sexta-feira, agosto 12, 2011
CIE. Phillipe Genty escola de verão em Évora no festival escrita na paisagem de 10 a 30 agosto 2011
CIE. Phillipe Genty
Paisagens interiores: introdução ao universo de Phillipe Genty
ESCOLA DE VERÃO
Formação/Teatro de Marionetas
Formação
10 a 30 de Agosto,
Departamento de Artes Cénicas
Antiga Fábrica dos Leões
Pólo dos Leões, Universidade de Évora
Apresentação
27 de Agosto,
Pólo dos Leões, Universidade de Évora
Curso orientado para a introdução à estética e metodologia de trabalho da Compagnie Philippe Genty, propondo a descoberta e prática de algumas ferramentas de linguagem visual da companhia, e que cruzam o jogo do actor, manipulação e materiais, objectos e marionetas, o movimento próximo da dança, a voz, e que se sustentam nos recursos pessoais de cada participante. Estes são explorados através de critérios como: escuta, convicção, impulsos, pontos fixos, dissociação, distanciação, improvisação, memória, relação com objectos e materiais, ocupação do espaço e a voz. Durante o curso os formandos são dirigidos na pesquisa artística, colectiva e individual, incorporando as ferramentas de trabalho da Cie. Philippe Genty.
É a partir destas pesquisas que os participantes, orientados pelos formadores, iniciam um trabalho de composição de curtas peças performativas, em grupo e/ou a solo, as quais constituem uma aplicação prática e experimental das competências e conhecimentos adquiridos durante o treino, num formato de “aprender na prática” e “com a prática”.
O processo de trabalho finaliza com a apresentação de um exercício final, em formato de “trabalho-em processo”, o que permite introduzir no processo de aprendizagem um elemento essencial ao trabalho de criação artística: os espectadores.
Sobre os formadores
Eric de Sarria começou a tomar o gosto pelo teatro em cursos recreativos das escolas por onde passou e continuou depois a desenvolver trabalho nesta área com Vicky Messica (destaque para as produções Les fils du Soleil, Les soeurs Brontë) e com Philippe Genty (Derives, Dédale, Zigmund Follies, entre outras produções). Do primeiro apreendeu a paixão pelo Verbo, do segundo a paixão pela Imagem.
Com estas duas paixões, trabalha com o Théâtre de L’Unité e L’Illustre Famille Burattini. Assiste pontualmente Philippe Genty nos seus cursos de formação e nas suas criações.
Entre outras actividades, dirigiu cursos de formação e encenações em França e no estrangeiro, entre as quais destaca: Un Molière à Soweto (África do Sul), La Reine et la Pierre de Lumiére, Et si je vous mettais un peu de musique e Un Goût de Milefeuille (dois solos que ele próprio interpretou), Cabaret Exorciste e Commune Empreinte (Rússia).
Nancy Rusek estudou ballet clássico na École Royal du Ballet de Flandres em Anvers, terra dos diamantes (ou do chocolate)! Abandona os tutus, os sapatos de pontas e o papel de princesa e lança-se na dança contemporânea, desenvolvendo trabalho com coreógrafos e companhias como Andy Degroat, Philippe Decouflé, Système Castafiore, entre outros.
Mas ser apenas bailarina não era suficiente para ela, assim, dedica-se igualmente a coreografar para a sua própria companhia e para outras, bem como para filmes e vídeo-clips. Além disso, trabalha como assistente da coreógrafa Marcia Barcellos e das companhias Ballets de Lorraine, Philippe Decouflé e Olivier Meyer. Mas durante a sua passagem ela descobre um outro aliado, subterrâneo, do outro lado de La Fin des Terres na companhia Philippe Genty, em 2004. Juntos traçam caminhos entre a plástica e o erro, e sem o seu vestido vermelho, serve como assistente de Philippe Genty e Mary Underwood em alguns dos seus numerosos cursos de formação.
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