40 14
F. 00351 22 208 40 21
producao@teatroartimagem.pt
ficha técnica
organização - CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA
produção e direcção artística - TEATRO ART' IMAGEM
director artístico: JOSÉ LEITÃO
concepção e direcção de montagem: PEDRO CARVALHO
direcção de produção: JORGE MENDO
Equipa de Produção:
assistente de programação CLÁUDIA SILVA assistentes de produção CARINA MOUTINHO e INÁCIO BARROSO produção executiva JOSÉ LOPES e RICARDO SANTOS apoio à produção CRISTINA MACHADO, FÁTIMA SILVA, JOANA CÉU, NUNO GONÇALVES e VERA AZEVEDO
fotografia e vídeo MARCOS ARAÚJO e Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal da Maia
Equipa Técnica:
coordenação WILMA MOUTINHO
técnicos de luz BRUNO SANTOS, LUÍS RIBEIRO, MANUEL ALÃO e RUI GONÇALVES
técnicos de som ARTUR PINHEIRO E CARLOS ADOLFO
técnicos maquinistas JOSÉ LOPES e RICARDO SANTOS
técnico electricista JOÃO BRANCO
Apoio técnico e logístico dos Funcionários e Serviços da Câmara Municipal da Maia
T.M.Porto "OS ENCANTOS DE MEDEIA" no Teatro Carlos Alberto - De 1 a 5 de Outubro
Teatro de Marionetas do Porto
Programação especial 2008
OS ENCANTOS DE MEDEIA
Os Encantos de Medeia é, talvez, a obra de António José da Silva que melhor encarna o espírito do teatro barroco. A recorrência a um tema mitológico, a exuberância visual dos lugares, a forte caracterização dos personagens, a intriga desenvolvida em dois planos, o do mundo sobrenatural e o do mundo real, constituem marcas de uma engenhosa escrita teatral que consegue o prodígio de transformar em comédia uma das mais impressionantes tragédias do teatro grego. Claro que, ao contrário da obra prima de Eurípides, tudo acaba bem, sobretudo no plano dos ajustes de contas amorosos, e os episódios “terríveis” da tragédia, como o da morte dos filhos de Medeia são omitidos, até porque fora do tempo de acção, que aqui se limita à estadia de Jasão e dos Argonautas na ilha de Colcos, com o fim de roubar o Velo de Ouro.
O Judeu nasceu em Maio de 1705, no Rio de Janeiro. Os Encantos de Medeia tiveram a sua primeira apresentação pública em Maio de 1735, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa. 300 anos depois do nascimento de um dos maiores dramaturgos portugueses e 270 anos depois da estreia da obra, é nosso desejo que o espectáculo que apresentamos possa constituir uma evocação do espírito deste grande homem que, fiel aos ideais do seu pensamento, foi vítima de uma das maiores barbáries da nossa história, a Inquisição.
Encenação e cenografia João Paulo Seara Cardoso
Marionetas e figurinos e ilustração Júlio Vanzeler
Música Roberto Neulichedl
Desenho de luz Jorge Costa
Produção Sofia Carvalho
Interpretação Edgard Fernandes
João Paulo Seara Cardoso
Sara Henriques
Sérgio Rolo
Tânia Gonçalves
Actores/ contra-regras Pedro Ribeiro
Sónia Sousa
Pianista Shirley Resende
Teatro Carlos Alberto
De 1 a 5 de Outubro
quarta a sábado às 21h30, domingo às 16h00
Maiores de 12 anos
Dur: 100 min.
Reservas e informações: 800 108 675
Próximo espectáculo:
Cabaret Molotov
Mosteiro de São Bento da Vitória
9 a 19 de Outubro
domingo, setembro 28, 2008
Queremos dar voz ao que se passa cá, junto da UNIMA Internacional já!
Queremos dar voz ao que se passa cá, junto da UNIMA Internacional já!
Queremos que saibam da nossa existência.
Queremos que saibam das nossas fantásticas produções.
Queremos deixar de estar na penumbra.
Queremos mostrar que as marionetas de Portugal têm tanta ou mais qualidade que quaisquer outras do mundo.
Somos bons companheiros, mesmo muito bons!
Por isso senhores da UNIMA-P vamos ao trabalho.
Vamos rapidamente concluir este processo e dar forma à união de todos nós marionetistas portugueses.
Estou à espera! Mexam lá esses fios e manípulos...
Rui Sousa
(Marionetas da Feira - companhia sediada em Sta. Ma. da Feira com 4 anos de existência e com 4 espectáculos em cena, 2 dos quais com marionetas de fios)
www.myspace.com/marionetasdafeirawww.marionetasdafeira.blogspot.com
sábado, setembro 27, 2008
11ª edição do Festival Nacional de Teatro de Marionetas de 10 a 12 de Outubro em Alcobaça
Nos últimos 10 anos, em Alcobaça, o festival “Marionetas na Cidade”, tem tido como objectivo divulgar a arte da marioneta nas suas diversas vertentes, recorrendo em cada edição do festival à apresentação de vários espectáculos de teatro de marionetas, exposições, debates, acções de formação, actuações de rua, mas apostando sempre na produção nacional de teatro de marionetas.
A programação do festival contará com as companhias: Era uma Vez - Teatro de Marionetas, Marionetas da Feira, Alexandre Pring, Marimbondo, Fio d’Azeite, S.A.Marionetas, M.A.O. Marionetas Actores & Objectos.
Nesta edição do Festival, para além dos habituais espectáculos de marionetas, debates e animação de rua, vão realizar-se três exposições, uma de Fotografia intitulada “Outros Bonecos” de João Costa no edifício Adães Bermudes, no Cine-Teatro de Alcobaça “Marionetas do Projecto Tempestade - Theatre of Glass”, e outra de marionetas “Marionetas de Jorge Cerqueira” na Fundação Cultural “Armazém das Artes” em Alcobaça. uma Conferência “Vidas com Marionetas” com José Carlos Alegria (Marionetista), José Gil (Marionetista), um elemento da companhia Marimbundo, Alexandre Pring, entre outros convidados.
Teremos ainda em Estreia Mundial o espectáculo “A Ver Navios – D.João VI vs Carlota Joaquina” da companhia S.A.Marionetas, no dia 11 de Outubro no Cine-Teatro de Alcobaça pelas 21.30 horas. Este espectáculo é uma co-produção com o Cine-Teatro de Alcobaça e está integrado nas comemorações dos “200 Anos Portugal - Brasil”.
