domingo, novembro 28, 2010
Marionetas Mandrágora instala-se no F.A.C.E. em Espinho
Sexta feira dia 26 de Novembro de 2010 a Companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora estabeleceu um protocolo com a Câmara Municipal de Espinho que visa a mudança da Companhia para as instalações do F.A.C.E.
Com esta mudança, já a decorrer a Companhia irá estar dotada de novo escritório, sala de ensaios, e oficina de construção.
Prevemos divulgar em breve a vasta programação que aí irá decorrer em 2011, entre espectáculos, ateliês, workshops, serviço educativo, exposições e a implementação de projectos criativos de colaboração interdisciplinar..
Tendo já uma vasta colaboração com projectos interligados com o universo do Teatro de Marionetas em Espinho, deste modo afirma-se a aposta da Companhia na Estruturação de um amplo programa cultural na Cidade, afirmando-se como um parceiro das estruturas e actividades que marcam a sua vida cultural.
segunda-feira, novembro 22, 2010
Apoios DGArtes já abriram!!!!
Comunica-se a todos os interessados que, por aviso n.º 24202-A/2010 publicado no Diário da República, 2.ª série, N.º 226, suplemento de 22 de Novembro de 2010, estão abertos até 15 de Dezembro de 2010 os procedimentos para apresentação de candidaturas para as modalidades de Apoio Anual (2011) e Apoio Bienal (2011-2012).
Podem candidatar -se as entidades de criação, as entidades de programação e as entidades mistas sediadas no território de Portugal continental, nos termos dos artigos 10.º e 10.º -A do RAAFE. Podem ainda candidatar -se os destinatários que reúnam os demais requisitos exigidos pelo RAAFE e pelo Regulamento aplicável.
As entidades de natureza pública, nomeadamente empresas municipais, intermunicipais e metropolitanas, quer sejam sociedades comerciais constituídas nos termos da legislação comercial, quer sejam pessoas colectivas de direito público com natureza empresarial, são consideradas entidades não elegíveis, nos termos conjugados do artigo 1.º e das alíneas b), c) e d) do n.º 1 do artigo 2.º do RAAFE.
O montante financeiro global disponível é de 5.630.000,00 Euros (cinco milhões e seiscentos e trinta mil euros).
Mais informações:
Mais informações e formulário de candidatura disponíveis
no menu Apoio às Artes > Candidaturas - Apoios Directos
http://www.dgartes.pt/?month=11&year=2010&lang=pt
S.A.Marionetas estreiam duas novas produções em Dezembro 2010
2 Novas Produções!!!
"As aventuras do menino de madeira"
Original de José Gil, Natacha Costa Pereira, Rui Sousa e Sofia VInagre
estreia dia 8 de Dezembro 2010
na Terra dos Sonhos em Santa Maria da Feira
9 a 12; 16 a 19 e 23 e 24 de Dezembro
http://www.terradosonhos.com/index.php --
------------------
"Na tal estrela - uma ficção quase cientifica"
Original de José Gil, Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre
estreia dia 10 de Dezembro 2010
Óbidos Vila Natal - Óbidos
10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 21, 22, 23, 25, 27, 28, 29, 30 de Dezembro
http://www.obidosvilanatal.pt/
Brevemente mais informações!!!
www.samarionetas.com
9º ANIVERSÁRIO DO ESPAÇO TOIM (Teatro Oficina e Marioneta) Dia 27 de Novembro / das 13h ás 20h
O GRUPO MESTRE FILIPE E AS SUAS MARIONETAS tem o prazer de convidar
todos os moradores, marionetistas, amigos e população em geral, para
celebrar este dia de Sábado com um convívio animado, diferente e
amigável.
9º ANIVERSÁRIO DO ESPAÇO TOIM
(Teatro Oficina e Marioneta)
Dia 27 de Novembro / das 13h ás 20h
Entrada Livre
PROGRAMA:
• 13h - Abertura
• Pinturas faciais Balões moldáveis
• Construção de Marionetas de Vara - Palhaços
• 14 ás 16h - Discoteca Infantil
• Animação -“A Fantocheira”
• 17 h - Poema – Participação do Sr. José
• Apresentação da Associação RUTE
• 18h - Espectáculo “Sopa de Letras” / Parabéns
• 19h - Bolo e mini lanche
• 20h - Encerramento
No intuito de fazer uma aproximação da população do Bairro do Bom
Pastor aproveitamos esta festividade cumprindo assim a 3ª actividade
do TOIM.
O Grupo Mestre Filipe e as suas Marionetas tem vindo a organizar-se
de forma a conseguir agir sobre a população em geral, para divulgar a
Arte da Marioneta e promover a Cultura e o Civismo, trabalhando com os
habitantes do Bairro do Bom Pastor; principalmente com as crianças…
Realizamos a 1ª actividade (inserido no programa trimestral) no dia 16
Outubro com o espectáculo “Maria dos olhos grandes e Zé Pimpão” onde
festejamos o dia Mundial contra a pobreza e a exclusão social,
projectando uma nova etapa de trabalho profissional do grupo para o
Ano Lectivo 2010/11 no Bº do Bom Pastor.
As crianças que assistiram a esta actividade formaram um grupo
responsável por este Bairro e actividades propostas por nós, “PASTORES
DO BAIRRO”
No seguimento do programa elaborado, cumprimos a 2º actividade
proposta, com os “Pastores do Bairro” no dia 6 de Novembro, com uma
actividade de Expressão Corporal para interacção do Grupo “Uns com os
Outros” onde foram convocados todos os PASTORES e CRIANÇAS do Bairro.
A necessidade de intervir social e culturalmente junto do Bairro e
escolas do perímetro tem como objectivo promover a área da marioneta,
a cultura, a educação e o civismo e Incentivar o publico jovem e
adolescentes a frequentar o teatro e outras actividades culturais.
