sexta-feira, dezembro 24, 2010

No ano de 2010, Rui Sousa, realizou mais de 90 espectáculos


No ano de 2010, Rui Sousa, realizou mais de 90 espectáculos.
61 Desses espectáculos foram da sua companhia, que se apresentou por dezenas de localidades continentais e insulares, com os espectáculos 'Puppetologia', 'De Se Tirar O Chapéu', 'O Barbeiro' e 'A Tourada'.
As restantes 33 fuções, foi como membro dos S.A.Marionetas, nas suas apresentações dos espectáculos 'Génesis' e 'As Aventuras do Menino de Madeira'.
Além da co-produção d'As Aventuras Do Menino De Madeira', Rui Sousa também co-produziu a MIMA, Mostra Internacinal de Marionetas do Atlântico, realizada este ano na Ribeira Grande - Açores.
Estreou 2 espectáculos - 'O Barbeiro' e 'A Tourada' - peças do teatro tradicional de Dom Roberto, sob a mestria e ensinamentos de José Gil, dos S.A.Marionetas.
Rui Sousa realizou além das co-produções e das suas apresentações, quase 2 dezenas de workshops de contrução de marionetas.
Para 2011, estimam-se 2 novas estreias no início do ano, várias co-produções, a 2.ª edição da MIMA, e que a vontade do público e a sua sede de marionetas, nos faça levar até este mais umas quantas dezenas de apresentações e workshops.

em 2007 o natal foi assim em Torres Vedras!! o maior Pai Natal "marioneta" do mundo!!



Pai Natal-Marioneta instalado em Torres Vedras inscrito no "World Guinness Book"
04-12-2007
No passado dia 30 de Novembro um representante do “Guinness World Records” adjudicou o Pai Natal que se encontra na Praça da República, em Torres Vedras, como a maior marioneta do mundo.

Com 11 metros de altura e 1,5 tonelada de peso, o Pai Natal construído pela empresa “Gulliver” e com automatismos “Flexbor” é composto por um esqueleto metálico que suporta os volumes em esferovite com revestimento em fibra de vidro.

A marioneta encontra-se suspensa numa estrutura metálica de 30 toneladas, é alimentada por 6 motores, realiza diversos movimentos e a sua construção e montagem envolveram 35 pessoas.

O Pai Natal poderá ser visitado até 6 de Janeiro, entre as 10h00 e as 23h00 (24 e 31 de Dezembro, das 10h00 às 18h00), na Praça da República, em Torres Vedras.

Esta iniciativa integra-se na campanha “Feliz Natal com o Comércio Tradicional”, promovida pela Câmara Municipal de Torres Vedras.

Museu da Marioneta de Lisboa - Boas Festas 2010

segunda-feira, dezembro 20, 2010

S.A.Marionetas - o ano de 2010


S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos
O ano de 2010

5 Novas produções
214 Espectáculos
36 Localidades
3 Exposições
Prémio pela preservação e continuidade do teatro tradicional de marionetas europeu
Nomeação “melhor manipulação” espectáculo “D. Roberto”
Organização do 14º festival nacional de teatro de marionetas “ Marionetas na Cidade”

A companhia S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos durante ano de 2010 apresentou 214 espectáculos de 10 produções diferentes em Itinerância em 36 localidades diferentes. Criou 5 novas produções em teatro de marionetas, apresentou 3 exposições do seu espólio, recebeu um prémio pela preservação e continuidade do teatro tradicional de marionetas europeu e uma nomeação para melhor manipulação no 14º Festival Mundial de Marionetas de Praga com o espectáculo “D. Roberto” ainda orientou 1 oficina de construção e manipulação de marionetas e Organizou a 14ª edição do festival nacional de teatro de marionetas “ Marionetas na Cidade”.
O ano de 2010 começou com a continuidade da exposição “S.A.Marionetas - 12 anos a trabalhar para o boneco” na galeria de exposições do Mosteiro de Alcobaça que contou com mais de 200 marionetas do espólio da companhia. Em Fevereiro na Fundação Cultural Armazém das Artes apresentamos a Exposição”Bonecos do Mundo”com marionetas de vários pontos do mundo do espólio do A.A. e da S.A.Marionetas. Na inauguração o escultor José Aurélio ofereceu à companhia o seu estudo para uma peça escultórica de homenagem ao teatro de animação de 1984 e a companhia ofereceu ao escultor uma marioneta em vidro (réplica) do espectáculo “Tempestade”Theater of Glass.
Em Março a S.A.Marionetas torna-se membro da UNIMA Portugal (união internacional da marioneta – centro português da UNIMA).
A 17 de Abril estreia “Res publica – a caricatura ao serviço da tristeza pública” original de José Gil, Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre (espectáculo integrado nas comemorações nacionais dos 100 anos da Republica Portuguesa).
Nos Açores em Maio participamos na 1ª Edição do Festival Internacional de Marionetas do Atlântico “MIMO”.
No início de Junho na cidade de Praga na República Checa recebemos o prémio especial do júri pela preservação e continuidade do teatro tradicional de marionetas europeu com o espectáculo “D. Roberto”. Também com este espectáculo fomos nomeados para melhor manipulação no 14º festival mundial da arte da marioneta de Praga. Em Montemor-o-Novo participamos na 3ª edição do Encontro de Marionetas.
No final de Julho estreamos “Portucale” original de José Gil, Sofia Vinagre e Natacha Costa Pereira, um projecto de cariz medieval sobre o início do reino de Portugal.
Em Outubro organizamos a 14ª edição do Festival Nacional de Teatro de Marionetas “Marionetas na Cidade” e estreamos o projecto “Almanzor - o feitiço do mouro do castelo de Alcobaça” original de José Gil, Sofia Vinagre e Natacha Costa Pereira (Teatro de sombras de grandes dimensões) no Castelo de Alcobaça. Ainda em Outubro representamos Portugal no festival Internacional de Titeres “Galicreques” em Santiago de Compostela/Espanha.
Dezembro foi sem dúvida um mês fora do normal, pois estreamos duas novas produções no espaço de dois dias.”As Aventuras do Menino de Madeira” adaptação de Rui Sousa, José Gil, Sofia Vinagre e Natacha Costa Pereira com marionetas de Rui Sousa em Santa Maria da Feira no evento “Terra dos Sonhos” e “Na Tal Estrela – uma ficção quase cientifica” original de Natacha Costa Pereira, José Gil e Sofia Vinagre em Óbidos no evento “Vila Natal”.
Para o ano de 2011 vamos continuar a dar primazia à itinerância das nossas produções bem com apresentar novas produções em teatro de marionetas com a mesma vontade que nos move desde 1997. Mesmo sem grandes apoios institucionais, temos o maior apoio do mundo, que é o do público, e dos promotores que acreditam no nosso projecto. Desde já o nosso “Muito Obrigado!”.
Se pudéssemos pedir ao pai natal alguma coisinha, neste momento pedíamos mais “espaço” na nossa oficina, mais apoio para o festival “Marionetas na Cidade”e mais respeito nos pagamentos por parte das entidades que nos contratam.
Até Para o Ano!!!