PROGRAMA
10 de Outubro
14h30 – “O Segredo do Rio"de Miguel Sousa Tavares
Companhia: Fio d’Azeite
Auditório da Escola Adães Bermudes (Sujeito a marcação *)
Duração – 50 Minutos
Público Alvo – Maiores de 4 anos/15h30 – Inauguração da Exposição
“Outros Bonecos" Fotografias de João Costa
Escola Adães Bermudes
De 10 a 31 de Outubro/18h30 – Inauguração da Exposição
“Marionetas de Jorge Cerqueira"
Armazém das Artes
de 10 a 31 de Outubro/22h00 – Conferência
“Vidas com bonecos”
Tertúlia Café - Alcobaça/24h00 – “Ban the Banana”
Companhia: Marimbondo
Alcopázio Bar - Alcobaça
Duração – 35 Minutos
Público Alvo – Maiores de 18 anos/11 de Outubro
11h00 – “Teatro D. Roberto”
Companhia: José Gil (S.A.Marionetas)
Mercado Municipal de Alcobaça
Duração – 35 Minutos
Público Alvo – Maiores de 4 anos/15h30 – “A história da Carochinha”
Era uma vez – Teatro de Marionetas
Praça 25 de Abril
Duração – 50 Minutos16h30 – “Circo de Marionetas”
Companhia: Marionetas da Feira
Praça 25 de Abril
Duração – 40 Minutos
Público Alvo – Maiores de 3 aos 103 anos/17h00 – “Judite-T"
Companhia: Alexandre Pring
Praça 25 de Abril
Duração – 15 Minutos
Público Alvo – Maiores de 3 anos/21h00 - Inauguração da Exposição
Marionetas do Projecto " Tempestade - Theater of Glass ”
Cine-Teatro de Alcobaça
de 10 a 27 de Outubro/Estreia Mundial
21h30 – “A Ver Navios – D. João VI vs Carlota Joaquina”
Companhia: S.A.Marionetas
Cine-Teatro de Alcobaça
Duração – 60 Minutos
Público Alvo – Maiores de 4 anos
Co-produção S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos e Cine-Teatro de Alcobaça
Espectáculo integrado nas comemorações dos 200 Anos Portugal - Brasil/12 de Outubro
15h30 – “Dança comigo”
Companhia: Marionetas de Viana
Praça 25 de Abril
Duração – 45 Minutos
Público Alvo – Maiores de 4 anos/16h30 -– “Judite-T"
Companhia: Alexandre Pring
Praça 25 de Abril
Duração – 15 Minutos
Público Alvo – Maiores de 3 anos/17h00 – “Teatro D. Roberto”
Companhia: José Gil (S.A.Marionetas)
Praça 25 de Abril
Duração – 35 Minutos
Público Alvo – Maiores de 4 anos/Mais informações em www.samarionetas.com
Reservas Cine-Teatro de Alcobaça – Tel. 262 580 890
* Marcações para escolas – Tel. 967 086 609
Informações:
S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos
Tel.: 967 086 609 ou sam@samarionetas.comOrganização: S.A.Marionetas - Teatro & Bonecos
A 11ª edição do Festival Nacional de Teatro de Marionetas NÃO TEM o Apoio do M.C./ DGArtes
terça-feira, setembro 23, 2008
Ângela Ribeiro apresenta "O FAZEDOR DE VIDAS" Fórum Cultural, Alcochete - 28 de Setembro, 15H
Ângela Ribeiro apresenta:
O FAZEDOR DE VIDAS
co-produção Ângela Ribeiro e A Menina dos Meus Olhos
SINOPSE
Havia um lugar.
Um lugar, nem muito longe nem muito perto daqui.
Um lugar como alguns, mas diferente de outros. Naquele lugar vivia o Fazedor.
E naquele lugar, tal como noutros, a Morte passeava-se todas as noites,
à procura de companhia. Porque, tal como noutros lugares, também neste as vidas tinham um fim.
E houve um dia em que a Morte veio buscar o Fazedor.
Ele, por não querer morrer , resolveu fazer um acordo com a Morte. Ela aceitou.
E de Fazedor passou a Fazedor de Vidas.
Todavia…
------------------------------------------------------------
DIA: 28 de Setembro, 15H
LOCAL: Fórum Cultural, Alcochete
Informações e reservas: 21 234 96 40 | forum.cultural@cm-alcochete.pt
T.M.P. "NADA OU O SILÊNCIO DE BECKETT" Teatro Carlos Alberto de 24 a 28 de Setembro
Teatro de Marionetas do Porto
Programação especial 2008
NADA OU O SILÊNCIO DE BECKETT
“Nada ou o Silêncio de Beckett” é um espectáculo construído a partir de impressões de Samuel Beckett.
“Nada ou o Silêncio de Beckett” nasce de uma forte contaminação dos criadores e actores pelas paisagens e personagens do mundo becketiano.
“Nada ou o Silêncio de Beckett” é como um sonho difuso e amarelado no qual vagueamos com os Winnies, Didis, Gogos e toda essa galeria de homens e mulheres impregnados de um estranho silêncio vazio, sempre tocando ao de leve na obscuridade para nos fazer sentir, afinal, poeticamente a possibilidade de um mundo mais luminoso.
Encenação e cenografia João Paulo Seara Cardoso
Marionetas e figurinos Júlio Vanzeler
Música Roberto Neulichedl
Desenho de luz António Real
Produção Mário Moutinho
Interpretação Edgard Fernandes
Sara Henriques
Sérgio Rolo
Teatro Carlos Alberto
De 24 a 28 de Setembro
quarta a sábado às 21h30, domingo às 16h00
Maiores de 12 anos
Dur: 60 min.
Reservas e informações: 800 108 675
Próximo espectáculo:
Os Encantos de Medeia
Teatro Carlos Alberto
1 a 5 de Outubro
domingo, setembro 21, 2008
As Marionetas da Feira informam que estarão em cena nas seguintes datas:
19 de Setembro - Alcopázio Bar - Alcobaça - meia-noite -"Puppetologia"
26 de Setembro - Capitão Gancho - Esmoriz - 23h -"Puppetologia"
27 de Setembro - Oliveira de Azeméis - Auditório da Junta de Freguesia de Loureiro - 15h - "Puppetologia"
17 de Outubro - Capitão Gancho - Esmoriz - 23h - "Confraria dos Pecadus"
Até lá.
Com os melhores cumprimentos
Rui Sousa
(Director MF)
www.marionetasdafeira.blogspot.com
www.myspace.com/marionetasdafeira
terça-feira, setembro 16, 2008
"Tempestade" Theatre of Glass - Estreia em Portugal 20 Setembro na Marinha Grande
A Câmara Municipal da Marinha Grande, a S.A.Marionetas e a PuppetLink , Apresentam “TEMPESTADE”pelo Theatre of Glass,
dia 20 de Setembro 2008 pelas 21.00 Horas.
Espectáculo Inaugural da 7ª Bienal de Artes Plásticas da Marinha Grande
No Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande
“TEMPESTADE” Theatre of Glass
teatro de sombras a uma escala Cinematográfica
mais informações sobre o espectáculo em www.samarionetas.com
segunda-feira, setembro 15, 2008
pandora teatro - visitem!!!
/ A Pandora Teatro é uma Companhia de teatro infantil de bonecos fundada em 1997, por Manuel Almeida e Júlia Agra, com a ajuda de outros colaboradores.