Manas CaFi
Morada TOiM
Rua Issan Sartawi, Lote 8, Cave – Benfica
Contacto: 962843908
sábado, novembro 20, 2010
quinta-feira, novembro 18, 2010
foi publicada em suplemento ao Diário da República uma portaria que altera os regulamentos dos apoios directos e indirectos - Direcção Geral das Artes
Hoje, ontem desde há 20 minutos, foi publicada em suplemento ao Diário da República uma portaria que altera os regulamentos dos apoios directos e indirectos da Direcção Geral das Artes.
No site da DGArtes ainda não está nada anunciado; estão prestes a abrir concursos e aparece assim uma nova regulamentação que ninguém esperava. E o que diz?
Fiz uma leitura ainda na diagonal, mas para além de procedimentos e alterações de redacção que mudam pouco mas é bom conhecer (maior utilização das comunicações digitais, precisão da exclusão das Regiões Autónomas, redução de alguns prazos...), anotei as seguintes alterações:
apoios quadrienais e bienais passam a obrigar a um técnico oficial de contas (TOC), as direcções regionais da cultura deixam de ter qualquer papel no processo e o apoio continuado do MC deixa de ser factor valorativo
apoios pontuais deixam de ter período máximo de 6 meses de execução, têm de entregar os justificativos das despesas e quem se candidatar a plurianual está impedido de se candidatar a pontual (ou seja, não se pode candidatar nem quem tem apoio plurianual nem quem é candidato a ter)
nos apoios tripartidos também são necessários TOCs e excepcionalmente têm 20 dias úteis a partir da publicação desta portaria (17/11/2010) para pedir renovação.
(o link que inicialmente divulguei com a portaria deixou de estar disponível, mas entretanto ficou disponível no site da dgartes: http://www.dgartes.pt/documentacao/portaria1189a_2010de17denovembro.pdf)uma última nota: não incluíram a recomendação aprovada na Assembleia da República na sessão legislativa passada para criação de uma modalidade de apoio a primeiras obras. é pena...
in facebook de Catarina Martins
A ditadura das percentagens - 23% porquê? - Fernando Mora Ramos
Escrevi recentemente no jornal Público que os cortes no teatro, na dança e nos apoios a projectos musicais, eram cortes que mais do que económicos significavam que, para quem os faz, a democracia não é um valor, que eram cortes cegos e nessa medida não eram cortes económicos mas sim políticos e que seriam o sinal mais sintomático do princípio do desaparecimento de um Portugal muito injusto mas em que, apesar de tudo, se respirava de uma forma diferente dos últimos tempos do fascismo, os tempos de Marcelo Caetano, os tais da abertura, uma abertura com máscara de oxigénio – eu vivi-a no Conservatório Nacional de Mário Barradas e sei do que estou a falar. Um corte cego no teatro, na dança e na música, é um corte no corpo novo e jovem – que se sente com estas governações velho de descrédito e desespero, de impotência de um sentido - da democracia de Abril, parte dele constituído pela emergência destas formas artísticas como fruição pública regular para além de todas as “sacanices” do Estado. Pela natureza das próprias actividades – como se sabe o teatro é e foi em muitas partes do mundo e da história condenado e excomungado, e a dança identificada com o diabo (ainda há pouco um bispo mo dizia, com alguma ironia confesso, sobre a possibilidade de uso artístico de um espaço em ruínas mas ainda consagrado) - estas são actividades públicas de recorte polémico, político democrático, são um sistema pulmonar de alimento simbólico, ideológico, vital e afectam profundamente aquelas operações do mental chamadas pensamento que nos ligam a ideias de abertura e de vida, ao contrário de outros sistemas que nos ligam a ideias de violência e morte, lembremo-nos do Viva la muerte do legionário de Franco.
Uma sociedade sem teatro, sem dança, sem música - e sem livros, pois o livro é também um objecto ameaçado por muitas vias e mesmo por aquela via que parece fomentar a sua multiplicação, a do livro star, muitas vezes medíocre mas ocupando todo o terreno – o que será? O que será uma sociedade sem o Luís Miguel Cintra, a revisitação praticada de Pessoa e Camões, e desconhecendo Ibsen, Strindberg, Beckett, Brecht e todos os criadores da nova modernidade sensível, a da descoberta da subjectividade como forma embrionária de uma liberdade nova também, sensível e interior, profunda? O que será mais de que uma regressão absoluta à barbárie do analfabetismo e da iliteracia militantes – o culto de certa incultura tem expressões violentas e age no lugar da ausência da outra, da cultura do pensamento e do espírito enraizados no quotidiano - num momento em que a cultura dominante é o consumo, actividade que do ponto de vista simbólico cria dependências psicológicas e fetichistas nos altares do fluxo constante do espectáculo das mercadorias no âmbito da absoluta comercialização de todas as esferas do espírito? E tendo como catedrais de máxima eficácia arquitectónica, verdadeiros labirintos da compra sugerida imposta, os centros comerciais, para que as pessoas mimeticamente encarneirem sem recuo numa vertigem constante da aquisição, forma de satisfação cíclica de um desejo que encontra num fetichismo desqualificado o seu deus de bolso?
O deserto por vir será um deserto preenchido pelo universo made in China, essa nova americanização de segunda e todos vestiremos os mesmos pijamas numa nova província do mundo, situada nas adjacências comerciais de uma nova potência dominante, a campeã do novo capitalismo mundial, o capitalismo imposto pelo sistema partidário comunista, o mais eficiente.
A descaracterização do Portugal que balbuciou uma entrada tímida na Europa – que a sua mediocridade dirigente falhou – é o fim da Europa em Portugal. As velhas carroças vão agora percorrer as novas auto-estradas e as marroquinarias de todo o tipo chamam-se agora chineserias – da China não virá Shakespeare mesmo que venham senhoras de Fátima inquebráveis. A Ministra da Cultura ficará definitivamente ligada a este destino como mão agente. E o Ministro Teixeira dos Santos como responsável primeiro do crime. Do Primeiro-Ministro já não vale a pena falar.
