PERGUNTAMOS À MAGDA MODESTO O QUE ELA DIRIA AOS ATUAIS TITERITEIROS. VEJA O QUE ELA RESPONDEU.
Nesta última sexta-feira, 22 de abril de 2011, morreu Magda Augusta Castanheiro Modesto
O funeral será realizado no Cemitério São Francisco Xavier (Caju) – Rio de Janeiro – no Memorial de Cremação às 13 horas dessa terça-feira dia 26 de abril, véspera do Dia Nacional e Municipal Carioca do Teatro de Bonecos.
Uma missa católica deverá ser realizada após o sétimo dia da cremação na capela do Iate Clube do Rio de Janeiro, data e horário ainda não foram informados.
"Magda é provavelmente a mais reconhecida especialista em títeres — não ouse chamá-los “bonecos” — do país, e proprietária de uma das maiores coleções deles. No seu apartamento, em Ipanema, acolhe cerca de 400 peças, originárias de diversas regiões brasileiras, sobretudo o nordeste, e de países como Índia, China, Tailândia, Turquia, Mali e Camboja. Isso sem contar os inúmeros bonecos que decoram os ambientes de sua casa, e que, estes não, não são títeres."
Magda Modesto era titeriteira, professora de História do Teatro de Títeres, de Animação e de Educação através do Teatro. Era pesquisadora, colecionadora e curadora de exposições de títeres tradicionais populares (em especial Calungas e Mamulengos), e supervisora de animação de espetáculos de teatro e dança. Foi membro do Comitê Executivo da “Union Internationale de la Marionnette” (UNIMA) de 1992 a 2004. Foi vice-presidente da mesma entidade de 1992 a 1996. Presidiu a Associação Brasileira de Teatro de Bonecos Centro Unima Brasil de 1985 a 1987.
http://www.revistabriguela.com/2011/03/entrevista-com-magda-modesto.html#more
http://www.cultura.rj.gov.br/materias/um-acervo-para-manipular-a-vontade
segunda-feira, abril 25, 2011
domingo, abril 24, 2011
Imagem articulada de Cristo utilizada em cerimónias da Semana Santa: proto-teatro com marionetas?
Imagem articulada de Cristo utilizada em cerimónias da Semana Santa: proto-teatro com marionetas?
A história da marioneta europeia associa o desenvolvimento desta arte ao culto cristão com o uso de figuras articuladas na representação de quadros ou episódios bíblicos como instrumento de evangelização, sendo essa, aliás, uma das hipóteses do nascimento do vocábulo marionette, de petite Marion.
Nesse contexto, são igualmente inúmeras as referências à existência e utilização de estátuas de Cristo, articuladas, para a representação de cenas da Paixão durante a Idade Média, referindo-se o Concílio de Trento (1545-1563) como marco histórico na repressão a tais manifestações no interior dos locais de culto, fundando-se nos abusos, abastardamentos e desmandos a que se teria chegado com tais representações sob a capa da piedade religiosa.
Em Portugal existem bastos sinais da existência de tais representações e Henrique Delgado bem assinalou a existência, no Museu Grão Vasco em Viseu, de uma imagem de Cristo, articulada nos braços e pernas, do séc. XII (revista Plateia nº 401, de 8 de Outubro de 1968, pág. 43). Sabe-se também que, apesar das interdições decretadas pelo Concílio de Trento e replicadas por várias Constituições Sinodais (como, por exemplo, as de Lisboa em 1737) as comunidades mantiveram o gosto pelas representações dramatizadas da Paixão ou de Autos natalícios, ao longo dos tempos, por vezes de forma mais evidente, outras vezes em estado de latência que permite mais tarde ou mais cedo ressurgimentos de práticas ancestrais.
Há cerca de 30 anos, assisti a umas celebrações da Semana Santa na vila de Pedrógão Grande em que o sermão sacerdotal era acompanhado de uma dramatização com vários jovens envergando trajes vagamente apropriados ao propósito e que rodeavam uma estátua de Cristo crucificado e, a dado momento da celebração, o Jovem que representava José de Arimateia era substituído por três garbosos bombeiros em farda de gala e capacetes reluzentes que soltavam da cruz os braços do Cristo e desciam-no depondo a imagem no regaço das jovens que representavam Maria, Madalena e Verónica.
Tratava-se, portanto de uma imagem articulada que ainda é utilizada à semelhança dos ancestrais rituais acima referidos.
Nesta época pascal decidi deslocar-me àquela vila do distrito de Coimbra para, apesar do tempo chuvoso que naturalmente limitou o decurso das cerimónias religiosas e, certamente, o afluxo habitual de participantes, tentar registar fotograficamente o evento.
São algumas das fotografias obtidas que anexo a este testemunho. Quanto à imagem utilizada, segundo informação obtida junto da Misericórdia de Pedrógão Grande que co-organiza as referidas cerimónias, é uma peça recente, da década de cinquenta do século passado, e terá sido adquirida, articulada, com o propósito de possibilitar o uso cerimonial descrito, para além da habitual dedicação ao culto na Igreja matriz.
Abril de 2011
Ildeberto Gama
sábado, abril 23, 2011
sexta-feira, abril 22, 2011
MARIONETAS INVADEM CONCELHO | MOSTRAS ATÉ 20 DE MARÇO NA GALERIA MUNICIPAL E BARREIRO