A criação da companhia resultou da carência observada ao nível do teatro infantil e mais especificamente do teatro de marionetas, principalmente nas regiões do interior. Por isso mesmo, o primeiro objectivo da companhia foi levar o teatro até às escolas possibilitando assim que crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 10 anos, tenham possibilidade de ver, talvez pela primeira vez, um espectáculo de teatro de marionetas.
No seu percurso, a companhia procurou realizar sempre espectáculos com uma mensagem pedagógica e não apenas de mero entretenimento, cruzando diversas linguagens artísticas como as formas animadas, a expressão dramática e o vídeo.
Pretendemos também, dar a conhecer às crianças, diversas técnicas de manipulação de bonecos como por exemplo vara, luva e manipulação directa, procurando sempre pesquisar novos materiais e processos de construção.
Sabemos quão importante é trabalhar nas crianças a criatividade, a afectividade e a emoção e é por isso mesmo que todos os espectáculos procuram que a criança se identifique com as personagens, que tome partido, que se emocione e que participe vivamente no desenrolar de cada história.
Não usufruindo de qualquer subsídio e sendo um grupo itinerante, optou por produções tecnicamente versáteis, na medida do possível, para fazer face às deslocações constantes e salas menos dotadas de recursos.
Pandora Teatro
Rua Manuel Pinto Canedo, 251 3º D
4430-140 Vila Nova de Gaia
Tlms.: 933 268 970 / 914 616 898
www.pandorateatro.com
Manuel Almeida (responsável)é sempre com muito prazer que o Blog "Marionetas em Portugal" Acrescenta mais uma companhia de marionetas há lista de companhias a trabalhar em Portugal, Abraços!! e bons bonecos
A criação da companhia resultou da carência observada ao nível do teatro infantil e mais especificamente do teatro de marionetas, principalmente nas regiões do interior. Por isso mesmo, o primeiro objectivo da companhia foi levar o teatro até às escolas possibilitando assim que crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 10 anos, tenham possibilidade de ver, talvez pela primeira vez, um espectáculo de teatro de marionetas.
No seu percurso, a companhia procurou realizar sempre espectáculos com uma mensagem pedagógica e não apenas de mero entretenimento, cruzando diversas linguagens artísticas como as formas animadas, a expressão dramática e o vídeo.
Pretendemos também, dar a conhecer às crianças, diversas técnicas de manipulação de bonecos como por exemplo vara, luva e manipulação directa, procurando sempre pesquisar novos materiais e processos de construção.
Sabemos quão importante é trabalhar nas crianças a criatividade, a afectividade e a emoção e é por isso mesmo que todos os espectáculos procuram que a criança se identifique com as personagens, que tome partido, que se emocione e que participe vivamente no desenrolar de cada história.
Não usufruindo de qualquer subsídio e sendo um grupo itinerante, optou por produções tecnicamente versáteis, na medida do possível, para fazer face às deslocações constantes e salas menos dotadas de recursos.
Pandora Teatro
Rua Manuel Pinto Canedo, 251 3º D
4430-140 Vila Nova de Gaia
Tlms.: 933 268 970 / 914 616 898
www.pandorateatro.com
Manuel Almeida (responsável)é sempre com muito prazer que o Blog "Marionetas em Portugal" Acrescenta mais uma companhia de marionetas há lista de companhias a trabalhar em Portugal, Abraços!! e bons bonecos
sábado, setembro 13, 2008
Stan - Jim Barnard no fimp
no Festival Internacional de Marionetas do Porto dia 17 pelas 22.00 Horas
sexta-feira, setembro 12, 2008
terça-feira, setembro 09, 2008
TRULÉ volta ao Brasil ao Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Brasília
Depois de em Dezembro de 2007 ter participado no VI Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Brasília, a organização repetiu este ano o convite ao TRULÉ - Investigação de Formas Animadas. Assim, entre 16 e 21 de Setembro o grupo irá participar no VII Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Brasília com o espectáculo Amores e Humores da Bonecada.
Durante os últimos dez anos tem sido uma constante, após uma primeira participação, as organizações dos Festivais Internacionais repetirem convites de participação ao TRULÉ. Referimos os Festivais Internacionais com mais do que uma participação do TRULÉ:
- Bienal Internacional de Marionetas de Évora em PORTUGAL oito participações;
- Festival Internacional de Marionetas em Lahore no PAQUISTÃO duas participações;
- Festival Internacional de Istanbul na TURQUIA três participações;
- Festival Internacional de Teatro de Títeres de Tlaxcala no México duas participações;
- International Festival of Solo Puppeteers em Lódz na POLÓNIA três participações;
- Festival Internacional Los Realejos em Tenerife nas Canárias ESPANHA duas participações;
- Festival Internacional de Marionetas de Ovar em PORTUGAL três participações;
- Festival Internacional de Teatro de Títeres Pedro Carreón em Sinaloa no MÉXICO a segunda participação irá acontecer este ano em Novembro;
- World Festival of Puppet Art em Praga na REPÚBLICA CHECA três participações;
Esta repetição de convites por parte dos vários Festivais Internacionais demonstra o interesse que as representações dos espectáculos do TRULÉ suscitam nos públicos e nos responsáveis pela organização dos respectivos Festivais. É de salientar que em alguns destes Festivais, nos quais se realiza concurso, foram atribuídos prémios ao TRULÉ.
Com os melhores cumprimentos e agradecimentos,
Manuel Costa Dias
TRULÉ - Investigação de Formas Animadas
www.trulemarionetas.com.sapo.pt
segunda-feira, setembro 08, 2008
Teatro de Marionetas do Porto - MACBETH -Teatro Carlos Alberto de 24 a 28 de Setembro
Teatro de Marionetas do Porto
Programação especial 2008
MACBETH
Macbeth foi escrito por William Shakespeare provalmente em 1606, num período particular da sua vida que veria nascer as suas grandes tragédias – Júlio César, Hamlet, Lear, Otelo, Timon de Atenas.
Para o enredo dramático de MACBETH, Shakespeare encontra inspiração nas crónicas de Holinshed sobre factos ocorridos na Escócia dos séc. X e XI. E, de uma forma genial, cruza na acção da peça dois factos históricos reais: o assassínio do rei Duff por Donwald (967) e o assassínio de Duncan por Macbeth e o seu posterior reinado (1040/1057).
Ao fim de cerca dois milénios e meio de história do Teatro e, com a devida veneração pelas grandes tragédias gregas, Macbeth é ainda a grande obra trágica universal que, de uma forma essencial, do ponto de vista narrativo, nos expõe e faz reflectir sobre o amor e o poder como impulsionadores dos destinos do Homem.
A saga implacável do herói trágico Macbeth, tem ressonâncias inquietantes com o tempo que vivemos. É essa dimensão política da obra, que a torna ainda mais intemporal.
Macbeth mata por amor, por ânsia de poder e por crença no sobrenatural.
E assim Shakespeare celebra nesta obra uma poética da morte e do amor, conduzindo-nos inexoravelmente pelos labirintos interiores do ser humano através de uma linguagem intensamente poética.
