quinta-feira, junho 23, 2011

JULHO NO MUSEU DA MARIONETA em Lisboa


JULHO NO MUSEU DA MARIONETA

DE TERÇA A SEXTA-FEIRA, DE 28 DE JUNHO A 1 DE JULHO,
DAS 10H ÀS 13H

CONTOS EM VIAGEM
OFICINA DE VERÃO

As férias de Verão chegaram e com elas a vontade de partir rumo ao desconhecido…
Este ano, vem fazer a mala connosco, traz o teu passaporte e embarca numa viagem recheada de histórias!
CHECK IN: Museu da Marioneta
PARTIDA: 28 de Junho às 10h
CHEGADA: 1 Julho às 13h
DESTINO: Até onde a imaginação te levar!

PÚBLICO-ALVO: 6 aos 12 anos
DURAÇÃO: 4 manhãs
HORÁRIO: 10h às 13h (3ª a 6ª feira)
PREÇO: 40€
MARCAÇÃO PRÉVIA

DE TERÇA A SEXTA-FEIRA, DE 5 A 8 DE JULHO,
DAS 10H ÀS 13H

PÁGINAS QUE GANHAM VIDA
OFICINA DE VERÃO

O que farias se um dia ao virares a página de um livro uma das personagens saltasse na tua direcção? O que lhe dirias? Fugias ou entravas na história com ela?
Durante 4 manhãs vamos pintar, recortar, colar e compor uma história de onde irá saltar a tua personagem favorita!

PÚBLICO-ALVO: 6 aos 12 anos
DURAÇÃO: 4 manhãs
HORÁRIO: 10h às 13h (3ª a 6ª feira)
PREÇO: 40€
MARCAÇÃO PRÉVIA

SÁBADO E DOMINGO, 9 E 10 DE JULHO,
DAS 10H ÀS 13H E DAS 14H30 ÀS 17H

O TEATRO DE SOMBRAS NA EDUCAÇÃO
APLICAÇÕES NO ENSINO PRÉ-ESCOLAR E ENSINO BÁSICO

O teatro de sombras é um importante recurso didáctico, potenciador de uma aprendizagem integrada e vivenciada, que recorre a uma linguagem pluridisciplinar que possibilita o desenvolvimento das capacidades expressivas da criança.
A sua natureza mágica e poética, convida ao jogo e à experimentação, estimulando a imaginação e a criatividade.
Neste curso, os participantes terão a oportunidade de conhecer os recursos técnicos e expressivos do teatro de sombras e aprender a utilizá-los em contexto educativo. Através de alguns exercícios e pequenas criações irão explorar as possibilidades pedagógicas do teatro de sombras, descobrindo os benefícios que esta técnica oferece no desenvolvimento das competências criativas, cognitivas e sociais da criança.
Objectivos
• Conhecer diferentes técnicas e usos do teatro de sombras desde os seus primórdios até a actualidade;
• Explorar as possibilidades expressivas do teatro de sombras através do estudo dos elementos que o compõem: luz, tela, cenários, corpo, objectos e marionetas;
• Descobrir as aplicações desta arte no ensino pré-escolar e ensino básico;
• Experienciar um processo criativo individual e em grupo.

PÚBLICO-ALVO: professores, educadores, animadores culturais, bibliotecários e estudantes das áreas de educação e animação.
DURAÇÃO: 11 horas
PREÇO: 50€
MARCAÇÃO PRÉVIA
DOMINGO, 24 DE JULHO,
DAS 10H30 ÀS 12H30

BONECAS DE TRAPOS

MANHÃS CRIATIVAS | ESPECIAL DIA DOS AVÓS

Avós e avôs, netos e netas: bem-vindos ao Museu da Marioneta!
Neste dia tão especial, vamos recordar os bons e velhos tempos criando uma personagem inspirada nas famosas bonecas de trapos!

PÚBLICO-ALVO: um adulto + uma criança com mais de 6 anos
HORÁRIO: das 10h30 às 12h30
PREÇO: 5€
MARCAÇÃO PRÉVIA

TERÇA-FEIRA, 26 DE JULHO,
DAS 10H30 ÀS 12H30 E DAS 14H30 ÀS 17H

DIA DOS AVÓS
O Museu da Marioneta convida avós e netos a visitar a sua exposição permanente e a participar nas actividades propostas especialmente para o Dia dos Avós.