Encontra-se patente ao público, na Galeria Municipal de Arte, até 20 de Março, uma Mostra de Marionetas do Concurso de Marionetas e Fantoches, promovida pela Câmara Municipal (CMB) em parceria com a coordenação do Projecto Marionetas e Fantoches do Agrupamento de Escolas de Santo António. Também até 20 de Março, no Barreiro Retail Planet encontra-se um segundo núcleo deste projecto. Estas mostras reúnem duas centenas de marionetas – de luva, fio ou vara –, produzidas nos mais diversos materiais – do convencional ao menos usual – inspiradas nas obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura. O mote será, portanto: As marionetas invadem o Concelho.
A Galeria Municipal de Arte está situada na Avenida Alfredo da Silva, nº 15 (telefone: 21 207 6759), no Barreiro (horário: de terça-feira a sábado, das 14h00 às 20h00). O Barreiro Retail Planet (http://www.barreiroretailplanet.com/por/?pg=where) encontra-se na Estrada Nacional nº 10, Km 18,5, Coina.
Da autoria, na sua esmagadora maioria, de alunos, mas, igualmente, professores, pessoal não docente e encarregados de educação, as marionetas – produções individuais ou colectivas (de turma) – apresentam-se nos formatos mais originais, com soluções criativas de materiais, reciclagem e/ou reutilização.
Inauguração
Tratou-se, conforme a Vereadora da Cultura da CMB fez questão de frisar na inauguração do núcleo da Galeria (no passado dia 1 de Março), do “pontapé-de-saída” do Mês do Teatro do Barreiro, “cheio de actividades culturais”, que decorre, conforme a CMB tem dado conta, em múltiplos palcos do Concelho (programa disponível no AQUI no Sítio Oficial da CMB na Internet). E sendo protagonizada pela marioneta, esta, sublinhou Regina Janeiro, é mais um elemento a remeter para o Teatro.
É uma “mostra do trabalho que se realiza no agrupamento escolar”, conjugando o entusiasmo de professores, educadores e alunos e o apoio do Retail Planet, apresentando-se este como mais uma alternativa de descentralização de eventos para itinerância, referiu a Vereadora.
No dia de arranque da Mostra, na Galeria marcaram presença vários autores das peças expostas, entre eles, jovens alunos.
Em acção em Maio
As professoras coordenadoras do Projecto do Agrupamento de Escolas de Santo António, Laura Belo e Paula Martins, estavam manifestamente satisfeitas com o resultado final.
Segundo Paula Martins, é apenas “pôr mãos à obra”. Em Maio, as marionetas vão ser manipuladas. “Aí vamos ter o prazer de as ver em acção”.
Laura Belo admitiu o “orgulho” no envolvimento dos alunos no desenvolvimento do trabalho, que “superou as expectativas”. “Ainda estou a desfrutar”, concluiu.
Para o Concurso de Marionetas e Fantoches será indicado um Júri para avaliação dos muitos trabalhos apresentados. Haverá vários prémios segundo ciclo escolar / adultos.
Url: http://www.cm-barreiro.pt/pt/conteudos/noticias+e+eventos/noticias/MARIONETAS+INVADEM+CONCELHO.htm
A arte de criar Marionetas, na Ribeira Grande
A participar na oficina estão vinte e quatro pessoas, entre crianças e adultos, que vão aprender, ao longo desta semana, a criar marionetas a partir da madeira, do papel e da tinta, e a manipulá-las.
Não sendo um trabalho fácil, que exige alguma perícia e minúcia na construção e alinhamento das várias articulações que permitem o movimento das marionetas, esta não deixa de ser uma forma de expressão artística que dá muito prazer a quem a ela se dedica, explicou Dafne Chantal, principalmente quando os bonecos estáticos, inanimados, "ganham espírito", movimento e significado.
No final desta semana, no dia 16 de abril, uma exposição na Galeria Paraíso, também na cidade da Ribeira Grande, dará aos visitantes a possibilidade de apreciar as vinte e cinco marionetas criadas.
Reportagem: Isidro Fagundes / RTP Açores
(Já aconteceu mas fica aqui para arquivo)
“F.U.N.I.L.” Marionetas de Mandrágora - 29 de Abril em Espinho

Auditório de Espinho
29 de Abril, Sexta-feira
21:30
7 euros (maiores de 65 e menores de 25 anos: 5 euros)
m/16
A Criança Tulipa nasce e a sua risada é profunda. Mas naquelas cidades não há lugar para crianças tulipa, ficam por isso condenadas ao não-lugar, terão assim que iniciar uma jornada pela procura do seu espaço. Através de uma pintura desencantada das cidades que os personagens percorrem – reflexo da nossa sociedade -, o espectáculo pretende criar uma intriga memorável. Estas cidades não existem, como eventualmente não existirá nenhuma destas personagens, trata-se de um confronto de ideias, de auscultações, a que o público é convidado a assistir e a encontrar em si o sentido. O espectáculo “F.U.N.I.L.” é essencialmente um relato sobre a perda da inocência e a busca da identidade.
‘DE SE TIRAR O CHAPÉU’- pela Companhia ‘A Olhar Pró Boneco’ - 21 DE ABRIL

‘DE SE TIRAR O CHAPÉU’
pela Companhia de Teatro de Marionetas
‘A Olhar Pró Boneco’
QUINTA, 21 DE ABRIL – 22H00
TERTÚLIA CASTELENSE
(Castelo da Maia)
Este é um espectáculo delicioso e carinhoso, que foi estreado em 2006 por Rui Sousa, e que já representou Portugal além-fronteiras. Desde meados de 2005 até meados de 2006, pela sua estreia, De Se Tirar O Chapéu, foi totalmente produzido artesanalmente, tendo sempre como intuito a divulgação da cultura Celta, e a perpetuação do folclore e da tradição.
Foram 12 meses de trabalho árduo e artesanal, e uma pesquisa musical intensiva.
Falamos de nós como de um povo sofredor. Por vezes o sofrimento é um não assumir de paixões, de dedicações, e de amores.
Este é um espectáculo de entrega, no qual personagens dedicam-se e comprometem-se entre si, em jogos de amor, paixão e dedicação.
Vários chapéus dão origem a várias situações de teatro de marionetas.
O chapéu, sua cor, o que estará lá dentro ou o que acontecerá com este?
Umas situações atrás de outras tendo sempre como base o chapéu, todas diferentes na maneira de abordagem no uso do objecto.
O segredo do chapéu do manipulador; a relação entre o manipulador e a marioneta; a interligação entre o chapéu e a marioneta; o chapéu que se transforma em marioneta.
www.ruisousa.pt | www.aolharproboneco.blogspot.com | www.1bigo.in
O FIMFA 2011 no museu da marionetas de Lisboa