S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos

(enviado por S.A.Marionetas)

Teatro de Marionetas do Porto estreia "FRÁGIL"


TMP APRESENTA O SEU MAIS RECENTE TRABALHO, UM ESPECTÁCULO PARA TODOS A PARTIR DOS 4 ANOS.
SINOPSE:
Uma coisa às vezes não é aquilo que ela é.
Às vezes as coisas gostam de ser outras coisas, por exemplo de serem como as pessoas. Gostam de se mexer, de rir, de gostar e de não gostar.
As pessoas/coisas e as coisas/pessoas servem para contar histórias.
No mundo Frágil, há histórias pequenas e grandes. As coisas querem ser levadas para lugares que não conhecem, e fazem pequenas e grandes viagens.
No mundo Frágil, há pessoas/coisas que procuram coisas/pessoas. Há segredos que não se desvendam, ou que ficam para desvendar, há um universo aberto e fechado. Há coisas que saem de dentro de outras coisas.
No mundo Frágil as regras não são o que são, são regras de imaginação!

11 de Janeiro a 6 de Fevereiro
PÚBLICO EM GERAL:
sábados e domingos às 16h00
PÚBLICO ESCOLAR:
terça a sexta, às 10h30 e 15h00 (por marcação)
BALLETEATRO AUDITÓRIO
Praça 9 de Abril, 76 - Porto (Jardim de Arca d'Água)
RESERVAS PELO TEL. 222089175
espectáculo para maiores de 4 anos

Encenação e cenografia João Paulo Seara Cardoso e colectivo
Marionetas e objectos cénicos Rui Pedro Rodrigues
Figurinos Pedro Ribeiro
Sonoplastia Miguel Reis
Coordenação de movimento Isabel Barros
Desenho de luz Roy Peter
Interpretação Rui Queiroz de Matos, Sara Henriques, Sérgio Rolo
Produção Sofia Carvalho
Operação técnica Rui Pedro Rodrigues
Assistente de produção Shirley Resende
Assistente de encenação Isabel Barros
Construção de cenografia, marionetas e objectos Rui Pedro Rodrigues, Nuno Valdemar Guedes
Confecção de figurinos Carla Pereira
Design gráfico Pedro Ribeiro
Gravação vídeo Ângelo Peres/Widescreen
Fotografia de cena Susana Neves
Co-produção Teatro de Marionetas do Porto / Artemrede

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Testemunhos de um Bonecreiro II - Rui Sousa


Esta tarde, deste dia de 13 de Dezembro de 2010, foi mais uma tarde de cruzamento de informações e nostalgia.
Deparei-me com uma plateia de média de idades de 60 anos, o que prometia ser uma das plateias mais exigentes neste tipo de espectáculos de D.Roberto.
A velha juventude que assistia ao Barbeiro foi de uma alegria e entusiasmo brutal, reagindo mais e melhor do que algumas crianças muito activas. O D.Roberto ouviu desde conselhos a gargalhadas, tudo isto rodeado pelo belo cenário da Cadeia da Relação e dos Clérigos.
Chegado o final do espectáculo, um senhor veio até mim dando-me os parabéns pela preservação da tradição e pela alegria que lhe proporcionei com o espectáculo.
Quando eu lhe dizia que seria provável alguém ter feito espectáculo naquele mesmo perímetro disse-me que sim, e com a certeza de aos 15 anos ter visto vários espectáculos do outro lado da rua, mesmo no largo da cadeia, onde viu inumeras vezes antigos bonecreiros virados para as grades da fachada da Cadeia da Relação, representando algumas histórias de Robertos.
'Os presos com as mãos de fora das grades batiam palmas...' contou-me com alegria e de olhos molhados, demonstrando a alegria de relembrar esses tempos, e a alegria que os reclusos sentiam nessas horas.
Durante essas crónicas, esse senhor troteava sons, como: 'Truuu, truuu!' e dizia-me era assim mesmo que eles faziam (rindo), ao que se aproxima uma jovem senhora de 80 anos que diz para mim: 'Raio de casamento!', presumindo eu que fosse parte de alguma das histórias que tivesse ouvido outrora numa outra juventude.
Vim de coração cheio, pois fiz um espectáculo de benificiência para a CAIS no âmbito da iniciativa 'Pão Por Todos Para Todos' e juntamente com os mais carenciados estavam estas jóias ou poços de lembranças que nada mais são que compêndios de outros tempos.

tirado do blog "http://www.aolharproboneco.blogspot.com/"

quinta-feira, dezembro 16, 2010

22nd PUPPET FAIR IN LLEIDA in 2011


22nd PUPPET FAIR IN LLEIDA

Dear friends

We are sending you this letter to tell you about the dates of the 22nd Puppet Fair in Lleida, which will take place on the 29 th, 30th April and 1st May 2011
We hope you will find it interesting.

Merry Christmas and happy new year!

See you soon in Lleida

Julieta Agustí

Centre de Titelles de Lleida

16th December 2010

Tel.973 27 02 49 - Fax. 973 26 45 15

centre@titelleslleida.com- www.firatitelles.com

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Exposição de José Carlos Barros no Auditório Municipal Augusto Cabrita


Auditório Municipal Augusto Cabrita. De 01 a 30 de Março de 2010. MARIONETAS FORA DE CENA de JOSÉ CARLOS BARROS.

terça-feira, dezembro 14, 2010

talvez! pela companhia "Era Uma Vez"

O Século Ilustrado nº 1392 de 05 Set 1964


sem comentários!!

“A Cidade que era cinzenta” com Marionetas de Ângela Ribeiro





como por vezes acontece a informação aqui publicada é de eventos que já passaram, mas seguindo o registo de sempre aqui fica mesmo atrasado para arquivo no blog.

“A Cidade que era cinzenta” ESTREIA
9 e 10 Out 2010. 16:00
Auditório Fernando Lopes-Graça

Numa cidade cinzenta de ângulos rectos, suja e sem vida, homens cinzentos e sem vida atravessam a rua mecânica com os seus pés de marioneta.
Há uma pequena criança que no seu quarto, de forma lúcida, deseja um mundo melhor e pede ajuda em silêncio.