Fernando Mora Ramos
Uma sociedade sem teatro, sem dança, sem música - e sem livros, pois o livro é também um objecto ameaçado por muitas vias e mesmo por aquela via que parece fomentar a sua multiplicação, a do livro star, muitas vezes medíocre mas ocupando todo o terreno – o que será? O que será uma sociedade sem o Luís Miguel Cintra, a revisitação praticada de Pessoa e Camões, e desconhecendo Ibsen, Strindberg, Beckett, Brecht e todos os criadores da nova modernidade sensível, a da descoberta da subjectividade como forma embrionária de uma liberdade nova também, sensível e interior, profunda? O que será mais de que uma regressão absoluta à barbárie do analfabetismo e da iliteracia militantes – o culto de certa incultura tem expressões violentas e age no lugar da ausência da outra, da cultura do pensamento e do espírito enraizados no quotidiano - num momento em que a cultura dominante é o consumo, actividade que do ponto de vista simbólico cria dependências psicológicas e fetichistas nos altares do fluxo constante do espectáculo das mercadorias no âmbito da absoluta comercialização de todas as esferas do espírito? E tendo como catedrais de máxima eficácia arquitectónica, verdadeiros labirintos da compra sugerida imposta, os centros comerciais, para que as pessoas mimeticamente encarneirem sem recuo numa vertigem constante da aquisição, forma de satisfação cíclica de um desejo que encontra num fetichismo desqualificado o seu deus de bolso?
O deserto por vir será um deserto preenchido pelo universo made in China, essa nova americanização de segunda e todos vestiremos os mesmos pijamas numa nova província do mundo, situada nas adjacências comerciais de uma nova potência dominante, a campeã do novo capitalismo mundial, o capitalismo imposto pelo sistema partidário comunista, o mais eficiente.
A descaracterização do Portugal que balbuciou uma entrada tímida na Europa – que a sua mediocridade dirigente falhou – é o fim da Europa em Portugal. As velhas carroças vão agora percorrer as novas auto-estradas e as marroquinarias de todo o tipo chamam-se agora chineserias – da China não virá Shakespeare mesmo que venham senhoras de Fátima inquebráveis. A Ministra da Cultura ficará definitivamente ligada a este destino como mão agente. E o Ministro Teixeira dos Santos como responsável primeiro do crime. Do Primeiro-Ministro já não vale a pena falar.
Fernando Mora Ramos
quarta-feira, novembro 17, 2010
terça-feira, novembro 16, 2010
D.Roberto (foto antiga achada na net)
aqui fica esta foto que sem querer apareceu numa pesquisa que fiz na net no blog http://opopulo.blogspot.com/
parece ser em São Pedro Moel?!?
segunda-feira, novembro 15, 2010
Petição Em Defesa do Direito à Cultura Para:Primeiro Ministro; Ministra da Cultura; 13ª Comissão Parlamentar Reunião da Plataforma das Artes
Petição Em Defesa do Direito à Cultura Para:Primeiro Ministro; Ministra da Cultura; 13ª Comissão ParlamentarReunião da Plataforma das Artes – 13 de Novembro 2010 – Teatro São Luiz
´
Ex.mo Senhor Primeiro Ministro
Ex.ma Senhora Ministra da Cultura
Ex.mos Senhores Deputados da 13ª Comissão Parlamentar
APOIO ÀS ARTES
Considerando que a Cultura é um sector estratégico e estruturante para o país; considerando que a relevância política do Ministério da Cultura no actual Governo é praticamente nula, reflectindo-se num constante desinvestimento que contraria as repetidas promessas públicas do Primeiro Ministro; considerando o papel nuclear das artes na sociedade; considerando que o apoio às artes atribuído pela DGArtes significa apenas 10% do Orçamento para a Cultura e, portanto, 0,03% do Orçamento de Estado (o equivalente a três milímetros numa linha de 10 metros); a Plataforma das Artes toma as seguintes posições:
1 - Não aceitamos o anunciado corte de 23% no montante destinado ao apoio às artes, através da Direcção Geral das Artes. Consideramos que estes cortes, aplicados em contratos em vigor relativos aos apoios quadrienais poderão ser ilegais. Consideramos, porém, que o Ministério da Cultura não realizou esforços suficientes para minimizar estes cortes, esmagadoramente superiores ao corte de 8,8% anunciado para o Orçamento do Ministério da Cultura. Exigimos uma política de diálogo e procura de soluções em conjunto com os agentes culturais. Exigimos que ouçam as nossas ideias.
2 – Não aceitamos um Orçamento de Estado que esvazia o Ministério da Cultura da sua função. Os cortes anunciados no Orçamento do Ministério da Cultura não têm um real impacto no combate ao défice e comprometem irreversivelmente o tecido cultural português.
3 - Não aceitamos a desresponsabilização da Senhora Ministra da Cultura, que imputa ao Ministério das Finanças a responsabilidade dos cortes anunciados. Um governante deve ser responsabilizado pessoalmente pelas medidas que anuncia e aplica.
4 - Não podemos aceitar medidas que são ineficazes na diminuição do défice, mas comprometem o já tão fragilizado tecido cultural português e o direito constitucionalmente consagrado à fruição e criação culturais. Cortar no apoio às artes é cortar nos direitos dos portugueses. Por outro lado, estes cortes terão consequências sociais dramáticas, nomeadamente despedimentos e incumprimentos contratuais, numa área onde os trabalhadores pagam os mesmos impostos que quaisquer portugueses, sem acesso a protecção social.
5 - Exigimos que o Ministério da Cultura cumpra a lei e funcione. Exigimos a abertura dos concursos de apoio a projectos anuais e bienais em todas as áreas, dentro dos prazos legais, abrangendo o mesmo número de estruturas contempladas em 2010. Exigimos igualmente a garantia de abertura de concursos de apoio a projectos pontuais em todas as áreas, nos dois semestres de 2011, reforçando a sua importância no plano da inovação e renovação do tecido artístico. Não podemos aceitar que a Senhora Ministra da Cultura tenha tentado imputar ao sector a responsabilidade pela aplicação dos cortes, numa tentativa de dividir os agentes culturais. Não aceitaremos uma política que se encaminha para a extinção da Direcção Geral das Artes e, em última análise, para a extinção do Ministério da Cultura.