Esta foi a primeira vez que o Teatro de Marionetas do Porto se “aventurou” num texto da grande dramaturgia universal, através de uma encenação que procura, à luz da contemporaneidade, uma transposição do universo de Shakespeare para a linguagem poética das marionetas.
Neste espectáculo a música adquire uma especial importância dramatúrgica ao constituir um elemento estruturante do texto; a partir de uma pré-composição de texturas musicais, o som é operado “em directo”, actuando sobre o texto ou sobre a sua ausência.
Encenação e cenografia João Paulo Seara Cardoso
Texto William Shakespeare
Marionetas e figurinos Júlio Vanzeler
Música Roberto Neulichedl
Desenho de luz Jorge Costa
Produção Sofia Carvalho
Interpretação Edgard Fernandes
João Paulo Seara Cardoso
Marta Nunes
Sérgio Rolo
Teatro Carlos Alberto
De 12 a 21 de Setembro
terça a sábado às 21h30, domingo às 16h00
Maiores de 12 anos
Dur: 80 min.
Reservas e informações: 800 108 675
Próximo espectáculo:
Nada ou o Silêncio de Beckett
Teatro Carlos Alberto
24 a 28 de Setembro
Marionetas da Feira Vencem Prémio do Público do Festival Nacional de Animação de Rua na Póvoa do Varzim
Rui Sousa, fundador da companhia de Marionetas da Feira, foi o artista mais
votado pelo muito público que assistiu à 3ª edição do Festival Nacional de
Animação de Rua, que decorreu na Rua da Junqueira e Adjacentes ao longo do
dia de sábado.
O marionetista era o único participante que tinha estado presente nas duas
primeiras edições do Festival e nunca tinha ganho qualquer prémio. Este ano,
o público decidiu premiar a originalidade, a qualidade e a interacção que
este jovem, mas experiente, artista de Santa Maria da Feira propunha com o
seu espectáculo denominado "Puppetologia", e que consistia na manipulação
habilidosa de várias personagens (marionetas), muitas das vezes ao ritmo da
música, e com a própria assistência a colaborar na manipulação dos bonecos.
O troféu atribuído pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, uma miniatura
da "Lancha Poveira", foi entregue pelo Dr. Afonso Oliveira, vereador com o
pelouro de desenvolvimento socio-económico e do turismo, presente no jantar
de encerramento.
Dos 749 votos válidos contabilizados, 123 foram para o vencedor e 48 para o
artista menos votado, o que confirma várias opiniões ouvidas ao longo do dia
de que as exibições dos nove artistas convidados eram todas de elevada
qualidade, o que dificultou a escolha do público.
O Festival Nacional de Animação de Rua foi organizado pela Associação
Comércio Ao Ar Livre e contou com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de
Varzim e o patrocínio do empreendimento "Oceanus Park", comercializado pela
imobiliária Azemedi. O sucesso alcançado pelo evento confirmou a notoriedade
que o mesmo já detém junto do público e a credibilidade reconhecida pelos
artistas de rua de todo o país.
Para o próximo ano, a Comércio Ao Ar Livre pretende manter a qualidade do
Festival, mas aumentar o número de palcos e / ou a duração do evento, com a
introdução de uma sessão nocturna.
sexta-feira, setembro 05, 2008
Novo Festival de Marionetas em Portugal ( e mais 4 quase a começar)
em Sintra, no mês de Novembro de 2008, vai se realizar o 1º Festival Internacional de Marionetas de Sintra, por agora só sabemos isto,brevemente sairá toda a programação, ficamos a aguardar.entretanto o festival Internacinal de marionetas do Porto irá começar para a semana, o "Marionetas na Cidade" em Alcobaça em Outubro de 9 a 12,em Penela o Festival Marionetas ao Centro e o FESTaFIFE em Viana do Castelo em Novembro.
quinta-feira, setembro 04, 2008
Bonecos de Santo Aleixo na SIC
já tem um tempinho,mas vale sempre a pena ver os bonecos de santo aleixo
"Ban the Banana" companhia Marimbondo
aqui ficam algumas imagens este espectáculo da companhia Marimbondo. mais informações em www.marimbondo.org
quarta-feira, setembro 03, 2008
Agenda de Ângela Ribeiro - Setembro / Dezembro 2008
OLÁ A TODOS!
Espero que as férias tenham sido boas e agora eis-nos de volta ao trabalho!
Podem consultar a AGENDA de SETEMBRO-DEZEMBRO, já disponível no link habitual
www.angela-ribeiro.blogspot.com
Brevemente haverá mais novidades...
Apoiem, divulgando!
Um abraço,
Ângela Ribeiro
quinta-feira, agosto 28, 2008
Marionetas da Feira "Anibal"
aqui fica um video do Rui Sousa da companhia Marionetas da Feira sobre o seu "Anibal" Divirtam-se!!!!!
Marionetas da Feira no Há Volta, da RTP1
O ST Culterra - Festival Multicultural de Sto. Tirso, no passado dia 21 de Agosto, foi ao Há Volta (programa televisivo da RTP 1 acerca da 70.º Volta a Portugal em bicicleta). Foi uma maneira muito "directa" de promover o festival. Os organizadores levaram consigo as Marionetas da Feira, um dos grupos de animação do festival, que se apresentarão às 14h30 do dia 7 de Setembro no Parque da Rabada em Burgães, Sto. Tirso, o espectáculo "Puppetologia".
As Marionetas da Feira agradecem ao Sérgio Neto e ao António Sousa "Rio", o facto de terem acolhido as MF em Sto. Tirso e ajudado à promoção da companhia junto dos espectadores do programa que estão no país bem como nos que se encontram no estrangeiro.
Muito obrigado à organização do ST Culterra e à produção da RTP.
TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO ACTUA EM BRASÍLIA
Os espectáculos CABARET MOLOTOV E MISÉRIA serão apresentados pelo Teatro de Marionetas do Porto na nona edição do CENA CONTEMPORÂNEA – FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BRASÍLIA.
As actuações da companhia portuense decorrem de 26 a 29 de Agosto no Teatro Goldoni e no Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil, num total de cinco representações.
O Festival CENA CONTEMPORÂNEA é o mais importante evento teatral do Brasil, realizando-se desde 1995 e contando com o patrocínio da Petrobras.
Sobre o CENA CONTEMPORÂNEA 2008
Chegamos à nona edição do Cena Contemporânea trazendo a Brasília espetáculos de criadores inéditos no Brasil, artistas intrigantes que têm renovado a cena teatral na Europa, Oriente Médio e América do Sul, trabalhos que misturam linguagens e propõem jogos de ilusão ótica.
O Festival acontece de 26/8 a 7/9, ocupando mais de dez dentre as principais salas de espetáculos de Brasília.