Coreografia: Carla Albuquerque & Maria José Bernardino
Música Original: Carlos Gomes
Video: Sofia Pimentão
Marionetas: Ângela Ribeiro
Desenho de Luz: Cláudia Rodrigues
Figurinos: Atelier Dulce Correia
Intérpretes: Carla Albuquerque, Daniela Ferreira, Filipa Parrinha, Jorge Albuquerque, Maria José Bernardino e Susana Rosendo
Produção: Companhia de Dança de Almada

"linhas puppets" da COATS



http://www.willowfabrics.com/acatalog/Coats_Puppets_Elderado_Crochet_Cotton.html

aqui fica um achado "engraçado" enviado pela Sofia Vinagre da S.A.Marionetas

“Bonecos de Santo Aleixo” Apresentam “Auto do Nascimento do Menino Jesus” de 14 a 19 de Dezembro no Convento dos Remédios (Évora)


Os tão apreciados “Bonecos de Santo Aleixo”, que já habituaram o público eborense às suas representações durante o mês de Dezembro, vão estar em cena na próxima semana, no Convento dos Remédios, de 14 a 19 deste mês, com sessões às 18h30, integrado no programa de animação da exposição “Michel Giacometti 80 Anos 80 Imagens”, do projecto Oralidades ao Encontro de Giacometti, organizado pela Câmara Municipal de Évora.

Aproveitando a época festival organizado pela Câmara Municipal de Évora. Aproveitando a época festival organizado pela Câmara Municipal de do Natal, os “Bonecos de Santo Aleixo” apresentam o “Auto do Nascimento do Menino Jesus”, o qual integra os reportórios do “Baile dos Anjinhos”, o “Passo do Barbeiro”, as “Saiadas” e a “Tourada”, ”, interpretados/manipulados por cinco actores do Cendrev: Ana Meira, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou, José Russo e Victor Zambujo.

O espectáculo estará em cena a partir de terça-feira (dia 14) até ao dia 19 ((Domingo), com lotações limitdas. Marcações de reservas através do telefone 266 703 112 ou através do e-mail: geral@cendrev.comEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

O Cendrev – Centro Dramático de Évora, companhia responsável pelo espólio dos “Bonecos de Santo Aleixo”, desloca-se ainda durante este mês com o espectáculo ao Alandroal, dia 11, no Grupo Desportivo do Rosário, às 21h30 e dia 12 a Ponte de Lima, pelas 15h00, no Teatro Diogo Bernardes.

Wikipédia vs Marionetas


Caros Amigos,

A Wikipédia é uma ferramenta de informação cujo enorme potencial me dispenso de referir. No entanto existem inúmeras lacunas, pelo menos na Wikipédia de lingua portuguesa, como poderão vós mesmos confirmar, bastando para tal introduzir palavras ou nomes relacionados com a nossa arte ...

Já dei conta a alguns de vós que efectuei uma timida tentativa de cooperar introduzindo alterações ou criando um ou outro verbete ( como no caso de "Henrique Delgado") através dos mecanismos específicos de edição da Wikipédia, de que estou ainda na fase de iniciante ou "Novato", portanto fazendo alguns pequenos erros...

Ora nessas tentativas fui inapelavelmente bloqueado, os artigos (ou verbetes) apagados, enfim uma situação incompatível até com os próprios princípios basilares da Wikipédia.

Apesar desse revés, não desisti e tenho tentado contornar esses obstáculos, aprender a liguagem de programação, etc. e já consegui efectuar algumas pequenas intervenções.

Sugiro- vos pesquisar em , , , < Guinhol>, < União Internacional da Marioneta> e encontrarão no corpo e/ou subsecções desses verbetes, nomeadamente algumas informações - mínimas- em português europeu, algumas ligações externas (ou Links) nomeadamente para http://www.unimaportugal.com/ e para http://abtb-centrounimabrasil.blogspot.com/ sendo que para http://marionetasportugal.blogspot.com/ aparentemente o link já foi, há minutos, bloqueado.

Assim, decidi dedicar um pouco mais de tempo a esta questão, mas de tão absorvido nas questões técnicas, faltam-me os temas para novos verbetes.

A não ser que alguém já esteja num patamar superior ao meu, em termos de facilidade de traatamento desta matéria na Wikipédia - e nesse caso, desde já o apoiarei se avançar... - venho pedir-vos que me enviem sugestões de verbetes a serem criados, com indicação das referências bibliograficas e de links onde se possa confirmar a informação cuja introdução proponham. A pouco e pouco procurarei alargar a presença da Arte da Marioneta naquele espaço.

Grato pela Vossa atenção,
Um Abraço
Ildeberto Gama

"O Asombro" de Fantoches Baj dia 16 de Dezembro, às 18h, no auditório 1 da Torre B da FCSH


é um teatro de objectos com textos de Uxío Novoneyra, poeta homenageado do Dia das Letras Galegas de 2010.
A dramaturgia é de Inacio Vilariño (membro do IELT), a sonoplastia de Benxa Otero, a interpretação de Inacio Vilariño e Benxa Otero, a montagem vídeo de Marcos Vilariño e Alberto Quintá, a produção de Fantoches Baj (www.fantochesbaj.com).
E vamos poder assombrar-nos ao vê-lo no dia 16 de Dezembro, às 18h, no auditório 1 da Torre B da FCSH Instituto de Estudos de Literatura Tradicional
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Universidade Nova de Lisboa. A entrada é livre e todos são livres de ajudar a divulgar.

segunda-feira, dezembro 06, 2010

LANÇAMENTO DO LIVRO “Malic, a Aventura das Marionetas”, de Toni Rumbau


CONVITE : LANÇAMENTO DO LIVRO “Malic, a Aventura das Marionetas”, de Toni Rumbau

SEXTA-FEIRA | 10 DE DEZEMBRO | 22h30
MUSEU DA MARIONETA

O dia da estreia do espectáculo A DOS MANOS | A DUAS MÃOS, de Toni Rumbau, será marcado com o lançamento do seu livro, em versão portuguesa, “Malic, a Aventura das Marionetas”.
Trata-se de um livro de memórias e uma autobiografia marionetistica do escritor, marionetista e encenador espanhol, que realça a sua ligação ao nosso país, onde iniciou a sua carreira na arte das marionetas e oferece a sua visão pessoal do período imediatamente após o 25 de Abril.

Um livro que percorre trinta anos da história de Espanha e que não deixará ninguém indiferente.
O lançamento do livro “Malic, a Aventura das Marionetas” terá lugar no Museu da Marioneta, no dia 10 de Dezembro, às 22h30, logo após o espectáculo.

Solicitamos confirmação para 21 3942810.
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As marionetas são o meu passaporte – Toni Rumbau

“Aqui está um livro útil, divertido e interessante. Um documento necessário e surpreendente. A experiência de uma vida, invejável e fascinante, dedicada ao mundo das marionetas e ao teatro, em geral”.