6 – Exigimos a manutenção do sistema de concursos públicos como formato de apoio estatal às artes. Quaisquer alterações ou melhorias, devem sempre pugnar pela democracia, pluralidade, equidade e transparência na aplicação dos dinheiros públicos. Nesse sentido, a Plataforma das Artes compromete-se a, até Maio de 2011, produzir, tornar público e oferecer ao Ministério da Cultura um documento que reúna o máximo de propostas e sugestões para uma nova regulamentação do sistema de apoios às artes.
7 - Exigimos que o Ministério da Cultura produza e torne público, durante a próxima semana, um documento divulgando com clareza, qual a verdadeira execução orçamental de 2010. Quantos foram os milhões de euros não executados e porquê? Exigimos saber quais os critérios que presidem à aplicação de verbas do orçamento para 2011, designadamente a razão de ser de uma diminuição de 23% no apoio à artes e de um aumento de 29% do Fundo de Fomento Cultural. Queremos perceber se existe alguma estratégia de futuro ou políticas culturais claras que orientem a aplicação de dinheiros públicos no sector da Cultura. Duvidamos da vantagem financeira das extinções dos Teatros Nacionais S. João e D. Maria II e respectiva integração na OPART, bem como da extinção da DGLB. Queremos esclarecimentos nesta matéria.
8 - Não aceitamos o papel meramente reactivo a medidas governamentais. A Plataforma das Artes compromete-se com um papel activo de reflexão e acção directa em continuidade, que permita defender uma visão das artes como elemento estruturante da sociedade e motor da cidadania.
APOIO AO CINEMA
Considerando que se anuncia, mas ainda não se assume, um corte de 20% no Programa de apoios financeiros para 2011 do Instituto do Cinema e Audiovisual; considerando que esse corte se justifica em parte pela estimativa em baixa das receitas da publicidade nas Televisões (quebra de 10%) e a outra para pagar a factura da austeridade imposta pela cativação de 10% das receitas próprias do ICA relativas a 2010; considerando que a prometida lei do Cinema a entrar em vigor em 2011 é neste momento uma miragem, uma vez que o Ministério da Cultura, promotor desta Lei, calou-se com a reacção de protesto dos Contribuintes do sistema de Financiamento (operadores de tv, cabo telecoms, plataformas de distribuição de tv, etc); considerando que, com isto, se antevê um ano de 2011 catastrófico para o Cinema; considerando que não se vislumbra qualquer calendário para a aprovação da Lei e para discussão das propostas de redacção alternativa apresentadas pelas associações sectoriais; exigimos da Senhora Ministra da Cultura:
1. Que promova junto do Sr. Ministro das Finanças a descativação de 10% das receitas próprias do ICA de 2010, de forma a minimizar os efeitos profundamente negativos do corte de 20% ainda não assumido pela Sra. Ministra para o Programa de Apoios Financeiros do ICA.
2. Que retome a discussão da Lei do Cinema, a qual foi bem recebida pelo Sector, de forma a apresentá-la e aprová-la na Assembleia da República, para que entre em vigor no mais curto espaço de tempo.
A PLATAFORMA DAS ARTES é constituída por
APR – Associação Portuguesa de Realizadores
Plataforma das Artes Visuais
Plataforma do Cinema
Plataforma do Teatro
PLATEIA associação de profissionais das artes cénicas
REDE associação de estruturas para a dança contemporânea
Os signatários
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3851
domingo, novembro 14, 2010
Teatro de Fantoches da AIPICA - Almada, Fevereiro de 1979
Teatro de Fantoches da AIPICA - Almada, Fevereiro de 1979
Este é um folheto publicado em Fevereiro de 1979 (há 30 anos, portanto) pelo grupo de Teatro de Fantoches da AIPICA - Associação das Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada.
A AIPICA, associação nascida do movimento popular pós-25 de Abril de 1974, congregava (à data deste folheto) 8 infantários do concelho de Almada, que serviam cerca de 450 crianças.
De acordo com o folheto, o grupo de teatro de fantoches "iniciou a sua formação no mês de outubro de 1978". Mas, como era algo de novo, sentia dificuldades: falta de tempo para ensaios, escassez de materiais e inexperiência dos membros que o constituiam. Obstáculos que, de acordo com o texto, foram superados "por meio da nossa intuição e do nosso contacto com os miúdos diariamente nas creches e jardins de infância". O grupo de teatro de fantoches da AIPICA apontava como seu grande objectivo "realizar uma acção cada vez mais profunda e responsável, com vista à criação do homem novo, amante da paz e do progresso, construtor da sociedade futura".
Estava enraizado na freguesia da Cova da Piedade, zona do "Pão de Açúcar" - onde, também em Fevereiro desse ano, a AIPICA tinha inaugurado um centro de Ocupação de Tempos Livres. (A data referida no folheto para a criação dos "tempos livres" é 21-2-79, mas dois documentos manuscritos, oriundos desse mesmo centro de OTL mas não assinados, mencionam o dia 2 de
Fevereiro para a mesma "efeméride".)
1979 foi o Ano Internacional da Criança.
A "Revolução dos Cravos" tinha ocorrido (ou começado?) há apenas 5 anos.
Neste ano de 2009 hei-de trazer aqui mais algumas coisas relacionadas com a actividade cultural que se fez em Almada durante esses já longínquos tempos.
