Os Números de 2015 da companhia S.A.Marionetas
2 Estreias, 10 países, 9 produções em digressão, 108 representações, 1 exposição.
Este foi o ano do nosso 18º aniversário como estrutura profissional de teatro de marionetas. E nada melhor para comemorar que uma exposição retrospectiva do nosso trabalho. Foi o que aconteceu de 2 de Julho a 13 de Setembro no Museu da Marioneta de Lisboa. A melhor prenda que podíamos ter! O nosso Muito Obrigado pelo excelente trabalho que tão bem retratou o nosso trabalho até à maioridade como companhia. Um abraço muito especial para a Dra. Maria José Machado Santos, Maria Carrelhas, António Viana, Miguel Costa e toda a equipa envolvida.
Começamos o ano com a digressão nacional do espectáculo “Por este rio acima”, e que ao longo do ano nos levou a várias salas de norte a sul do país: Teatro Lethes em Faro, Teatro Stephans na Marinha Grande, Museu da Marioneta em Lisboa, Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, Centro Cultural Gonçalves Sapinho na Benedita, Centro Cultural de Ílhavo, Casa de Teatro de Sintra, Cine-Teatro da Lousã, Cine-Teatro Municipal João Mota em Sesimbra, Auditório Municipal Fernando Lopes Graça em Almada, Cinema Teatro Joaquim d'Almeida no Montijo e Cine-Teatro de Sobral de Monte Agraço. A todos eles o nosso obrigado por acolherem este projecto.
Destacamos a participação em Portugal nos eventos: Festival Periferias em Sintra, FestIn em Lisboa, 2ª edição Books & Movies em Alcobaça, EI! MARIONETAS - Encontro Internacional de Marionetas em Gondomar, FOME - Festival de Marionetas e Objectos de Faro, Feira Afonsina em Guimarães, Festival Terra Transmontana no Mogadouro, Caldas Anima nas Caldas da Rainha, Viagem Medieval em Terras de Santa Maria em Santa Maria da Feira, E.S.T.A.R. em Odeceixe, 5º Festival Marionetas ao Centro na Lousã, Festa da Marioneta 2015 da ArtemRede, Espinho Cidade Encantada 2015.
Em Outubro organizamos a 18ª edição do festival Marionetas na Cidade em Alcobaça, e obtivemos o EFFE-Label - reconhecimento de evento de qualidade artística europeu. Foram 7 dias com 11 companhias e 12 espectáculos.
O ano de 2015 foi o ano mais internacional de sempre da companhia. O reconhecimento do nosso trabalho fora de portas é sempre muito gratificante! Em Janeiro participamos no Brasil no 2º Festival Internacional de Teatro Infantil de São Vicente/São Paulo. Quase sem parar, fomos directos para o 13º Ishara International Puppet Festival em Nova Deli e Chandigarh na India. Em Abril voltamos a embarcar data vez para os Estados Unidos da América onde apresentamos espectáculos no estado de New York em Farmingville e Tarrytown. Ainda em Abril viajamos para a Bélgica participando nas 2ª Journées Européennes de la Marionnette no Le Théâtre Royal du Peruchet em Bruxelas. Em Maio fomos para Espanha e marcamos presença no Festival El Rinconcillo de Cristobica na cidade de Granada. Em Julho voltamos a Espanha e a Granada para participar na Verbena con títeres en la Huerta de San Vicente na Casa Museo Federico García Lorca e em Agosto ao festival Titirinoia em Noia. Setembro pela segunda vez consecutiva volta ao Festival Mondial des Théâtre de Marionnettes na cidade de Charleville-Mézières em França. Outubro foi a vez de Inglaterra nos ver no Skipton Puppet Festival. Depois viemos só mudar de malas e viajamos para a Roménia para participarmos no Iasi Romania International Theatre Festival for Young Audience em Iasi. Novembro foi o concretizar de uma vontade/sonho antigos! Finalmente conseguimos ir a Timor onde apresentamos os nossos espectáculos integrados nas Comemorações dos 500 anos da Chegada dos Portugueses a Timor em Díli e Oecússi.
Mas estes milhares de quilómetros por todo o mundo não teriam sido possíveis realizar sem o apoio de: Governo de Portugal | Secretário de estado da Cultura | DGArtes, Camões - Instituto da Língua e da Cooperação, Embaixada de Portugal em Díli, Município de Alcobaça, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Oriente, Arte Institute, Portuguese American Center of Sutffolk /Farmingville.
Obrigada à União de Freguesias da Alcobaça e Vestiaria pela Menção Honrosa que este ano nos atribuíram nas celebrações do seu 2°aniversário!
Um Muito Obrigado ao Município de Alcobaça por continuar a acreditar e a apoiar o teatro de marionetas produzido a partir de Alcobaça em Portugal.
S.A.Marionetas
terça-feira, dezembro 15, 2015
sexta-feira, dezembro 04, 2015
quarta-feira, novembro 18, 2015
Companhia S.A.MARIONETAS em TIMOR com os espectáculos "Teatro Dom Roberto" e "ETC..." nas Comemorações oficiais dos 500 anos da Chegada dos Primeiros Portugueses a Timor
S.A.MARIONETAS EM TIMOR
A S.A. Marionetas vai estar em Timor de 24 de Novembro a 1 de Dezembro 2015 para participar nas Comemorações oficiais dos 500 anos da Chegada dos Primeiros Portugueses a Timor. A companhia leva os espectáculos “Teatro Dom Roberto” de tradição popular portuguesa e o espectáculo “Etc…”, sem palavras e com uma estética contemporânea.
As apresentações do espectáculo “Teatro Dom Roberto” terão lugar no enclave de Oe-cusse no dia 26 de Novembro às 15h00 em Palamban, Kiumaria, na Escola CAFE, e em Díli na Escola Portuguesa Ruy Cinatti no dia 30 de Novembro às 10h30 e 15h00.
O espectáculo “Etc…” será apresentado na Fundação Oriente no dia 28 de Novembro às 10h00.
Teatro Dom Roberto
Patrocínio: Embaixada de Portugal em Díli|Camões - Instituto de Cooperação e da Língua
Parceria: Fundação Oriente
Apoios: Centros de Aprendizagem e Formação Escolar - CAFE de Timor-Leste|Câmara Municipal de Alcobaça
ETC...
Patrocínio: Embaixada de Portugal em Díli|Camões - Instituto de Cooperação e da Língua
Parceria: Fundação Oriente
Apoios: Câmara Municipal de Alcobaça
sexta-feira, novembro 06, 2015
Animação de Histórias - Marionetas e Formas Animadas / Escola Superior de Educação de Lisboa
A Escola Superior de Educação de Lisboa abre candidaturas para as pós-graduações, a iniciar em fevereiro de 2016:
· ANIMAÇÃO DE HISTÓRIAS
· MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS
O período de inscrições decorre entre 1 a 30 de novembro de 2015.
Pode obter mais informações através dos links:
Animação de Histórias
Marionetas e Formas Animadas
Com os melhores cumprimentos,
Susana Cerejeira Torres
Escola Superior de Educação de Lisboa
Campus de Benfica do IPL
1549-003 Lisboa
Contacto : 21 7115500 – Ext. 397/400
susanat@eselx.ipl.pt
quinta-feira, novembro 05, 2015
segunda-feira, novembro 02, 2015
1 festa da marioneta Luso-Galaica em Caminha
Mantendo os seus objetivos de captação de públicos, criação e difusão de uma oferta teatral regular inédita na região, KRISÁLIDA - Associação Cultural Do Alto Minho, em parceria com o Município de Caminha vai apresentar nos próximos dias 5 e 6 de dezembro, a MALUGA- I Festa da Marioneta Luso-Galaica.
