quarta-feira, janeiro 27, 2016

Simplicidade Traída de Marta Cuscunà no teatro São Luis em Lisboa de 5 a 7 de Fevereiro

A Simplicidade Traída
de Marta Cuscunà (Itália)
Uma sátira para uma actriz e marionetas sobre o luxo de ser mulher...
Estreia Nacional
5 a 7 de Fevereiro de 2016
São Luiz Teatro Municipal - Sala Mário Viegas



Simplicidade Traída de Marta Cuscunà (Itália)
Livremente inspirado nas obras literárias de Arcangela Tarabotti
e na história das Clarissas de Udine
Estreia Nacional - 5 a 7 de Fevereiro de 2016 - São Luiz Teatro Municipal - Sala Mário Viegas
Sexta e Sábado às 21h - Domingo às 17h30
Uma parceria entre o São Luiz Teatro Municipal e A Tarumba - Teatro de Marionetas
Em italiano, legendado em português
Encontro com o público no dia 5 após o espectáculo
Masterclass no dia 6 das 15h às 18h (mais info)
A classificar pela CCE
€ 12 (com descontos €5 a €8,40)
Mais info aqui + bilheteira online
O trabalho da encenadora, marionetista e dramaturga italiana Marta Cuscunà, é uma verdadeira força da natureza que reivindica um teatro comprometido, inquieto e questionador. A simplicidade traída é uma lição de história sobre as raízes do feminismo, da liberdade religiosa, do poder da palavra e da fé, e da força das convicções, e um retrato pungente sobre a condição feminina, assinado por um dos novíssimos nomes do teatro italiano.

No convento de Santa Clara, em Udine, um grupo de freiras insurge-se contra o sistema patriarcal e reclama a liberdade de pensar e ler. O espectáculo recua ao início das lutas feministas na Itália do século 16. Naquele tempo as irmãs Clarissas transformaram o convento num lugar de contestação e de liberdade do pensamento, de dessacralização de dogmas religiosos e da cultura masculina. A história, verídica, é contada por Marta Cuscunà, e as suas marionetas, entre o documento e a possibilidade de o teatro ajudar a lembrar e a escrever a História. Sozinha em palco, transforma-se em testemunha da história destas jovens mulheres que lutaram contra as regras do Vaticano e as convenções sociais reivindicando a liberdade de inventarem um outro modelo feminino, até no modo como entendiam a abnegação.

Conceito, encenação e interpretação: Marta Cuscunà Assistente de encenação: Marco Rogante Desenho de luzes: Claudio Parrino Efeitos de som e escolha musical: Alessandro Sdrigotti Direcção técnica: Marco Rogante, Alessandro Sdrigotti Cenografia: Delta Studios, Elisabetta Ferrandino Figurinos: Antonella Guglielmi Apoio à promoção: Laura Marinelli Co-produção: Centrale Fies, Operaestate Festival Veneto Marta Cuscunà está ligada ao projecto Fies Factory
BIO
Marta Cuscunà nasceu em Monfalcone, uma pequena cidade operária conhecida pelo seu estaleiro, onde se constroem os maiores navios de cruzeiro do mundo, e por deter o recorde do número de mortes por doenças provocadas pelo amianto.
Em 2001 participou no laboratório Fare Teatro, concebido e realizado por Luisa Vermiglio. Esta experiência, que juntou a investigação teatral à reflexão sobre a dinâmica social do território, tornou-se para Marta uma espécie de marca artística.
Marta Cuscunà estudou na "Prima del Teatro": European School for the Art of the Actor, onde conheceu alguns dos grandes mestres do teatro contemporâneo: Joan Baixas, com quem estudou a linguagem do teatro visual; José Sanchis Sinisterra, graças ao qual começou a estudar dramaturgia; Christian Burgess, autor de um projecto de teatro inédito para actores e músicos; e muitos outros.
Em 2006 fez a sua estreia internacional em "Merma Neverdies", espectáculo com marionetas de Joan Miró, dirigido por Joan Baixas, produzido por Elsinor-Barcelona exclusivamente para a Tate Modern, em Londres.
Em 2007 voltou a actuar em Itália com "Indemoniate", espectáculo de Giuliana Musso e Carlo Tolazzi, dirigido por Massimo Somaglino.
Em Maio de 2009 começou a trabalhar em Espanha no espectáculo "Zoé, inocencia criminal", produção do Teatre de la Claca, Barcelona, dirigido por Joan Baixas.
Em 2009, ganhou o " Premio Scenario Ustica" com “E' bello vivere liberi!”, um projecto para uma actriz, 5 marionetas e uma boneca, escrito, dirigido e interpretado por Marta Cuscunà.
Em 2011 obteve uma bolsa de estudos para participar em "… think only this of me...", um projecto para actores e músicos da Guildhall School of Music and Drama (Londres), dirigido por Christian Burgess.
Em 2012 estreia o seu segundo projecto "A simplicidade traída" (La semplicità ingannata).
Desde 2009 faz parte do projecto Fies Factory da Central Fies.

Prémios
-Premio Scenario per Ustica, 2009;
-Finalista Premio Virginia Reiter, destinado à melhor actriz italiana com menos de 35 anos, 2011;
-Menção honrosa Premio Eleonora Duse, 2012;
-Premio Last Seen para Melhor Espectáculo do Ano, 2012;
-Premio Citta' Impresa, 2013;
-Premio Franco Enriquez, 2013.

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