Publicada por Debaixo do Bulcão
Publicação "tirada" de http://vitorinices.blogspot.com/2009/02/teatro-de-fantoches-da-aipica-almada.html
O TMP APRESENTA - ÓSCAR - ATÉ 28 DE NOVEMBRO NO TEATRO DE BELOMONTE NO PORTO
ATÉ 28 DE NOVEMBRO
TEATRO DE BELOMONTE
O TMP APRESENTA
- ÓSCAR -
Espectáculo especialmente concebido para crianças a partir dos 3 anos de idade.
SINOPSE:
Óscar é um menino.
Óscar tem um jardim, o seu lugar de brincadeira preferido. No jardim constrói os seus mundos imaginários. Relaciona-se com os animais, as plantas e o Jardineiro Joaquim.
Os amigos do Óscar são: o Porco Cambalhota que um dia cambalhotou até à lua, o Ouriço Ribeiro e a sua fábrica de compota de maçã, a Vaca Radical que bebe a água da chuva, a Laranjeira que só dá laranjas amanhã, o Capitão Iglo que, um dia, encalhou numa poça de água do jardim, as Flores que mudam sempre de lugar, o Gigante que tem um carrocel dentro da cabeça, a Galinha Chocapic que choca um ovo que não é novo e todos os bichos, bicharocos e plantas de jardim.
O espectáculo estrutura-se ao longo das quatro estações. O jardim vai-se vestindo de diversas roupagens. As histórias, a música, as cores, as palavras, os cheiros vão tomando a forma das sensações que caracterizam o jardim durante as diferentes fases do ano.
Chega o Inverno. Óscar vê o jardim da janela de sua casa. Quando não chove, brinca com as poças de água. O inverno chega ao fim. A vida renasce de novo no jardim, as luzes de cena apagam...
PÚBLICO EM GERAL:
sábados às 16h00 e 21h30; domingos às 16h00
TEATRO DE BELOMONTE
Rua de Belomonte, 57 - Porto
RESERVAS PELO TEL. 222089175
ESPECTÁCULO PARA MAIORES DE 3 ANOS.
Encenação e cenografia João Paulo Seara Cardoso Marionetas e figurinos Júlio Vanzeler Música Roberto Neulichedl Texto João Paulo Seara Cardoso, com a colaboração de Sofia Aguiar Reis e Regina Guimarães (Canções) Movimento Isabel Barros Desenho de luz António Real Produção Mário Moutinho Interpretação Edgard Fernandes, Sara Henriques, Sérgio Rolo Pintura de marionetas e adereços Emília Sousa Operação de luz e som Rui Pedro Rodrigues Assistente de produção Paula Anabela Silva Secretária de produção Sofia Carvalho Direcção de montagem Igor Gandra Técnicos de construção Cláudia Armanda, Vítor Silva Confecção de figurinos Branca Elíseo Construção de cenografia Américo Castanheira Fotografia de cena Henrique Delgado Design Gráfico Júlio Vanzeler
"Testemunhos de um bonecreiro" por Rui Sousa
No dia 13 de Novembro de 2010 22:41, Rui Sousa
Então foi assim que tudo aconteceu.
Estava eu a chegar a Ílhavo para fazer 'O Barbeiro', e um senhor, vendo-me com uma mala velha na mão e um tambor na outra pergnta:
- Então que banda é que aí vem amigo?
E respondi eu:
- Não é banda. Esta tarola é para chamar o povo para um espectáculo de 'Robertos'.
- Epa! Não me diga? Quero ver isso. Sabe que a gente aqui dantes via muito 'Os Carolinos' neste mesmo sítio. Aqui era o mercado e o homem montava a barraca e aqui os fazia.
- Que nome disse?
- 'Carolinos', também chamavamos 'Robertos' mas o costume era chamar 'Carolinos'. Até me lembro do fantocheiro fazer uma grande paródia com um barbeiro e usar mesmo um balde com espuma e um pincel de cal.
O Barbeiro dava com a trincha no outro boneco e enchia-o de espuma. Era uma risota. E depois tinha uma navalha e o outro estava sempre a dizer que a navalha parecia uma charrua. Bons tempos. ...
E ali ficamos uns 30 minutos a tertuliar de lágrima no olho; tanta nostalgia e consolo do homem que ele até se ofereceu para ser meu ajudante.
Passados uns instantes estava eu a montar a barraca e pergunta uma senhora:
- Então quando começam os 'Carolinos'?
Resultado, depois de há uns meses eu ter testemunhado alguém ter chamado 'Artur' a um dos meus 'Robertos', hoje encontrei mais uma variante chamada 'Carolinos'.
Podem-me chamar tonto, mas existem pessoas que buscam um resultado total num desses jogos semanais, mas eu não. Só peço a Deus saúde e força para fazer os 'Robertos' até velhinho.
Este episódio passou-se hoje, dia 13 de Novembro numa feira de costumes em Ílhavo.
Rui Sousa
link para este relato: http://aolharproboneco.blogspot.com/2010/11/testemunhos-de-um-bonecreiro.html
quinta-feira, novembro 11, 2010
I Congresso sobre o Estado do Teatro em Portugal 12 a 14 de Novembro em Viana do Castelo
Intervenção – Associação para a Promoção e Divulgação Cultural vai organizar em Viana do Castelo, nas instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de 12 a 14 de Novembro de 2010, o I Congresso sobre o Estado do Teatro em Portugal
PROGRAMA
Sexta Feira, dia 12 de Novembro de 2010
9h30 Horas Recepção aos participantes
10h00 Teatro D.Roberto(S.A.Marionetas)
10h30 Abertura oficial
12h00 Conferência Inaugural - Mário Barradas um Homem, uma vida e um exemplo
14h30 1.º Painel: O Teatro no Ensino e O Ensino do Teatro
17h00 2.º Painel: A Produção e a Difusão Teatral
21h30 Espectáculo de Teatro
Sábado 13 de Novembro de 2010
9h00 3.º Painel : A Gestão Teatral
10h00 - 1º Mesa Redonda - A Formação Teatral de nível superior, profissional e autodidacta
15h00- 4.º Painel: Teatro, Animação e Intervenção Comunitária
17h00 - 5º Painel: Teatro e Bem-estar
21h30 - Espectáculo de Teatro - “Oé, Oé, Oé - Euro 2004, uma comédia à portuguesa que acaba em tragédia grega” pelo Centro Dramático de Viana no Teatro Municipal Sá de Miranda.