Das 10h30 às 12h30 - Durante a manhã, avós e netos unem-se na exploração do fascinante mundo das marionetas. Com as pistas espalhadas pelo museu vamos mergulhar na descoberta deste universo...
Das 14h30 às 17h - Durante a tarde, vamos jogar com contrastes de luz, sombra e cor a partir da criação de uma marioneta muito especial!

PÚBLICO-ALVO: um adulto + uma criança com mais de 5 anos
PARTICIPAÇÃO GRATUITA PARA AVÓS E NETOS

ABRA-SE O PANO À DISCUSSÃO SOBRE AS ARTES CÉNICAS EM PORTUGAL! - 28 Junho Almada


ABRA-SE O PANO À DISCUSSÃO SOBRE AS ARTES CÉNICAS EM PORTUGAL!
UMA CONVOCATÓRIA ABERTA E ABRANGENTE
O Teatro Extremo convida a participar no Encontro “Abra-se o Pano…” no próximo dia
28 de Junho entre as 10h30 e as 18h, no Fórum Romeu Correia, em Almada.
Sem uma Lei de Bases, navegando pouco mais que ao acaso de gostos, intuições,
preferências e proximidades, consoante quem decide, até mais do que os Ministros ou
Secretários de Estado da tutela, às Artes Cénicas em Portugal tem faltado uma discussão
séria, aberta, com contraditórios expressando a sua diversidade, ela mesma garantia de
liberdade e afirmação de riqueza cultural.
Por isso, a partir do Teatro Extremo, decidimos convocar os profissionais, grupos e
companhias, sejam produtores, intérpretes, técnicos ou directores, para um “brainstorming”
que, ao menos, possibilite fazer um “levantamento dos pensamentos diferenciados” sobre o
tema.
Mas, tão ou mais importante, é abrir este assunto à sociedade civil, convocando-a também
para que também ela exprima o que pensa sobre e para as Artes Cénicas, quer enquanto
fruidores, quer como cidadãos responsáveis em cada uma das suas áreas (seja a jurídica, a
da comunicação social, a económica, a de gestão, a sociológica, a política, a do marketing).
Para que se saiba que entendimentos existem em torno do artigo 78º, parágrafo 2º, na Parte
I, Título III, da Constituição da República Portuguesa que determina que “Incumbe ao Estado
assegurar o acesso de todos os cidadãos aos meios e instrumentos de acção cultural, bem
como a corrigir as assimetrias existentes no país em tal domínio”, procurando saber-se,
disto e do demais no artigo citado, o que se valoriza e dele se interpreta. Justamente no
sentido de dar um contributo para a elaboração de uma Lei de Bases sobre as Artes Cénicas,
que as tire do limbo, agora que começa a XII Legislatura da Assembleia da República.
País em crise económica e desesperançado, Portugal pode e deve reencontrar-se na
civilidade também pela Cultura, que integra em si, como parte inalienável, as Artes Cénicas.
Neste sentido, solicitamos a vossa presença ou representação neste encontro, pedindo
também que divulguem esta iniciativa por todos os possíveis interessados e associados.
“ABRA-SE O PANO…” | 28 DE JUNHO | FÓRUM ROMEU CORREIA | ALMADA
PROGRAMA:
10h30 – Abertura
10h45 – Apresentação de teses pela Mesa (Rui Vieira Nery, José Carlos Faria, Jorge Castro
Guedes, Fernando Jorge Lopes, Rui Spranger e José Barata Moura)
12h00 – Inscrições para debate
12h30 – Pausa
14h00 – Debate
17h30 – Coffe Break
18h00 – Encerramento com apresentação de uma síntese das diversas linhas e temas
debatidos.
a
Rua Serpa Pinto, nº 16
Apartado 124
2801 - 801 ALMADA
Tel : 21 272 3660
Fax : 21 272 3669
www.teatroextremo.com
teatro@teatroextremo.com | abra.se.opano@gmail.com

"Intermitentes - 4 anos a construir pontes entre trabalhadores precarizados" por Bruno Cabral


Intermitentes - 4 anos a construir pontes entre trabalhadores precarizados

Foi num encontro inédito em Novembro de 2006 no Teatro da Comuna, com mais de 300 pessoas de todas as áreas das artes do espectáculo e dos audiovisuais, que apresentámos uma petição para uma lei que reconheça os direitos sociais e laborais a um sector desregulamentado e extremamente precarizado. As relações entre trabalhadores e empregadores nestas actividades é, na maior parte dos casos, de muito curta duração e os seus profissionais foram habituados a passar recibos verdes falsos e injustos. Sem o reconhecimento da sua relação de trabalhador por conta de outrém, por mais curta que seja a duração do vínculo, nunca puderam aceder a contratos de trabalho, ter direito a horas extraordinárias pagas, férias, subsídio de férias, a protecção em caso de acidente, doença ou desemprego e ter uma carreira contributiva à segurança social justa.

