segunda-feira, outubro 28, 2013
sexta-feira, outubro 25, 2013
TUBIC volta a Alcobaça 8 anos depois com Sérgio Carolino e S.A.Marionetas - 2 Novembro - 21.30h. C.T. Alcobaça
TUBIC um original de José Gil e Sérgio Carolino
Esta produção fez a sua estreia em 2005 mantendo-se em tournée desde então. Já esteve em países como Inglaterra, Bélgica, China e Indonésia e em vários locais em Portugal. Agora passados 8 anos volta a Alcobaça e finalmente ao Cine-Teatro de Alcobaça que à época da sua estreia estava ainda em reconstrução.
no Cine-Teatro de Alcobaça/João d´Oliva Monteiro
2 Novembro 2013 – 21h30
No palco brilham uma tuba e personagens esculpidas em esponja que envolvem o público com histórias que tocam diferentes emoções: de uma simplicidade espantosa, Tubic tanto mergulha uma sala no silêncio como desperta um coro de gargalhadas.
Num palco negro como a noite, brilham marionetas feitas de esponja - ao som de uma tuba tocada ao vivo, movem-se, contam histórias e criam situações que bailam entre a poesia e o humor. Despojado, Tubic é um espectáculo que leva as crianças muito a sério, ao reconhecer-lhes a capacidade superior de apreciar a beleza que reside nas ideias mais simples. O que o torna recomendável também para adultos.
Concebido por José Gil, marionetista, e Sérgio Carolino, tubista, Tubic substitui as palavras pelo diálogo musical. Num jogo de improviso, as marionetas dão vida a pequenas estórias originais de José Gil e, num movimento suave e cúmplice, fundem-se com o som envolvente e desconcertante da tuba de Sérgio Carolino.
Única presença humana visível em palco, Sérgio Carolino entra em cena, senta-se, pega na tuba e começa a tocar. Como por magia, a música dá vida a pequenas marionetas agora transformadas em luz no meio da escuridão. Homenzinhos, animais, bolas ou linhas luminescentes - tudo figuras concebidas em esponja de uma forma deliciosamente simples - reagem a cada som, cada ritmo, e apresentam uma série de sketches encantadores. Duas colcheias que trepam pelas melodias ou um músico fanfarrão e a sua tuba desobediente ilustram bem a diversidade de ambientes recriados em Tubic. Rapidamente conquistado, o espectador tanto se deixa levar em silêncio pela harmonia que inunda a sala como ri com momentos de grande comicidade.
Pela forma como está estruturado, Tubic vive da cumplicidade estabelecida com o público, crianças e adultos, e da profunda sintonia de movimentos e tempos dos seus protagonistas, Sérgio Carolino e os marionetistas José Gil, Sofia Olivença Vinagre e Natacha Costa Pereira. No palco e na plateia, goza-se com o improviso, saboreia-se cada minuto e leva-se o espectáculo a sorrir.
"TUBIC é uma animada conversa sem palavras entre os marionetistas e o tubista virtuoso, Sérgio Carolino. As figuras simples de esponja apresentam uma série de sketches, que são,
no seu conjunto e individualmente, cativantes e encantadores. As marionetas são deliciosas e prometemos que nunca antes ouviu tuba tocada desta maneira. Quer seja um apreciador de música, ou marionetas, ou ambos, este espectáculo vai certamente deixá-lo a sorrir."
Clive Chandler (Director do festival Dynamics-International Puppet Festival-Birmingham-England)
Ficha Artística
Original de José Gil e Sérgio Carolino
Encenação José Gil e Sérgio Carolino
Cenografia e Construção das Marionetas José Gil
Música Original Sérgio Carolino
Manipulação José Gil, Sofia Olivença Vinagre e Natacha Costa Pereira
Produção de S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos
maiores de 6 anos
Bilhetes: € 5.00 Adulto / € 3.50 menores de 12 anos
(os bilhetes são adquiridos no dia do espectáculo a partir das 20.30h na bilheteira do Cine-Teatro)
Reservas através do telefone 967086609 ou sam@samarionetas.com
Local: Cine-Teatro de Alcobaça/João d´Oliva Monteiro
Horário: 21.30 horas
Data: 2 Novembro 2013
+ Informações em http://www.samarionetas.com sam@samarionetas.com
Tel. 967 086 609
quinta-feira, outubro 03, 2013
FIMP 2013 Porto
Bem-vindos ao Festival Internacional de Marionetas do Porto!
O FIMP está de volta. Durante cerca de uma semana o festival tem para oferecer espectáculos, formações, filmes e exposições. Da revisitação das formas tradicionais portuguesas às experiências criativas, que se situam claramente para além das fronteiras mais evidentes da marioneta, passando pelas propostas dirigidas aos mais novos e pela formação, há – apesar de todas as dificuldades que atravessamos – muito para ver e ouvir, para fazer e viver no FIMP 2013.
Nesta edição iniciaremos um caminho que procura enquadramentos alternativos para as expressões da marioneta que emanam da cultura dos povos e (re)começamos pelo nosso próprio povo: Bonecos de Santo Aleixo e Dom Roberto, de novo e sempre. Ambas as formas serão apresentadas em contextos urbanos bastante distantes dos circuitos culturais mais previsíveis e dos roteiros turísticos que marcam a cidade.
A formação artística (e) de públicos assume(m) um papel central nesta edição e no novo ciclo de quatro anos que com ela se inicia.
Como acreditamos que um bom trabalho de experimentação e de aprendizagem pode ser melhor que o melhor dos conhaques, serão realizados três WOPs (chamam-se assim, os workshops no FIMP) perfazendo uma duração total de catorze dias, sendo que dois são orientados por artistas internacionais e um por artistas portugueses, todos são dirigidos a equipas multidisciplinares.
O FIMP realiza-se este ano um pouco mais tarde do que tem sido habitual, quisemos com este avanço no calendário retomar a ligação ao público escolar. A formação do público do futuro (esse lugar no tempo de que temos tantas saudades) (re)começa agora.
As companhias da cidade presentes na edição deste ano, apresentam-se em três estreias absolutas e em aberturas de processos de criação (WIP).
Neste ciclo que agora começa, o festival dispõe, à partida, de recursos substancialmente inferiores àqueles com que pôde trabalhar nos anos anteriores.
Estas condições tornam os objectivos artísticos e de serviço público na cultura a que nos propusemos particularmente difíceis de atingir, sobretudo se tivermos em conta a escala a que o público legitimamente se habituou e a dimensão e importância do território em que nos inscrevemos. A cidade e o projecto iniciado há mais de vinte anos por Isabel Alves Costa merecem o nosso esforço e dedicação –
mas caberá a todos, também ao novo executivo autárquico, defender este espaço da nossa identidade.
Não queremos terminar sem agradecer aos nossos parceiros, amigos e cúmplices pelo apoio e solidariedade, à equipa que com empenho e profissionalismo concretiza técnica e operacionalmente o festival. Finalmente, aos artistas e ao público, porque é no espaço que se cria neste encontro que está a verdadeira razão de ser deste evento.
Vamos ao FIMP!
Igor Gandra
Director Artístico
mais info em http://www.fim.com.pt/
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