Esta Festa da Marioneta pretende ser um encontro de linguagens inspiradas na marioneta, como forma de partilha do trabalho efetuado nesta Arte, em Portugal e na vizinha Galiza. Uma Festa para a família desfrutar da Arte da Marioneta, com atividades orientadas para todas as gerações.
Contemplando espetáculos, workshops, animações de rua e uma exposição, esta FESTA convida ao encontro e à partilha, quer pelo possível contacto com os atores, como pelos workshops que podem ser usufruídos na companhia dos filhos, ou, simplesmente, pelo prazer de fruição de espetáculos com qualidade artística.
Não perca esta grande MALUGUEIRA!
mais info em :https://www.facebook.com/Maluga-I-Festa-da-Marioneta-Luso-Galaica-em-Caminha-919540544792577/?fref=photo
7ª Festa da Marioneta - ARTEMREDE
8 espetáculos, 2 oficinas e 1 exposição para toda a família
em 11 municípios da Artemrede
ABRANTES, ALCOBAÇA, ALMADA, BARREIRO, MOITA, MONTIJO, OEIRAS, PALMELA, SANTARÉM, SESIMBRA E SOBRAL DE MONTE AGRAÇO
Estreia absoluta a 3 de Outubro da coprodução Artemrede e Teatro e Marionetas de Mandrágora:
DESCOBRIDORES,
dirigido a bebés e crianças!
Bilhetes de 0 a 6 euros.
De 3 de Outubro a 28 de Novembro a ARTEMREDE volta a celebrar a arte das marionetas e das formas animadas com a 7ª Festa da Marioneta!
Durante cerca de dois meses o público da Artemrede poderá assistir, em onze municípios, a oito espetáculos de teatro, dança e música para todas as idades, no total de 34 sessões. Para além dos espetáculos, este ano as marionetas saltam dos palcos e invadem outros espaços do teatro, com uma exposição e duas oficinas para crianças, famílias e adultos.
A Festa abre com uma nova coprodução da ARTEMREDE para bebés e crianças até aos 5 anos. DESCOBRIDORES é um espetáculo do Teatro e Marionetas de Mandrágora que promete transportar o pequeno público numa viagem de cores, texturas e sons, em busca do significado da palavra maternidade em distintas culturas – Portugal, Brasil, Índia, Timor, África e China. Dirigido e interpretado por Filipa Mesquita, DESCOBRIDORES tem música de Fernando Mota e cria-ção plástica de Vânia Kosta, que assume também a autoria da EXPOSIÇÃO DESCOBRIDORES – UMA VIAGEM FEITA POR TI, um percurso visual e sensorial que explora a narrativa do espetáculo.
Dois outros espetáculos da Festa da Marioneta debruçam-se sobre o tema da viagem apresentando, no entanto, propostas artísticas muito distintas: PEREGRINAÇÃO, da companhia Lafontana, e POR ESTE RIO ACIMA, da S.A. Marionetas. O primeiro conta as aventuras narradas no texto homónimo de Fernão Mendes Pinto através da manipulação e projeção, em tempo real, de personagens recortadas em cartão, num relato visual impressionante e cheio de humor. Em POR ESTE RIO ACIMA, a companhia de Alcobaça S.A. Marionetas inspira-se na mesma obra literária, acrescentando ainda a homenagem aos 30 anos do disco de Fausto Bordalo Dias, numa proposta inovadora que utiliza materiais característicos da região Oeste – o vidro e o cristal.
De destacar ainda a apresentação inédita em Portugal de PAPER BUBBLES, da companhia catalã Múcab Dans, um espetáculo que rompe com as fronteiras entre as linguagens artísticas e cruza dança, música e multimédia, envolvendo o público numa viagem alucinante pelo mundo das bolhas (de todos os formatos, tamanhos e materiais!).
Presença regular na Festa da Marioneta, com propostas sempre inovadoras e surpreendentes, o Teatro de Marionetas do Porto apresenta PELOS CABELOS, com personagens insólitas inspiradas nas ilustrações de João Vaz de Carvalho e uma história com muito humor e uma boa dose de absurdo, como é habitual nesta companhia!
Mas outras interessantes propostas fazem ainda parte da Festa da Marioneta’15, como APARA, O RAPAZ QUE VAI E VEM, da Valdevinos Teatro de Marionetas, que conta a história de duas crianças que vivem em lugares distintos do planeta e a diferente relação que têm com a água, numa mensagem sobre a utilização sustentável dos recursos naturais; PÁSSARO DA ALMA, da Associação AQUI HÁ GATO, fala da importância dos afetos em todos os momentos da vida; e CONTOS DO MUNDO, do Teatro Figura, revisita alguns contos tão familiares de Hans Christian Andersen, como ‘A Princesa e a Ervilha’ ou a ‘Menina dos Fósforos’. Como complemento a este espetáculo a mesma companhia propõe a oficina POÉTICA DOS OBJETOS, dirigida a artistas e a agentes educativos. Por sua vez, a companhia Tarumba irá ensinar crianças e famílias a construir TEATROS DE PAPEL, na oficina com o mesmo nome.
A Festa da Marioneta’15 promete, assim, oferecer propostas artísticas diversas e de qualidade para todos os públicos, numa mostra que reúne múltiplas abordagens da arte da marioneta e do teatro de objetos e formas animadas.
Marta Martins | Diretora Executiva da Artemrede
em 11 municípios da Artemrede
ABRANTES, ALCOBAÇA, ALMADA, BARREIRO, MOITA, MONTIJO, OEIRAS, PALMELA, SANTARÉM, SESIMBRA E SOBRAL DE MONTE AGRAÇO
Estreia absoluta a 3 de Outubro da coprodução Artemrede e Teatro e Marionetas de Mandrágora:
DESCOBRIDORES,
dirigido a bebés e crianças!
Bilhetes de 0 a 6 euros.
De 3 de Outubro a 28 de Novembro a ARTEMREDE volta a celebrar a arte das marionetas e das formas animadas com a 7ª Festa da Marioneta!
Durante cerca de dois meses o público da Artemrede poderá assistir, em onze municípios, a oito espetáculos de teatro, dança e música para todas as idades, no total de 34 sessões. Para além dos espetáculos, este ano as marionetas saltam dos palcos e invadem outros espaços do teatro, com uma exposição e duas oficinas para crianças, famílias e adultos.
A Festa abre com uma nova coprodução da ARTEMREDE para bebés e crianças até aos 5 anos. DESCOBRIDORES é um espetáculo do Teatro e Marionetas de Mandrágora que promete transportar o pequeno público numa viagem de cores, texturas e sons, em busca do significado da palavra maternidade em distintas culturas – Portugal, Brasil, Índia, Timor, África e China. Dirigido e interpretado por Filipa Mesquita, DESCOBRIDORES tem música de Fernando Mota e cria-ção plástica de Vânia Kosta, que assume também a autoria da EXPOSIÇÃO DESCOBRIDORES – UMA VIAGEM FEITA POR TI, um percurso visual e sensorial que explora a narrativa do espetáculo.
