quinta-feira, março 31, 2011
Teatro de Marionetas com canal de TV na Internet
Alcobaça: Teatro de Marionetas com canal de TV na Internet
28 de Março de 2011, 13:18
As marionetas são as estrelas de um novo canal de televisão que a SA Marionetas, de Alcobaça, lançou para divulgar o teatro de marionetas e a própria companhia. A primeira emissão da SA Marionetas TV, que se anuncia como o único canal televisivo do mundo totalmente produzido por marionetas, foi para o ar, neste caso para a Internet, esta semana, onde está disponível em cerca de dez minutos.
“600 segundos”, como fez questão de dizer José Gil, um dos membros da companhia que dá voz e manipula alguns dos bonecos que se apresentam aos internautas. A produção, que pode ser visualizada através de um “link”no sítio da companhia, mostra a inauguração do estúdio 1 da SA Marionetas TV, “cerimónia” acompanhada pelo repórter Queiroz.
O mesmo repórter entrevista, na “Pequeníssima reportagem”, o escultor José Aurélio, no Armazém das Artes, em Alcobaça, uma das duas rubricas onde o protagonismo dos bonecos é dividido com pessoas.
A segunda é o “60 segundos”, programa que se destaca pelo “rigor na manipulação”, e a interlocutora é a vocalista do grupo de Alcobaça The Gift, Sónia Tavares.
Já no programa “As aventuras do Bnec”, o boneco reivindica para as marionetas a exclusividade do dia 21 de março, o seu dia mundial, mas que é também da árvore, do sono e da poesia. A emissão, apresentada pela locutora de continuidade Maria - não imune a um ataque pirata -, contempla ainda dois momentos de publicidade: um anúncio sobre o fixador vegetal “Lambex”, para quem acorda despenteado ou sofre por ser o cabelo a mandar, e a “linha do fantoche escaldante”.
À agência Lusa, José Gil prometeu mais marionetas, incluindo de outras companhias, e surpreender mais figuras públicas nas próximas emissões, num projeto que, reconheceu, é desenvolvido de uma forma “rudimentar”.
A companhia, que realiza cerca de duas centenas espetáculos por ano, utiliza as suas instalações – a antiga escola do 1.º ciclo de Casal do Pereiro, a dois minutos da cidade de Alcobaça –, uma máquina fotográfica que filma, um programa para a montagem do vídeo no computador e a Internet. José Gil admitiu que a SA Marionetas, grupo profissional desde 1997, não tem disponibilidade financeira para desenvolver o canal de outra forma que não a custo zero.
“Também é para mostrar que, com muito poucos meios, se pode criar algo com o mínimo de qualidade”, disse, referindo que não “não é novidade” a SA Marionetas produzir conteúdos para a Internet ou trabalhar em publicidade, televisão e cinema. Sofia Vinagre, também membro da companhia, explicou que esta iniciativa é “mais uma forma de se ouvir falar da SA Marionetas e do teatro de marionetas”, esperançada que, através da Internet, possa surgir mais e diferente público.
“Para tentar mudar a ideia - não só em Portugal como noutros países - de que o teatro de marionetas é um teatro só para as crianças”, acrescentou Sofia Vinagre que, com Natasha Costa Pereira e José Gil, compõe o trio de vozes e de manipuladores dos bonecos que dão corpo ao canal SA Marionetas TV, cuja próxima emissão está em preparação.
@Lusa
companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora comemora 9 anos
Dia 2 de Abril a companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora comemora 9 anos. Gostaría de vos convidar a visitar a exposição de marionetas, que estará patente no Fórum de Arte e Cultura de Espinho.
Pelas 18h, assinalamos o momento com um Porto de Honra, e o apagar das velas ao Teatro e Marionetas de Mandrágora.
Museu da Marioneta de Lisboa - Abril 2012
Abril no Museu da Marioneta
Exposição | Toile de Front (Fire Waltz) (últimas semanas)
Capela | Museu da Marioneta | Terça-feira a Domingo – 10h às13h e das 14h às 18h | Entrada livre
O Museu da Marioneta, em parceria com a MONSTRA 2011 | Festival de Animação de Lisboa, volta a apresentar os bastidores do cinema de animação. Trata-se das marionetas e dos cenários originais do filme francês Toile de Front (Fire Waltz), de Marc Ménager e Mino Malan. Tendo como tela de fundo a primeira guerra mundial, Marci Ménager e Mino Malan criaram um conjunto de marionetas e espaços cénicos de uma expressividade e construção fabulosas, a partir da história de um grupo de soldados que têm uma missão muito especial. São também apaixonados pela música e encontram nos "restos da guerra" materiais para fabricar instrumentos musicais e criar um agrupamento que dá música e esperança à sua missão e aos seus camaradas de "armas".
Exposição | Dodu (últimas semanas)
Sala do Claustro | Museu da Marioneta | 10h às13h e das 14h às 18h | Entrada livre
Em simultâneo, apresenta ainda os bastidores da nova criação de José Miguel Ribeiro, uma série de animação para crianças vivida num mundo construído apenas de cartão reciclado. Dodu é uma criança sensível que gosta de brincar e de sonhar. Tem sonhos tão bonitos que o levam [e a nós também] aos lugares mais fantásticos a que ele, e a sua infindável imaginação, chegam. Numa cidade onde existem tanto carros, pessoas, escolas, prédios como vitrinas que são aquários, vive o Dodu e os seus amigos... personagens de fazer e querer.
