quinta-feira, outubro 03, 2013
FIMP 2013 Porto
Bem-vindos ao Festival Internacional de Marionetas do Porto!
O FIMP está de volta. Durante cerca de uma semana o festival tem para oferecer espectáculos, formações, filmes e exposições. Da revisitação das formas tradicionais portuguesas às experiências criativas, que se situam claramente para além das fronteiras mais evidentes da marioneta, passando pelas propostas dirigidas aos mais novos e pela formação, há – apesar de todas as dificuldades que atravessamos – muito para ver e ouvir, para fazer e viver no FIMP 2013.
Nesta edição iniciaremos um caminho que procura enquadramentos alternativos para as expressões da marioneta que emanam da cultura dos povos e (re)começamos pelo nosso próprio povo: Bonecos de Santo Aleixo e Dom Roberto, de novo e sempre. Ambas as formas serão apresentadas em contextos urbanos bastante distantes dos circuitos culturais mais previsíveis e dos roteiros turísticos que marcam a cidade.
A formação artística (e) de públicos assume(m) um papel central nesta edição e no novo ciclo de quatro anos que com ela se inicia.
Como acreditamos que um bom trabalho de experimentação e de aprendizagem pode ser melhor que o melhor dos conhaques, serão realizados três WOPs (chamam-se assim, os workshops no FIMP) perfazendo uma duração total de catorze dias, sendo que dois são orientados por artistas internacionais e um por artistas portugueses, todos são dirigidos a equipas multidisciplinares.
O FIMP realiza-se este ano um pouco mais tarde do que tem sido habitual, quisemos com este avanço no calendário retomar a ligação ao público escolar. A formação do público do futuro (esse lugar no tempo de que temos tantas saudades) (re)começa agora.
As companhias da cidade presentes na edição deste ano, apresentam-se em três estreias absolutas e em aberturas de processos de criação (WIP).
Neste ciclo que agora começa, o festival dispõe, à partida, de recursos substancialmente inferiores àqueles com que pôde trabalhar nos anos anteriores.
Estas condições tornam os objectivos artísticos e de serviço público na cultura a que nos propusemos particularmente difíceis de atingir, sobretudo se tivermos em conta a escala a que o público legitimamente se habituou e a dimensão e importância do território em que nos inscrevemos. A cidade e o projecto iniciado há mais de vinte anos por Isabel Alves Costa merecem o nosso esforço e dedicação –
mas caberá a todos, também ao novo executivo autárquico, defender este espaço da nossa identidade.
Não queremos terminar sem agradecer aos nossos parceiros, amigos e cúmplices pelo apoio e solidariedade, à equipa que com empenho e profissionalismo concretiza técnica e operacionalmente o festival. Finalmente, aos artistas e ao público, porque é no espaço que se cria neste encontro que está a verdadeira razão de ser deste evento.
Vamos ao FIMP!
Igor Gandra
Director Artístico
mais info em http://www.fim.com.pt/
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