Dois outros espetáculos da Festa da Marioneta debruçam-se sobre o tema da viagem apresentando, no entanto, propostas artísticas muito distintas: PEREGRINAÇÃO, da companhia Lafontana, e POR ESTE RIO ACIMA, da S.A. Marionetas. O primeiro conta as aventuras narradas no texto homónimo de Fernão Mendes Pinto através da manipulação e projeção, em tempo real, de personagens recortadas em cartão, num relato visual impressionante e cheio de humor. Em POR ESTE RIO ACIMA, a companhia de Alcobaça S.A. Marionetas inspira-se na mesma obra literária, acrescentando ainda a homenagem aos 30 anos do disco de Fausto Bordalo Dias, numa proposta inovadora que utiliza materiais característicos da região Oeste – o vidro e o cristal.
De destacar ainda a apresentação inédita em Portugal de PAPER BUBBLES, da companhia catalã Múcab Dans, um espetáculo que rompe com as fronteiras entre as linguagens artísticas e cruza dança, música e multimédia, envolvendo o público numa viagem alucinante pelo mundo das bolhas (de todos os formatos, tamanhos e materiais!).
Presença regular na Festa da Marioneta, com propostas sempre inovadoras e surpreendentes, o Teatro de Marionetas do Porto apresenta PELOS CABELOS, com personagens insólitas inspiradas nas ilustrações de João Vaz de Carvalho e uma história com muito humor e uma boa dose de absurdo, como é habitual nesta companhia!
Mas outras interessantes propostas fazem ainda parte da Festa da Marioneta’15, como APARA, O RAPAZ QUE VAI E VEM, da Valdevinos Teatro de Marionetas, que conta a história de duas crianças que vivem em lugares distintos do planeta e a diferente relação que têm com a água, numa mensagem sobre a utilização sustentável dos recursos naturais; PÁSSARO DA ALMA, da Associação AQUI HÁ GATO, fala da importância dos afetos em todos os momentos da vida; e CONTOS DO MUNDO, do Teatro Figura, revisita alguns contos tão familiares de Hans Christian Andersen, como ‘A Princesa e a Ervilha’ ou a ‘Menina dos Fósforos’. Como complemento a este espetáculo a mesma companhia propõe a oficina POÉTICA DOS OBJETOS, dirigida a artistas e a agentes educativos. Por sua vez, a companhia Tarumba irá ensinar crianças e famílias a construir TEATROS DE PAPEL, na oficina com o mesmo nome.
A Festa da Marioneta’15 promete, assim, oferecer propostas artísticas diversas e de qualidade para todos os públicos, numa mostra que reúne múltiplas abordagens da arte da marioneta e do teatro de objetos e formas animadas.
Marta Martins | Diretora Executiva da Artemrede
sexta-feira, outubro 09, 2015
quinta-feira, outubro 08, 2015
terça-feira, setembro 01, 2015
quarta-feira, agosto 26, 2015
clube de opinião do titiresant.es publica texto de José Gil
CLUB DE OPINIÓN: “O reflexo do espectador no teatro tradicional de marionetas e a ausência de reflector no teatro ‘moderno’ de marionetas”, por José Gil
agosto 24th, 2015 |
“Existe uma forma de arte que é feita por pessoas especiais, que nasceram com uma capacidade invulgar de dar vida a objectos inanimados, essas pessoas por vezes criam magia fazendo crer a todos os que as observam, que tudo é real dentro do seu teatro. Este teatro tão especial, a que muitos chamam de teatro de marionetas, não é mais do que o nosso mundo retratado por alguém com uma percepção aguda da realidade. A união destas pessoas, e das que as observam é um processo natural, visto que ambas acreditam nesta realidade paralela, mas real, que é o mundo dos bonecos.”
José Manuel Valbom Gil
Sempre ouvi dizer que o teatro tradicional de marionetas é um “escape do povo”.
Quererá esta afirmação, dizer que o que o povo pensa está retratado sem qualquer censura na dramaturgia utilizada no teatro de marionetas tradicional? Eu acredito que sim. Analisemos a dramaturgia no espectáculo tradicional de Inglaterra o Punch and Judy onde Mr. Punch fica a cuidar do Bébé e como, por não saber ou não querer mais esta tarefa, se cansa dele e o transforma em salsichas ou o lança para o público com um pau descarregando assim todo o stress. Outro exemplo acontece no teatro tradicional de marionetas em Portugal. O herói Dom Roberto na peça o Barbeiro não quer pagar depois de lhe ter sido feita a barba pois acha que é muito caro e que está a ser roubado pelo barbeio acabando finalmente por matá-lo, fazendo assim justiça pelas próprias mãos.
Este tipo de soluções dramáticas podem-se encontrar em todo o teatro tradicional do mundo. Estes descompressores emotivos são a fórmula de sucesso que mantém até hoje o teatro tradicional vivo. Pois é o que o público gosta e quer para se sentir ligado emocionalmente. Este reflexo humano no teatro de bonecos cria uma simbiose quase perfeita entre as duas partes envolvidas: o espectador e o marionetista. Talvez por isso esta forma de apresentar teatro seja de tão fácil absorção.
Mas como é que uma formula tão simples, se transforma em algo que nos dias de hoje, por vezes não entendemos? Nos últimos dois séculos vimos crescer novas vagas de dramaturgia aplicada ao teatro de marionetas. Estas novas correntes de pensamento aplicado à dramaturgia em marionetas, leva-nos para um patamar de reflexão como espectadores como nunca existiu na história da marioneta.
Se é certo que a percepção de um espectador se transforma com o passar do tempo. O mesmo se aplica a quem apresenta/cria o espectáculo para satisfazer o espectador. E aqui é que esta simbiose por vezes falha. Vejamos a tendência cada vez maior de actores se transformarem em marionetistas apresentando, por vezes, trabalhos medíocres pois não têm o know-how dos marionetistas para o fazerem. Veja-se as criações do “novo” teatro de objectos nas quais na maior parte das vezes ficamos sem perceber o que é a marioneta no meio de tanta loucura estética. Claro que existem bons exemplos em ambos os casos. Mas são muito poucos. Acredito que qualquer objecto manipulado com “alma” se torne numa marioneta com vida. Um Objecto deve ser tratado como ele é e não tentar transformá-lo em boneco. Dar-lhe vida, transmitir-lhe vida, conseguir que o espectador veja na marioneta um ser pensante. É isto que um marionetista faz.
Ainda hoje me surpreendo com a simplicidade dramática do teatro tradicional de marionetas. As rotinas simples como o aparecer por de trás de uma personagem com a intenção de lhe bater, mas não bate, só ameaça bater. Faz estimular o cérebro do espectador de tal forma que este reage de maneira espontânea na tentativa de proteger a vítima. Esta aparente simplicidade com resultados sempre bem sucedidos, apurada ao longo de vários séculos, dá-lhe um estatuto de referência copiado pelas novas formas de apresentar teatro de marionetas.
O reflexo que o espectador sente nesta simplicidade, muitas vezes desaparece nas novas formas de apresentar teatro de marionetas. Onde não é esse reflexo que se pretende estimular no espectador. Mas sim que o espectador desperte para novas consciências através de todos os seus sentidos. A mensagem ou a ausência dela nas peças do teatro de marionetas moderno cria no espectador estímulos diferentes das fórmulas tradicionais, educando-o. Um novo espectador, um espectador moderno, como o próprio teatro.
O sucesso destas “experiências modernas” só será medido com o passar do tempo. Já assistimos desde há muito tempo o descontrolo na arte moderna, onde os objectos comuns como uma “sanita” ou um “vaso” com uma assinatura passam a ser “arte”.