Nasceu a Plataforma dos Intermitentes, organização informal que juntou associações, sindicatos e activistas do sector. Após 4 anos de actividade, foram realizados dezenas de encontros de trabalhadores, reuniões com partidos políticos e membros do governo, foi aprovada uma primeira lei em 2008 e, este ano, alterações à mesma. A Plataforma dos Intermitentes conseguiu criar redes de contactos e de comunicação sem precedentes entre trabalhadores tão disseminados e itinerantes nas suas relações de trabalho. Mais do que tudo isso, nasceu uma identidade colectiva: profissionais de dezenas de áreas, da música, da dança, do teatro, do audiovisual, das artes perfomativas e de muitas outras passaram a identificar-se como trabalhadores intermitentes. Desenvolveu-se pouco a pouco o sentimento de uma precariedade colectiva injusta e da possibilidade de uma luta comum por alternativas aos recibos verdes.

O passo seguinte deste movimento informal de trabalhadores precários foi a procura de bases de apoio para criar uma nova organização com meios para defender os trabalhadores do sector de forma contínua, com capacidade de apoio legal, de representatividade efectiva junto dos empregadores e do estado, e com novos espaços de participação e acção colectiva: um novo sindicato abrangente.

A estratégia foi clara: unir os 2 sindicatos da Plataforma dos Intermitentes, o Sindicato dos Músicos e o Sindicato dos Trabalhadores do Espectáculo, através de uma fusão, apresentar publicamente a existência da nova estrutura, propôr aos intermitentes a sua inscrição e realizar uma primeira assembleia geral em que todos pudessem ter voz e e desenvolver propostas para a organização colectiva.

Consciente de que era altura de reinventar uma acção sindical mais adequada à realidade social e laboral da sociedade portuguesa, o Sindicato dos Trabalhadores do Espectáculo, esteve sempre presente e envolvido neste processo, reivindicando o seu papel de parte integrante da Plataforma dos Intermitentes. Foi por isso com surpresa e desgosto que vimos a sua AG rejeitar a fusão dos sindicatos, por razões confusas e incompreensíveis, não se chegando sequer a debater a proposta de estatutos a que se tinha chegado. A votação foi realizada por voto secreto, com uma participação na votação de uma larga percentagem de votos por procuração.

Uma organização activa na defesa de trabalhadores só pode resultar se os seus activistas actuarem de forma transparente e com a participação dos seus sócios nas tomadas de decisão. Não se pode falar em nome dos outros sem os incluir no debate, nem criar convergências sem cada um assumir as suas posições. Por isso, parece-me óbvio que tomadas de decisão política em órgãos sindicais não podem ser por voto secreto nem podem existir procurações para este tipo de decisões.

Uma nova estrutura que integre os Intermitentes do Espectáculo e do Audiovisual só poderá vingar se tiver espaços abrangentes de discussão e de participação dos sócios, redes activas de comunicação entre eles, souber sempre alargá-las, e todos possam aprender com as experiências de uns e outros. Um sindicalismo no século XXI não pode confundir interesses partidários ou individuais com os desafios de unir trabalhadores e revitalizar o sindicalismo. Um sindicato não pode estar acima ou ao lado dos trabalhadores, tem de saber contar com eles e aprender a reinventar-se.

Perante os desafios da sociedade contemporânea fragmentada e o declínio dos sindicatos, o sindicalismo tem de aprender através do diálogo activo com os movimentos activistas e de cidadãos, saber incluí-los e crescer com eles sem desconfianças. Acima de tudo, e o mais difícil, é aprender a quebrar rotinas de luta e de organização, receitas e tradições.