FÉRIAS DA PÁSCOA
Histórias de Acção em Caixas de Cartão
12 A 15 de Abril |10h às 13h | Terça a Sexta-feira | 40€ | Marcação Prévia
Querem nadar em ondas de cartão, voar num saco de papel e viajar num autocarro de papelão?
Inspirados na exposição temporária “Dodu - O Rapaz de Cartão” patente no nosso museu, os participantes vão ter oportunidade de ser os animadores, argumentistas, sonoplastas e até realizadores dos seus próprios filmes de animação.
Três, dois, um... ACÇÃO!
FORMAÇÃO PARA ADULTOS
Atelier de Marionetas de Fios
14 de Abril |14h às 17h | 10€ | Marcação Prévia
Durante esta tarde, cada participante terá a oportunidade de construir uma marioneta de fios e perceber a sua manipulação.
ACTIVIDADE EM FAMÍLIA | MANHÃS CRIATIVAS
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios | Caixinhas de Água
17 de Abril |10h30 às 12h30m | 1 adulto + 1 criança com mais de 6 anos | 5€ | Marcação Prévia
Qual é coisa qual é ela que está dentro de um aquário e é tão preciosa e necessária?
Este ano, o tema para o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é “Água: cultura e património”.
Para celebrarmos esta data, convidamos adultos e crianças a participar num atelier onde iremos construir um aquário muito especial. Dentro dele, vamos colocar pequenos tesouros que simbolizam a importância da água nas nossas vidas!
sexta-feira, março 25, 2011
Em Montemor-o-Novo 22.º Ciclo da Primavera chega com muito Teatro
Em Montemor-o-Novo
22.º Ciclo da Primavera chega com muito Teatro
Dia 26 de Março, pelas 21h30, o Cine-Teatro Curvo Semedo vai ser, mais uma vez, palco para a
abertura do Ciclo da Primavera. Nesta 22.ª edição do Ciclo, como vem sendo tradição desde a sua génese, procura-se levar a todo o concelho, sublinhamos TODO O CONCELHO, inúmeras iniciativas culturais de grande qualidade e diversidade.
O espectáculo de abertura deste Ciclo da Primavera estará a cargo da Theatron Associação Cultural, que leva à cena no Curvo Semedo a peça “Zaragatas em Chiozza”. Chiozza, é uma pequena localidade piscatória próxima de Veneza e é nela que se desenvolve esta comédia de Carlo Goldoni, um dos maiores dramaturgos italianos do séc.XVIII. Um jovem barqueiro sedutor é o ponto de partida para o desenvolvimento desta história, que envolve pescadores, esposas e jovens casadoiras. Os ditos e os não ditos, a intriga e os ciúmes entre as personagens fazem estalar uma enorme zaragata, que agita a calma Chiozza, como uma tempestade
empurrada para terra pelo vento que sopra do mar. Um retrato de regras e da moral ao jeito de Goldoni, para maiores de 6 anos, pintado por uma comicidade simples e desconcertante, capaz de fixar o espectador do primeiro ao último momento.
Mas abordar a abertura do Ciclo da Primavera não é apenas falar das “Zaragatas em Chiozza”, isto porque, em 2011, a iniciativa vai integrar também na sua programação, as Comemorações do Dia Mundial do Teatro e, dessa forma, nos dias 26 e 27 de Março, Montemor-o-Novo, terá em diversos espaços, vários espectáculos de teatro.
Teatro D. Roberto no Mercado Municipal
Sábado, 26 de Março, logo às 10h30, no Mercado Municipal, a companhia SA Marionetas apresenta “Teatro D. Roberto”, um espectáculo para todas as idades. Originário da tradição europeia de marionetas de luva, o Teatro de Robertos Português mantém as características próprias desta forma de teatro tradicional. A S.A. Marionetas, tendo tido o privilégio do contacto directo com o Mestre António Dias, um dos últimos
fantocheiros populares portugueses, recriou, a partir do seu testemunho, duas peças (O Barbeiro e A Tourada), que compõem o repertório deste espectáculo de rua. Pretende-se não deixar desaparecer o teatro de Robertos, enquanto herança cultural portuguesa.
Abrigo dos Velhos Trabalhadores recebe Bonecos Bailarinos
Já no Domingo, 27 de Março, pelas 16h00, no Abrigo dos Velhos Trabalhadores, teremos os “Bonecos Bailarinos de S. Bento do Cortiço”. Os Bonecos Bailarinos de São Bento do Cortiço são a prova da existência nas comunidades rurais alentejanas de uma apetência singular para a valorização da cultura popular alentejana de que os “títeres” são expressão principal. Surgidos no início da década de 80 do século passado pela perseverança e entusiasmo de Ermelinda Leandro Dias, os Bonecos Bailarinos representam os “autos”, “bailinhos” e “saiadas” comuns do repertório tradicional dos títeres conhecidos sob o nome de Bonecos de Santo Aleixo, que permanecem bem vivos na memória colectiva.
“Andantino” no Jardim dos Cavalinhos
Também no Domingo, dia 27 de Março, às 17h00, no Jardim dos Cavalinhos pode apreciar “Andantino” pela companhia Marimbondo, um espectáculo sem palavras para apreciar em família. Aquilo que os dois palhaços mais queriam era ter uma tenda de circo. Um dia ele apresenta-lhe uma curiosa alternativa. Todo o circo dentro de uma mala! Dela sairão divertidos números de equilibrismo, malabarismo, estranhas feras, insólita magia e números musicais.