Domingo 14 de Novembro de 2010
10h00- 6º Painel - A descentralização Teatral em Portugal
14h30 - 2º Mesa Redonda - Apois à Produção Teatral
16h30 - Conclusões e Entrega de Diplomas
17h30 - Espetáculo de Encerramento "Os Bonecos de Santo Aleixo pelo Centro Dramático de Évora - Teatro Municipal Sá de Miranda em Viana do Castelo integrado na pré-abertura do FESTAFIFE
21h30 - Todos os congressitas estão convidados a assitir ao espetáculo de abertura do FESTAFIFE - Festival Internacional de Marionetes e Cinema no Teatro Sá de Miranda
http://sites.geralintervencao.com.pt/intervencao/actividades-5/congresso-de-teatro/programa-1
quarta-feira, novembro 10, 2010
Anunciamos que hoje a RUA SÉSAMO faz 41 anos!
Anunciamos que hoje a RUA SÉSAMO faz 41 anos!
:-D
Faz hoje um ano que a Rua Sésamo fez 40 anos.
Será que foi por serem 40 redondos que alguém se lembrou da data?
É que hoje, dia 10 de Novembro de 2010, que faz 41 anos ninguém publicitou.
Obra do grande Jim Henson que chegou até aos corações de miúdos e graudos.
NÓS DIZEMOS-TE: PARABÉNS RUA SÉSAMO!
Aqui fica um bocadinho da versão portuguesa.
http://www.youtube.com/watch?v=LukSjAcK8VQ
Rui Sousa
'A Olhar Pró Boneco'
:-D
Faz hoje um ano que a Rua Sésamo fez 40 anos.
Será que foi por serem 40 redondos que alguém se lembrou da data?
É que hoje, dia 10 de Novembro de 2010, que faz 41 anos ninguém publicitou.
Obra do grande Jim Henson que chegou até aos corações de miúdos e graudos.
NÓS DIZEMOS-TE: PARABÉNS RUA SÉSAMO!
Aqui fica um bocadinho da versão portuguesa.
http://www.youtube.com/watch?v=LukSjAcK8VQ
Rui Sousa
'A Olhar Pró Boneco'
terça-feira, novembro 09, 2010
TRULÉ ganhou prémio em Shanghai
TRULÉ ganhou prémio em Shanghai
TRULÉ – Investigação de Formas Animadas, representou Portugal no 2nd Golden Magnolia Shanghai International Puppets Festival and Competition, entre 11 e 15 de Outubro de 2010 com o espectáculo Amores e Humores da Bonecada, e ganhou o prémio Golden Magnolia Arts Innovation.
A distinção premeia Manuel Dias pelo seu trabalho inovador e que tem levado o nome de Portugal e de Évora por esse mundo fora prestigiando-os.
A estadia do TRULÉ na República Popular da China prolongou-se até finais do mês de Outubro e, além de Shanghai, esteve em Macau onde realizou representações do espectáculo Amores e Humores da Bonecada e do espectáculo Variações de Marionetas em Redor da Música.
TRULÉ – Investigação de Formas Animadas
domingo, novembro 07, 2010
PUPPETHUB.COM o espaço "tipo" facebook só para amantes das marionetas finalmente foi criado
Puppet Hub
A global network for professionals, amateurs, and people who just like puppets.
é verdade caros amigos recebemos esta descoberta pela mão da nossa visitante Natacha Pereira dos S.A.Marionetas e de facto "é" quanto a "nós" Blog Marionetas em Portugal o "espaço" que faltava na net. Um sitio "tipo" facebook mas somente para amantes do teatro de marionetas, já existe desde 2009, mas só agora é que o descobrimos. Vale a pena a inscrisão pois as fotos são logo publicadas para todos os membros poderem ver. Atenção que demora "normalmente" 24 horas até o pedido de membro seja aprovado. Já existe um grupo de marionetistas Portuguêses bem como a UNIMA Portugal já tem página. vão lá e inscrevam-se....
www.puppethub.com
4º FESTAFIFE de 14 a 20 de Novembro 2010 em Viana do Castelo
IV FESTAFIFE Viana do Castelo
FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS, CINEMA DE ANIMAÇÃO & ACÇÕES EFÉMERAS
CONVIDA-SE TODOS OS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E INTERESSADOS A ESTAREM PRESENTES NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA, num novo formato, algo novo, um reflexo de criatividade, da vontade de surpreender e provocar
A APRESENTAÇÃO DO IV FESTAFIFE, ACONTECERÁ ESTE SÁBADO, DIA 6 DE NOVEMBRO, PELAS 16 HORAS, NA OFICINA CULTURAL DO INSTITUTO POLITECNICO DE VIANA DO CASTELO
A 4ª edição do FESTAFIFE decorre de 14 a 20 de Novembro em Viana do Castelo, com muitas novidades... Este ano com uma nova secção: ACÇÕES EFÉMERAS, que pretende abrir o Festival a outras práticas artísticas que se desenvolvem no terreno da experimentação social, gerando uma ponte entre as obras apresentadas e o público. Mas o grande destaque continua a ser o “CONFRONTO” ENTRE A TRADIÇÃO E MODERNIDADE”, uma das linhas mestras do Festival desde a primeira edição.
A par da apresentação do FESTAFIFE será inaugurada a exposição de originais “Diário da longa viagem de uma curta-metragem PASSEIO DE DOMINGO” materiais, personagens e cenários da rodagem do filme de animação Passeio de Domingo, de José Miguel Ribeiro (o filme será exibido no dia 19, às 21h30, no Teatro Municipal Sá de Miranda), e uma Instalação Artística denominada “VECTORS”, uma provocação sensorial, representando “linhas vectoriais” sobrepostas que conformam uma rede habitável no interior da sala da Oficina Cultural do IPVC.