Chegamos a uma realidade a meu ver estranha e talvez perigosa. O espectador deixou de ser em muito casos, o centro reflector do espectáculo. Podemos estar a matar o teatro sem nos apercebermos. O público tem de gostar e ter vontade de voltar. É ele que alimenta toda a estrutura teatral. A substituição do público por um rendimento garantido (público ou privado) pode levar ao esquecimento do objectivo principal de se apresentar teatro. O espectador.
Sem o espectador não existe teatro. Sem marionetas, não existe teatro de marionetas.
José Manuel Valbom Gil
publicação original em :http://www.titeresante.es/2015/08/24/club-de-opinion-o-reflexo-do-espectador-no-teatro-tradicional-de-marionetas-e-a-ausencia-de-reflector-no-teatro-moderno-de-marionetas-por-jose-gil/
texto em françês com tradução de Christine Zurbach em:http://www.puppetring.com/2015/08/24/club-dopinion-reflet-du-spectateur-dans-le-theatre-traditionnel-de-marionnettes-et-absence-de-reflecteur-dans-le-theatre-moderne-de-marionnettes-par-jose-gil/
agosto 24th, 2015 |
“Existe uma forma de arte que é feita por pessoas especiais, que nasceram com uma capacidade invulgar de dar vida a objectos inanimados, essas pessoas por vezes criam magia fazendo crer a todos os que as observam, que tudo é real dentro do seu teatro. Este teatro tão especial, a que muitos chamam de teatro de marionetas, não é mais do que o nosso mundo retratado por alguém com uma percepção aguda da realidade. A união destas pessoas, e das que as observam é um processo natural, visto que ambas acreditam nesta realidade paralela, mas real, que é o mundo dos bonecos.”
José Manuel Valbom Gil
Sempre ouvi dizer que o teatro tradicional de marionetas é um “escape do povo”.
Quererá esta afirmação, dizer que o que o povo pensa está retratado sem qualquer censura na dramaturgia utilizada no teatro de marionetas tradicional? Eu acredito que sim. Analisemos a dramaturgia no espectáculo tradicional de Inglaterra o Punch and Judy onde Mr. Punch fica a cuidar do Bébé e como, por não saber ou não querer mais esta tarefa, se cansa dele e o transforma em salsichas ou o lança para o público com um pau descarregando assim todo o stress. Outro exemplo acontece no teatro tradicional de marionetas em Portugal. O herói Dom Roberto na peça o Barbeiro não quer pagar depois de lhe ter sido feita a barba pois acha que é muito caro e que está a ser roubado pelo barbeio acabando finalmente por matá-lo, fazendo assim justiça pelas próprias mãos.
Este tipo de soluções dramáticas podem-se encontrar em todo o teatro tradicional do mundo. Estes descompressores emotivos são a fórmula de sucesso que mantém até hoje o teatro tradicional vivo. Pois é o que o público gosta e quer para se sentir ligado emocionalmente. Este reflexo humano no teatro de bonecos cria uma simbiose quase perfeita entre as duas partes envolvidas: o espectador e o marionetista. Talvez por isso esta forma de apresentar teatro seja de tão fácil absorção.
Mas como é que uma formula tão simples, se transforma em algo que nos dias de hoje, por vezes não entendemos? Nos últimos dois séculos vimos crescer novas vagas de dramaturgia aplicada ao teatro de marionetas. Estas novas correntes de pensamento aplicado à dramaturgia em marionetas, leva-nos para um patamar de reflexão como espectadores como nunca existiu na história da marioneta.
Se é certo que a percepção de um espectador se transforma com o passar do tempo. O mesmo se aplica a quem apresenta/cria o espectáculo para satisfazer o espectador. E aqui é que esta simbiose por vezes falha. Vejamos a tendência cada vez maior de actores se transformarem em marionetistas apresentando, por vezes, trabalhos medíocres pois não têm o know-how dos marionetistas para o fazerem. Veja-se as criações do “novo” teatro de objectos nas quais na maior parte das vezes ficamos sem perceber o que é a marioneta no meio de tanta loucura estética. Claro que existem bons exemplos em ambos os casos. Mas são muito poucos. Acredito que qualquer objecto manipulado com “alma” se torne numa marioneta com vida. Um Objecto deve ser tratado como ele é e não tentar transformá-lo em boneco. Dar-lhe vida, transmitir-lhe vida, conseguir que o espectador veja na marioneta um ser pensante. É isto que um marionetista faz.
Ainda hoje me surpreendo com a simplicidade dramática do teatro tradicional de marionetas. As rotinas simples como o aparecer por de trás de uma personagem com a intenção de lhe bater, mas não bate, só ameaça bater. Faz estimular o cérebro do espectador de tal forma que este reage de maneira espontânea na tentativa de proteger a vítima. Esta aparente simplicidade com resultados sempre bem sucedidos, apurada ao longo de vários séculos, dá-lhe um estatuto de referência copiado pelas novas formas de apresentar teatro de marionetas.
O reflexo que o espectador sente nesta simplicidade, muitas vezes desaparece nas novas formas de apresentar teatro de marionetas. Onde não é esse reflexo que se pretende estimular no espectador. Mas sim que o espectador desperte para novas consciências através de todos os seus sentidos. A mensagem ou a ausência dela nas peças do teatro de marionetas moderno cria no espectador estímulos diferentes das fórmulas tradicionais, educando-o. Um novo espectador, um espectador moderno, como o próprio teatro.
O sucesso destas “experiências modernas” só será medido com o passar do tempo. Já assistimos desde há muito tempo o descontrolo na arte moderna, onde os objectos comuns como uma “sanita” ou um “vaso” com uma assinatura passam a ser “arte”.
Chegamos a uma realidade a meu ver estranha e talvez perigosa. O espectador deixou de ser em muito casos, o centro reflector do espectáculo. Podemos estar a matar o teatro sem nos apercebermos. O público tem de gostar e ter vontade de voltar. É ele que alimenta toda a estrutura teatral. A substituição do público por um rendimento garantido (público ou privado) pode levar ao esquecimento do objectivo principal de se apresentar teatro. O espectador.
Sem o espectador não existe teatro. Sem marionetas, não existe teatro de marionetas.
José Manuel Valbom Gil
publicação original em :http://www.titeresante.es/2015/08/24/club-de-opinion-o-reflexo-do-espectador-no-teatro-tradicional-de-marionetas-e-a-ausencia-de-reflector-no-teatro-moderno-de-marionetas-por-jose-gil/
texto em françês com tradução de Christine Zurbach em:http://www.puppetring.com/2015/08/24/club-dopinion-reflet-du-spectateur-dans-le-theatre-traditionnel-de-marionnettes-et-absence-de-reflecteur-dans-le-theatre-moderne-de-marionnettes-par-jose-gil/
BERND OGRODNIK e MARCELO LAFONTANA workshop no Museu da marioneta de Lisboa..a não perder!!!
No universo das formas animadas, a técnica de fios para manipulação de uma marioneta é um recurso usado em diversas culturas, tendo assim várias manifestações e distintos níveis de complexidade.
Nesta formação, a decorrer no Museu da Marioneta (30 Setembro a 8 Outubro) e orientada por MARCELO LAFONTANA, os formandos terão a oportunidade de construir uma marioneta composta por 14 fios, com vários mecanismos de movimento.