Temos uma nova lei que reconhece mais claramente o direito à contratação, e temos de desenvolver nos próximos tempos acções e ferramentas para que possa ser implementada. Respeitando a decisão da Assembleia Geral do STE de, por enquanto, não fazer parte do novo sindicato e manter a mesma estrutura e forma de organização que tem tido, o projecto de novo sindicato continua. Tanto o Sindicato dos Músicos como o CPAV - Centro Profissional do Sector Audiovisual continuam empenhados para que o CENA- Sindicato dos Profissionais do Espectáculo e do Audiovisual, exista formalmente depois do verão e, mais importante ainda, centenas de colegas já mostraram o seu interesse e disponibilidade para participar nele.

Bruno Cabral
técnico de cinema e activista da Plataforma dos Intermitentes

nota: a ficha de pré-inscrição no CENA encontra-se disponível em www.cpav.pt

quarta-feira, junho 22, 2011

Ângela Ribeiro Apresenta:VIAJANDO COM VIOLETA| destino:China


VIAJANDO COM VIOLETA| destino:China
teatro de marionetas

24 JUNHO | 6ª feira, 11H

Coreto Jardim de Almada
integrado no evento ALMADA VELHA EM FESTA

Violeta é uma viajante. E o Gato também.
Por vezes Violeta senta-se para comer uma maçã, ou curva-se na margem de um rio para beber água...
É nestes momentos, nos entretantos, que podemos ouvir as histórias das suas viagens, de países tão distantes e de outros, aqui tão perto.Violeta leva-nos além. Ela, a sua mala e o Gato.
Desta vez, Violeta leva-nos até à China...


FICHA TÉCNICA
Concepção, interpretação e construção de marionetas e cenários Ângela Ribeiro
Apoio Musical Daniel Morgado
Figurino Umbelina Ribeiro/ Ângela Ribeiro
Produção O MUNDO DO ESPECTÁCULO

Público Alvo: M/4
Duração: 40m (s/ intervalo)

ENTRADA GRATUITA

terça-feira, junho 21, 2011

a UNIMA Portugal precisa de equipamentos para o Centro Nacional...alguém ajuda!!!!



Já temos as chaves dos dois espaços da UNIMA Portugal, o Centro Nacional e o Centro de Documentação, que estão vazios. Assim pede-se que quem tiver material “a mais” e que queira “oferecer” para o centro nacional que diga alguma coisa para presidente@unimaportugal.com .
O Centro Nacional da UNIMA Portugal fica na cidade de Alcobaça.(ultimo andar as três janelas brancas na foto)

Precisamos de cadeiras, pelo menos 9 + 5 cadeiras para o Centro de Documentação =14
- Parteleiras e armários para o centro de documentação
- Monitores de computador e televisões (por muito antigos(as) que sejam basta estarem a funcionar)
- Teclados, Ratos, etc para o pc
- Pastas arquivadoras
- Computadores ( por muito antigos que sejam desde que trabalhem!!)
- Leitores de DVD
- Leitores de VHS
- Impressoras
- Fotocopiadoras
- Leitor de CD
- Colunas de som
- e outros equipamentos que acharem pertinentes oferecer!

Abraços!!!

José Gil
(Presidente da Direcção da UNIMA Portugal)

www.unimaportugal.com

final da Bienal Internacional de Marionetas de Évora 2011



descobrimos esta foto no facebook da companhia Era Uma Vez de évora e é com muito prazer que a publicamos aqui, o retrato do ultimo dia da BIME 2011 com (quase) todos os artistas participantes nesta edição do festival.

segunda-feira, junho 20, 2011

14º Festival "Marionetas na Cidade 2011" vai acontecer mesmo sem o apoio da DGartes


a 14ª edição do Festival "Marionetas na Cidade 2011 vai acontecer mesmo sem o apoio da DGartes.
"Perguntamos nós sobre o apoio da DGARTES ao Festival de 2011
O 14º festival nacional de teatro de marionetas "marionetas na cidade" não vai ser apoiado pelo ministério da cultura através da candidatura aos apoios pontais, mas o mais interessante é que o próprio M.C. também não apoiou a candidatura deste festival aos apoios anuais com a justificação de que era um bom projecto em todos os aspectos de avaliação mas que enquadra-se mais nos apoios pontuais... e agora no que é que ficamos passou de muito bom a o quê???"
assinado: José Gil (director do marionetas na cidade 2011)

o C.A.M.A. Centro de Artes da Marioneta já tem on line os titulos disponiveis para consulta no seu Centro de Documentação


o C.A.M.A. Centro de Artes da Marioneta já tem on line os titulos disponiveis para consulta no seu Centro de Documentação

http://www.tarumba.org/Media.aspx

Valdevinos - teatro de marionetas faz 13 anos


http://www.valdevinos.net/

A OLHAR PRÓ BONECO - agenda Jun/Jul 2011


A OLHAR PRÓ BONECO - agenda Jun/Jul 2011
A companhia de teatro de marionetas A OLHAR PRÓ BONECO de Santa MAria da Feira, dirigida por Rui Sousa, apresenta a sua agenda para Junho e Julho de 2011.