"O Saguão" no Curvo Semedo
A terminar as Comemorações do Dia Mundial do Teatro, pelas 21h30, o Cine-Teatro Curvo Semedo recebe a peça "O Saguão", pela companhia Teatro dos Aloés, um espectáculo para maiores de 12 anos, com interpretação de Daniel Martinho, João de Brito e Luís Barros. Num saguão cheio de imundícies encontramos Peppe, Tano e Alguém. Três homens que já não sabem o que é o tempo mas ainda querem tanto viver. Com os seus pequenos gestos, com a vontade de se ouvirem, com o prazer de brincarem. Porque naquele pátio interior ninguém lhes pode retirar o prazer de brincar. Naquele saguão ainda podem recordar, ainda podem existir. O pátio interior é o lugar das suas brincadeiras de infância onde tudo é permitido, onde tudo parece possível. Onde é possível inventar um mundo mágico, basta respeitar-lhe as regras. Aí vivem Peppe e tanto, dois desesperados, no meio do lixo com ratos que lhes comem os pés. Não sabemos de onde vêm nem que ligação têm. Um texto onde é possível colocar as mais amargas perguntas da actualidade, as mais pequenas obsessões do dia-a-dia. Com um ritmo cómico que não abranda e que investe a velocidade incolor da linguagem de televisão. Um texto que alterna uma abstracção cruel com o realismo poético. Il Cortile foi o vencedor de prémio Ubu para a melhor peça de teatro italiana em 2004.
Com um programa cultural que se prolonga de Março a Junho, esta Primavera cultural, tem encontro marcado consigo...para Momentos únicos de Cultura!
http://montemor-o-novo.blogspot.com/2011/03/abertura-do-ciclo-da-primavera-2011.html
segunda-feira, março 21, 2011
"De se Tirar o Chapéu" da companhia a olhar para o boneco
Hoje é o Dia Da Marioneta!
Assim sendo tiramos-te o chapéu.
DE SE TIRAR O CHAPÉU é um espectáculo delicioso e carinhoso da autoria de Rui Sousa.
Vários chapéus dão origem a várias situações de teatro de animação.
O chapéu, a sua cor, o que estará lá dentro ou o que acontecerá com este? São questões colocadas pelo público e pelo próprio actor.
Umas situações atrás de outras, tendo sempre como base o chapéu, todas diferentes na maneira de abordagem no uso do objecto.
O objecto, o actor e o boneco. O chapéu do actor, o actor e o boneco, o chapéu e o boneco, e o chapéu transforma-se em boneco.
Dia Mundial da Marioneta 21 de Março de 2011 - Mensagem escrita pelo Professor Jurkowski Henryk
Mensagem escrita pelo Professor Jurkowski Henryk para
o Dia Mundial da Marioneta 21 de Março de 2011
Aqui estou eu na cidade de Omsk, na Sibéria Ocidental. Entro no Museu Etnográfico. De repente, meus olhos são atraídos para uma vitrina onde se encontram dezenas de figuras - são ídolos das Tribos Ugrófinas: ‘Os Menses’ e ‘Os Chantes’, que parecem saudar cada visitante.
Um instinto repentino obriga-me a saudá-los também. São magníficos. Representam um traço permanente da espiritualidade de gerações humanas primitivas. É que elas, e seu mundo imaginário, são a fonte das primeiras manifestações e imagens teatrais, tanto sagradas como profanas.
As colecções de arte estão repletas de ídolos e de figuras sagradas, que gradualmente vão desaparecendo da nossa memória. No entanto, nos museus, há também marionetas, que trazem a marca das mãos de seus criadores e manipuladores. Dito de outra forma, aquelas mãos têm vestígios da habilidade, imaginação e espiritualidade humana. Colecções de marionetas existem em todos os continentes e em quase todos os países. São um orgulho para os coleccionadores. São lugares de investigação, que mantêm viva a memória, transportando uma importante prova da diversidade da nossa disciplina.
A arte, como muitas outras actividades humanas, está sujeita a duas tendências: a coerência e a diferenciação. Hoje vemos que as duas tendências coexistem a nível de actividades culturais. Podemos ver que, obviamente, a facilidade para viajar pelo ar e pela internet, aumenta o número de contactos em vários congressos e festivais, o que leva a uma maior uniformidade. Na verdade, dentro de pouco tempo, viveremos na cidade global de McLuhan.
Isso não quer dizer que percamos completamente o sentido da diferenciação cultural, pois vejamos que agora um grande número de companhias de teatro utiliza meios de expressão semelhantes. As marionetas japonesas de Ningyo Joruri, ou do indonésio Wayang foram assimilados pela Europa e pela América. Assim como companhias asiáticas ou africanas usam, hoje em dia, técnicas europeias.
Os meus amigos dizem-me que se uma jovem artista japonesa pode ser uma virtuosa interpretando obras de Chopin, um americano pode muito bem tornar-se num Mestre Joruri ou num dalang tocando um wayang purva. Poderia estar de acordo com eles, desde que esse marionetista assimilasse, não somente a técnica bunraku, mas toda a cultura que está associada.
Muitos artistas estão satisfeitos com a beleza exterior da marioneta que, contudo, dá ao público a oportunidade de descobrir diferentes formas de arte. Desta forma, a marioneta invade novos territórios. Inclusive no seio do actor de teatro, tornou-se numa fonte de metáforas variadas.
Esta grande expansão da marioneta antiga figurativa está ligada a um movimento inversamente proporcional ao espaço ocupado anteriormente. Isto é devido à grande invasão do objecto e, em maior escala, a tudo o que toca este assunto. Porque todo o objecto, toda a matéria, submetida a animação, nos transmite e exige o seu direito à vida teatral. Assim, a partir de agora, o objecto substitui a marioneta figurativa, abrindo aos artistas um caminhos para uma nova linguagem poética, e para uma criação que envolve imagens ricas e dinâmicas.