As aulas de noções básicas de manipulação serão garantidas em duas sessões orientadas conjuntamente por BERND OGRODNIK.
MARIONETAS DE FIOS, CONSTRUÇÃO E MANIPULAÇÃO é uma acção de formação certificada, que resulta de uma parceria entre o Museu da Marioneta e o CEARTE, Centro de Formação Profissional do Artesanato. No final, será entregue aos participantes o Certificado de Formação Profissional, com o formador Marcelo Lafontana.
MARCELO LAFONTANA é professor do Ensino Superior e artista de teatro, com especialização na área das formas animadas. Criou o primeiro curso profissional para formação de marionetistas em Portugal, oficializado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, Ministério do Trabalho.
BERND OGRODNIK é co-fundador e director artístico do Icelandic Center for Puppetry Arts. Foi com o seu trabalho de construção e manipulação de marionetas no premiado filme STRINGS (Cordas) que Bernd Ogrodnik ganhou reconhecimento e reputação mundial.
MARIONETAS DE FIOS: CONSTRUÇÃO E MANIPULAÇÃO
FORMADOR: Marcelo Lafontana
FORMADOR CONVIDADO Bernd Ogrodnik
LOCAL Museu da Marioneta
DATAS 30 Setembro a 8 Outubro 2015 (excepto dia 4 Outubro) | 10h00-13h00 e 14h00-18h30 * duração total da formação: 60 horas
PREÇO €100,00
DESTINATÁRIOS Prioridade aos profissionais da área do Teatro, Artes Visuais, Escultura, entre outros
CANDIDATURAS ATÉ 6 SETEMBRO. Os candidatos devem enviar uma carta de motivação e os documentos necessários para formamarioneta@egeac.pt
SELECÇÃO DE CANDIDATURAS A selecção de candidatos será efectuada até ao dia 19 de Setembro e será comunicada pelo Museu da Marioneta por email.
terça-feira, julho 28, 2015
exposição "A Possível História das Marionetas", colecção e investigação de Manuel Costa Dias.
na Casa de Burgos da Direção Regional de Cultura em Évora, a exposição "A Possível História das Marionetas", colecção e investigação de Manuel Costa Dias.
Estão todos convidados até dia 10 de Setembro para aparecer, a exposição está integrada na programação do Cenas ao Sul e conta com o apoio de é neste país - associação cultural e do Museu das marionetas de Lisboa.
terça-feira, junho 23, 2015
“Male et pena” Nova Produção S.A.Marionetas estreia dia 26 Junho em Guimarães no evento Feira Afonsina.
Nova Produção S.A.Marionetas
estreia dia 26 Junho em Guimarães no evento Feira Afonsina.
“Male et pena”
Confirmação do foral de Guimarães por D.Afonso Henriques
Original de Natacha Costa Pereira, Sofia Vinagre e José Gil
marionetas esculpidas em madeira retratam o episódio da história de Portugal onde se confirma o foral de Guimarães por D. Afonso Henriques, anteriormente outorgado pelo seu pai Conde Dom Henrique.
D. Afonso Henriques visa agradecer a todos os que estiveram a seu lado durante o cerco a Guimarães.
Texto original e encenação: José Gil, Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre
Construção das marionetas : Natacha Costa Pereira
Figurinos das Marionetas: Sofia Vinagre
Estruturas cénias: Natacha Costa Pereira e José Gil
Figurinos dos marionetistas: Sofia Vinagre
Produção: S.A.Marionetas -Teatro & Bonecos
estreia dia 26 Junho em Guimarães no evento Feira Afonsina.
“Male et pena”
Confirmação do foral de Guimarães por D.Afonso Henriques
Original de Natacha Costa Pereira, Sofia Vinagre e José Gil
marionetas esculpidas em madeira retratam o episódio da história de Portugal onde se confirma o foral de Guimarães por D. Afonso Henriques, anteriormente outorgado pelo seu pai Conde Dom Henrique.
D. Afonso Henriques visa agradecer a todos os que estiveram a seu lado durante o cerco a Guimarães.
Texto original e encenação: José Gil, Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre
Construção das marionetas : Natacha Costa Pereira
Figurinos das Marionetas: Sofia Vinagre
Estruturas cénias: Natacha Costa Pereira e José Gil
Figurinos dos marionetistas: Sofia Vinagre
Produção: S.A.Marionetas -Teatro & Bonecos
Universidade de Évora – Escola de Artes – Departamento de Artes Cénicas - Curso de Mestrado em Teatro – 2015-2017
Estão abertas as candidaturas para o curso de Mestrado em Teatro – especialidade Actor-Encenador - na Universidade de Évora.
Nesta nova edição, o curso é oferecido pela primeira vez na modalidade de ensino em Bi-learning, em que as unidades curriculares teóricas ou teórico-práticas são leccionadas em E-Learning (ensino à distância) com recurso ao Moodle da Universidade de Évora, e as unidades curriculares laboratoriais e práticas, com aulas presenciais em módulos curtos ou de média duração, organizados em períodos intensivos de acordo com um calendário fixado com os alunos.
Com o objectivo de diversificar os conteúdos da formação do futuro actor/encenador, o curso conta com artistas convidados, especialistas nas áreas do Teatro de Marionetas/objetos (Igor Gandra; Teatro de Ferro); do Teatro físico (John Mowat; Companhia do Chapitô); de Teatro e Cinema (realizadora Teresa Garcia; Associação Filhos de Lumière); da Performance (Telma Santos; UÉ); da Pesquisa experimental em Interpretação e Encenação com o actor João Lagarto e a encenadora Ana Tamen (UÉ); da Dramaturgia Aplicada (Ana Pais).
A conclusão do curso no 2º ano pode ser realizada com um trabalho prático de projeto, uma dissertação ou um estágio no quadro de protocolos com companhias profissionais de teatro.
Consultar o site http://www.oferta.uevora.pt
Contactos:
Departamento de Artes Cénicas
dac@uevora.pt
Diretora do Curso:
Christine Zurbach (DAC)
zurbach@uevora.pt
quarta-feira, junho 17, 2015
domingo, junho 07, 2015
BIME volta em 2016 e 2017
Viabilização das próximas edições da BIME e preservação dos Bonecos de Santo Aleixo no centro de um acordo de colaboração
“Bonecos de Santo Aleixo um Património a Preservar” é o título do acordo de colaboração assinado na tarde de hoje (dia 4), no salão nobre do Teatro Garcia de Resende, entre o CENDREV, a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, e a Câmara Municipal de Évora. O objectivo é garantir a realização, nos próximos dois anos, da Bienal de Marionetas de Évora e, em simultâneo, permitir o estudo e preservação dos Bonecos de Santo Aleixo.
Assinado na precisa altura em deveria estar a decorrer mais uma edição da BIME - Bienal Internacional de Marionetas que, por falta de apoios, não se realiza este ano, o acordo tem como objetivo central “organizar, promover e desenvolver em parceria candidatura(s) ao eixo património natural e cultural do Alentejo 20 20 e/ou a outros programas nacionais ou europeus que permitam a execução física do Programa BIME - Bienal Internacional de Évora, em 2016 e 2017 e todas as atividades que decorram de um plano a elaborar de salvaguarda e promoção dos Bonecos de Santo Aleixo como parte fundamental do património cultural imaterial do território”.