17 de Junho - 'PUPPETOLOGIA' - Vizela - 18h
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20 a 26 de Junho - 'FIOS DE MÚSICA' & 'O CIRCO DAS MARIONETAS'- FESTAS SANJOANINAS - Angra do Heroísmo - AÇORES
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1 e 2 de Julho - 'O BARBEIRO' - FESTAS DE ESMORIZ
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2 de Julho - 'PUPPETOLOGIA' - Feira de Artesanato - Maia - 16h
- 'O BARBEIRO' - Festas de Esmoriz - 18h30
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22 a 24 de Julho - 'PUPPETOLOGIA' - 23ste International Puppetbuskersfestival - Gent - BÉLGICA

Para mais informações visitem:
http://www.aolharproboneco.blogspot.com/
e
http://www.ruisousa.pt/

domingo, junho 19, 2011

Acerca do apelo a pré-inscrições no CENA, sindicato ainda inexistente: (enviado por Ildeberto Gama)


Acerca do apelo a pré-inscrições no CENA, sindicato ainda inexistente:

1. Esta posição é tomada a título individual pelo signatário e não vincula de qualquer modo os corpos sociais do STE.
2. O signatário é Presidente da Mesa da Assembleia Geral do STE, Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, e foi fundador da UNIMA Portugal que até ao presente ano teve a sua sede formal no endereço daquele sindicato, por amabilidade e solidariedade das sucessivas direcções desde 1989.
3. O signatário é testemunha dos esforços continuados do STE para uma unidade de acção sindical na área de todas as expressões artísticas e tem conhecimento dos passos que a direcção do STE efectuou no sentido da fusão com o Sindicato dos Músicos e integração da Plataforma dos Intermitentes e do Centro Profissional do Audiovisual numa nova estrutura sindical que se designaria CENA.
4. A fusão dos sindicatos (ainda) existentes num novo sindicato (a nascer) só se poderia processar com a aprovação nas respectivas Assembleias Gerais desse acto de fusão e dos estatutos do novo sindicato. Esta fusão contaria com o apoio da GDA que disponibilizou um fundo não reembolsável a gerir pelas direcções dos dois sindicatos e a aplicar exclusivamente com aquela finalidade.
5. O STE é membro da Federação Internacional de Actores, o que constitui um apreciável património histórico em termos de solidariedade internacional; O STE é igualmente membro da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, também um património histórico-afectivo imenso para muitos dos seus associados.
6. Naturalmente a Direcção do STE batalhou para que esta dupla filiação se mantivesse à data da fundação do novel sindicato, deixando para ulterior decisão em Assembleia Geral do CENA a eventual desvinculação das referidas estruturas, se assim os respectivos associados (do CENA, e já não do STE que, entretanto, estaria extinto em consequência da fusão) o entendessem.
7. De acordo com as disposições estatutárias, a AG do STE foi marcada com 30 dias de antecedência para a data de 28 de Maio de 2011, com o propósito de aprovar a fusão referida e os estatutos negociados com a direcção do Sindicato dos Músicos e representantes das duas outras organizações (não sindicais).
8. A direcção do STE distribuiu previamente pelos seus associados a versão de estatutos do futuro CENA que tinha sido negociada com os restantes parceiros.
9. Na véspera da A. G. do STE, o Sindicato dos Músicos enviou à direcção do STE uma derradeira proposta de alteração visando uma ampliação estatutária dos meios ao serviço das «tendências» (cuja existência estava já reconhecida na anterior redacção acordada) e a retirada das filiações da FIA e da CGTP-IN do corpo dos estatutos (passando a disposições transitórias.
10. Na AG do STE de 28 de Maio, a direcção do STE revelou o teor do mail do Sindicato dos Músicos e os sócios presentes entenderam ser uma pressão inadequada, deselegante e inaceitável sobre esta AG pelo que, com apenas 8% dos votos contra, foi recusada a fusão nos termos exigidos pelo Sindicato dos Músicos.
11. O STE, apesar das contingências actuais que condicionam toda a actividade sindical em termos gerais e em particular na área dos espectáculos, tem uma gestão equilibrada e representa um número significativo de trabalhadores do sector pelo que a sua existência e sobrevivência não está de modo nenhum em causa pelo falhanço da fusão. Talvez o mesmo não possa ser afirmado no que ao Sindicato dos Músicos diz respeito.
12. Assim, a prossecução pelo SM da criação do CENA assume claramente o aspecto de ataque descarado à área de actuação do STE revelando muito do que esteve por detrás das objecções à filiação do STE na CGTP-IN e na FIA.
13. O signatário nunca se sentiu coarctado nos seus direitos de expressão ao longo de 33 anos de filiação no STE, com pleno conhecimento da inserção deste Sindicato nesta Confederação Sindical, pelo que apenas compreende a argumentação aduzida pelos outros parceiros nesta questão da fusão como meros pretextos de diabolização política dos actuais corpos sociais do STE.
14. Aos leitores deste manifesto que estejam sensibilizados pelo apelo a pré-inscrições no CENA, o signatário apela para que procurem informar-se cabalmente do ocorrido, reflictam efectivamente sobre o que melhor poderá defender os seus interesses e optem em conformidade. Na certeza, porém, de que o STE tem provas dadas num percurso quase centenário e de que está de portas abertas a quem nele se queira sindicalizar; e aos sindicalizados eventualmente descontentes… lembra-se que as Assembleias Gerais são o local apropriado para se exprimirem e provocarem as alterações daquilo que eventualmente os insatisfaça.