As imagens e metáforas do passado, foram as características de cada estilo de marionetas, diferentes umas das outras, que se tornaram, hoje em dia, na fonte de expressão de cada marionetista. Portanto, há uma linguagem única nova poética que não depende da tradição géneros, mas sim do talento de cada artista, e da sua criatividade individual. A padronização dos meios de expressão gerou a sua diferenciação. A cidade McLuhan mundial tornou-se nos seus antípodas. Diferentes meios de expressão tornaram se instrumentos da palavra individual que prefere sempre soluções originais. Claramente, a tradição figurativa das marionetas não desapareceu do nosso horizonte. E desejamos que seja sempre como um ponto de referência de grande valor.
Jurkowski Henryk - 2011
Tradução de Rui Sousa, associado da UNIMA Portugal nº104
sábado, março 19, 2011
sexta-feira, março 18, 2011
Artistas excluídos criam programa paralelo à Guimarães 2012
Um grupo de artistas e associações culturais que se sente "excluído" da Ca- pital Europeia da Cultura (CEC) 2012, a realizar em Guimarães no próximo ano, criou um movimento para dinamizar um programa paralelo.
"Queremos promover acções construtivas sem sermos mais um movimento contra a gestão do evento", afirmou à Lusa Alberto Araújo, porta-voz do referido movimento que adoptou o nome A Capital é Nossa. Embora argumentem que não são oposicionistas à gestão da CEC 2012, que está entregue à Fundação Cidade de Guimarães, presidida por Cristina Azevedo, a primeira iniciativa do movimento, no fim-de-semana passado, indicia que o grupo não vai deixar passar em branco algumas das polémicas que envolvem a organização, como os salários elevados da administração daquela fundação, aliás cortados em 30 por cento, após pressões políticas para se baixar as remunerações num período que é de crise para o país.
Para se dar a conhecer, o grupo pin- tou graffiti em diversos pontos de Gui- marães, incluindo uma imagem de "Santa Cristina" criada por um artista anónimo, e um "boneco" de Cristina Azevedo, com uma mão num bolso ostentando o símbolo do euro. O grupo, constituído por cerca de 20 artistas, afirma contar com o apoio informal de associações de relevo da cidade e sente-se "renegado pela fundação", porque esta "ou recusou os seus projectos ou simplesmente os deixou sem resposta".
O colectivo critica os "pretensos visionários" e a "atitude corporativista" da fundação, que foi criada pelo Ministério da Cultura - a quem coube escolher Guimarães para esta iniciativa - e a autarquia. "Como a Câmara de Guimarães cortou este ano os subsídios às associações", passando para a fundação essa responsabilidade até ao final de 2012, "há associações que estão em risco de fechar, por falta de apoios", prosseguiu Alberto Araújo, segundo o qual "a fundação disponibilizou apenas um milhão de euros nos próximos dois anos para as mais de 250 associações culturais de Guimarães, o que dá menos de 2000 euros a cada uma, por ano".
O colectivo teme que a CEC 2012 "se- ja um fracasso total" e afirma que "a cidade está de costas voltadas para um evento que poderia ser da maior importância". Por isso estão a "tentar desenvolver um projecto paralelo que envolva e dinamize Guimarães com a dignidade e a elevação que merece".
"Porque não acreditámos nesta capital sem a participação de quem conhece o espaço, a etnografia, as diferentes valências culturais, pretende este grupo assumir a responsabilidade de todos os que quiserem participar", lê-se no manifesto, publicado no Facebook. O movimento criou também um blogue (http://acapitalenossa.blogspot.com/). PÚBLICO/Lusa
quinta-feira, março 17, 2011
VIAJANDO COM VIOLETA| destino:China / 20 Março, Cine-teatro S. Vicente, Seixal
VIAJANDO COM VIOLETA| destino:China
teatro de marionetas
20 MARÇO
Cine-teatro S. Vicente, Seixal
Violeta é uma viajante. E o Gato também.
Por vezes Violeta senta-se para comer uma maçã, ou curva-se na margem de um rio para beber água...
É nestes momentos, nos entretantos, que podemos ouvir as histórias das suas viagens,
de países tão distantes e de outros, aqui tão perto.
Violeta leva-nos além. Ela, a sua mala e o Gato.
Desta vez, Violeta leva-nos até à China...
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Concepção, interpretação e construção de marionetas e cenários Ângela Ribeiro |
Apoio Musical Daniel Morgado | Figurino: Umbelina Ribeiro/ Ângela Ribeiro | Produção Ângela Ribeiro
Agradecimentos: Ana Gouveia, Jaime e Lina, Magda Moreira, Catarina Pé-Curto, Artes
Público Alvo: M/4
Duração: 40m (s/ intervalo)
Organização ANIMATEATRO
Informação e reservas: www.animateatro.org
--
Descubra mais em:http://angela-ribeiro.blogspot.com/
“Alfanuí- O Eco dos Montes” - MACAPI- Movimento de Animação Cultural e Artistíco Ilimitado
“Alfanuí- O Eco dos Montes”
espectáculo de marionetas no dia 26 de Março no auditório do Alto do Moinho (Corroios) e dia 27 na Escola de medicina Chinesa (Lisboa)
Teatro de marionetas de vara sobre mesa
Aqui se contam as aventuras várias de um menino sem idade e apaixonado pelos diferentes verdes das plantas, desde que é expulso da escola por escrever num alfabeto estranho que ninguém mais entende e começa a ajudar na ervanária medicinal do Mestre. Deixa-se aí encantar pelos frascos que guardam os cheiros misteriosos dos montes e com o tempo (e a sua própria vontade), aprende a conhecer pelos nomes e qualidades as ervas aí encerradas, começando a preparar estranhas poções e procurando o que cada planta pode dizer á vida e coração dos homens!