No decorrer da cerimonia de assinatura deste documento, Eduardo Luciano - Vereador da Cultura da Câmara de Évora, realçou a importância de envolver os Bonecos de Santo Aleixo como elemento âncora da BIME, acrescentando que este é um acordo em que cada parceiro contribui dentro da sua área de atuação. Pelo mesmo tom alinham Ana Paula Amendoeira – Diretora Regional da Cultura, e António Ceia da Silva - Presidente da Entidade Regional de Turismo, ao considerarem que as candidaturas a ser submetidas vão permitir - por um lado - aumentar a qualidade do evento nas edições de 2016 e 2017 e, por outro, contribuir para implementar um plano de salvaguarda e promoção dos bonecos de Santo Aleixo. José Russo, Presidente do CENDREV, mostrou confiança no futuro ainda que considere doloroso não haver Bienal em 2015.
“A primeira edição da BIME teve lugar em 1987 e, desde então, a sua realização tem vindo a confirmar-se como acontecimento relevante na área da marioneta, não só no plano nacional mas também no plano internacional”, revela o texto do acordo onde, se realça também, que “Évora reúne condições que dão a esta iniciativa uma dimensão profundamente singular no panorama dos festivais da marioneta, propiciando com muita facilidade espaços de encontro num ambiente partilhado espontaneamente pelo público e marionetistas. Uma cidade com um centro histórico que é um verdadeiro palco natural ao ar livre, o centenário Teatro Garcia de Resende como centro vital do evento e os Bonecos de Santo Aleixo que, como dignos anfitriões da BIME, são também a imagem de marca desta iniciativa.”
sexta-feira, junho 05, 2015
3ª edição do festival FOME arranca dia 15 no Algarve
VEM AÍ A 3ª EDIÇÃO DO FOMe - Festival de Objectos e Marionetas
https://www.facebook.com/FestivalFome
quinta-feira, junho 04, 2015
terça-feira, maio 19, 2015
nasceu um novo festival de marionetas "EI ! MARIONETAS" em Gondomar
O EI!!!, que decorrerá entre 4 e 7 de junho, resulta de uma parceria entre a companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora e o Município de Gondomar que acolhe companhias internacionais (vindas de Itália e Espanha), bem como uma vasta programação de companhias de marionetas nacionais, com apresentações de sala e rua, exposições, conversas, feiras, mostras e concertos.
O EI!!! pretende afirmar-se nacional e internacionalmente como um espaço de programação contemporânea, inovadora e alternativa, de reconhecido mérito artístico.
É Encontro de gentes e artistas onde a marioneta se apresenta como uma arte cénica em plena evolução. Um espaço criativo onde diferentes criadores revelam a dimensão deste campo artístico que continua a explorar terrenos novos e imprevistos em dialética com outras formas de arte.
Passando pelas formas tradicionais portuguesas às experiências criativas mais contemporâneas, que se situam claramente para além das fronteiras mais evidentes da marioneta, passando pelas propostas dirigidas aos mais novos e pelas ações de formação e oficinas, o EI!!! tem como papel central nesta sua 1ª edição, a formação artística de distintos públicos.
É uma oportunidade de manter o trabalho de contacto social que a companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora tem vindo a desenvolver, trabalhando na comunidade a dimensão cultural dinâmica e permanente da arte da marioneta levando este público a participar no EI!!! através da preparação de espetáculos comunitários e exposições do trabalho realizado.
O EI!!! é um grito de chamada de atenção para a Arte, para a Cultura e para a Comunidade.
Contamos com a vossa presença, com vosso apoio, com o vosso empenho e com a vossa palavra.
mais informações em:
http://ei.marionetasmandragora.com/programa
Trulé recebe prémio em Sarajevo
O TRULÉ participou entre 12 e 16 de maio no 16.Lut Fest que se realizou em Sarajevo com Puppets of my Life.
Foi-lhe atribuído o prémio "for the best animation".
A deslocação a Sarajevo foi apoiada pelo Governo de Portugal | Secretário de estado da Cultura | Direção Regional de Cultura do Alentejo, por Camões Instituto da Cooperação e da Língua PORTUGAL e por é neste país – Associação Cultural.
FIMFA 2015 Lisboa
A 15.ª edição do FIMFA Lx - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas realiza-se em Lisboa, de 7 a 24 de Maio, uma produção da companhia A Tarumba - Teatro de Marionetas, com direcção artística de Luís Vieira e Rute Ribeiro.
Ao longo destes quinze anos de existência o FIMFA tornou-se num dos mais importantes pontos de encontro internacionais do teatro de marionetas contemporâneo, com a apresentação de reputados criadores nacionais e internacionais. Enfatizou a importância da marioneta e a sua relação com outros campos artísticos, como a dança, as artes visuais, o teatro ou a música, mas também revelou companhias e técnicas tradicionais que não devem ficar esquecidas. É esta permeabilidade e abertura que tem permitido ao teatro de marionetas a invenção de novos mundos, em constante articulação com as transformações tecnológicas e, simultaneamente, abordar os temas que marcam o homem actual. Mas o FIMFA também destacou o trabalho do actor-manipulador/performer, que constrói e manipula objectos, figuras ou criaturas inanimadas, de múltiplas formas.
Esta é uma edição especial que pretende revelar o poder criativo destes artistas, a quem chamamos marionetistas, que combinam até ao infinito a tradição e a modernidade, num trabalho exigente e complexo, com o poder de nos fazer sonhar, rir e pensar.
Durante 18 dias Lisboa transforma-se na plataforma internacional do teatro de marionetas e formas animadas, com 16 companhias e criadores oriundos de vários países, como a Holanda, Espanha, México, Bélgica, França, Reino Unido e Portugal. Os espectáculos programados contêm as características que têm definido o FIMFA, como a diversidade, a inovação, a originalidade, a criatividade e o insólito, explorando as pontes entre a marioneta e outras disciplinas artísticas. Na celebração do seu 15º aniversário fazem ainda parte alguns projectos ou artistas que marcaram o público, e que ficaram na história do FIMFA.
Estão previstas cerca de cinquenta representações que envolvem espectáculos de sala, de pequenas formas e de rua. É ainda desenvolvida uma componente laboratorial e experimental, que permite a aproximação e troca de experiências entre criadores, bem com um conjunto de actividades complementares. No campo da formação destaca-se a realização, durante o FIMFA, do Projecto Funicular - workshops intensivos dirigidos a profissionais, com inscrição internacional.
A 15ª edição tem o apoio do Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura - Direcção-Geral das Artes e envolve, mais uma vez, um conjunto de parcerias fundamentais para a sua realização, com alguns dos mais importantes agentes culturais da cidade, destacando-se a que se realiza com a EGEAC e as co-produções com o Teatro Maria Matos, o Teatro São Luiz, o Museu da Marioneta, o Teatro Nacional D. Maria II, para além dos apoios e parcerias com a Câmara Municipal de Lisboa, o Teatro Taborda, a Casa Fernando Pessoa, entre outros.
Apresentamos o programa da 15.ª edição com um cenário extremamente precário. O Festival vive um dos piores momentos, com um dos orçamentos mais baixos de sempre. A sua realização só é possível devido a uma equipa muito reduzida que se entrega totalmente a todas as tarefas, às companhias nacionais e internacionais, bem com a um conjunto de instituições e parcerias que mantêm a sua confiança no Festival. Pensamos que depois de 15 edições, o FIMFA, que faz parte dos principais eventos culturais de Lisboa, merecia ser olhado e apoiado de uma outra forma para que não esteja continuadamente em risco. De fora ficam projectos que eram importantes serem apresentados em Lisboa, co-produções nacionais e internacionais, apoio efectivo a novos criadores, entre outros. Foi com um esforço enorme que conseguimos garantir a apresentação de um programa de qualidade e que continuamos a reinventar-nos para que o FIMFA não acabe e possamos continuar a olhar para o futuro.