A programação internacional é feita de nomes como Angelica Liddell, uma jovem criadora espanhola cuja radicalidade tem conquistado a crítica na Europa; os jovens atores do grupo loscorderos, também da Espanha; os atores da Orto-Da Theatre Group, de Israel; os atores-manipuladores do Teatro de Marionetes do Porto; os italianos do mágico e imperdível Jardim Japonês; a poesia visual feita com o corpo da dançarina e coreógrafa Maria Donata D’Urso; o teatro venezuelano de Gustavo Ott e o grupo peruano Cuatrotablas que nos apresenta a vida do poeta César Valejjo.
A programação se completa com a participação de alguns dos mais importantes espetáculos e grupos do Brasil e de Brasília, além de oferecer à cidade uma mostra para as crianças, mostra de cinema, dezenas de atividades de formação e especialização, com ênfase na dramaturgia e um seminário que discutirá as relações entre Política e Cultura.
Nas noites quentes do Planalto Central o ponto de encontro entre artistas e o público será na Praça do Museu da República, onde teremos espaços para diversão, arte e entretenimento.
Outra novidade é a parceria com a I Bienal de Poesia de Brasília que, de 3 a 7/9, estará compartilhando connosco os palcos e espaços do Festival.
Durante os 13 anos que nos separam da primeira edição do Cena Contemporânea, em 1995, mais de uma centena de grupos se apresentaram em Brasília para uma platéia que tem lotado todos os espaços, demonstrando, a cada ano, sua inteligência e compromisso com a construção de uma cidade melhor.
É para este público, inteligente e interessado, que dedicamos esta nona edição.
(texto extraído do site oficial do Festival http://www.cenacontemporanea.com.br/festival.html)
Sobre MISÉRIA:
Espectáculo baseado num conto popular.
Miséria, um pobre ferreiro, engana a Morte e é assim condenado à eternidade.
“Falou então a Morte do alto da nogueira e fez com o velhinho um contrato: poupar-lhe a vida enquanto o mundo fosse mundo.
O velhinho consentiu e a Morte desceu. Por isso, enquanto o mundo for mundo a Miséria existirá sobre a Terra.”
(conto popular)
Encenação e interpretação – João Paulo Seara Cardoso
Cenografia e Marionetas – Rosa Ramos
Texto – Álvaro Magalhães
Música – João Loio
CRÍTICAS
A INQUIETANTE ETERNIDADE
(...)
Podemos dizer que a magia indiscritível deste trabalho no Teatro de Belomonte, assenta na amantíssima manipulação (cerimonial) dos vários elementos (amuletos) cénicos: bonecos, objectos, fogo, explosões, o uso da voz e da música.
E João Paulo Seara Cardoso afirma-se como um xamane, há muito iniciado, e na posse completa de todos os encantamentos necessários para o êxito da realização ritual.
(...)
José Caldas
in Jornal de Notícias, 18-06-1992
Miséria para sempre
(...)
um espectáculo perfeito no seu género: bem estruturado, plasticamente elaborado, atravessado pela magia, repassado de humor.
Manuel João Gomes
in Público, 18-10-1992
A perfeição das coisas
(...)
O que há de espantoso neste espectáculo é o jogo entre o que pertence às marionetas e o que pertence ao actor em carne e osso, ao mesmo tempo manipulador e intérprete .
(...)
Não há muito a dizer de um espectáculo como este. Obra-prima do teatro de marionetas, obra-prima do teatro simplesmente. Veja-o quem possa, espero vê-lo ainda mais vezes.
Carlos Porto
in Jornal de Letras, 3-11-1992
(...)
...um pequeno milagre que se desenrola diante dos meus olhos, certamente o mais belo espectáculo de marionetas que me foi dado ver nos últimos anos.
As únicas palavras que me vieram ao espírito, foram aquelas que Robert Shumann empregou após ter assistido pela primeira vez a um concerto de Frédéric Chopin: “Chapeau bas, Monsieur. Voilá du génie.”
Marissimo Shuster
in Ave Marionnette, 1992
Uma festa cénica dos sentidos
(...)
Belíssima, encantadora, mágica, um primor. Fica difícil falar de Miséria sem usar adjectivos. A partir desse enredo, extraído de um conto popular português, o TMP realiza uma verdadeira comunhão com o público. Questões essenciais da condição humana são tratadas com beleza, elegância e muita competência. O tempo, que passa, a necessidade da morte, as tentações da vida são abordados com muita sabedoria. Miséria uma obra tocante.
(...)
Ivana Moura
in Diário de Pernambuco, 30-03-1993
(...)
Miséria é uma experiência encantatória, uma celebração das raízes mais populares do teatro (...) de rigor interpretativo absoluto.
In The Jerusalem Post, 13-08-1993
Sobre CABARET MOLOTOV:
O circo e as marionetas aproximam-se na poética do voo, as marionetas sem se sujeitarem às leis da gravidade, os artistas de circo desafiando-a. Uma vida aérea intermitente une a marioneta e o trapezista.
Cabaret Molotov é um espectáculo que resulta de um trabalho de experimentação em que tentamos levar o nosso modo de fazer teatro ao encontro de uma certa poética associada ao circo.
Também está presente nesta criação uma aproximação ao teatro musical com marionetas, que teve grande expressão na Europa nos meados do século passado.
É pois um cabaret melancólico que se inspira nas nossas memórias, mas iluminado pela nossa visão contemporânea do teatro e do mundo.
Em Cabaret Molotov, deambulam coristas apaixonadas, trapezistas, clowns absurdos, músicos de sete instrumentos, homens-coelho, homens-bala, ursos ciclistas, caniches cantores, dançarinos e bailarinas que dançam ao som de valsas, tangos, polkas, tarantelas e velhas canções de Kurt Weil.
Terá o Cabaret Molotov existido, ou tudo não passará de um lugar inventado por Vladimir, o Russo, para cenário do seu amor à trapezista Matrioska?