Espectáculo para adultos (em especial os que vivem há mais tempo), ao qual as crianças podem e devem assistir.
FICHA ARTÍSTICA:
Texto: Sofia Ferreira
Criação das marionetas e cenografia: Ana Mendes, Isabel Silva e Sofia Ferreira
Interpretes/Marionetistas: Ana Mendes, Isabel Silva, Sofia Ferreira
Músico: Tiago Amado Simões
Técnica de Luz e Som: Ana Montês
Duração: 45 m
Produção: MACAPI- Movimento de Animação Cultural e Artistíco Ilimitado http://facebook.macapi-marionetas
"Porque o nome que se diz não é o nome íntimo das coisas, esse está oculto na semente e apenas os olhos e o coração conhecem!"
espectáculo de marionetas no dia 26 de Março no auditório do Alto do Moinho (Corroios) e dia 27 na Escola de medicina Chinesa (Lisboa)
Teatro de marionetas de vara sobre mesa
Aqui se contam as aventuras várias de um menino sem idade e apaixonado pelos diferentes verdes das plantas, desde que é expulso da escola por escrever num alfabeto estranho que ninguém mais entende e começa a ajudar na ervanária medicinal do Mestre. Deixa-se aí encantar pelos frascos que guardam os cheiros misteriosos dos montes e com o tempo (e a sua própria vontade), aprende a conhecer pelos nomes e qualidades as ervas aí encerradas, começando a preparar estranhas poções e procurando o que cada planta pode dizer á vida e coração dos homens!
Espectáculo para adultos (em especial os que vivem há mais tempo), ao qual as crianças podem e devem assistir.
FICHA ARTÍSTICA:
Texto: Sofia Ferreira
Criação das marionetas e cenografia: Ana Mendes, Isabel Silva e Sofia Ferreira
Interpretes/Marionetistas: Ana Mendes, Isabel Silva, Sofia Ferreira
Músico: Tiago Amado Simões
Técnica de Luz e Som: Ana Montês
Duração: 45 m
Produção: MACAPI- Movimento de Animação Cultural e Artistíco Ilimitado http://facebook.macapi-marionetas
"Porque o nome que se diz não é o nome íntimo das coisas, esse está oculto na semente e apenas os olhos e o coração conhecem!"
domingo, março 13, 2011
Estado de Sítio na Cultura - Comunicado
Estado de Sítio na Cultura - Comunicado
Face aos recentes anúncios da tutela em que o "estado de direito" é substituído por um "estado de sítio" em que tudo vale e é traçado um caminho no sentido daquilo a que chamamos "desArtificação da cultura", a Plateia dirigiu à srª Ministra da Cultura, hoje de manhã, o comunicado abaixo.
Encaminhamos seguidamente esse mesmo comunicado para o Gabinete do sr. Primeiro-Ministro, pedindo a sua intervenção directa já que consideramos que esta tutela atingiu já o "ponto de não retorno".
Do Gabinete do PM, 30 minutos passados sobre o envio, recebemos resposta acusando a recepção da mensagem. Do Ministério da Cultura nada recebemos.
Demos já conhecimento aos deputados da 13ª comissão parlamentar destas nossas comunicações.
“Estado de sítio” ou desArtificação sistemática da cultura?
Comunicado da PLATEIA associação de profissionais das artes cénicas, manifestando
Indignação perante incumprimento de contratos com base na falta de verbas que não é revertida quando essas verbas passam a existir
Perplexidade pela forma festiva e ligeira com que essas verbas passam a ser alocadas a novos programas
Repúdio pelo desrespeito das formas de representação democrática escolhidas pelos cidadãos profissionais das artes
Excelência,
Dirigimos-lhe um escrito, a escassas horas do anúncio festivo de “novas medidas de financiamento das artes” no CCB, do qual não foi sequer acusada a recepção pelos V.os serviços, como aliás tem sido norma.
Agora que são de conhecimento público as novidades anunciadas no referido evento, somos a manifestar a nossa perplexidade, desilusão e indignação pela mistificação de “boas vontades”, ao arrepio do mais básico respeito por compromissos previamente assumidos e pelo trabalho desenvolvido por milhares de cidadãos profissionais das artes, que operou na sessão pública de marketing na passada terça-feira, no CCB. Não fomos convidados; percebemos porquê.
É desde logo revelador o facto de um ministério promover uma festa, uma acção de campanha, para marcar um acréscimo de 5 milhões de euros no seu orçamento. É revelador de quão baixo é o orçamento global do ministério liderado por Vossa Excelência.
Poderia ter-se tratado de apenas mais um exemplo de um modus operandi que se repete: primeiro o anúncio da catástrofe e depois o trabalho, que deveria ter sido prévio, de angariar verbas que permitam eliminar a catástrofe. Mas desta vez não foi isso que foi anunciado. Antes anunciou que irá utilizar o dinheiro em dívida às estruturas de produção/criação artística para lançar novos programas de apoio complementar e indirecto às artes, tão timidamente e à pressa, que correm o sério risco de não serem estruturantes, verdadeiros investimentos, e apenas satisfazer necessidades de um núcleo restrito de “escolhidos”. E é este anúncio extensível a um triénio (2011-2013); pressupõe-se portanto que o incumprimento de contratos decididos em concurso público e a redução de verbas disponíveis para novos concursos de apoio à criação artística é para manter. Troca-se assim, levianamente e sem nunca chamar os representantes do sector, a certeza de desestruturação do sector da criação artística (desde sempre mantido em níveis de sobrevivência, como mais uma vez o sr. Primeiro-Ministro terá admitido) por uma incerta estruturação de novos territórios de acção do Ministério.