Os tempos são difíceis e precisamos mais do que nunca de cultura e do olhar dos artistas sobre o mundo. Venham FIMFAR connosco e festejar os 15 anos do grande palco do Teatro de Marionetas!
mais infomações em :
http://www.fimfalx.blogspot.pt/search/label/01%20Apresenta%C3%A7%C3%A3o
domingo, março 01, 2015
terça-feira, fevereiro 24, 2015
nova produção do TM Porto - Fausto
Fausto é o protagonista de uma lenda popular alemã, de um pacto com o demónio. Fausto é um poema de proporções épicas, que relata a tragédia do Dr. Fausto, homem das ciências que, desiludido com o conhecimento do seu tempo, faz um pacto com o demónio Mefistófeles, que o enche com a energia satânica repleta da paixão, pela técnica e pelo progresso. Nesta adaptação há um encontro do clássico com a contemporaneidade onde a época é intemporal.
Este projeto surge da vontade de Roberto Merino em homenagear João Paulo Seara Cardoso (1956-2010), fundador do TMP. Foi com imenso prazer que aceitámos este desafio, querendo o TMP celebrar também desta forma os 40 anos de atividade teatral em Portugal deste criador chileno, radicado na cidade do Porto.
Um especial agradecimento a todos os apoiantes do crowdfunding lançado para esta criação.
Este projeto surge da vontade de Roberto Merino em homenagear João Paulo Seara Cardoso (1956-2010), fundador do TMP. Foi com imenso prazer que aceitámos este desafio, querendo o TMP celebrar também desta forma os 40 anos de atividade teatral em Portugal deste criador chileno, radicado na cidade do Porto.
Um especial agradecimento a todos os apoiantes do crowdfunding lançado para esta criação.
II Mostra de Robertos e Marionetas
A II Mostra de Robertos e Marionetas apresenta uma exposição dedicada aos Bonecreiros Portugueses e Teatro Dom Roberto e todas as suas vertentes clássicas e universais. Esta exposição, que estará patente no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré até 26 de abril, exibe os atuais Dons Roberto e os seus criadores (Bonecreiros), algumas variantes atuais de marionetas descendentes dos clássicos e apresenta a primeira fase de um projeto de Teatro Dom Roberto dedicado ao universo do homem ilhavense. Na inauguração destaque para uma Performance de Marionetas Humanas, por Agostinho e Felicidade - Animação de Rua (Porto).
Esta II Mostra engloba igualmente um conjunto de ações que vão desde os espetáculos à formação - oficinas de marionetas em esponja -, bem como uma palestra subordinada ao tema “A Marionetoterapia”.
PROGRAMA
EXPOSIÇÃO
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | gratuito | patente até 26 de abril
FORMAÇÃO
QUI e SEX 29 e 30 JAN | 18h30 às 21h30 / SÁB 31 JAN | 10h às 13h - 15h às 18h
Oficina de construção de marionetas em esponja
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | 12 horas | M/12 anos | Inscrição: € 10
Inscrições centrocultural.se@cm-ilhavo.pt | 234397260 / 234397263
Nos cursos de construção de marionetas de esponja, os participantes aprendem os fundamentos básicos de criação em esponja e as técnicas primárias de modelação da mesma pelo corte, dobragem e colagem, a partir das quais será possível criar todo e qualquer volume tridimensional.
A formação inicia com a experimentação através da criação de diversos objetos simples que são depois assemblados de forma a criar uma marioneta. Apreendidos estes conhecimentos parte-se para o desenho de uma personagem, a desconstrução desta em sólidos geométricos simples e a sua construção.
Sendo que a imaginação de cada um será o único limite imposto à criação da marioneta, as formas resultantes são variadas e infinitas.
PALESTRA
SÁB 28 FEV | 17h - Marioneta-Terapia: As diversas valências da marioneta
palestrantes
Isabel Andrea (Psicóloga Educacional, Especialista em Expressões Lúdicas e Artísticas)
Isabel Barros (Coreógrafa, Licenciada em Teatro. Co-fundadora Balleteatro. Diretora do Teatro de Marionetas do Porto e do Museu das Marionetas do Porto)
Manuel Costa Dias (Bonequeiro solista)
moderador
Marcos Fernandes (Jornalista Rádio Comercial e M80, mestrado em Antropologia em Visual e Licenciatura em Comunicação Social)
participação
Marionetas da Feira, com a apresentação de sketches do espectáculo r/e/t/a/l/h/o/s
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | gratuito
ESPETÁCULOS
SÁB 7 FEV | 10h - O Barbeiro e A Tourada
Marionetas da Feira (Santa Maria da Feira)
Mercado da Gafanha da Nazaré | 30 min. | M/3 anos | gratuito
Seguindo a tradição de uma quase extinta arte de representação em Portugal, Rui Sousa reproduz o Teatro D. Roberto.
As fantochadas presentes nestas representações são um legado vivo, que passam de bonecreiro para bonecreiro, a fim de prevalecer uma das mais antigas artes cénicas portuguesas, que a Companhia de Teatro ‘Marionetas da Feira’ leva agora até si.
SÁB 7 FEV | 16h - Para que servem as mãos
Teatro e Marionetas de Mandrágora (Espinho)
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | 30 min. | 3-6 anos | € 2
O Sol nasce, o galo canta e os pássaros chilreiam, são horas de acordar!
Cuckoo! Cuckoo! Toca a levantar!
O bebé só quer brincar, mas há muito que fazer,
a mãe precisa de trabalhar, não há tempo a perder.
O bebé fica zangado, faz asneiras por todo o lado.
Vai procurar outra casa onde lhe possam dar atenção,
onde possa fazer o que quer, comer doces, e ver televisão…
O que será que vai encontrar? Qual será a solução, para tamanha confusão…
SÁB 21 FEV | 10h - Dom Roberto e a Namorada
Companhia A Barraca do Gregório (Faro)
Mercado Costa Nova | 30 min. | M/3 anos | gratuito
D. Roberto apresenta-se como um grande apreciador de música. Canta, toca tambor, até que a namorada Rosa aparece e ele só quer dançar. Porém, o baile é interrompido por outro pretendente da Rosa que provoca um reboliço e D. Roberto acaba por matar o rival. «O seu coração já não faz truca... truca... truca...». Por causa deste crime, D. Roberto vê-se sucessivamente confrontado com a Policia, com o Diabo e o seu fogo e até pela própria morte do qual sai sempre vencedor. «O Roberto matou a morte... o Roberto matou a morte...». Quando finalmente se reencontram e depois de um pequeno desaguisado D. Roberto e a Rosa selam o casamento com um beijo apaixonado.
SÁB 21 FEV | 16h - O Burro Teimoso
Companhia A Barraca do Gregório (Faro)
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | 30 min. | M/3 anos | € 2
Companheiros inseparáveis, D. Roberto e o seu Burro fazem-se à estrada. A certa altura, distraído pela população, o Burro recusa-se a continuar o passeio. «Anda, burro… Anda, burro lindo».