Encenação e cenografia - João Paulo Seara Cardoso
Marionetas - Erika Takeda
Figurinos - Pedro Ribeiro
Coordenação coreográfica - Isabel Barros
Música - Gotan Project, Eric Satie, Kurt Weil, Robert Miny, Yann Tiersen
Texto da Corista – Pablo Neruda
Desenho de luz - António Real e Rui Pedro Rodrigues
Produção - Sofia Carvalho
Interpretação - Edgard Fernandes
Sara Henriques
Sérgio Rolo
Shirley Resende (instrumentista)
Operação de luz e som - Rui Pedro Rodrigues
Assistente de encenação - Pedro Ribeiro
Assistente de produção - Pedro Miguel Castro
Técnicos de construção – Inês Coutinho
Filipe Garcia
Pedro Pereira
Construção de estruturas - Américo Castanheira, Tudo-Faço
Confecção de figurinos – Cláudia Ribeiro (coordenação técnica), Celeste Marinho (mestra-costureira), La Salete Oliveira, Maria Glória Sousa Costa, Esperança Sousa, Ana Maria Fernandes, Rosa Pinto, Alice Assal (costureiras), Catarina Barros (aderecista), Patrícia Mota, Joana Caetano (assistentes)
Penteados e maquilhagem – Lea – b, cabeleireiros
Prof.ª danças de salão – Paula Basto
Montagem de luz - Rui Maia
Design gráfico- Daniel Marques
Fotografia de cena- Paulo Barata
Apoio - Orquestra Nacional do Porto
CRÍTICAS
O Circo de pulgas e o cabaré sublime
Se pensava que ao entrar num cabaré de apelido Molotov ia poder fumar à vontade e beber álcool, desengane-se. Não se encontrou tabaco nem cocktails fumegantes, nem pessoas a bailar por entre as mesas, no intervalo das canções e dos números de variedades deste Cabaret Molotov. Obviamente, o propósito do Teatro de Marionetas do Porto é mais do que entreter a plateia. Instalado no Convento de São Bento da Vitória está um cabaré, sim, mas no palco, para ser visto com toda a atenção. Na verdade, mais do que um cabaré fictício, o espectáculo é um cocktail cénico que tem de tudo um pouco: marionetas, dança, teatro, circo, music-hall, juntos numa reunião familiar em que os parentes próximos e afastados viessem das mais longínquas pátrias e tradições das artes cénicas, apresentando os seus números e falando versões macarrónicas de russo, italiano, alemão e espanhol, numa profusão de actos e línguas de palhaço. Há coristas, trapezistas, acrobatas, homens-bala e funâmbulos, ursos e coelhinhas. Esta grande família de artistas é criada por actores e marionetas alternadamente, num circo em miniatura que muda para a escala real sempre que o olhar do espectador é focado nos manipuladores, e regressa a um mundo de sugestão, povoado de profissionais do espectáculo, causado pela manipulação dos objectos. Todos se encontram num lugar de lembrança popular: a área de jogo encimada pelo pano de boca que evoca tanto a arena de circo como os tablados mais escusos. De repente, é como se este fosse o espectáculo ideal para encerrar mais um ano de teatro no Porto, fazendo uma revista sublime de todos os encantamentos teatrais da cidade. Os manipuladores expõem os truques todos, como se na apresentação de um circo de pulgas o amestrador avisasse previamente que não existe pulga alguma, e ao espectador coubesse ver o invisível e fazer vista grossa ao que entra pelos olhos dentro. O público desfia em conjunto com os actores o rol de memórias de atracções de cena que, por magia, ganham corpo. Número após número, a manipulação à vista dos objectos inanimados mostra a relação íntima mantida pelos marionetistas, actores e personagens, com os bonecos e máscaras que se escolhem para efígies e totens.
As marionetas somos nós, parece, manietados pela projecção das figuras que nos calham. As referências escondidas ao cinema e as piscadelas de olho ao público mais cúmplice coabitam com o humor físico e farsesco. A expressão dos universos dos criadores e intérpretes parece ressoar e repercutir no imaginário do espectador. O espectáculo é tanto sobre o circo e o cabaret, e sobre essas memórias, como sobre o romance de Vladimir e Matrioska, como sobre o próprio acto da manipulação, numa síntese bem feita entre arte e entretimento. Manipulando ícones do nosso imaginário, o Cabaret Molotov reproduz e materializa os sonhos pessoais dos autores, partilhando-os com o espectador mais ou menos anónimo. Nos claustros de um velho convento, convertido em sala de concerto, a memória do teatro encerra com um último olhar sobre o espectáculo da decadência de fim de noite no cabaré; e a manipulação dos objectos, representando continuamente a ilusão da arte e o fracasso do quotidiano, parece perguntar, mesmo quando nos rimos: o que fiz do meu sonho?
De Jorge Louraço Figueira
In Público de 23 de Dezembro de 2006
E se o convento se transformasse num cabaret?
O aviso no início do espectáculo é bem explícito: "Tapem os ouvidos!". Todavia, quem insistir em contrariar o apelo dará por si num inebriante cabaret onde os sentidos podem vaguear ao ritmo do tango. O segredo é não fazer a mente acompanhar com nexo a ritmada sucessão de números -e são muitos -, mas sim degustar os seus efeitos. Tudo acontece em "Cabaret Molotov", …
…
"Cabaret Molotov" chegará a surpreender o público com o seu encontro entre formas de expressão pouco convencionais, "apenas com alguns elementos que fossem reconhecidos como o italiano e o russo".
Depois, há todo um excelente trabalho em que os actores - Edgard Fernandes, Sara Henriques. e Sérgio Rolo - intercalam a interpretação com a manipulação de marionetas….
…
"Cabaret Molotov" torna-se ainda num espectáculo maior por ser acompanhado pela instrumentista Shirley Resende, que vagueia por Gotan Project, Eric Satie, Robert Miny e Yann Tiersen.
O resto, o que não é perceptível à vista desarmada, deve ficar a dever-se à mística do espaço "grande e espiritual". …
De Marta Neves
In Jornal de Notícias de 7 de Dezembro de 2006
Vladimir ama Matrioska no cabaré do Teatro de Marionetas do Porto
Os caniches cantam Mack the Knife no original alemão de Brecht e Weill, os sapatos de salto alto dançam um tango dos Gotan Project, o coelho guarda a noiva na mala e ele, Vladimir Molotov, bebe vodka, por ele e por Matrioska. Poderia ser tudo cintilante e maravilhoso no Cabaret Molotov que o Teatro de Marionetas do Porto monta, a partir desta noite, no Convento de S. Bento da Vitória. Mas Vladimir ama Matrioska, a trapezista, e ela já não é deste mundo - porque este mundo, o mundo dos grandes circos soviéticos e dos míticos cabarés berlinenses, também não.
…
Apesar de replicar a estrutura de um espectáculo de circo, na sua divisão em números, há vida em Cabaret Molotov para além das variedades que os actores Edgard Fernandes, Sara Henriques e Sérgio Rolo e a instrumentista Shirley Resende executam nos claustros do convento. …
…
De Inês Nadais
In Público de 7 de Dezembro de 2006
As marionetas também vão ao circo
…E a época natalícia acaba por adequar-se a um espectáculo que tem potencial para agradar a um público dos oito aos 80 anos e que, ao mesmo tempo, representa uma visão alternativa do circo.
Cabaret Molotov organiza--se numa sequência de polaróides que se vão sobrepondo como números de circo, alternando entre ambiências circenses e de cabaré…
…
Para lá da força da expressividade das marionetas e dos actores, a quase ausência de linguagem verbal é uma das grandes apostas da peça, tornando-a acessível a públicos diversificados.
De João Pedro Barros
In Sol de 8 de Dezembro de 2006
Cabaré Seara Cardoso
É uma visita ao imaginário dos cabarés berlinenses dos anos 30 e dos grandes circos soviéticos, mas é sobretudo uma visita ao imaginário de João Paulo Seara Cardoso, o director do Teatro de Marionetas do Porto (TMP). Cabaret Molotov, a nova produção da companhia, é uma mistura assim explosiva: um cruzamento entre coisas que nunca se tinham cruzado no historial do TMP mas que se atravessam há décadas na cabeça de Seara Cardoso.