Ildeberto Gama
Sócio n.º 293 do STE
Sócio nº 16 da UNIMA-Portugal



ANEXO:


Motivos da discórdia provocada pela direcção do Sindicato dos Músicos:

(Versão de Estatutos do Cena anteriormente acordada e sujeita a AG do STE)
……………………..
Art.º 7.º
(Filiação)
O Sindicato, como afirmação concreta dos princípios enunciados, é filiado:
a) Na Confederação Geral do Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional e, consequentemente, nas suas estruturas locais e regionais.
b) Na FIA – Federação Internacional de Actores.
………………….
Art.º 13.º
(Direito de tendência)
1. O Sindicato reconhece a existência, no seu seio, de diversas correntes de opinião político-ideológicas cuja organização é, no entanto, exterior ao movimento sindical e da exclusiva responsabilidade dessas mesmas correntes de opinião.
2. As correntes de opinião exprimem-se através do exercício do direito de participação dos associados a todos os níveis e em todos os órgãos.
3. As correntes de opinião podem exercer a sua intervenção e participação sem que esse direito em circunstância alguma possa prevalecer sobre o direito de participação de cada associado individualmente considerado.
………………………………….


Versão Sindicato dos Músicos:
1. Alteração do termo “trabalhadores profissionais” para “trabalhadores”, nos artigos 1º, 7º , 62º e 63º (da nova renumeração).2. Transferência do Art. 7º (da antiga numeração) sobre a filiação do sindicato para o capítulo das disposições transitórias, para o Art. 64º (da nova numeração).3. Transferência do Art. 15º (da antiga numeração) sobre quotização para o capítulo das disposições transitórias, para o Art. 65º (da nova numeração) .4. Alteração da redacção do Art.º 12 (da nova numeração) sobre o direito de tendência.
Quanto ao direito de tendência, consideramos importante salvaguardar a forma como ele será exercido, e propomos então a seguinte redação:
1. O CENA, de acordo com os seus princípios da liberdade, da democracia, da independência e da unidade, reconhece a existência no seu seio de diversas correntes de opinião, cuja organização lhe é, no entanto, exterior e da exclusiva responsabilidade dessas mesmas correntes de opinião.
2. De acordo com as disponibilidades existentes no CENA, as diversas correntes de opinião poderão reunir nas suas instalações e requerer o apoio dos serviços do Sindicato para preparar a sua intervenção e eventual preparação de propostas, no que à ação sindical e à sua preparação diz respeito.
3. As correntes de opinião podem exercer a sua intervenção e participação sem que esse direito em circunstância alguma possa prevalecer sobre o direito de participação de cada associado individualmente considerado.


enviado por Ildeberto Gama

sábado, junho 18, 2011

APELO A PRÉ-INSCRIÇÕES NO “CENA” - Sindicato dos Profissionais do Espectáculo e do Audiovisual