Abaixo utilizamos dados transmitidos por Vossa Excelência em post de sua autoria, de 16 de Novembro de 2010, no “blogue da cultura”.
Em Novembro do ano transacto, na sequência da apresentação do OE 2011 na AR – e ainda não terminada a sua discussão e muito menos aprovado – anunciou que não iria cumprir os contratos de financiamento a quatro anos, retirando a um total de 77 estruturas, 3 Milhões de euros. A todas aplicou um corte de 23% nas verbas que, confiando na boa fé do estado, tinham sido a base para a responsável planificação da sua actividade, para assumir compromissos com indivíduos e entidades terceiras.
Concomitantemente informou que os concursos para apoio bienal e anual iriam abrir com um corte de 24% relativamente ao ano anterior e para menos 5 estruturas, o que faz descer a média de financiamento disponível por estrutura de 65 mil euros para 52 mil euros; o corte aqui ficou perto dos 2 Milhões de euros.
Fomos ainda informados que a abertura de apoios a projectos artísticos pontuais seria posteriormente avaliada, mas à data o corte foi de 100%, correspondendo a 1,6 Milhões de euros (em 2010 só foram investidos 0,8 M, já que, após vencidos todos os prazos, decidiu a tutela não cumprir o previsto na lei e não abrir concurso para 2º semestre).
Tem assim o Ministério de Vossa Excelência uma dívida acumulada de mais de 6 Milhões de euros para com as estruturas de criação/produção artística, 3 Milhões destes para com estruturas com contratos em curso, com montantes definidos a 4 anos em concurso público.
As razões evocadas: falta de verba em sede de PIDDAC, de onde teriam de provir os montantes necessários, acrescida de previsível cativação na futura Lei de Execução Orçamental, com isto pré-anunciando que também nessa altura não iria fazer o “trabalho de casa”.
No CCB anunciou que conseguira nova receita para o seu Ministério: um aporte de 5 milhões de euros resultante de uma redistribuição, favorável à cultura, das receitas do euromilhões decidida em conselho de ministros. A ilusão de que, como qualquer cidadão honrado, iria, antes de tudo, cumprir compromissos prévios, desvaneceu-se. Anunciou a aplicação de 3 Milhões de euros em novos programas. 1 Milhão para reduzir os 3 Milhões retirados a apoios a 4 anos e mais 1 Milhão para abrir apoios a projectos pontuais retirando-os do zero em que os tinha colocado. Chamou a isto “reforço”. Poderá tecnicamente ser um “reforço” de verba da DGArtes, mas para nós é no mínimo uma enorme falta de respeito, que deveria Vossa Excelência sentir estendido também ao posto de chefia da cultura nacional que ocupa.
No CCB falou-se de “estabilidade”, em “protecção do sector da cultura” (pelo que nos chega pela comunicação social das palavras do sr. Primeiro Ministro).
Que estabilidade, que protecção, se nem os resultados de um concurso público e as obrigações contratuais que dele decorrem, são para valer?
E é também pura mistificação, como muito bem sabe Vossa Excelência, que os novos programas que se propõe lançar possam de alguma forma substituir os montantes subtraídos ao apoio directo a cerca de 250 estruturas, distribuídas no todo nacional, de criação/produção artística.
Programas consequentes de apoio à internacionalização e para criação de uma verdadeira rede nacional de difusão da criação artística são desde há muito reclamados pela Plateia. O que não é minimamente aceitável é que tal seja feito à custa das entidades de criação que ficam a saber pela comunicação social que afinal existem as verbas que lhes foram retiradas, que afinal não é preciso que provenham do PIDDAC, concluindo, que todas as razões evocadas para os cortes no post de 16 de Novembro caducaram mas os cortes continuam. Formalmente, do Ministério de Vossa Excelência (via DGArtes) ficamos todos a saber que promete abrir concurso com 1 Milhão de euros para apoio para 70 projectos pontuais (descendo a média de apoio por projecto de 16 para 14 mil euros), que mandatou a DGArtes para estudar os procedimentos, a metodologia e a calendarização a adoptar para a utilização do “reforço” de 1 milhão de euros para os contratos a 4 anos; algumas das 77 estruturas com contrato a 4 anos foram recebendo as adendas para 2011 com os “antigos” cortes de 23%. Para as estruturas candidatas a apoios a 1 e 2 anos, nada de novo, a não ser o conhecimento da proposta de decisão do concurso em curso que comprova a considerável descida do apoio por estrutura.
E lamentamos duvidar seriamente do alcance das novas medidas lançadas. Internacionalização para ter efeitos imediatos em 2011 (foi o anúncio, mas as programações internacionais definem-se com 2 anos, mínimo 1 ano, de antecedência), para um espectro alargado que inclui além das áreas ligadas à DGArtes, o cinema, a literatura e áreas comerciais da cultura. Tão curta verba para tão larga ambição.
