quarta-feira, fevereiro 27, 2013

"ETC..." FINALMENTE CHEGA A PORTUGAL!! Depois de Estrear em Macau e passar pelo Cazaquistão. 9 Março -Cine-Teatro de Alcobaça - Grande Auditório (21.30h.) 15 Março - Casa de Teatro (21.30h.) Sintra - Festival Períferias

"ETC..." FINALMENTE CHEGA A PORTUGAL!! Depois de Estrear em Macau e passar pelo Cazaquistão.

9 Março -Cine-Teatro de Alcobaça - Grande Auditório (21.30h.)

15 Março - Casa de Teatro (21.30h.) Sintra - Festival Períferias

“ETC…”
Esta criação da companhia S.A.Marionetas é o resultado de vários anos de trabalho na área do teatro de marionetas, mais especificamente em criações sem a utilização da palavra como veículo de comunicação. Esta forma de fazer teatro dá ao espectador um universo mágico transportando-o para dentro da acção. Não existindo a barreira da palavra esta produção tem vindo a ser apresentada um pouco por todo o mundo. Teve a sua estreia em Macau e já passou por países como China e Cazaquistão. Pequenas histórias de um lugar onde os seus habitantes vivem as mais variadas peripécias. A inocência das ações resulta em momentos hilariantes de humor vividos pelas personagens esculpidas em esponja. Os sons e os movimentos substituem as palavras, as marionetas cativam-nos com a sua simplicidade transportando-nos para um lugar mágico e cativante e etc., etc., etc… entretanto o pequeno gato brinca com um balão e etc., etc. e etc…

S.A.Marionetas vai a Lisboa com o "Teatro Dom Roberto" BTL na FIL no expositor da C.M. Alcobaça - 2 Março 2013

S.A.Marionetas vai a Lisboa com o "Teatro Dom Roberto"
BTL na FIL no expositor da C.M. Alcobaça - 2 Março 16.00h. e 17.00h......Apareçam!!!!!

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Marionetas Da Feira com O Circo Das Marionetas no Teatro Loucomotiva

omingo, 3 de Março, às 16h, o Teatro Loucomotiva tem o prazer de receber as Marionetas Da Feira com O Circo Das Marionetas....Não Faltem! Informações e reservas; 913906597, 916548844; geral@teatrotaveiro.com; ou através do facebook do Teatro

FUNÂMBULO - Estreia Nacional Uma criação Alma d'Arame 1 e 2 de Março, às 21h30 Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo

terça-feira, fevereiro 19, 2013

Periferias 2013- a programação

encontro luso-brasileiro - Teatro Popular de Bonecos

ABERTURA DO APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO DAS ARTES 2013



A Direção-Geral das Artes comunica a todos os interessados a abertura, a 20 de fevereiro de 2013, do procedimento para apresentação de candidaturas ao Apoio à Internacionalização das Artes.
Consulte o nosso website para conhecer os termos e condições específicas deste programa de apoio.
http://www.dgartes.pt/contents.php?month=2&year=2013§ionID=184§ionParentID=172&lang=pt

domingo, fevereiro 17, 2013

Robertos- João Costa

Museu de marionetas de Lisboa no Aeroporto de Lisboa

Exposição de companhia Era Uma Vez continua aberta ao público

Companhia Mandrágora - Formação creditada em Gondomar

2º Festival Periferias em Sintra de 7 a 17 de Março 2013

DGA aceitou 53 candidatos a apoios, mas poderá atribuir verbas a apenas a 22

O concurso de apoios tripartidos às artes, que junta a Direcção-Geral das Artes (DGA), às autarquias e às companhias de teatro, dança e música, vai distribuir 4,5 milhões de euros a 22 das 53 candidaturas admitidas. As resoluções preliminares foram publicadas ao princípio da noite desta sexta-feira. O valor para o quadriénio 2009-2012 havia sido de 400 mil euros.