…
De Inês Nadais
In Público de 12 de Dezembro de 2006
Das trincheiras ao cabaret
…
Com imaginação e engenho, João Paulo Seara Cardoso reinventa o teatro de marioneta no ambiente sombrio de um cabaret onde a dança e o circo se cruzam em coreografias desvairadas, nostálgicas, mas sempre atravessadas por uma leve ironia. Marionetas de luva, de vara e de tamanho humano ganham vida nas mãos de três performers (Edgard Fernandes, Sara Henriques, Sérgio Rolo), que criam os mais alucinantes números de music-hall, alternando a irrealidade poética, o nonsense e o grotesco.
Acompanhados pela música de uma instrumentista extraordinária (Shirley Resende), cujos volumosos cabelos espetados se erguem em direcção ao tecto, os trapezistas voam em câmara lenta, há caniches a ladrar o refrão de Mack the knifei; bailarinas inumanas rodopiam pelo ar ao som de valsas, uma for faz equilibrismo suspensa entre duas bocas. Para ver e ouvir com um sorriso nos lábios.
A fusão de técnicas e linguagens está bem patente nestes dois espectáculos, que integram um festival capaz de estabelecer confrontos no interior da diversidade, impulsionando, assim, a liberdade artística na criação contemporânea.
De Rita Martins
In Público de 7 de Junho de 2007
Um teatro poético e popular
Numa entrevista publicada no 4.° número da Sinais de cena, João Paulo Seara Cardoso partilhava uma das mais centrais premissas de muitos dos espectáculos do Teatro de Marionetas do Porto, a companhia que há largos anos dirige e que é um dos casos de maior felicidade criativa da nossa paisagem teatral contemporânea:
A nossa forma de fazer teatro assenta fundamentalmente na ideia de expor aos olhos do público a marioneta e o actor em relação íntima com os outros elementos cénicos, e explorar a dialéctica que daí advém. Neste contexto seria altamente restritivo usar só as marionetas, porque a marioneta não pode existir teatralmente sem o actor, elemento essencial da teatralidade. E o que é belo e ao mesmo tempo brutal nisto tudo é o confronto entre os actores e as marionetas: tanto um actor que manipula uma marioneta, como um actor que contracena com uma marioneta ou como os actores que vivem no mesmo universo, quase onírico, das marionetas. É todo este jogo, muito sedutor, toda esta dialéctica, de vida e de morte, de existência efémera, que pode provocar um estado especial em quem assiste a um espectáculo. (Cardoso 2005: 61-62).
Esta síntese exacta, então esboçada para recuperar o conjunto de processos cénicos que vinham orientando o percurso daquela companhia, serve ainda para caracterizar um dos mais recentes e mais conseguidos espectáculos de João Paulo Seara Cardoso. Apresentado como o resultado de um continuo "trabalho de experimentação", Cabaret Molotov leva um pouco mais longe o assumido investimento na manipulação à vista, isto é, na exploração performativa da indissociável articulação entre o intérprete e a marioneta ou, como o criador prefere, o "objecto cinético" - expressão mais justa, na realidade, para designar a multiplicidade de objectos animados pelos manipuladores, desde o boneco mais antropomórfico até à simples bola vermelha ou ao mais elementar bocado de madeira, sem qualquer expressão antes daquela que lhe emprestarão o corpo e a voz dos actores.
O criador cruza neste seu espectáculo a linguagem das marionetas com o imaginário e alguns dos recursos do circo, do cabaré e do music-hall, tirando o máximo partido da maleabilidade dessas formas populares de teatro. Historicamente anteriores à sistematização teórica e às experiências concretas de um "teatro popular" de ambições democráticas, proletárias e politicamente progressistas, estas tradições performativas tinham tradicionalmente o entretenimento como ambição dominante e caracterizavam-se por uma ostensiva despretensão artística e intelectual. Tal facto não impediu que tivessem servido, e continuem a servir, de estímulo para as pesquisas artísticas de alguns dos mais ousados criadores teatrais contemporâneos, que nelas vislumbraram um enorme potencial transgressivo e uma peculiar permeabilidade às mais variadas operações de adaptação, reinterpretação e reconfiguração cénica (cf. Schechter 2003).
Dado o manifesto interesse de João Paulo Seara Cardoso pelo cruzamento de disciplinas ou universos artísticos e pela exploração das suas mais imprevistas fertilizações, não deverá surpreender esta convocação do circo e do cabaré. A estratégia surge, apoiada numa forte presença musical, que se traduz na utilização de uma vasta panóplia de instrumentos, tais como o piano, a bateria ou o acordeão. Essa ampla dominância da música fica, aliás, claramente enunciada desde a entrada dos espectadores no espaço de representação, através da presentificação quase transparente de muitos dos recursos com que se realiza o espectáculo: os abundantes instrumentos musicais surgem concentrados sobre uma pequena plataforma, colocada à direita, na qual se instalará a instrumentista; ao centro, mais ao fundo, uma cortina vermelha ou pano de boca, apoiado numa estrutura metálica, sugere a possibilidade de multiplicação das áreas de jogo; de um lado e do outro do espaço de representação, diversos cabides e outros adereços completam a paisagem de um espectáculo cuja magia resultará da vida emprestada pêlos intérpretes aos objectos e às marionetas inicialmente inertes.
Apoiando-se na lógica de funcionamento do espectáculo de variedades, comum tanto ao circo como ao cabaré, Cabaret Molotov organiza-se em quadros, que se sucedem quase sempre interligados através das mais variadas soluções de continuidade. Depois de uma espécie de prólogo circense, em que um homem-bala é disparado de um canhão contra as cortinas, o primeiro quadro surge dominado pela figura, imediatamente cativante, de Vladimir, uma marioneta de pesado sobretudo castanho, a que o seu principal manipulador empresta um reconhecível, mas globalmente incompreensível, linguarejar russo. Estabelecido o diálogo de Vladimir com a trapezista Matrioska, representada por uma mais pequena marioneta com os braços agarrados a um trapézio, assiste-se à enunciação daquela que será a principal marca deste espectáculo e que o seu encenador apresenta como uma "poética do voo": liberto das leis da gravidade pela acção dos seus manipuladores, Vladimir facilmente descola do solo, entregando-se a uma liberdade de movimentos mais ilimitada do que a experimentada pela sua amada Matrioska. O mesmo, aliás, acontecerá com a generalidade dos mais variados "objectos cinéticos" convocados e manipulados durante todo o espectáculo, numa espécie de repetida coreografia aérea que reforça o delírio imaginativo em que aposta CabaretMolotov.