É com grande satisfação que anunciamos a concretização do projecto para um novo sindicato, como resultado de esforços empreendidos pelo Sindicato dos Músicos (SM), o Centro Profissional do Sector Audiovisual (CPAV) e a Plataforma dos Intermitentes, que temos vindo a anunciar há um ano.
Para isso precisamos da sua colaboração e demonstração de interesse. Segue em anexo a ficha de pré-inscrição no novo sindicato. Se nos devolver esta ficha, devidamente preenchida, estará a contribuir para comprovar a necessidade deste projecto e para viabilizar a sua constituição. Passará a integrar a nossa mailing list e será chamada/o à participação nas próximas iniciativas.

Pretendemos criar uma entidade nacional abrangente, que responda às questões laborais, de cidadania, valorização profissional e direitos sociais de quem trabalha na Música, do Teatro, da Dança, do Cinema, da Televisão, das Artes Circenses e de diversas outras Artes Performativas e Audiovisuais.
Apesar da recente desistência por parte do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos (STE) em participar neste projecto, o Sindicato dos Músicos, o CPAV e a Plataforma dos Intermitentes contam já com a manifestação de interesse de uma grande quantidade de colegas. Tratam-se sobretudo de profissionais não sindicalizados que trabalham a recibos verdes e que precisam de uma organização sindical que as/os aceite neste enquadramento e as/os represente.
Nos últimos anos, a Plataforma dos Intermitentes, como organização informal, permitiu desenvolver iniciativas importantes e criar pontes entre os profissionais do sector e o Estado. Para continuar a defender a classe, é altura de passar para uma estrutura colectiva, que surja desta nossa necessidade de defesa dos nossos direitos e, uma organização com poder negocial para que esses direitos e necessidades possam ser ouvidos e defendidos junto dos governantes.
Um sindicato abrangente é absolutamente necessário para os profissionais das Artes e da Cultura, sem o qual não é possível regulamentar o nosso trabalho e alcançar reconhecimento profissional.


Mantenham-se informados através da nossa página no Facebook

www.intermitentes.org

Exposição: "Era uma Vez, Teatro de Marionetas" - 20 anos de bonecos



Exposição: "Era uma Vez, Teatro de Marionetas" - 20 anos de bonecos
Patente ao público de 17 de Junho a 10 de Julho, na Capela de Santo António. em Portel

http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Feraumavezmarionetas.com%2F&h=f3ec3

quinta-feira, junho 16, 2011

MC dgartes - APOIOS PONTUAIS 2011 | RESULTADOS FINAIS



Para conhecer os resultados, que se encontram igualmente disponíveis no sítio Web da DGArtes, clique no seguinte link de acesso:

http://www.dgartes.pt/file_access.php?file=/10.10.0.104214013081479310.pdf

quarta-feira, junho 15, 2011

16 e 17 junho 2011 em Lisboa na gulbenkian - Woyzeck on the Highveld, de Handspring Puppet Company

Woyzeck on the Highveld, de Handspring Puppet Company
Teatro de marionetas
16, 17 Jun 2011
21:30
Sala Polivalente do CAM
M/12
20€

Encenador/Director: William Kentridge
África do Sul


Muitos espectadores lisboetas se recordarão da passagem pela Capital desta companhia de teatro sul-africana, uma das fundamentais do teatro actual, com espectáculos como “Faustus in Africa” ou “Il Ritorno d’Ulisse”. A Handspring Puppet Company iniciará a programação de espectáculos com a sua adaptação muito própria da peça “Woyzeck”, de Georg Buchner. Nesta versão, Woyzeck é um trabalhador imigrante na zona industrial de Joanesburgo, em 1956, e o tema permanece: ciúme, assassínio e conflito entre o individual e a repressão social. Com esta produção, a famosa companhia de teatro de marionetas dirigida por Adrian Kohler e Basil Jones iniciava a sua colaboração com William Kentridge, artista visual, cineasta e, neste caso, o encenador sul-africano a quem se devem algumas das mais inovadoras encenações e exposições das duas últimas décadas.INFORMAÇÕES E CONTACTOS
Avenida de Berna 45 A
1067-001 Lisboa

Tel. +351217823000
Tel. +351217823529
mmagalhaes@gulbenkian.ptwww.proximofuturo.gulbenkian.pt