Começa desta forma o prólogo de Toni Casares na apresentação de “Malic, a Aventura das Marionetas” de Toni Rumbau, escritor, marionetista e encenador espanhol, um livro de memórias e uma autobiografia marionetistica. Um livro que não deixará ninguém indiferente, já que pelas suas páginas transcorrem trinta anos da história de Espanha, do teatro espanhol e da sua ligação a Portugal, onde iniciou a sua carreira como marionetista.

Neste livro é descrito como nasceu a mítica companhia de marionetas La Fanfarra, fruto de uma vocação aventureira nascida em Portugal, durante a Revolução dos Cravos. É dada a conhecer a origem do emblemático Teatro Malic, primeira sala alternativa espanhola, a sua extraordinária actividade e, como, ao fim de dezoito anos, farto de bancos e das rotinas do “déjà vu” reivindicativo, decide encerrá-la, num curioso acto de liberdade pessoal dos seus criadores. Mas estas páginas são mais do que um livro sobre marionetas e teatro. Nele se fala do passar do tempo, da Revolução dos Cravos, da transição espanhola, do fim da União Soviética, viaja-se até ao Egipto, à Índia, ao Paquistão, a Jerusalém, durante a primeira guerra do Golfo, a China, a Macau… e é nestas páginas de saborosas descrições que ilustram o passar do século XX ao século XXI, que a contribuição de Toni Rumbau transcende o simples livro de memórias especializado, e se converte num retrato muito atractivo, fresco, lúcido e delicado, da nossa época, de constantes mudanças e transacções.

“Querido leitor, talvez te perguntes ao chegar a este capítulo se te encontras perante um livro sobre marionetas ou se na realidade é mais um livro de memórias de alguém que um dia acabou a fazer marionetas… A resposta a esta pergunta é sem dúvida dupla: sim e sim, ou seja, tratado de marionetas e livro de memórias.
A minha intenção é baralhar as duas perspectivas como uma única maneira de dar uma imagem redonda da questão. E qual é esta questão? Tentar explicar e explicar-me em que consiste uma vida dedicada às marionetas. Haverá por acaso uma outra forma de compreender uma linguagem cénica como esta, que atrai os seus servidores por manipulações secretas… sem te dar a opção de escolha e nem sequer de estar consciente disso?... A verdade é que nos instalámos em Portugal com uma facilidade extraordinária. Lisboa recebeu-nos de braços abertos e nós respondemos ao seu abraço com uma entrega incondicional…”. Toni Rumbau in “Malic, a Aventura das Marionetas”.

sábado, dezembro 04, 2010

A companhia S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos Apresenta Duas novas produções em Dezembro de 2010

A companhia S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos Apresenta Duas novas produções em Dezembro de 2010.

“Na Tal Estrela”uma ficção quase científica


Na noite de natal Rita, depois de receber as prendas não deixa os seus irmãos brincar com os seus brinquedos novos e por isso vai de castigo para o quarto dormir.
Nessa noite sonha que chega a uma estrela que todos os dias observa da sua janela e descobre que lá os habitantes são mais pequenos do que ela, fofinhos e cheios de pêlo.
Rita fica maravilhada e prontamente quer brincar com aqueles novos amigos! Porém estes não deixam explicando – lhe que naquela estrela ninguém pode brincar a não ser sozinho e que é expressamente proibido ajudar os outros.
Rita fica muito triste ao perceber que brincar sozinha não é tão divertido como partilhar as brincadeiras com os outros e jura para si própria nunca mais ser egoísta com os seus irmãos ou com ninguém.
A pouco e pouco Rita convence aqueles seres a viver de uma forma muito mais alegre num espírito de entreajuda através de uma série de peripécias e aventuras.

Original de José Gil, Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre
Manipulação: Sofia Vinagre e Natacha Costa Pereira
Construção das Marionetas : Natacha Costa Pereira e José Gil
Cenários e Estruturas Cénicas: José Gil e Natacha Costa Pereira
Sonoplastia: Natacha Costa Pereira
Produção – S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos

Estreia dia 10 de Dezembro 2010 na “Vila Natal” – Óbidos pelas 12.00 Horas.

10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 25, 27, 28, 29, 30 de Dezembro

Mais informações em http://www.obidosvilanatal.pt/

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"As aventuras do menino de madeira”

No “universo” da famosa personagem de madeira, a quem cresce o nariz quando as mentiras começam, o nosso herói passará por várias aventuras e desventuras com o seu amigo Grilo. Desde ser preso e obrigado a trabalhar num circo, a ser engolido por uma baleia e no final conseguir salvar-se, ficando a viver com o seu criador.

Texto: José Gil, Sofia Vinagre, Rui Sousa e Natacha Costa Pereira
Vozes: José Gil, Sofia Vinagre, Rui Sousa e Natacha Costa Pereira
Manipulação: José Gil, Rui Sousa e Sofia Vinagre
Construção das Marionetas: Rui Sousa
Construção de Cenários e Adereços: José Gil, Sofia Vinagre, Rui Sousa e Natacha Costa Pereira
Sonoplastia: Rui Sousa
Produção: S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos

Estreia dia 08 de Dezembro 2010 na “Terra dos Sonhos” – Santa Maria da Feira pelas 14.30 Horas.

8 a 12; 16 a 19 e 23,24 e 26 de Dezembro

Mais informações em http://www.terradosonhos.com/index.php

A DUAS MÃOS de TONI RUMBAU 10 a 12 Dezembro Museu da marioneta de Lisboa


Espectáculos | De 10 a 12 de Dezembro de 2010
A DOS MANOS | A DUAS MÃOS
TONI RUMBAU
Museu da Marioneta
Sexta-feira – 21h30; Sábado – 16h; Domingo – 11h

Sinopse
Público-alvo: > 5 anos
Duração: 50 min.

A Dos Manos é um dos espectáculos mais emblemáticos de Toni Rumbau, com o qual já viajou por meio mundo. Através da linguagem tradicional do teatro de marionetas populares, desenvolve uma versão contemporânea pelo uso sistemático da síntese e do jogo entre os opostos: vida/morte, alegria/tristeza, homem/mulher. Peça para um só manipulador, exige ao marionetista um trabalho de virtuosismo na movimentação das marionetas e das suas coreografias plenas de ritmo.

“… Toni Rumbau, catalão, recriou todo o universo das marionetas a partir das formas tão modestas quanto difíceis das marionetas de luva e do teatro de robertos; o seu espectáculo A Dos Manos foi um dos momentos mais delicadamente sofisticados do Festival”.
João Carneiro, 16 Junho 2007, In Expresso /Actual.