FIMFA
FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS
DE 12 DE MAIO A 6 DE JUNHO DE 2011
THÉÂTRE DE L’ENTROUVERT (França)
“Traversées”
Museu da Marioneta
12, 13 e 14 de Maio às 21h e 23h
60m
THE FLYING BUTTRESSES (Reino Unido)
“Hodman Dodmanott e Sally Forth”
12 de Maio - Museu da Marioneta - Claustro - 22h30
WHALLEY RANGE ALL STARS (Reino Unido)
“Brain Wave”
Museu da Marioneta - Claustro
12 de Maio às 22h | 13 de Maio às 20h30 e 22h | 14 de Maio às 16h e 22h
25m
TINKERTING (Noruega)
“Hunger”
Museu da Marioneta
20 e 21 de Maio às 21h30
55m
BABOK (Holanda)
“Nap”
Museu da Marioneta - Claustro
20 de Maio às 20h, 20h30, 21h, 22h30, 23h e 23h30
21 de Maio às 17h, 17h30, 20h, 20h30, 21h, 22h30, 23h e 23h30
15m
WHS - KALLE HAKKARAINEN (Finlândia)
“Nopeussokeus - Speed Blindness”
Museu da Marioneta
26 e 27 de Maio às 21h30
35m
CIE DES CHEMINS DE TERRE (Bélgica)
"Richard, le Polichineur d'Écritoire"
Museu da Marioneta - Claustro
26 e 27 de Maio às 22h15
70m
MADALENA VICTORINO (Portugal)
"Chão"
Museu da Marioneta
28 de Maio às 21h30
45m
THALIAS KOMPAGNONS (Alemanha )
O Soldadinho de Chumbo”
Museu da Marioneta
31 de Maio e 1 de Junho às 10h30
45m
TEATRO DE FERRO (Portugal)
“Pandora”
Museu da Marioneta
3 de Junho às 10h30 | 4 de Junho às 16h | 5 de Junho às 21h30
50m
MAIO NO MUSEU DA MARIONETA 2011

MAIO NO MUSEU DA MARIONETA
NOITE DOS MUSEUS
14 DE MAIO DE 2011
ESPECTÁCULOS NO CLAUSTRO
NO ÂMBITO DO FIMFA
(FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS)
WHALLEY RANGE ALL STARS (Reino Unido), “Brain Wave”
12 de Maio às 22h | 13 de Maio às 20h30 e 22h | 14 de Maio às 16h e 22h
COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS
SÁBADO, 14 DE MAIO DE 2011
MARIONETA XXL 1 ATELIER PARA FAMÍLIAS
HORÁRIO Tarde, das 14h às 17h
PÚBLICO 1 adulto + 1 criança (dos 6 aos 12 anos)
DURAÇÃO 2 horas
Marcação Prévia
Para comemorar o Dia dos Museus, lançamos um desafio: a criação de uma ENORME marioneta que irá ser construída em conjunto por várias famílias. Daqui surge um braço, dali uma cabeça, acolá uma perna bem comprida…
E para manipulá-la? Todos terão de ajudar!
Utilizando materiais reutilizados, como garrafas de plástico ou caixas de cartão, as crianças irão construir uma marioneta em tamanho XXL.
No final iremos realizar um pequeno filme de animação para podermos mostrar a todos os amigos!
DOMINGO, 15 DE MAIO DE 2011
MANHÃS CRIATIVAS
ESPECIAL DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS
MUSEU PARA ARMAR E DESARMAR
HORÁRIO Manhã 10h30 às 12h30m
PÚBLICO 1 adulto + 1 criança com mais de 6 anos
DURAÇÃO 2 horas
Marcação Prévia
Sabias que o Museu da Marioneta fica num convento? E que aqui viveram as freiras bernardas há muito tempo atrás?
Para comemorar o Dia Internacional dos Museus vamos construir o Museu da Marioneta numa escala menor.
Com este Museu portátil poderás dar largas à tua imaginação e reinventar as histórias que nele estão guardadas!
14 E 15 DE MAIO DE 2011
CORES, LINHAS E FORMAS
CONCURSO DE DESENHO NO MUSEU
(Regulamento disponível em breve)
PÚBLICO Adultos
15 DE MAIO DE 2011
ENIGMAS NO MUSEU
Um jogo, uma adivinha, um desenho… parte à descoberta das marionetas no Museu!
PÚBLICO Público em geral
18 DE MAIO DE 2011
DIA DOS MUSEUS
VISITAS ORIENTADAS E ATELIERS PARA ESCOLAS
HORÁRIO 10h às 13h e das 14h às 18h
PÚBLICO Escolar
Marcação Prévia
quarta-feira, abril 13, 2011
Workshop de Construção grátis- 17 de Abril em Fórum FNAC do Mar Shopping
No próximo domingo, dias 17 de Abril, iremos desenvolver um Workshop de Construção de Marionetas de Balcão, inteiramente grátis.
Terá início às 11h, com uma duração aproximada de 2h, no Fórum FNAC do Mar Shopping, em Leça da Palmeira.
Cada participante terá como prémio final a sua própria marioneta.
No caso dos participantes terem menos de 12 anos, pedimos a presença de um adulto a fim de colaborar na construção.
Estas acções decorrem durante todo o ano neste mesmo local e gratuitamente. Para além destas são realizados também espectáculos de teatro de marionetas.
Fiquem atentos a tudo em: www.ruisousa.pt.
Desde já gostariamos de convidar-te para estar presente no nosso próximo espectáculo, no dia 21 de Abril (véspera de feriado), pelas 22h, na Tertúlia Castelense - Maia.
Vamos levar a cena 'DE SE TIRAR O CHAPÉU', que é o resultado de uma pesquisa de 1 ano, acerca da modificação e manipulação de objectos e marionetas.
Este espectáculo estreou em 2006, e não tem texto, sendo o próprio, uma sucessão de imagens mágicas e poéticas com uma banda sonora tradicional e celta.
http://www.ruisousa.pt/pt/marionetas/de-se-tirar-o-chapeu
Terá início às 11h, com uma duração aproximada de 2h, no Fórum FNAC do Mar Shopping, em Leça da Palmeira.
Cada participante terá como prémio final a sua própria marioneta.
No caso dos participantes terem menos de 12 anos, pedimos a presença de um adulto a fim de colaborar na construção.
Estas acções decorrem durante todo o ano neste mesmo local e gratuitamente. Para além destas são realizados também espectáculos de teatro de marionetas.
Fiquem atentos a tudo em: www.ruisousa.pt.
Desde já gostariamos de convidar-te para estar presente no nosso próximo espectáculo, no dia 21 de Abril (véspera de feriado), pelas 22h, na Tertúlia Castelense - Maia.
Vamos levar a cena 'DE SE TIRAR O CHAPÉU', que é o resultado de uma pesquisa de 1 ano, acerca da modificação e manipulação de objectos e marionetas.
Este espectáculo estreou em 2006, e não tem texto, sendo o próprio, uma sucessão de imagens mágicas e poéticas com uma banda sonora tradicional e celta.
http://www.ruisousa.pt/pt/marionetas/de-se-tirar-o-chapeu
ABRIL NOS JARDINS DE BEJA