Apoio à criação de uma rede nacional de teatros, também a concretizar a curto prazo e com curta verba. Fomos informados que se tratará de programa de adesão voluntária e para o qual os teatros terão de cumprir regras de organização interna e dos serviços prestados à comunidade. Ora como não será dado tempo de recuo que permita reestruturação do funcionamento dos teatros, apenas acederão ao programa teatros que apresentem já “boas práticas”, aumentando assim o fosso entre os teatros que funcionam e os que não funcionam, entre as populações com um serviço com qualidade e as que nada têm, diminuindo a democracia no acesso à arte pela população portuguesa fora de Lisboa.
Desvio para a opacidade dos processos, estado de direito em crise, favorecimento de mediadores da arte em detrimento da valorização intrínseca da criação artística e protecção da liberdade de criação, sua característica idiossincrática. Acresce a total ausência de diálogo com as estruturas representativas do sector como são a Plateia e a Rede, no terreno desde 2004, e que nunca como agora foram ignoradas pela tutela.
“Estado de sítio” ou desArtificação sistemática da Cultura?
Provavelmente ambos!
Extingue-se a expectativa de que Vossa Excelência respeite os princípios democráticos do estado de direito, que possua competências para gerir a Cultura em Portugal. Foi atingido o "ponto de não retorno".
tirado de http://plateia-apac.blogspot.com/2011/02/estado-de-sitio-na-cultura-comunicado.html
livro"a criança e o teatro" de 1964
quinta-feira, março 10, 2011
quarta-feira, março 09, 2011
Assembleia Geral da UNIMA-P dia 12 de Março 2011
Assembleia Geral da UNIMA-P
CONVOCATÓRIA
Caro(a) associado(a)
Na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral, nos termos da lei, dos estatutos da
UNIMA-P – União de Marionetistas e Técnicos de Linguagens de Animação Portugueses, convoco
todos os associados para reunirem em Assembleia Geral Ordinária no dia 12 de Março de 2011, pelas
15.30 horas, no auditório da fundação Armazém das Artes, na Rua Eng. Duarte Pacheco nº 38,
2460-043 Alcobaça , junto ao posto de Turismo de Alcobaça, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto nº 1: Homenagem a personalidades e sócios recentemente falecidos;
Ponto nº 2: Apresentação e aprovação de propostas de novos sócios;
Ponto nº3 : Apresentação e discussão do Relatório de Actividades relativo ao ano de 2010;
Ponto nº4 : Apresentação e discussão do Relatório de Contas relativo ao ano de 2010;
Ponto nº5 : Apresentação e discussão do plano de Actividades para o ano de 2011;
Ponto nº6 : Apresentação e aprovação da nova sede social;
Ponto nº7 : Aprovação da mudança da morada da sede social da UNIMA-P, bem como morada postal;
Ponto nº8 : Apresentação e discussão de alteração/actualização dos estatutos;
Ponto nº 9: Apresentação e votação da proposta da UNIMA-P integrar Clube UNESCO;
Ponto nº10: Apresentação e aprovação do novo logótipo da UNIMA-P;
Ponto nº 11: Outros assuntos.
Se à hora marcada não se encontrarem presentes ou devidamente representados metade do
número total de associados activos, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, 30 minutos
depois da hora marcada para a primeira, no mesmo local, com o número de associados presentes e
com a mesma ordem de trabalhos.
Sintra, 1 de Março de 2011
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Nuno Correia Pinto
"Rapunzel" pelo grupo de teatro amador "Os quatro ventos"
quinta-feira, março 03, 2011
Mamulengo - Giorgio Cossu e Celina Dávila
endereço da editora www.titivillus.it
este livro é um trabalho "notável" com fotografias de Giorgio Cossu e entrevistas de Celina Dávila, uma obra a não perder.
tive o prazer de conhecer o Giorgio e falar com ele sobre o teatro D.Roberto, pois ele está muito interesado em realizar um trabalho igual em Portugal, mas para isso precisa de financiadores....sempre o mesmo problema!!! Mas fica aqui o alerta.
Abraços!!!
José Gil (S.A.Marionetas)
terça-feira, março 01, 2011
Comunicado das Estruturas de Produção e Criação Cultural e Artística do Alentejo
Comunicado das Estruturas de Produção e Criação Cultural e Artística do Alentejo
EXIGIMOS QUE SEJA REPOSTO O DINHEIRO RETIRADO AO ALENTEJOASSIM COMO O APOIO A PELO MENOS 14 PROJECTOS NA NOSSA REGIÃO
Sr. Primeiro Ministro, Srª Ministra da Cultura, Sr. Director Geral das Artes,
as estruturas de produção e criação cultural e artística da Região Alentejo exigem que o Ministério da Cultura através da Direcção Geral das Artes reponha o dinheiro retirado ao Alentejo para Apoio às Artes e que sejam apoiadas nesta Região pelo menos 14 candidaturas.
Em causa estão 135.477 euros retirados à Região Alentejo no âmbito do Concurso de Apoios Anuais 2011 e Bienais 2011-2012.
Os Termos de Abertura deste concurso anunciavam o apoio a 14 projectos na nossa Região com uma verba total de 700 mil euros.
No entanto o projecto de decisão relativo a este concurso divulgado pela Dgartes no passado dia 18 de Fevereiro propõe para apoio apenas 11 candidaturas na nossa Região com a verba de 564.522,57 euros.
Os 135.477 euros em falta foram transferidos na sua maior parte para a Região de Lisboa e Vale do Tejo e em quantias de menor valor para outras regiões do país.
Esta alteração dos Termos de Abertura do concurso é inadmissível quando existem no Alentejo 7 candidaturas em condições de elegibilidade que não foram propostas para apoio e quando aquelas que foram apoiadas sofreram cortes muito significativos em relação a 2010.