Vladimir regressará, mais tarde, embora desta vez seja a sua voz que se ouve primeiro, no escuro, chamando por Kristina - aparentemente o nome emprestado à intérprete musical de farto cabelo ruivo e saia de muitas camadas de tutu vermelho. Vladimir prolonga a sua ambição aérea, saltando agora numa cama elástica. Por mais de uma vez, cai, tosse, e sobre o solo, no meio do seu contínuo linguarejar, ouve-se algo que parece querer significar "maldita vodka". Alguém haverá de o pendurar num cabide, facto que não o impedirá de continuar a falar, acompanhando a intérprete musical numa melancólica canção francesa. No final, caberá também a Vladimir - uma vez recuperado do seu cabide, mas agora duplicado na figura de corpo inteiro do seu manipulador, equipado com um megafone e um candelabro - encerrar o espectáculo. Numa eloquente figuração da já referida dialéctica entre a marioneta e o seu manipulador, este último Vladimir dará de beber ao primeiro, beijá-lo-á, para depois voltar a fazê-lo desaparecer de cena.
Entre estes três momentos, sucedem-se outros números, nos quais se misturam - como no circo, como no cabaré, mas também como num deliberado, embora não necessariamente explosivo, cocktail cénico - as mais diversas criaturas e processos de lhes dar vida: três cabeças de caniche, que não são mais do que marionetas de mão manipuladas pêlos três intérpretes vestidos com fatos de palhaços ricos, interpretam Mack the knife, de Kurt Weill e Bertolt Brecht, ao som de diferentes latidos; três narizes redondos, ou três bolas vermelhas, são animados pelo mesmo conjunto de intérpretes, apostados agora num jogo virtuosístico de sincronização de movimentos e de variações sonoras; dois pequenos bonecos mais antropomórficos, manipulados por uma vara na cabeça, entregam-se a um bailado aéreo sobre uma comprida mesa saída de detrás da cortina; uma bailarina - quase magicamente criada em frente aos olhos dos espectadores, através da imprevista articulação de seis inexpressivos bocados de madeira - executa, sobre a mesma mesa, uma outra espécie de bailado, mais clássico, mas de incomparável elasticidade, desatenta ao perigo constituído pelas chamas de um candelabro colocado na proximidade da sua área de actuação; três pares de sapatos, ainda sobre a mesma mesa, manipulados por intérpretes de marcados chapéus na cabeça, interpretam um breve episódio de ciúme e desafio, ao som de um tango dos Gotan Project; um mais delirante homem-coelho reclama, num linguarejar italiano mais reconhecível que o russo de Vladimir, um beijo da mulher-coelha que retira da sua mala branca; três marionetas de corpo inteiro executam uma frenética valsa de salão, servida pelos movimentos rápidos, circulares e aéreos dos seus pares humanos; dois palhaços ricos entregam-se às mais cruéis e divertidas tropelias; uma rapariga de meias, ligas brancas e tiras de cor vermelha é manipulada, qual marioneta, por outro dos intérpretes. Mas ainda há o número executado pela actriz que traz consigo, como se fosse uma extensão do seu corpo, um pequeno teatrinho, de cujo palco vão desaparecendo uma casa e o seu habitante, um cão e uma vaca, à medida que um avião vai largando bombas sobre aquele minúsculo cenário; animado por um exigente jogo de manipulação e sonorização, este quadro introduz no espectáculo uma nota de mais tópica e perturbadora actualidade.
Cabaret Molotov é uma fascinante proposta cénica, dominada por jogos de alternância de escalas entre os intérpretes e os objectos e servida por demonstrações aparentemente inesgotáveis de humor e de imaginação. A extrema coerência do espectáculo só parece vacilar quando a opção figurativa cede a uma forma mais literal de poesia ou a uma espécie de inesperado mimetismo, uma alternativa aparentemente inaceitável neste universo onírico - como acontece num dos números finais, quando, depois de lhe terem despejado uma garrafa de champanhe sobre o corpo, uma mulher de lingerie preta recita um poema em espanhol. Se, como no circo ou nas variedades, a sequência de cada um destes números nem sempre é servida por uma mais elaborada lógica de motivação, tal fragilidade dramatúrgica é largamente compensada pelo imparável carrossel de figuras, pela hábil alternância de protagonismo entre a marioneta e os seus manipuladores e, sobretudo, pela contagiante invenção que acompanha a arrebatadora e encantatória execução de todos esses quadros. Edgard Fernandes, Sara Henriques e Sérgio Rolo demonstram ser, simultaneamente, actores, bailarinos, cantores e manipuladores, revelando uma versatilidade e uma energia interpretativas só possíveis pela consequência do trabalho desenvolvido no âmbito de uma tão coerente estética cénica. A instrumentista Shirley Resende completa o quarteto de magníficos intérpretes de um espectáculo que recupera fórmulas e convenções de comprovado apelo comunicativo para as injectar com um renovado fôlego poético e imaginativo.
De Paulo Eduardo Carvalho
In Sinais de Cena de 7 de Junho de 2007
CABARET MOLOTOV - Uma Vida Aérea Intermitente Une a Marioneta e o Trapezista
Começa por uma explosão; e é de uma explosão do que trata esta obra. Uma explosão de bom humor, de sátira, de música, de "nonsense" com sentido, de boa arte em geral. É algo a que João Paulo Seara Cardoso - director do Teatro de Marionetas do Porto - nos tem habituado desde sempre (não nos podemos esquecer do magnífico "TrêsPorquinhos”!). Desde espectáculos para miúdos e graúdos, sempre deixando um matiz picante no paladar. E disso também precisamos! Especialmente numa época tão difícil para as artes cénicas no Porto, esta companhia demonstra que esta cidade sabe fazer bom teatro, para toda a classe de públicos e que vale a pena apostar nele.
E como vivemos numa" época tão difícil a nível político, eis que reaparece o Cabaret com forma de circo: sátira sobre a guerra, erotismo em toda a parte, muita vodka ("curva vodka", não é Vladimir?), dança e boa música (Gotan Project, Eric Satie, Kurt Weil, Robert Miny e Yann Tirsen, que mais podemos pedir?). Com marionetas e intérpretes que se fundem - frequentemente não sabemos onde é que acaba a marioneta e começa o intérprete - manipulado magistralmente. Momentos inesquecíveis: paus que se transformam numa linda bailarina; um teatro dentro do teatro no qual observamos a guerra da maneira mais inocente possível, cães cantando, uma luta entre sapatos, dois clones competindo, palhaços a brincarem com os seus narizes... E não queria deixar de comentar o grande trabalho de Shirley Resende, uma mulher-orquestra que nos oferece alguns dos momentos mais doces do espectáculo. Também aproveito para destacar o apresentador, Vladimir, um bêbado que resulta delirante, assim como a genial ideia de inventar e adaptar línguas que terminam percebendo-se, já que a única linguagem que tem sentido é a do poema "Me gusta cuando callas" de Pablo Neruda. Tudo o conjunto, sem tirar nem pôr, resulta num espectáculo que dura pouco mais de uma hora, que nunca nos aborrece e que nos mantém atentos do princípio ao fim, deixando-nos com vontade de mais quando a "cortina" (embora aqui não existam cortinas) desce.
De Sónia Estéban
In Revista Elegy 2007
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