Espetáculos para a Infância
“É um Regalo na Vida à Beira de Água Morar”
- 09 ABRIL – 11H00 – Jardim Público de Beja
- 16 ABRIL – 11H00 – Jardim do Bacalhau
- 23 ABRIL – 11H00 – Jardim do Parque da Cidade
Sinopse
Trata-se de um espectáculo construído a partir do texto com o mesmo nome. Com esta proposta aliamos a tradição do teatro de fantoches à sensibilização ao jogo teatral numa perspectiva lúdico-pedagócica.
No desenrolar do espectáculo vamos assistir à luta de um pescador, mais tarde vai auxiliado por um polícia, para impedir que alguns meliantes, ou criaturas menos atentas, vão continuar a sujar as águas do rio, transformando-as em lixeira e depósito de dejectos ao ponto de impedir que as águas anteriormente límpidas e puras, deixem de servir convenientemente de casa aos peixes e regalo á vida do homem.
Num espectáculo vivo, alegre, colorido e musical, alia-se um cenário rico com fantoches de forte efeito visual, tudo fazendo para se passar a mensagem importantíssima de que se deve cuidar das nossas águas a todo o custo e com toda a tenacidade, uma vez que as mesmas não são inesgotáveis, mas são essenciais à vida do planeta.
ABRIL NOS JARDINS DE BEJA
Para qualquer informação adicional, poderá contactar - João Góis - Telemóvel 96 230 59 82
Grupo de Teatro jodicus
Rua Emídio Xavier Pires, 38
7800-631 CABEÇA GORDA
"Lusí@das" - Valdevinos-Teatro de Marionetas

Lusí@das
A partir da obra de Luís Vaz de Camões
Pelos
Centro Cultural Olga Cadaval Sintra
Sala de Ensaio
Indicado para crianças maiores de 6 anos
Duração aproximada: 45 minutos
Para quem ama, odeia, ignora, nunca percebeu ou percebeu mal, eis que os
Valdevinos apresentam uma versão revista do grande épico do poeta Luís de
Camões.
LUSÍ@DAS é um espectáculo para a infância e juventude que, acompanhando de
perto os programas curriculares , alia pedagogia e entretenimento numa
verdadeira rapsódia sobre os Descobrimentos e alguns episódios da História
de Portugal.
Fazendo uso de diversas técnicas de manipulação de marionetas - como sejam
a luva, vara, sombras e directa - o espectáculo conta, também, com a
interpretação de actores de carne e osso e música original.
Ficha Artística e Técnica
Valdevinos | Encenação e Dramaturgia | Norma Carvalho | Música | Alunos do
PIEF T2 (2009) da Escola Secundária Matias Aires (Elton Semedo, Fátima
Djau, Jacira Lopes, João Pires, Salah Tavares e Vânia Varela) | Música de
abertura | Fernando Cunha e Susana Gaspar | Interpretação | Ana Pinto e
Fernando Cunha | Cenografia | Luís Ferreira | Ilustração | Paulo Alves |
Serralheiro | Francisco Boleto | Latoeiro | Ana Pinto | Construção
marionetas, máscara, adereços | Ana Pinto e Câmara dos Ofícios | Figurinos
| Ricardo Soares | Operação de luz e som | Norma Carvalho | Design Gráfico
| Ricardo Reis | Fotografia e DVD | Ana Pinto | Produção
6 de Maio | 10h30 | Escolas
Preço: 5,00 euros
7 de Maio | 16h00 | Público geral
Preço: 7,50 euros
Desconto de 2,50 euros para menores de 12 anos e maiores de 65 anos
Mais informação em
http://www.ccolgacadaval.pt
http://www.valdevinos.net/lusiadas/
De Terça-Feira a Sexta-Feira das 13h30 às 19h00.
Sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
Nos dias de espectáculo, uma hora antes do seu início.
Encerra à Segunda-Feira, Domingos e Feriados.
Informações: 21 910 71 18 21 910 71 18
quinta-feira, abril 07, 2011
terça-feira, abril 05, 2011
sábado, abril 02, 2011
LUA CHEIA - agenda Abril 2012
quinta-feira, março 31, 2011
Teatro de Marionetas com canal de TV na Internet
Alcobaça: Teatro de Marionetas com canal de TV na Internet
28 de Março de 2011, 13:18
As marionetas são as estrelas de um novo canal de televisão que a SA Marionetas, de Alcobaça, lançou para divulgar o teatro de marionetas e a própria companhia. A primeira emissão da SA Marionetas TV, que se anuncia como o único canal televisivo do mundo totalmente produzido por marionetas, foi para o ar, neste caso para a Internet, esta semana, onde está disponível em cerca de dez minutos.
“600 segundos”, como fez questão de dizer José Gil, um dos membros da companhia que dá voz e manipula alguns dos bonecos que se apresentam aos internautas. A produção, que pode ser visualizada através de um “link”no sítio da companhia, mostra a inauguração do estúdio 1 da SA Marionetas TV, “cerimónia” acompanhada pelo repórter Queiroz.
O mesmo repórter entrevista, na “Pequeníssima reportagem”, o escultor José Aurélio, no Armazém das Artes, em Alcobaça, uma das duas rubricas onde o protagonismo dos bonecos é dividido com pessoas.
A segunda é o “60 segundos”, programa que se destaca pelo “rigor na manipulação”, e a interlocutora é a vocalista do grupo de Alcobaça The Gift, Sónia Tavares.
Já no programa “As aventuras do Bnec”, o boneco reivindica para as marionetas a exclusividade do dia 21 de março, o seu dia mundial, mas que é também da árvore, do sono e da poesia. A emissão, apresentada pela locutora de continuidade Maria - não imune a um ataque pirata -, contempla ainda dois momentos de publicidade: um anúncio sobre o fixador vegetal “Lambex”, para quem acorda despenteado ou sofre por ser o cabelo a mandar, e a “linha do fantoche escaldante”.
À agência Lusa, José Gil prometeu mais marionetas, incluindo de outras companhias, e surpreender mais figuras públicas nas próximas emissões, num projeto que, reconheceu, é desenvolvido de uma forma “rudimentar”.
A companhia, que realiza cerca de duas centenas espetáculos por ano, utiliza as suas instalações – a antiga escola do 1.º ciclo de Casal do Pereiro, a dois minutos da cidade de Alcobaça –, uma máquina fotográfica que filma, um programa para a montagem do vídeo no computador e a Internet. José Gil admitiu que a SA Marionetas, grupo profissional desde 1997, não tem disponibilidade financeira para desenvolver o canal de outra forma que não a custo zero.
“Também é para mostrar que, com muito poucos meios, se pode criar algo com o mínimo de qualidade”, disse, referindo que não “não é novidade” a SA Marionetas produzir conteúdos para a Internet ou trabalhar em publicidade, televisão e cinema. Sofia Vinagre, também membro da companhia, explicou que esta iniciativa é “mais uma forma de se ouvir falar da SA Marionetas e do teatro de marionetas”, esperançada que, através da Internet, possa surgir mais e diferente público.
“Para tentar mudar a ideia - não só em Portugal como noutros países - de que o teatro de marionetas é um teatro só para as crianças”, acrescentou Sofia Vinagre que, com Natasha Costa Pereira e José Gil, compõe o trio de vozes e de manipuladores dos bonecos que dão corpo ao canal SA Marionetas TV, cuja próxima emissão está em preparação.
@Lusa
companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora comemora 9 anos