Mais lembramos que é obrigação inerente à política cultural dos Governos que esta se desenvolva em todo o território nacional e que corrija as assimetrias regionais. A Constituição Portuguesa, tal como toda a legislação aplicável aos Concursos de Apoio às Artes são bastante explícitas quanto a este ponto.
Relembramos também que a Ministra da Cultura em visita ao Alentejo em Janeiro de 2010, quando confrontada com as sucessivas descriminações desta Região no âmbito dos Apoios às Artes, afirmou na presença da comunicação social que “não gosto, não fico nada satisfeita por saber que há uma região do país que, à partida, é condicionada do ponto de vista dos apoios” e que “esta é uma situação que eu irei alterar”.
Por todas estas razões, as estruturas de produção e criação cultural e artística do Alentejo exigem que sejam repostos à nossa Região os apoios a que temos direito.
Sem mais, subscrevem estas exigências as seguintes 23 estruturas do Alentejo
A Bruxa Teatro (Évora), Alma d’ Arame (Montemor-o- Novo), Arte Pública (Beja), BAAL 17 (Serpa), BYPASS (Évora), Companhia de Dança Contemporânea de Évora (Évora), CENDREV (Évora), Colecção B (Évora), 3 em Pipa (Odemira), ExQuórum (Évora), Lendias d’Encantar (Beja) Oficina da Courela (Évora), Oficinas do Convento (Montemor-o-Novo), Pédexumbo (Évora), PIM Teatro (Évora), Quadricultura (Évora), 7 Sois 7 Luas (Ponte de Sôr), Teatro ao Largo (Vila Nova de Milfontes), Teatro d’O Semeador(Portalegre), Teatro do Imaginário (Évora), Teatro do Mar (Sines), Associ’arte (Évora),Teatro Fórum de Moura(Moura)
Informações e esclarecimentos:
96 009 32 69 (Jorge Feliciano)
Teatro Fórum de Moura - Associação | SALA DA SALÚQUIA
R. Cardeal Lacerda, 8
7860/018 MOURA
Tlm: 285 254 464/966 706 036/960 093 269
teatrofmoura@gmail.com
WWW.TEATROFMOURA.ORG
Universidade de Évora abriu ontem o Curso de Mestrado no ramo de Actor-Marionetista
Objectivos
O Curso de Mestrado em Teatro pretende ser uma oferta formativa de especialização no domínio do estudo e da formação no teatro, quer em termos técnico-artísticos, quer teóricos. Visa preencher uma lacuna na oferta de formação superior universitária de encenadores e na formação em contexto de criação de dramaturgistas, e vem acrescentar à oferta tradicional de formação de actores em Portugal uma formação de alto nível assente na investigação e na inovação artística, mais do que na conservação e transmissão de técnicas e saberes consagrados. Outro objectivo é a preparação para o acesso a formações de terceiro ciclo, particularmente nas áreas do trabalho de criação e investigação (teórica, historiográfica e prática) em Teatro.
Áreas de Especialização
•Arte do Actor
•Arte do Actor - Marionetista
•Dramaturgia /Encenação
•História e Teoria do teatro
mais informações em :
http://www.portaldoestudante.uevora.pt/oferta_formativa/21_ciclo/curso/(codigo)/261
D.Roberto no carnaval do Porto
trailler de 'War Horse' New London Theatre
A minha amiga Sara Trindade (fã do mundo das marionetas) presenteou-me com um vídeo de excelência.
Trata-se do trailler de 'War Horse', uma peça de teatro com actores e marionetas em tamanho real. As marionetas são cavalos nem tamanho real que são manipulados pelo seu interior e exterior.
Foram 6 anos de trabalho de pesquisa, produção e ensaios até à estreia.
O New London Theatre merece uma grande vénia minha.
War Horse|New London Theatre
http://warhorselondon.nationaltheatre.org.uk/
Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=RMegBak1RQg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=hkIuDx71oTc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Zwu_d0xRhdI&feature=fvw
War Horse is a powerfully moving and imaginative drama, filled with stirring music and songs – a show of phenomenal inventiveness. Based on the much-loved novel by Michael Morpurgo, at its heart are astonishing life-sized puppets created by South Africa’s Handspring Puppet Company, who bring breathing, galloping, charging horses to life on the stage.
War Horse opened at the National Theatre on London’s South Bank in autumn 2007. It quickly became an overnight sensation and, every ticket having been sold for its first run, returned to the National the next autumn. Having concluded its spectacularly successful second run, the production transferred to the New London Theatre in the West End, where it has been playing to packed houses ever since. The show is currently booking into 2012.
enviado por Rui Sousa
Marionetas do Porto no São Luiz em Lisboa
Ciclo de Teatro do Porto?
De António Pedro à Fábrica da Rua da Alegria
O Teatro de Marionetas do Porto
no São Luiz Teatro Municipal
24 a 27 de Setembro
Uma mini-retrospectiva muito clarificante do trabalho da companhia. Três espectáculos criados por João Paulo Seara Cardoso entre os anos 1997 e 2006 intemporais na sua consistência, na sua forma, no seu contexto subliminar.
Nada ou o Silêncio de Beckett - 24 e 25 de Fevereiro, às 21h00
Os 3 Porquinhos - 25 e 26 de Fevereiro, às 23h00
(Jardim de Inverno)
Cabaret Molotov - 26 de Fevereiro, às 21h00 e
27 de Fevereiro às 17h30
São Luiz Teatro Municipal
Rua António Maria Cardoso, 38
1200-027 Lisboa
bilheteira: 213 257 650 (13h00 às 20h00) ou bilheteira@teatrosaoluiz.pt
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