CONCEPÇÃO E MANIPULAÇÃO: Toni Rumbau
DIRECÇÃO E MARIONETAS: Mariona Masgrau

domingo, novembro 28, 2010

Marionetas Mandrágora instala-se no F.A.C.E. em Espinho


Sexta feira dia 26 de Novembro de 2010 a Companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora estabeleceu um protocolo com a Câmara Municipal de Espinho que visa a mudança da Companhia para as instalações do F.A.C.E.

Com esta mudança, já a decorrer a Companhia irá estar dotada de novo escritório, sala de ensaios, e oficina de construção.
Prevemos divulgar em breve a vasta programação que aí irá decorrer em 2011, entre espectáculos, ateliês, workshops, serviço educativo, exposições e a implementação de projectos criativos de colaboração interdisciplinar..

Tendo já uma vasta colaboração com projectos interligados com o universo do Teatro de Marionetas em Espinho, deste modo afirma-se a aposta da Companhia na Estruturação de um amplo programa cultural na Cidade, afirmando-se como um parceiro das estruturas e actividades que marcam a sua vida cultural.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Apoios DGArtes já abriram!!!!


Comunica-se a todos os interessados que, por aviso n.º 24202-A/2010 publicado no Diário da República, 2.ª série, N.º 226, suplemento de 22 de Novembro de 2010, estão abertos até 15 de Dezembro de 2010 os procedimentos para apresentação de candidaturas para as modalidades de Apoio Anual (2011) e Apoio Bienal (2011-2012).


Podem candidatar -se as entidades de criação, as entidades de programação e as entidades mistas sediadas no território de Portugal continental, nos termos dos artigos 10.º e 10.º -A do RAAFE. Podem ainda candidatar -se os destinatários que reúnam os demais requisitos exigidos pelo RAAFE e pelo Regulamento aplicável.

As entidades de natureza pública, nomeadamente empresas municipais, intermunicipais e metropolitanas, quer sejam sociedades comerciais constituídas nos termos da legislação comercial, quer sejam pessoas colectivas de direito público com natureza empresarial, são consideradas entidades não elegíveis, nos termos conjugados do artigo 1.º e das alíneas b), c) e d) do n.º 1 do artigo 2.º do RAAFE.

O montante financeiro global disponível é de 5.630.000,00 Euros (cinco milhões e seiscentos e trinta mil euros).

Mais informações:
Mais informações e formulário de candidatura disponíveis
no menu Apoio às Artes > Candidaturas - Apoios Directos

http://www.dgartes.pt/?month=11&year=2010&lang=pt

S.A.Marionetas estreiam duas novas produções em Dezembro 2010


2 Novas Produções!!!

"As aventuras do menino de madeira"
Original de José Gil, Natacha Costa Pereira, Rui Sousa e Sofia VInagre

estreia dia 8 de Dezembro 2010
na Terra dos Sonhos em Santa Maria da Feira
9 a 12; 16 a 19 e 23 e 24 de Dezembro
http://www.terradosonhos.com/index.php --

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"Na tal estrela - uma ficção quase cientifica"
Original de José Gil, Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre

estreia dia 10 de Dezembro 2010
Óbidos Vila Natal - Óbidos
10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 25, 27, 28, 29, 30 de Dezembro
http://www.obidosvilanatal.pt/

Brevemente mais informações!!!
www.samarionetas.com

Toni Rumbau no Museu da Marioneta de Lisboa 10,11 e 12 de Novembro 2010

9º ANIVERSÁRIO DO ESPAÇO TOIM (Teatro Oficina e Marioneta) Dia 27 de Novembro / das 13h ás 20h


O GRUPO MESTRE FILIPE E AS SUAS MARIONETAS tem o prazer de convidar
todos os moradores, marionetistas, amigos e população em geral, para
celebrar este dia de Sábado com um convívio animado, diferente e
amigável.

9º ANIVERSÁRIO DO ESPAÇO TOIM
(Teatro Oficina e Marioneta)

Dia 27 de Novembro / das 13h ás 20h

Entrada Livre

PROGRAMA:

• 13h - Abertura
• Pinturas faciais  Balões moldáveis
• Construção de Marionetas de Vara - Palhaços
• 14 ás 16h - Discoteca Infantil
• Animação -“A Fantocheira”
• 17 h - Poema – Participação do Sr. José
• Apresentação da Associação RUTE
• 18h - Espectáculo “Sopa de Letras” / Parabéns
• 19h - Bolo e mini lanche
• 20h - Encerramento

No intuito de fazer uma aproximação da população do Bairro do Bom
Pastor aproveitamos esta festividade cumprindo assim a 3ª actividade
do TOIM.
O Grupo Mestre Filipe e as suas Marionetas tem vindo a organizar-se
de forma a conseguir agir sobre a população em geral, para divulgar a
Arte da Marioneta e promover a Cultura e o Civismo, trabalhando com os
habitantes do Bairro do Bom Pastor; principalmente com as crianças…

Realizamos a 1ª actividade (inserido no programa trimestral) no dia 16
Outubro com o espectáculo “Maria dos olhos grandes e Zé Pimpão” onde
festejamos o dia Mundial contra a pobreza e a exclusão social,
projectando uma nova etapa de trabalho profissional do grupo para o
Ano Lectivo 2010/11 no Bº do Bom Pastor.

As crianças que assistiram a esta actividade formaram um grupo
responsável por este Bairro e actividades propostas por nós, “PASTORES
DO BAIRRO”

No seguimento do programa elaborado, cumprimos a 2º actividade
proposta, com os “Pastores do Bairro” no dia 6 de Novembro, com uma
actividade de Expressão Corporal para interacção do Grupo “Uns com os
Outros” onde foram convocados todos os PASTORES e CRIANÇAS do Bairro.

A necessidade de intervir social e culturalmente junto do Bairro e
escolas do perímetro tem como objectivo promover a área da marioneta,
a cultura, a educação e o civismo e Incentivar o publico jovem e
adolescentes a frequentar o teatro e outras actividades culturais.

Manas CaFi

Morada TOiM
Rua Issan Sartawi, Lote 8, Cave – Benfica
Contacto: 962843908

sábado, novembro 20, 2010

Portugal exporta marionetas para inglaterra - 1968


Créditos : revista PLATEIA nº 394 de 20 Ago 1968, pag. 17

enviado por Ildeberto Gama

quinta-feira, novembro 18, 2010

foi publicada em suplemento ao Diário da República uma portaria que altera os regulamentos dos apoios directos e indirectos - Direcção Geral das Artes



Hoje, ontem desde há 20 minutos, foi publicada em suplemento ao Diário da República uma portaria que altera os regulamentos dos apoios directos e indirectos da Direcção Geral das Artes.

No site da DGArtes ainda não está nada anunciado; estão prestes a abrir concursos e aparece assim uma nova regulamentação que ninguém esperava. E o que diz?