D. Roberto, sem saber o que fazer perante tal teimosia, experimenta vários truques, sem qualquer resultado. Para cúmulo da situação, o Burro deita-se a dormir e é apanhado pelo Dragão de Fogo. D. Roberto, preocupado, procura-o por todo o lado. Fala com um Padre, encontra um extra-terrestre, lida um Touro… Mas do Burro ninguém sabe.
Será que D. Roberto vai encontrá-lo?
Isso é certinho. Ele é tão teimoso como o burro.
SÁB 28 FEV | 16h - Robertos e Outras Marionetas
Companhia Trulé (Évora)
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | 40 min. | M/3 anos | € 2
Robertos e outras Marionetas é um espetáculo em que as técnicas tradicionais convivem com novas propostas de manipulação transportando o espectador para o mundo mágico das marionetas. Nele se mostra o tradicional pelas marionetas de fios, de sombras ou a Tourada, marionetas de luva, que acontece na barraquinha onde o manipulador através da palheta com som agudos sublinha o ritmo alucinante dos robertos, e a inovação por técnicas mais arrojadas em que a constante é a mão ou o braço do manipulador como suporte para a construção da marioneta.
Este espetáculo ganhou o prémio de Combinação da Manipulação Moderna com os Robertos Tradicionais – Praga, Rep. Checa (2006)
Bilhete geral (todos os espetáculos no CC Gafanha da Nazaré) - € 3
Esta II Mostra engloba igualmente um conjunto de ações que vão desde os espetáculos à formação - oficinas de marionetas em esponja -, bem como uma palestra subordinada ao tema “A Marionetoterapia”.
PROGRAMA
EXPOSIÇÃO
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | gratuito | patente até 26 de abril
FORMAÇÃO
QUI e SEX 29 e 30 JAN | 18h30 às 21h30 / SÁB 31 JAN | 10h às 13h - 15h às 18h
Oficina de construção de marionetas em esponja
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | 12 horas | M/12 anos | Inscrição: € 10
Inscrições centrocultural.se@cm-ilhavo.pt | 234397260 / 234397263
Nos cursos de construção de marionetas de esponja, os participantes aprendem os fundamentos básicos de criação em esponja e as técnicas primárias de modelação da mesma pelo corte, dobragem e colagem, a partir das quais será possível criar todo e qualquer volume tridimensional.
A formação inicia com a experimentação através da criação de diversos objetos simples que são depois assemblados de forma a criar uma marioneta. Apreendidos estes conhecimentos parte-se para o desenho de uma personagem, a desconstrução desta em sólidos geométricos simples e a sua construção.
Sendo que a imaginação de cada um será o único limite imposto à criação da marioneta, as formas resultantes são variadas e infinitas.
PALESTRA
SÁB 28 FEV | 17h - Marioneta-Terapia: As diversas valências da marioneta
palestrantes
Isabel Andrea (Psicóloga Educacional, Especialista em Expressões Lúdicas e Artísticas)
Isabel Barros (Coreógrafa, Licenciada em Teatro. Co-fundadora Balleteatro. Diretora do Teatro de Marionetas do Porto e do Museu das Marionetas do Porto)
Manuel Costa Dias (Bonequeiro solista)
moderador
Marcos Fernandes (Jornalista Rádio Comercial e M80, mestrado em Antropologia em Visual e Licenciatura em Comunicação Social)
participação
Marionetas da Feira, com a apresentação de sketches do espectáculo r/e/t/a/l/h/o/s
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | gratuito
ESPETÁCULOS
SÁB 7 FEV | 10h - O Barbeiro e A Tourada
Marionetas da Feira (Santa Maria da Feira)
Mercado da Gafanha da Nazaré | 30 min. | M/3 anos | gratuito
Seguindo a tradição de uma quase extinta arte de representação em Portugal, Rui Sousa reproduz o Teatro D. Roberto.
As fantochadas presentes nestas representações são um legado vivo, que passam de bonecreiro para bonecreiro, a fim de prevalecer uma das mais antigas artes cénicas portuguesas, que a Companhia de Teatro ‘Marionetas da Feira’ leva agora até si.
SÁB 7 FEV | 16h - Para que servem as mãos
Teatro e Marionetas de Mandrágora (Espinho)
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | 30 min. | 3-6 anos | € 2
O Sol nasce, o galo canta e os pássaros chilreiam, são horas de acordar!
Cuckoo! Cuckoo! Toca a levantar!
O bebé só quer brincar, mas há muito que fazer,
a mãe precisa de trabalhar, não há tempo a perder.
O bebé fica zangado, faz asneiras por todo o lado.
Vai procurar outra casa onde lhe possam dar atenção,
onde possa fazer o que quer, comer doces, e ver televisão…
O que será que vai encontrar? Qual será a solução, para tamanha confusão…
SÁB 21 FEV | 10h - Dom Roberto e a Namorada
Companhia A Barraca do Gregório (Faro)
Mercado Costa Nova | 30 min. | M/3 anos | gratuito
D. Roberto apresenta-se como um grande apreciador de música. Canta, toca tambor, até que a namorada Rosa aparece e ele só quer dançar. Porém, o baile é interrompido por outro pretendente da Rosa que provoca um reboliço e D. Roberto acaba por matar o rival. «O seu coração já não faz truca... truca... truca...». Por causa deste crime, D. Roberto vê-se sucessivamente confrontado com a Policia, com o Diabo e o seu fogo e até pela própria morte do qual sai sempre vencedor. «O Roberto matou a morte... o Roberto matou a morte...». Quando finalmente se reencontram e depois de um pequeno desaguisado D. Roberto e a Rosa selam o casamento com um beijo apaixonado.
SÁB 21 FEV | 16h - O Burro Teimoso
Companhia A Barraca do Gregório (Faro)
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | 30 min. | M/3 anos | € 2
Companheiros inseparáveis, D. Roberto e o seu Burro fazem-se à estrada. A certa altura, distraído pela população, o Burro recusa-se a continuar o passeio. «Anda, burro… Anda, burro lindo».
D. Roberto, sem saber o que fazer perante tal teimosia, experimenta vários truques, sem qualquer resultado. Para cúmulo da situação, o Burro deita-se a dormir e é apanhado pelo Dragão de Fogo. D. Roberto, preocupado, procura-o por todo o lado. Fala com um Padre, encontra um extra-terrestre, lida um Touro… Mas do Burro ninguém sabe.
Será que D. Roberto vai encontrá-lo?
Isso é certinho. Ele é tão teimoso como o burro.
SÁB 28 FEV | 16h - Robertos e Outras Marionetas
Companhia Trulé (Évora)
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré | 40 min. | M/3 anos | € 2
Robertos e outras Marionetas é um espetáculo em que as técnicas tradicionais convivem com novas propostas de manipulação transportando o espectador para o mundo mágico das marionetas. Nele se mostra o tradicional pelas marionetas de fios, de sombras ou a Tourada, marionetas de luva, que acontece na barraquinha onde o manipulador através da palheta com som agudos sublinha o ritmo alucinante dos robertos, e a inovação por técnicas mais arrojadas em que a constante é a mão ou o braço do manipulador como suporte para a construção da marioneta.
Este espetáculo ganhou o prémio de Combinação da Manipulação Moderna com os Robertos Tradicionais – Praga, Rep. Checa (2006)
Bilhete geral (todos os espetáculos no CC Gafanha da Nazaré) - € 3
segunda-feira, janeiro 19, 2015
documentário sobre o teatro Dom Roberto produzido pelo Museu da Marioneta de Lisboa
http://youtu.be/I6kpzchITEs
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