Os 58 candidatos terão agora 10 dias úteis para se pronunciarem e, segundo Samuel Rego, director-geral das Artes, uma decisão final “estará publicada no final do mês”.

Como é hábito, a divisão é por regiões: Alentejo, Algarve, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte. No Alentejo, houve 11 propostas admitidas, mas apenas três têm verbas atribuídas. O grosso do financiamento está previsto para Montemor-o-Novo, com O Espaço do Tempo, Alma d’Arame, as Oficinas do Convento e o Projecto Ruínas – 330 mil euros em cada ano entre 2013 e 2016, restando cerca de 84 mil euros em 2013 e 2014 para outras duas atribuições.

No Algarve, dos cinco candidatos tidos como elegíveis apenas dois deverão ver-se financiados (num bolo total de 250 mil euros em cada ano até 2016) e, na Zona Centro, O Teatro Viriato, de Viseu, e o ACERT, de Tondela, estão propostos aos maiores apoios. O ACERT foi o mais bem classificado, recebendo exactamente os montantes pedidos em cada ano – cerca de 293 mil euros até 2016. O Teatro Viriato, o quarto e último classificado desta zona que a DGA se propõe financiar, deverá receber 361 mil euros em 2013 (em vez dos 395 mil pedidos), 362 mil euros em 2014 (em vez de 399 mil) e os 399,5 pedidos tanto em 2015 como 2016.

Em Lisboa e Vale do Tejo, a DGA propõe-se financiar sete candidatos, sendo a maior tranche para uma candidatura que junta a associação Zé dos Bois, a Duplacena, o CEM, a associação Vo’arte, A Tarumba e a Karnart (400 mil euros em cada ano). A segunda maior tranche será para a terceira classificada, depois da Banda de Alcobaça (137 mil euros em cada ano): é a Companhia de Teatro de Almada, que receberá 400 mil euros em cada ano, o valor máximo por candidatura. A companhia de teatro O Bando, de Palmela, foi a oitava classificada, não lhe estando prevista a atribuição de qualquer apoio nestes concursos.

Finalmente, na Zona Norte, metade dos 12 candidatos elegíveis estão contemplados com verbas, a maior das quais para A Oficina e o Teatro Útero, que se mudou de Lisboa para Guimarães (recebem 400 mil euros em cada ano). Nesta zona, a melhor classificação foi atribuída às Comédias do Minho, que receberam as verbas pedidas em todos os anos (entre 187,9 mil e 193,5 mil euros em cada ano). A candidatura conjunta do Teatro do Bolhão e do Balleteatro está entre as cinco candidaturas consideradas não-admissíveis em todo o país.

Ao contrário de outros concursos, os tripartidos não têm um júri. Coube aos técnicos da DGA a avaliação de candidaturas. Segundo a documentação publicada pela DGA, esses mesmos técnicos propuseram a não-atribuição da totalidade dos montantes previstos para a Zona Norte – estavam previstos 1,5 milhões anuais, que em 2013 e 2014 serão apenas 1,3 milhões e em 2015 e 2016 baixam para 1,2 milhões. Os técnicos propuseram a transferência das verbas remanescentes para as regiões onde estavam os mais bem classificados seguintes: no Alentejo e Centro. A proposta foi aprovada pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

Foi Barreto Xavier, pouco depois da sua tomada de posse, que decidiu o aumento das verbas dos tripartidos de 400 mil euros para 4,5 milhões – uma aposta na articulação com as autarquias (os tripartidos supõem a candidatura de uma ou mais estruturas ou criadores com um ou mais municípios).

Jornal Público - VANESSA RATO 01/02/2013 - 21:21

A Não Perder!!! Bonecos de Santo Aleixo

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Museu das Marionetas do Porto abre para mostrar 25 anos de histórias

João Paulo Seara Cardoso, fundador do Teatro de Marionetas do Porto, já não pôde ver concretizado o seu sonho, que a partir de domingo fica registado na Baixa portuense.