Fiz uma leitura ainda na diagonal, mas para além de procedimentos e alterações de redacção que mudam pouco mas é bom conhecer (maior utilização das comunicações digitais, precisão da exclusão das Regiões Autónomas, redução de alguns prazos...), anotei as seguintes alterações:

apoios quadrienais e bienais passam a obrigar a um técnico oficial de contas (TOC), as direcções regionais da cultura deixam de ter qualquer papel no processo e o apoio continuado do MC deixa de ser factor valorativo

apoios pontuais deixam de ter período máximo de 6 meses de execução, têm de entregar os justificativos das despesas e quem se candidatar a plurianual está impedido de se candidatar a pontual (ou seja, não se pode candidatar nem quem tem apoio plurianual nem quem é candidato a ter)

nos apoios tripartidos também são necessários TOCs e excepcionalmente têm 20 dias úteis a partir da publicação desta portaria (17/11/2010) para pedir renovação.

(o link que inicialmente divulguei com a portaria deixou de estar disponível, mas entretanto ficou disponível no site da dgartes: http://www.dgartes.pt/documentacao/portaria1189a_2010de17denovembro.pdf)uma última nota: não incluíram a recomendação aprovada na Assembleia da República na sessão legislativa passada para criação de uma modalidade de apoio a primeiras obras. é pena...

in facebook de Catarina Martins

revista ABC do ano de 1928, nº 420, de 2 de Agosto de 1928

marionetas na madeira com "Carlos Aveiro"

A ditadura das percentagens - 23% porquê? - Fernando Mora Ramos

Escrevi recentemente no jornal Público que os cortes no teatro, na dança e nos apoios a projectos musicais, eram cortes que mais do que económicos significavam que, para quem os faz, a democracia não é um valor, que eram cortes cegos e nessa medida não eram cortes económicos mas sim políticos e que seriam o sinal mais sintomático do princípio do desaparecimento de um Portugal muito injusto mas em que, apesar de tudo, se respirava de uma forma diferente dos últimos tempos do fascismo, os tempos de Marcelo Caetano, os tais da abertura, uma abertura com máscara de oxigénio – eu vivi-a no Conservatório Nacional de Mário Barradas e sei do que estou a falar. Um corte cego no teatro, na dança e na música, é um corte no corpo novo e jovem – que se sente com estas governações velho de descrédito e desespero, de impotência de um sentido - da democracia de Abril, parte dele constituído pela emergência destas formas artísticas como fruição pública regular para além de todas as “sacanices” do Estado. Pela natureza das próprias actividades – como se sabe o teatro é e foi em muitas partes do mundo e da história condenado e excomungado, e a dança identificada com o diabo (ainda há pouco um bispo mo dizia, com alguma ironia confesso, sobre a possibilidade de uso artístico de um espaço em ruínas mas ainda consagrado) - estas são actividades públicas de recorte polémico, político democrático, são um sistema pulmonar de alimento simbólico, ideológico, vital e afectam profundamente aquelas operações do mental chamadas pensamento que nos ligam a ideias de abertura e de vida, ao contrário de outros sistemas que nos ligam a ideias de violência e morte, lembremo-nos do Viva la muerte do legionário de Franco.

Uma sociedade sem teatro, sem dança, sem música - e sem livros, pois o livro é também um objecto ameaçado por muitas vias e mesmo por aquela via que parece fomentar a sua multiplicação, a do livro star, muitas vezes medíocre mas ocupando todo o terreno – o que será? O que será uma sociedade sem o Luís Miguel Cintra, a revisitação praticada de Pessoa e Camões, e desconhecendo Ibsen, Strindberg, Beckett, Brecht e todos os criadores da nova modernidade sensível, a da descoberta da subjectividade como forma embrionária de uma liberdade nova também, sensível e interior, profunda? O que será mais de que uma regressão absoluta à barbárie do analfabetismo e da iliteracia militantes – o culto de certa incultura tem expressões violentas e age no lugar da ausência da outra, da cultura do pensamento e do espírito enraizados no quotidiano - num momento em que a cultura dominante é o consumo, actividade que do ponto de vista simbólico cria dependências psicológicas e fetichistas nos altares do fluxo constante do espectáculo das mercadorias no âmbito da absoluta comercialização de todas as esferas do espírito? E tendo como catedrais de máxima eficácia arquitectónica, verdadeiros labirintos da compra sugerida imposta, os centros comerciais, para que as pessoas mimeticamente encarneirem sem recuo numa vertigem constante da aquisição, forma de satisfação cíclica de um desejo que encontra num fetichismo desqualificado o seu deus de bolso?

O deserto por vir será um deserto preenchido pelo universo made in China, essa nova americanização de segunda e todos vestiremos os mesmos pijamas numa nova província do mundo, situada nas adjacências comerciais de uma nova potência dominante, a campeã do novo capitalismo mundial, o capitalismo imposto pelo sistema partidário comunista, o mais eficiente.

A descaracterização do Portugal que balbuciou uma entrada tímida na Europa – que a sua mediocridade dirigente falhou – é o fim da Europa em Portugal. As velhas carroças vão agora percorrer as novas auto-estradas e as marroquinarias de todo o tipo chamam-se agora chineserias – da China não virá Shakespeare mesmo que venham senhoras de Fátima inquebráveis. A Ministra da Cultura ficará definitivamente ligada a este destino como mão agente. E o Ministro Teixeira dos Santos como responsável primeiro do crime. Do Primeiro-Ministro já não vale a pena falar.

Fernando Mora Ramos

terça-feira, novembro 16, 2010

D.Roberto (foto antiga achada na net)


aqui fica esta foto que sem querer apareceu numa pesquisa que fiz na net no blog http://opopulo.blogspot.com/
parece ser em São Pedro Moel?!?

segunda-feira, novembro 15, 2010

Petição Em Defesa do Direito à Cultura Para:Primeiro Ministro; Ministra da Cultura; 13ª Comissão Parlamentar Reunião da Plataforma das Artes


Petição Em Defesa do Direito à Cultura Para:Primeiro Ministro; Ministra da Cultura; 13ª Comissão ParlamentarReunião da Plataforma das Artes – 13 de Novembro 2010 – Teatro São Luiz
´
Ex.mo Senhor Primeiro Ministro
Ex.ma Senhora Ministra da Cultura
Ex.mos Senhores Deputados da 13ª Comissão Parlamentar

APOIO ÀS ARTES

Considerando que a Cultura é um sector estratégico e estruturante para o país; considerando que a relevância política do Ministério da Cultura no actual Governo é praticamente nula, reflectindo-se num constante desinvestimento que contraria as repetidas promessas públicas do Primeiro Ministro; considerando o papel nuclear das artes na sociedade; considerando que o apoio às artes atribuído pela DGArtes significa apenas 10% do Orçamento para a Cultura e, portanto, 0,03% do Orçamento de Estado (o equivalente a três milímetros numa linha de 10 metros); a Plataforma das Artes toma as seguintes posições:

1 - Não aceitamos o anunciado corte de 23% no montante destinado ao apoio às artes, através da Direcção Geral das Artes. Consideramos que estes cortes, aplicados em contratos em vigor relativos aos apoios quadrienais poderão ser ilegais. Consideramos, porém, que o Ministério da Cultura não realizou esforços suficientes para minimizar estes cortes, esmagadoramente superiores ao corte de 8,8% anunciado para o Orçamento do Ministério da Cultura. Exigimos uma política de diálogo e procura de soluções em conjunto com os agentes culturais. Exigimos que ouçam as nossas ideias.