Dia 2 de Abril a companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora comemora 9 anos. Gostaría de vos convidar a visitar a exposição de marionetas, que estará patente no Fórum de Arte e Cultura de Espinho.
Pelas 18h, assinalamos o momento com um Porto de Honra, e o apagar das velas ao Teatro e Marionetas de Mandrágora.
Museu da Marioneta de Lisboa - Abril 2012

Abril no Museu da Marioneta
Exposição | Toile de Front (Fire Waltz) (últimas semanas)
Capela | Museu da Marioneta | Terça-feira a Domingo – 10h às13h e das 14h às 18h | Entrada livre
O Museu da Marioneta, em parceria com a MONSTRA 2011 | Festival de Animação de Lisboa, volta a apresentar os bastidores do cinema de animação. Trata-se das marionetas e dos cenários originais do filme francês Toile de Front (Fire Waltz), de Marc Ménager e Mino Malan. Tendo como tela de fundo a primeira guerra mundial, Marci Ménager e Mino Malan criaram um conjunto de marionetas e espaços cénicos de uma expressividade e construção fabulosas, a partir da história de um grupo de soldados que têm uma missão muito especial. São também apaixonados pela música e encontram nos "restos da guerra" materiais para fabricar instrumentos musicais e criar um agrupamento que dá música e esperança à sua missão e aos seus camaradas de "armas".
Exposição | Dodu (últimas semanas)
Sala do Claustro | Museu da Marioneta | 10h às13h e das 14h às 18h | Entrada livre
Em simultâneo, apresenta ainda os bastidores da nova criação de José Miguel Ribeiro, uma série de animação para crianças vivida num mundo construído apenas de cartão reciclado. Dodu é uma criança sensível que gosta de brincar e de sonhar. Tem sonhos tão bonitos que o levam [e a nós também] aos lugares mais fantásticos a que ele, e a sua infindável imaginação, chegam. Numa cidade onde existem tanto carros, pessoas, escolas, prédios como vitrinas que são aquários, vive o Dodu e os seus amigos... personagens de fazer e querer.
FÉRIAS DA PÁSCOA
Histórias de Acção em Caixas de Cartão
12 A 15 de Abril |10h às 13h | Terça a Sexta-feira | 40€ | Marcação Prévia
Querem nadar em ondas de cartão, voar num saco de papel e viajar num autocarro de papelão?
Inspirados na exposição temporária “Dodu - O Rapaz de Cartão” patente no nosso museu, os participantes vão ter oportunidade de ser os animadores, argumentistas, sonoplastas e até realizadores dos seus próprios filmes de animação.
Três, dois, um... ACÇÃO!
FORMAÇÃO PARA ADULTOS
Atelier de Marionetas de Fios
14 de Abril |14h às 17h | 10€ | Marcação Prévia
Durante esta tarde, cada participante terá a oportunidade de construir uma marioneta de fios e perceber a sua manipulação.
ACTIVIDADE EM FAMÍLIA | MANHÃS CRIATIVAS
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios | Caixinhas de Água
17 de Abril |10h30 às 12h30m | 1 adulto + 1 criança com mais de 6 anos | 5€ | Marcação Prévia
Qual é coisa qual é ela que está dentro de um aquário e é tão preciosa e necessária?
Este ano, o tema para o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é “Água: cultura e património”.
Para celebrarmos esta data, convidamos adultos e crianças a participar num atelier onde iremos construir um aquário muito especial. Dentro dele, vamos colocar pequenos tesouros que simbolizam a importância da água nas nossas vidas!
sexta-feira, março 25, 2011
Em Montemor-o-Novo 22.º Ciclo da Primavera chega com muito Teatro