Os comerciantes da Rua da Bandeira juntam-se, pelo segundo ano consecutivo a esta iniciativa e nesta edição, a rua mais emblemática do centro histórico recebe a Exposição de Fotografia com título “Memória de Imagem: Festafife 2009”, do autor: Edmundo Correia, que pode ser vista também na Pasteleira Caravela, que recebe uma extensão desta exposição. Estará patente de 6 e 21 de Novembro.
O FESTAFIFE é uma Organização de MAO – Marionetas, Actores & Objectos em parceria com a AO – NORTE, Associação de Produção e Animação Audiovisual e Feedback studio, com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo e Direcção Regional de Cultura do Norte do Ministério da Cultura.
São sete dias com uma vasta programação de teatro, cinema de animação, workshops, masterclasses, seminários, palestras, exposições, fotografia, performance e instalações oriundas de outras cidades portuguesas e de países como a Espanha, França, Itália, Brasil, Turquia, Irlanda para diferentes palcos da cidade de Viana do Castelo e que mantêm a aposta na intervenção e formação.
O IV FESTAFIFE conta com a participação da comunidade académica do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, destacando-se com um maior número de actividades nesta segunda edição do FESTAFIFE ACADÉMICO, que reúne os artistas, investigadores, espaços de discussão e formação profissional na área de teatro de formas animadas e que tem lugar na Escola Superior de Educação, do IPVC.
DESTAQUES:
TEATRO DE MARIONETAS:
Parceria com o I Congresso de Estado de Teatro em Portugal, traz “OS BONECOS DE SANTO ALEIXO”,ao palco do Teatro Municipal de Sá de Miranda na Pré-abertura do IV FESTAFIFE , uma tradição do Alentejo, o património nacional de Portugal de um valor incalculável.
“A ópera "Geneviève de Brabant" de Erik Satie ” compositor contemporâneo Satie,uma ópera com duração de 11 minutos e escrito para “os bonecos”, que conta coma interpretação dos alunos da Escola Profissional e da Academia da Música de Viana do Castelo na Cerimónia de Abertura do IV FESTAFIFE , 14 de Novembro, às 21h30, antes do espectáculo de abertura.
Claudio Cinelli, o nome mundialmente conhecido e o seu espectáculo é já um clássico “La Traviata e One More Kiss” vai abrir o festival.
Cie Philippe GENTY - “As Ilhas a Beira do Abismo”, um espectáculo criado em linguagens mais modernas e surpreendentes, cheio de magia, estranheza e poesia que encerra o IV FESTAFIFEI.
A Biblioteca Municipal pela primeira vez será um dos palcos do FESTAFIFE, sendo um dos símbolos artísticos do Portugal Moderno e que recebe uma longínqua e milenar tradição, “Teatro de Sombras da TURQUIA”.
FESTAFIFE ACADÉMICO:
Na sua segunda edição, com a parceria da Escola Superior da Educação do IPVC, Festafife Académico traz Masterclasses, Oficinas, Seminários, Palestras e uma Mesa Redonda. Os artistas e os investigadores na área do Teatro de Animação, Teatro de Formas Animadas ou Teatro de Bonecos juntam-se e criam os espaços de aprendizagem e discussão.
Masterclass de Mafalda Saloio, sobre as técnicas de Lecoq, animação de objectos e bonecos, e de Jorge Rey Ribas de Espanha sobre “ Dramaturgia no Teatro de Bonecos”.
A Mesa Redonda junta os especialistas vindos de quatro cantos de Europa para discutir “ Formação Artística dos Profissionais de Teatro de Animação” e abre uma discussão mais ampla sobre a formação dos artistas do palco em geral.
Academia ou Palco? John McCormick, o investigador irlandês e a Doutora Christine Zurbach, Directora do Curso de Mestrado em Teatro da Universidade de Évora são só alguns dos nomes que participam neste evento.
CINEMA DE ANIMAÇÃO:
Programa PANORAMA INFANTIL - Pequenas histórias animadas cheias de lirismo e fantasia, destinadas ao público escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico. No Auditório do Grupo Desportivo dos Trabalhadores do Estaleiro (Largo das Almas).
Programa CARTOON D’OR 2010 - 5 curtas, da França, Reino Unido, Noruega, Suécia e Estónia competem para o CARTOON D'OR 2010, o grande prémio europeu para melhor curta de animação do ano. Os finalistas foram seleccionados de entre 29 filmes premiados nos mais prestigiados festivais de animação que decorreram durante o último ano. No Auditório do Grupo Desportivo dos Trabalhadores do Estaleiro (Largo das Almas).
Programa BEST OF E-MAGICIENS 2009 - Apresentação dos filmes premiados no E-Magiciens 2009, um festival de cinema de animação digital, orientado para a jovem criação artística, que acontece em França.
Todos os anos se anunciam ali os melhores filmes provenientes das melhores escolas de animação do mundo. No Auditório do Grupo Desportivo dos Trabalhadores do Estaleiro (Largo das Almas).
PROPOSTA ANIMADA – conjunto de curtas-metragens de cinema de animação, a serem exibidas no dia 19 de Novembro às 21h30, no Teatro Municipal Sá de Miranda.
Mais informações em :
www.festafife.com | facebook/festafife
Sabahat Passos | 963 676 174
Rui Ramos | 962 834 852
13 Novembro Estreia "FUNIL" da companhia Mandrágora em Tondela
Uma nova produção apresenta-se em Cena dia 13 de Novembro em Tondela, no Auditório 1 da Acert pelas 21h45.
Estão programados para os meses de Novembro e Dezembro um conjunto de iniciativas culturais para as quais sugerimos a vossa participação.
Os melhores Cumprimentos
Filipa Mesquita
Teatro e Marionetas de Mandrágora
www.marionetasmandragora.com
www.marionetasdemandragora.blogspot.com
Delphim Miranda tem nova página na Internet
Caríssimos
Conto convosco para aparecerem... ou então divulguem... passem palavra... façam qualquer coisa...