2 – Não aceitamos um Orçamento de Estado que esvazia o Ministério da Cultura da sua função. Os cortes anunciados no Orçamento do Ministério da Cultura não têm um real impacto no combate ao défice e comprometem irreversivelmente o tecido cultural português.

3 - Não aceitamos a desresponsabilização da Senhora Ministra da Cultura, que imputa ao Ministério das Finanças a responsabilidade dos cortes anunciados. Um governante deve ser responsabilizado pessoalmente pelas medidas que anuncia e aplica.

4 - Não podemos aceitar medidas que são ineficazes na diminuição do défice, mas comprometem o já tão fragilizado tecido cultural português e o direito constitucionalmente consagrado à fruição e criação culturais. Cortar no apoio às artes é cortar nos direitos dos portugueses. Por outro lado, estes cortes terão consequências sociais dramáticas, nomeadamente despedimentos e incumprimentos contratuais, numa área onde os trabalhadores pagam os mesmos impostos que quaisquer portugueses, sem acesso a protecção social.

5 - Exigimos que o Ministério da Cultura cumpra a lei e funcione. Exigimos a abertura dos concursos de apoio a projectos anuais e bienais em todas as áreas, dentro dos prazos legais, abrangendo o mesmo número de estruturas contempladas em 2010. Exigimos igualmente a garantia de abertura de concursos de apoio a projectos pontuais em todas as áreas, nos dois semestres de 2011, reforçando a sua importância no plano da inovação e renovação do tecido artístico. Não podemos aceitar que a Senhora Ministra da Cultura tenha tentado imputar ao sector a responsabilidade pela aplicação dos cortes, numa tentativa de dividir os agentes culturais. Não aceitaremos uma política que se encaminha para a extinção da Direcção Geral das Artes e, em última análise, para a extinção do Ministério da Cultura.

6 – Exigimos a manutenção do sistema de concursos públicos como formato de apoio estatal às artes. Quaisquer alterações ou melhorias, devem sempre pugnar pela democracia, pluralidade, equidade e transparência na aplicação dos dinheiros públicos. Nesse sentido, a Plataforma das Artes compromete-se a, até Maio de 2011, produzir, tornar público e oferecer ao Ministério da Cultura um documento que reúna o máximo de propostas e sugestões para uma nova regulamentação do sistema de apoios às artes.
7 - Exigimos que o Ministério da Cultura produza e torne público, durante a próxima semana, um documento divulgando com clareza, qual a verdadeira execução orçamental de 2010. Quantos foram os milhões de euros não executados e porquê? Exigimos saber quais os critérios que presidem à aplicação de verbas do orçamento para 2011, designadamente a razão de ser de uma diminuição de 23% no apoio à artes e de um aumento de 29% do Fundo de Fomento Cultural. Queremos perceber se existe alguma estratégia de futuro ou políticas culturais claras que orientem a aplicação de dinheiros públicos no sector da Cultura. Duvidamos da vantagem financeira das extinções dos Teatros Nacionais S. João e D. Maria II e respectiva integração na OPART, bem como da extinção da DGLB. Queremos esclarecimentos nesta matéria.

8 - Não aceitamos o papel meramente reactivo a medidas governamentais. A Plataforma das Artes compromete-se com um papel activo de reflexão e acção directa em continuidade, que permita defender uma visão das artes como elemento estruturante da sociedade e motor da cidadania.

APOIO AO CINEMA

Considerando que se anuncia, mas ainda não se assume, um corte de 20% no Programa de apoios financeiros para 2011 do Instituto do Cinema e Audiovisual; considerando que esse corte se justifica em parte pela estimativa em baixa das receitas da publicidade nas Televisões (quebra de 10%) e a outra para pagar a factura da austeridade imposta pela cativação de 10% das receitas próprias do ICA relativas a 2010; considerando que a prometida lei do Cinema a entrar em vigor em 2011 é neste momento uma miragem, uma vez que o Ministério da Cultura, promotor desta Lei, calou-se com a reacção de protesto dos Contribuintes do sistema de Financiamento (operadores de tv, cabo telecoms, plataformas de distribuição de tv, etc); considerando que, com isto, se antevê um ano de 2011 catastrófico para o Cinema; considerando que não se vislumbra qualquer calendário para a aprovação da Lei e para discussão das propostas de redacção alternativa apresentadas pelas associações sectoriais; exigimos da Senhora Ministra da Cultura:

1. Que promova junto do Sr. Ministro das Finanças a descativação de 10% das receitas próprias do ICA de 2010, de forma a minimizar os efeitos profundamente negativos do corte de 20% ainda não assumido pela Sra. Ministra para o Programa de Apoios Financeiros do ICA.

2. Que retome a discussão da Lei do Cinema, a qual foi bem recebida pelo Sector, de forma a apresentá-la e aprová-la na Assembleia da República, para que entre em vigor no mais curto espaço de tempo.

A PLATAFORMA DAS ARTES é constituída por
APR – Associação Portuguesa de Realizadores
Plataforma das Artes Visuais
Plataforma do Cinema
Plataforma do Teatro
PLATEIA associação de profissionais das artes cénicas
REDE associação de estruturas para a dança contemporânea

Os signatários

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3851

domingo, novembro 14, 2010

Matosinhos 1985 - Teatro D´ Água Acesa


aqui fica mais um documento para memória futura.

faoj fantoches "autocolante"


fica aqui este "autocolante" do faoj fantoches par memória futura!

fotos antigas com pessoas dos bonecos no blog "olá amig@os meus" de Vitor Valente



fomos encontrar estas fotos no blog http://olaamigosmeus.blogspot.com/search?updated-max=2009-11-16T18%3A03%3A00Z&max-results=40&reverse-paginate=true

Teatro de Fantoches da AIPICA - Almada, Fevereiro de 1979




Teatro de Fantoches da AIPICA - Almada, Fevereiro de 1979
Este é um folheto publicado em Fevereiro de 1979 (há 30 anos, portanto) pelo grupo de Teatro de Fantoches da AIPICA - Associação das Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada.