Em Montemor-o-Novo
22.º Ciclo da Primavera chega com muito Teatro
Dia 26 de Março, pelas 21h30, o Cine-Teatro Curvo Semedo vai ser, mais uma vez, palco para a
abertura do Ciclo da Primavera. Nesta 22.ª edição do Ciclo, como vem sendo tradição desde a sua génese, procura-se levar a todo o concelho, sublinhamos TODO O CONCELHO, inúmeras iniciativas culturais de grande qualidade e diversidade.
O espectáculo de abertura deste Ciclo da Primavera estará a cargo da Theatron Associação Cultural, que leva à cena no Curvo Semedo a peça “Zaragatas em Chiozza”. Chiozza, é uma pequena localidade piscatória próxima de Veneza e é nela que se desenvolve esta comédia de Carlo Goldoni, um dos maiores dramaturgos italianos do séc.XVIII. Um jovem barqueiro sedutor é o ponto de partida para o desenvolvimento desta história, que envolve pescadores, esposas e jovens casadoiras. Os ditos e os não ditos, a intriga e os ciúmes entre as personagens fazem estalar uma enorme zaragata, que agita a calma Chiozza, como uma tempestade
empurrada para terra pelo vento que sopra do mar. Um retrato de regras e da moral ao jeito de Goldoni, para maiores de 6 anos, pintado por uma comicidade simples e desconcertante, capaz de fixar o espectador do primeiro ao último momento.
Mas abordar a abertura do Ciclo da Primavera não é apenas falar das “Zaragatas em Chiozza”, isto porque, em 2011, a iniciativa vai integrar também na sua programação, as Comemorações do Dia Mundial do Teatro e, dessa forma, nos dias 26 e 27 de Março, Montemor-o-Novo, terá em diversos espaços, vários espectáculos de teatro.
Teatro D. Roberto no Mercado Municipal
Sábado, 26 de Março, logo às 10h30, no Mercado Municipal, a companhia SA Marionetas apresenta “Teatro D. Roberto”, um espectáculo para todas as idades. Originário da tradição europeia de marionetas de luva, o Teatro de Robertos Português mantém as características próprias desta forma de teatro tradicional. A S.A. Marionetas, tendo tido o privilégio do contacto directo com o Mestre António Dias, um dos últimos
fantocheiros populares portugueses, recriou, a partir do seu testemunho, duas peças (O Barbeiro e A Tourada), que compõem o repertório deste espectáculo de rua. Pretende-se não deixar desaparecer o teatro de Robertos, enquanto herança cultural portuguesa.
Abrigo dos Velhos Trabalhadores recebe Bonecos Bailarinos
Já no Domingo, 27 de Março, pelas 16h00, no Abrigo dos Velhos Trabalhadores, teremos os “Bonecos Bailarinos de S. Bento do Cortiço”. Os Bonecos Bailarinos de São Bento do Cortiço são a prova da existência nas comunidades rurais alentejanas de uma apetência singular para a valorização da cultura popular alentejana de que os “títeres” são expressão principal. Surgidos no início da década de 80 do século passado pela perseverança e entusiasmo de Ermelinda Leandro Dias, os Bonecos Bailarinos representam os “autos”, “bailinhos” e “saiadas” comuns do repertório tradicional dos títeres conhecidos sob o nome de Bonecos de Santo Aleixo, que permanecem bem vivos na memória colectiva.
“Andantino” no Jardim dos Cavalinhos
Também no Domingo, dia 27 de Março, às 17h00, no Jardim dos Cavalinhos pode apreciar “Andantino” pela companhia Marimbondo, um espectáculo sem palavras para apreciar em família. Aquilo que os dois palhaços mais queriam era ter uma tenda de circo. Um dia ele apresenta-lhe uma curiosa alternativa. Todo o circo dentro de uma mala! Dela sairão divertidos números de equilibrismo, malabarismo, estranhas feras, insólita magia e números musicais.
"O Saguão" no Curvo Semedo
A terminar as Comemorações do Dia Mundial do Teatro, pelas 21h30, o Cine-Teatro Curvo Semedo recebe a peça "O Saguão", pela companhia Teatro dos Aloés, um espectáculo para maiores de 12 anos, com interpretação de Daniel Martinho, João de Brito e Luís Barros. Num saguão cheio de imundícies encontramos Peppe, Tano e Alguém. Três homens que já não sabem o que é o tempo mas ainda querem tanto viver. Com os seus pequenos gestos, com a vontade de se ouvirem, com o prazer de brincarem. Porque naquele pátio interior ninguém lhes pode retirar o prazer de brincar. Naquele saguão ainda podem recordar, ainda podem existir. O pátio interior é o lugar das suas brincadeiras de infância onde tudo é permitido, onde tudo parece possível. Onde é possível inventar um mundo mágico, basta respeitar-lhe as regras. Aí vivem Peppe e tanto, dois desesperados, no meio do lixo com ratos que lhes comem os pés. Não sabemos de onde vêm nem que ligação têm. Um texto onde é possível colocar as mais amargas perguntas da actualidade, as mais pequenas obsessões do dia-a-dia. Com um ritmo cómico que não abranda e que investe a velocidade incolor da linguagem de televisão. Um texto que alterna uma abstracção cruel com o realismo poético. Il Cortile foi o vencedor de prémio Ubu para a melhor peça de teatro italiana em 2004.
Com um programa cultural que se prolonga de Março a Junho, esta Primavera cultural, tem encontro marcado consigo...para Momentos únicos de Cultura!
http://montemor-o-novo.blogspot.com/2011/03/abertura-do-ciclo-da-primavera-2011.html
segunda-feira, março 21, 2011
"De se Tirar o Chapéu" da companhia a olhar para o boneco
Hoje é o Dia Da Marioneta!
Assim sendo tiramos-te o chapéu.
DE SE TIRAR O CHAPÉU é um espectáculo delicioso e carinhoso da autoria de Rui Sousa.
Vários chapéus dão origem a várias situações de teatro de animação.
O chapéu, a sua cor, o que estará lá dentro ou o que acontecerá com este? São questões colocadas pelo público e pelo próprio actor.
Umas situações atrás de outras, tendo sempre como base o chapéu, todas diferentes na maneira de abordagem no uso do objecto.
O objecto, o actor e o boneco. O chapéu do actor, o actor e o boneco, o chapéu e o boneco, e o chapéu transforma-se em boneco.
Dia Mundial da Marioneta 21 de Março de 2011 - Mensagem escrita pelo Professor Jurkowski Henryk