O Museu das Marionetas do Porto abre as suas portas este domingo, na Baixa da cidade, com uma galeria que expõe as personagens que deram vida a 25 anos de história e de actividade do Teatro de Marionetas do Porto (TMP), cumprindo um dos sonhos do seu fundador, João Paulo Seara Cardoso (1956-2010).

Quem vai abrir as portas do novo museu, que ocupa três pisos de um renovado edifício na histórica Rua das Flores, é Isabel Barros, coreógrafa do Balleteatro, viúva de João Paulo Seara Cardoso, sua parceira de aventuras artísticas em ambas as companhias, e que entretanto “herdou” a direcção do TMP. A companhia está a comemorar os 25 anos, com um programa lançado já no passado mês de Dezembro com a abertura de uma primeira exposição-instalação na galeria da Rua das Flores, mas também com a reposição das suas principais produções.

“O museu resume-se a um sonho que o João Paulo tinha de partilhar o espólio da companhia, de todas as criações que foram feitas ao longo de 25 anos, com ele durante 23 anos”, resume, em declarações à Agência Lusa, Isabel Barros, que assume esta abertura “contra a corrente” do que se vive na cultura neste momento.

Isabel Barros lembra que “o espaço alugado há 10 anos” por João Paulo “estava completamente a cair e que precisou de obras muito profundas, com uma intervenção do arquitecto João Gigante”. Esse foi “um esforço feito inteiramente à custa da companhia e de esforço pessoal, sem apoios, que esperemos que cheguem depois de o museu estar aberto”, afirma a coreógrafa.

Para os muitos espectadores que aprenderam a apreciar as peças do TMP no exíguo espaço da Rua de Belomonte, bem ali ao pé, o novo museu oferece-se como oportunidade para um reencontro diferente com as personagens, porque o objectivo, segundo Isabel Barros, “é trabalhar a proximidade com as marionetas que não estão fechadas, apelando ao toque e a uma visita muito dinâmica, onde nós podemos explicar técnicas de manipulação”.

Os visitantes vão aí poder encontrar-se com os bonecos que fizeram as personagens de Miséria, Macbeth, Paisagem Azul com Automóveis, Bichos do Bosque, Cinderela, algumas das 38 peças que constituem o património do TMP e um percurso iniciado, na segunda metade da década de 1980, com o Teatro D. Roberto, cujo teatro de pano também está exposto.

“É muito emblemático o Teatro D. Roberto, porque é o mais tradicional, e é um espectáculo que foi feito por todo o país pelo João Paulo e que nós recuperámos agora para ser feito por uma actriz da companhia”, lembrou Isabel Barros.

No novo espaço da Rua das Flores vai ser também possível reencontrar Fredo Brilhantinas, o arrumador que, com uma série de personagens políticas locais e nacionais da época, fazia parte do elenco da emblemática revista Vai no Batalha (1993), que permaneceu em cena durante meses e se afirmou um dos maiores êxitos da companhia.

O Fredo Brilhantinas, que celebrizou frases como “não me bata na cabeça que eu ando a estudar à noite”, foi uma personagem criada por Seara Cardoso a partir da figura real de um arrumador do Largo de São Domingos, perto do Teatro de Belomonte, a quem o encenador entregava a chaves do carro. “Um dia chegámos lá e perguntaram ao João Paulo: ‘O senhor é que é o dono do Volvo? Olhe que esse carro caiu ao Douro’. Ainda chegámos a tempo de ver tirar o carro do rio. O arrumador tinha ido dar uma volta com ele e despistou-se; valeu 50 contos na sucata, e João Paulo nunca apresentou queixa contra ele”, recorda Isabel Barros.

Estas e outras recordações podem ser revisitadas a partir deste domingo, num museu que deverá mudar os bonecos expostos duas a três vezes por ano, “numa relação sempre dinâmica entre a companhia e o museu”, e que já iniciou um programa para visitas para escolas.
LUSA