A AIPICA, associação nascida do movimento popular pós-25 de Abril de 1974, congregava (à data deste folheto) 8 infantários do concelho de Almada, que serviam cerca de 450 crianças.
De acordo com o folheto, o grupo de teatro de fantoches "iniciou a sua formação no mês de outubro de 1978". Mas, como era algo de novo, sentia dificuldades: falta de tempo para ensaios, escassez de materiais e inexperiência dos membros que o constituiam. Obstáculos que, de acordo com o texto, foram superados "por meio da nossa intuição e do nosso contacto com os miúdos diariamente nas creches e jardins de infância". O grupo de teatro de fantoches da AIPICA apontava como seu grande objectivo "realizar uma acção cada vez mais profunda e responsável, com vista à criação do homem novo, amante da paz e do progresso, construtor da sociedade futura".



Estava enraizado na freguesia da Cova da Piedade, zona do "Pão de Açúcar" - onde, também em Fevereiro desse ano, a AIPICA tinha inaugurado um centro de Ocupação de Tempos Livres. (A data referida no folheto para a criação dos "tempos livres" é 21-2-79, mas dois documentos manuscritos, oriundos desse mesmo centro de OTL mas não assinados, mencionam o dia 2 de
Fevereiro para a mesma "efeméride".)

1979 foi o Ano Internacional da Criança.
A "Revolução dos Cravos" tinha ocorrido (ou começado?) há apenas 5 anos.

Neste ano de 2009 hei-de trazer aqui mais algumas coisas relacionadas com a actividade cultural que se fez em Almada durante esses já longínquos tempos.
Publicada por Debaixo do Bulcão

Publicação "tirada" de http://vitorinices.blogspot.com/2009/02/teatro-de-fantoches-da-aipica-almada.html

O TMP APRESENTA - ÓSCAR - ATÉ 28 DE NOVEMBRO NO TEATRO DE BELOMONTE NO PORTO


ATÉ 28 DE NOVEMBRO
TEATRO DE BELOMONTE

O TMP APRESENTA
- ÓSCAR -
Espectáculo especialmente concebido para crianças a partir dos 3 anos de idade.

SINOPSE:

Óscar é um menino.

Óscar tem um jardim, o seu lugar de brincadeira preferido. No jardim constrói os seus mundos imaginários. Relaciona-se com os animais, as plantas e o Jardineiro Joaquim.

Os amigos do Óscar são: o Porco Cambalhota que um dia cambalhotou até à lua, o Ouriço Ribeiro e a sua fábrica de compota de maçã, a Vaca Radical que bebe a água da chuva, a Laranjeira que só dá laranjas amanhã, o Capitão Iglo que, um dia, encalhou numa poça de água do jardim, as Flores que mudam sempre de lugar, o Gigante que tem um carrocel dentro da cabeça, a Galinha Chocapic que choca um ovo que não é novo e todos os bichos, bicharocos e plantas de jardim.

O espectáculo estrutura-se ao longo das quatro estações. O jardim vai-se vestindo de diversas roupagens. As histórias, a música, as cores, as palavras, os cheiros vão tomando a forma das sensações que caracterizam o jardim durante as diferentes fases do ano.

Chega o Inverno. Óscar vê o jardim da janela de sua casa. Quando não chove, brinca com as poças de água. O inverno chega ao fim. A vida renasce de novo no jardim, as luzes de cena apagam...

PÚBLICO EM GERAL:
sábados às 16h00 e 21h30; domingos às 16h00

TEATRO DE BELOMONTE
Rua de Belomonte, 57 - Porto
RESERVAS PELO TEL. 222089175
ESPECTÁCULO PARA MAIORES DE 3 ANOS.
Encenação e cenografia João Paulo Seara Cardoso Marionetas e figurinos Júlio Vanzeler Música Roberto Neulichedl Texto João Paulo Seara Cardoso, com a colaboração de Sofia Aguiar Reis e Regina Guimarães (Canções) Movimento Isabel Barros Desenho de luz António Real Produção Mário Moutinho Interpretação Edgard Fernandes, Sara Henriques, Sérgio Rolo Pintura de marionetas e adereços Emília Sousa Operação de luz e som Rui Pedro Rodrigues Assistente de produção Paula Anabela Silva Secretária de produção Sofia Carvalho Direcção de montagem Igor Gandra Técnicos de construção Cláudia Armanda, Vítor Silva Confecção de figurinos Branca Elíseo Construção de cenografia Américo Castanheira Fotografia de cena Henrique Delgado Design Gráfico Júlio Vanzeler

"Testemunhos de um bonecreiro" por Rui Sousa


No dia 13 de Novembro de 2010 22:41, Rui Sousa escreveu:
Então foi assim que tudo aconteceu.
Estava eu a chegar a Ílhavo para fazer 'O Barbeiro', e um senhor, vendo-me com uma mala velha na mão e um tambor na outra pergnta:
- Então que banda é que aí vem amigo?
E respondi eu:
- Não é banda. Esta tarola é para chamar o povo para um espectáculo de 'Robertos'.
- Epa! Não me diga? Quero ver isso. Sabe que a gente aqui dantes via muito 'Os Carolinos' neste mesmo sítio. Aqui era o mercado e o homem montava a barraca e aqui os fazia.
- Que nome disse?
- 'Carolinos', também chamavamos 'Robertos' mas o costume era chamar 'Carolinos'. Até me lembro do fantocheiro fazer uma grande paródia com um barbeiro e usar mesmo um balde com espuma e um pincel de cal.
O Barbeiro dava com a trincha no outro boneco e enchia-o de espuma. Era uma risota. E depois tinha uma navalha e o outro estava sempre a dizer que a navalha parecia uma charrua. Bons tempos. ...
E ali ficamos uns 30 minutos a tertuliar de lágrima no olho; tanta nostalgia e consolo do homem que ele até se ofereceu para ser meu ajudante.
Passados uns instantes estava eu a montar a barraca e pergunta uma senhora:
- Então quando começam os 'Carolinos'?
Resultado, depois de há uns meses eu ter testemunhado alguém ter chamado 'Artur' a um dos meus 'Robertos', hoje encontrei mais uma variante chamada 'Carolinos'.
Podem-me chamar tonto, mas existem pessoas que buscam um resultado total num desses jogos semanais, mas eu não. Só peço a Deus saúde e força para fazer os 'Robertos' até velhinho.

Este episódio passou-se hoje, dia 13 de Novembro numa feira de costumes em Ílhavo.
Rui Sousa
link para este relato: http://aolharproboneco.blogspot.com/2010/11/testemunhos-de-um-bonecreiro.html