Abraços
Delphim Miranda
PS: Esta é a minha nova página na Internet... dêem uma "espreitadela": delphimmiranda.wordpress.com
9ª Casa Mágica - festival de marionetas - Valongo do Vouga de 19,20 e 21 Novembro
terça-feira, novembro 02, 2010
S.A.MARIONETAS - "RES PUBLICA a caricatura ao serviço da tristeza pública"
S.A.MARIONETAS - "RES PUBLICA a caricatura ao serviço da tristeza pública"
6 de NOVEMBRO 21.30 horas - CINE-TEATRO DE ALCOBAÇA
mais informações em www.samarionetas.com
Plataforma condena "desinvestimento" e "abandono" da criação artística no OE 2011
A Plataforma das Artes considera, num comunicado hoje divulgado, que os valores anunciados pelo Governo no Orçamento de Estado (OE) de 2011 para a área da cultura indiciam um "desinvestimento" e "definitivo abandono" da criação artística.
A posição foi tomada após uma reunião realizada sábado à tarde, em Lisboa, com a participação de representantes de estruturas das diversas áreas de actividade artística dispersas pelo país.
A Plataforma das Artes reúne a Associação Portuguesa de Realizadores (APR), a Plataforma das Artes Visuais, a Plataforma do Cinema, a Plataforma do Teatro, a PLATEIA - Associação de profissionais das artes cénicas e a REDE -- Associação de estruturas para a dança contemporânea.
Um segundo comunicado enviado pela Plataforma das Artes às redações veio introduzir algumas correções ao primeiro comunicado enviado pelos mesmos responsáveis no que toca ao setor do cinema.
Sobre o ponto da situação no final do mês de outubro, a plataforma referia no primeiro comunicado que ainda não tinham sido restituídas as verbas descontadas nos financiamentos do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) em julho.
Ada Pereira da Silva, da Plataforma das Artes, disse à agência Lusa que as verbas foram restituídas na sequência de uma reunião com a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.
No entanto, mantêm que nesta altura "há apoios pontuais do primeiro semestre e anuais da Direção-geral das Artes que ainda não foram pagos, e a Lei do Cinema tem sofrido atrasos na sua discussão que auguram a sua implementação já apenas em 2012".
Ao contrário do que tinha sido anunciado no primeiro comunicado, a Plataforma das Artes retificou que nesta reunião não esteve presente a Plataforma do Cinema.
Na opinião dos criadores, "a continuada deficiência de investimento nesta componente essencial da cultura é um gravíssimo atentado ao futuro do país", e defendem que "é justamente nos momentos de grave crise que não se pode capitular à tentação do desinvestimento".
Neste sentido, "é com a maior das apreensões que a Plataforma das Artes constata o que parece ser um definitivo abandono" de "um serviço público de valor inestimável".
Esta tomada de posição da Plataforma - que se organizou a meio do ano, quando o Ministério da Cultura (MC) tinha anunciado cortes orçamentais - surge na sequência da divulgação dos valores inscritos no OE de 2011 para o setor.
Os artistas recordam que quando o Governo entregou, em outubro, a proposta de OE para 2011 no parlamento, ficaram a saber que "não foi executado em 2010 cerca de 17 por cento do orçamento do MC, um corte real de sensivelmente 40 milhões de euros dos previstos 236,3 milhões no OE respetivo", valores que, na sua opinião, confirmam um desinvestimento.
O Governo "projeta para 2011 um aumento de 2,9 por cento sobre o orçamento da cultura executado em 2010. No entanto, isto representa um corte à partida de cerca de 15 por cento, levando o orçamento do MC para 0,3 por cento" do OE.
"Se o governo pretende em 2011 realizar a mesma taxa de execução orçamental de 2010 o corte duplicará. Este é de facto o mais baixo orçamento para a cultura desde que existe Ministério da Cultura", criticam.
Os artistas questionam ainda: "Onde está a meta do um por cento para a cultura dos programas eleitorais e do Governo, onde está o reconhecimento do erro de não investir na cultura?".
A Plataforma das Artes acrescenta que pretende apenas "reagir e agir" após conhecer "os reais projetos do governo para o sector", mas exige da tutela "o esclarecimento formal necessário em tempo útil".
Nesse sentido, manifesta disponibilidade para uma audiência com o Ministério da Cultura antes da discussão do OE de 2011 na especialidade.
( Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)
Com Lusa
segunda-feira, novembro 01, 2010
Adeus João Paulo, Nuno Correia Pinto
É com grande tristeza que sei que o João Paulo Seara Cardoso faleceu. Desaparece um artista que admirava. Diversificava a sua capacidade criativa em varias áreas (Pesquisa, teatro, escrita, música, dança, televisão, ensino, etc.) mas é no Teatro de Marionetas que me deixa mais saudades.
Desapareceu um homem/artista que tinha as suas convicções e soube, com lisura, lutar por elas. Fez obra, mas penso que só tinha chegado a meio do seu empreendimento. Acredito que, com a sua persistência e saber, iria consolidar a sua arte para além das fronteiras de Portugal. Portugal beneficiaria com isso, todos nós beneficiaríamos com isso. Saiu de cena precocemente… faz (-me) muita falta.
À família as minhas mais sinceras condolências.
Adeus João Paulo,
Nuno Correia Pinto
Desapareceu um homem/artista que tinha as suas convicções e soube, com lisura, lutar por elas. Fez obra, mas penso que só tinha chegado a meio do seu empreendimento. Acredito que, com a sua persistência e saber, iria consolidar a sua arte para além das fronteiras de Portugal. Portugal beneficiaria com isso, todos nós beneficiaríamos com isso. Saiu de cena precocemente… faz (-me) muita falta.
À família as minhas mais sinceras condolências.
Adeus João Paulo,
Nuno Correia Pinto
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