Mensagem escrita pelo Professor Jurkowski Henryk para
o Dia Mundial da Marioneta 21 de Março de 2011
Aqui estou eu na cidade de Omsk, na Sibéria Ocidental. Entro no Museu Etnográfico. De repente, meus olhos são atraídos para uma vitrina onde se encontram dezenas de figuras - são ídolos das Tribos Ugrófinas: ‘Os Menses’ e ‘Os Chantes’, que parecem saudar cada visitante.
Um instinto repentino obriga-me a saudá-los também. São magníficos. Representam um traço permanente da espiritualidade de gerações humanas primitivas. É que elas, e seu mundo imaginário, são a fonte das primeiras manifestações e imagens teatrais, tanto sagradas como profanas.
As colecções de arte estão repletas de ídolos e de figuras sagradas, que gradualmente vão desaparecendo da nossa memória. No entanto, nos museus, há também marionetas, que trazem a marca das mãos de seus criadores e manipuladores. Dito de outra forma, aquelas mãos têm vestígios da habilidade, imaginação e espiritualidade humana. Colecções de marionetas existem em todos os continentes e em quase todos os países. São um orgulho para os coleccionadores. São lugares de investigação, que mantêm viva a memória, transportando uma importante prova da diversidade da nossa disciplina.
A arte, como muitas outras actividades humanas, está sujeita a duas tendências: a coerência e a diferenciação. Hoje vemos que as duas tendências coexistem a nível de actividades culturais. Podemos ver que, obviamente, a facilidade para viajar pelo ar e pela internet, aumenta o número de contactos em vários congressos e festivais, o que leva a uma maior uniformidade. Na verdade, dentro de pouco tempo, viveremos na cidade global de McLuhan.
Isso não quer dizer que percamos completamente o sentido da diferenciação cultural, pois vejamos que agora um grande número de companhias de teatro utiliza meios de expressão semelhantes. As marionetas japonesas de Ningyo Joruri, ou do indonésio Wayang foram assimilados pela Europa e pela América. Assim como companhias asiáticas ou africanas usam, hoje em dia, técnicas europeias.
Os meus amigos dizem-me que se uma jovem artista japonesa pode ser uma virtuosa interpretando obras de Chopin, um americano pode muito bem tornar-se num Mestre Joruri ou num dalang tocando um wayang purva. Poderia estar de acordo com eles, desde que esse marionetista assimilasse, não somente a técnica bunraku, mas toda a cultura que está associada.
Muitos artistas estão satisfeitos com a beleza exterior da marioneta que, contudo, dá ao público a oportunidade de descobrir diferentes formas de arte. Desta forma, a marioneta invade novos territórios. Inclusive no seio do actor de teatro, tornou-se numa fonte de metáforas variadas.
Esta grande expansão da marioneta antiga figurativa está ligada a um movimento inversamente proporcional ao espaço ocupado anteriormente. Isto é devido à grande invasão do objecto e, em maior escala, a tudo o que toca este assunto. Porque todo o objecto, toda a matéria, submetida a animação, nos transmite e exige o seu direito à vida teatral. Assim, a partir de agora, o objecto substitui a marioneta figurativa, abrindo aos artistas um caminhos para uma nova linguagem poética, e para uma criação que envolve imagens ricas e dinâmicas.
As imagens e metáforas do passado, foram as características de cada estilo de marionetas, diferentes umas das outras, que se tornaram, hoje em dia, na fonte de expressão de cada marionetista. Portanto, há uma linguagem única nova poética que não depende da tradição géneros, mas sim do talento de cada artista, e da sua criatividade individual. A padronização dos meios de expressão gerou a sua diferenciação. A cidade McLuhan mundial tornou-se nos seus antípodas. Diferentes meios de expressão tornaram se instrumentos da palavra individual que prefere sempre soluções originais. Claramente, a tradição figurativa das marionetas não desapareceu do nosso horizonte. E desejamos que seja sempre como um ponto de referência de grande valor.
Jurkowski Henryk - 2011
Tradução de Rui Sousa, associado da UNIMA Portugal nº104
sábado, março 19, 2011
sexta-feira, março 18, 2011
Artistas excluídos criam programa paralelo à Guimarães 2012

Um grupo de artistas e associações culturais que se sente "excluído" da Ca- pital Europeia da Cultura (CEC) 2012, a realizar em Guimarães no próximo ano, criou um movimento para dinamizar um programa paralelo.
"Queremos promover acções construtivas sem sermos mais um movimento contra a gestão do evento", afirmou à Lusa Alberto Araújo, porta-voz do referido movimento que adoptou o nome A Capital é Nossa. Embora argumentem que não são oposicionistas à gestão da CEC 2012, que está entregue à Fundação Cidade de Guimarães, presidida por Cristina Azevedo, a primeira iniciativa do movimento, no fim-de-semana passado, indicia que o grupo não vai deixar passar em branco algumas das polémicas que envolvem a organização, como os salários elevados da administração daquela fundação, aliás cortados em 30 por cento, após pressões políticas para se baixar as remunerações num período que é de crise para o país.
Para se dar a conhecer, o grupo pin- tou graffiti em diversos pontos de Gui- marães, incluindo uma imagem de "Santa Cristina" criada por um artista anónimo, e um "boneco" de Cristina Azevedo, com uma mão num bolso ostentando o símbolo do euro. O grupo, constituído por cerca de 20 artistas, afirma contar com o apoio informal de associações de relevo da cidade e sente-se "renegado pela fundação", porque esta "ou recusou os seus projectos ou simplesmente os deixou sem resposta".
O colectivo critica os "pretensos visionários" e a "atitude corporativista" da fundação, que foi criada pelo Ministério da Cultura - a quem coube escolher Guimarães para esta iniciativa - e a autarquia. "Como a Câmara de Guimarães cortou este ano os subsídios às associações", passando para a fundação essa responsabilidade até ao final de 2012, "há associações que estão em risco de fechar, por falta de apoios", prosseguiu Alberto Araújo, segundo o qual "a fundação disponibilizou apenas um milhão de euros nos próximos dois anos para as mais de 250 associações culturais de Guimarães, o que dá menos de 2000 euros a cada uma, por ano".
O colectivo teme que a CEC 2012 "se- ja um fracasso total" e afirma que "a cidade está de costas voltadas para um evento que poderia ser da maior importância". Por isso estão a "tentar desenvolver um projecto paralelo que envolva e dinamize Guimarães com a dignidade e a elevação que merece".
"Porque não acreditámos nesta capital sem a participação de quem conhece o espaço, a etnografia, as diferentes valências culturais, pretende este grupo assumir a responsabilidade de todos os que quiserem participar", lê-se no manifesto, publicado no Facebook. O movimento criou também um blogue (http://acapitalenossa.blogspot.com/). PÚBLICO/Lusa
quinta-feira, março 17, 2011
VIAJANDO COM VIOLETA| destino:China / 20 Março, Cine-teatro S. Vicente, Seixal

VIAJANDO COM VIOLETA| destino:China
teatro de marionetas
20 MARÇO
Cine-teatro S. Vicente, Seixal
Violeta é uma viajante. E o Gato também.
Por vezes Violeta senta-se para comer uma maçã, ou curva-se na margem de um rio para beber água...
É nestes momentos, nos entretantos, que podemos ouvir as histórias das suas viagens,
de países tão distantes e de outros, aqui tão perto.
Violeta leva-nos além. Ela, a sua mala e o Gato.
Desta vez, Violeta leva-nos até à China...
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Concepção, interpretação e construção de marionetas e cenários Ângela Ribeiro |
Apoio Musical Daniel Morgado | Figurino: Umbelina Ribeiro/ Ângela Ribeiro | Produção Ângela Ribeiro
Agradecimentos: Ana Gouveia, Jaime e Lina, Magda Moreira, Catarina Pé-Curto, Artes
Público Alvo: M/4
Duração: 40m (s/ intervalo)
Organização ANIMATEATRO
Informação e reservas: www.animateatro.org
--
Descubra mais em:http://angela-ribeiro.blogspot.com/
“Alfanuí- O Eco dos Montes” - MACAPI- Movimento de Animação Cultural e Artistíco Ilimitado
“Alfanuí- O Eco dos Montes”

espectáculo de marionetas no dia 26 de Março no auditório do Alto do Moinho (Corroios) e dia 27 na Escola de medicina Chinesa (Lisboa)
Teatro de marionetas de vara sobre mesa
Aqui se contam as aventuras várias de um menino sem idade e apaixonado pelos diferentes verdes das plantas, desde que é expulso da escola por escrever num alfabeto estranho que ninguém mais entende e começa a ajudar na ervanária medicinal do Mestre. Deixa-se aí encantar pelos frascos que guardam os cheiros misteriosos dos montes e com o tempo (e a sua própria vontade), aprende a conhecer pelos nomes e qualidades as ervas aí encerradas, começando a preparar estranhas poções e procurando o que cada planta pode dizer á vida e coração dos homens!
Espectáculo para adultos (em especial os que vivem há mais tempo), ao qual as crianças podem e devem assistir.
FICHA ARTÍSTICA:
Texto: Sofia Ferreira
Criação das marionetas e cenografia: Ana Mendes, Isabel Silva e Sofia Ferreira
Interpretes/Marionetistas: Ana Mendes, Isabel Silva, Sofia Ferreira
Músico: Tiago Amado Simões
Técnica de Luz e Som: Ana Montês
Duração: 45 m
Produção: MACAPI- Movimento de Animação Cultural e Artistíco Ilimitado http://facebook.macapi-marionetas
"Porque o nome que se diz não é o nome íntimo das coisas, esse está oculto na semente e apenas os olhos e o coração conhecem!"
espectáculo de marionetas no dia 26 de Março no auditório do Alto do Moinho (Corroios) e dia 27 na Escola de medicina Chinesa (Lisboa)
Teatro de marionetas de vara sobre mesa
Aqui se contam as aventuras várias de um menino sem idade e apaixonado pelos diferentes verdes das plantas, desde que é expulso da escola por escrever num alfabeto estranho que ninguém mais entende e começa a ajudar na ervanária medicinal do Mestre. Deixa-se aí encantar pelos frascos que guardam os cheiros misteriosos dos montes e com o tempo (e a sua própria vontade), aprende a conhecer pelos nomes e qualidades as ervas aí encerradas, começando a preparar estranhas poções e procurando o que cada planta pode dizer á vida e coração dos homens!
Espectáculo para adultos (em especial os que vivem há mais tempo), ao qual as crianças podem e devem assistir.
FICHA ARTÍSTICA:
Texto: Sofia Ferreira
Criação das marionetas e cenografia: Ana Mendes, Isabel Silva e Sofia Ferreira
Interpretes/Marionetistas: Ana Mendes, Isabel Silva, Sofia Ferreira
Músico: Tiago Amado Simões
Técnica de Luz e Som: Ana Montês
Duração: 45 m
Produção: MACAPI- Movimento de Animação Cultural e Artistíco Ilimitado http://facebook.macapi-marionetas
"Porque o nome que se diz não é o nome íntimo das coisas, esse está oculto na semente e apenas os olhos e o coração conhecem!"
domingo, março 13, 2011
Estado de Sítio na Cultura - Comunicado

Estado de Sítio na Cultura - Comunicado
Face aos recentes anúncios da tutela em que o "estado de direito" é substituído por um "estado de sítio" em que tudo vale e é traçado um caminho no sentido daquilo a que chamamos "desArtificação da cultura", a Plateia dirigiu à srª Ministra da Cultura, hoje de manhã, o comunicado abaixo.
Encaminhamos seguidamente esse mesmo comunicado para o Gabinete do sr. Primeiro-Ministro, pedindo a sua intervenção directa já que consideramos que esta tutela atingiu já o "ponto de não retorno".
Do Gabinete do PM, 30 minutos passados sobre o envio, recebemos resposta acusando a recepção da mensagem. Do Ministério da Cultura nada recebemos.
Demos já conhecimento aos deputados da 13ª comissão parlamentar destas nossas comunicações.
“Estado de sítio” ou desArtificação sistemática da cultura?
Comunicado da PLATEIA associação de profissionais das artes cénicas, manifestando
Indignação perante incumprimento de contratos com base na falta de verbas que não é revertida quando essas verbas passam a existir
Perplexidade pela forma festiva e ligeira com que essas verbas passam a ser alocadas a novos programas
Repúdio pelo desrespeito das formas de representação democrática escolhidas pelos cidadãos profissionais das artes
Excelência,
Dirigimos-lhe um escrito, a escassas horas do anúncio festivo de “novas medidas de financiamento das artes” no CCB, do qual não foi sequer acusada a recepção pelos V.os serviços, como aliás tem sido norma.
Agora que são de conhecimento público as novidades anunciadas no referido evento, somos a manifestar a nossa perplexidade, desilusão e indignação pela mistificação de “boas vontades”, ao arrepio do mais básico respeito por compromissos previamente assumidos e pelo trabalho desenvolvido por milhares de cidadãos profissionais das artes, que operou na sessão pública de marketing na passada terça-feira, no CCB. Não fomos convidados; percebemos porquê.
É desde logo revelador o facto de um ministério promover uma festa, uma acção de campanha, para marcar um acréscimo de 5 milhões de euros no seu orçamento. É revelador de quão baixo é o orçamento global do ministério liderado por Vossa Excelência.
Poderia ter-se tratado de apenas mais um exemplo de um modus operandi que se repete: primeiro o anúncio da catástrofe e depois o trabalho, que deveria ter sido prévio, de angariar verbas que permitam eliminar a catástrofe. Mas desta vez não foi isso que foi anunciado. Antes anunciou que irá utilizar o dinheiro em dívida às estruturas de produção/criação artística para lançar novos programas de apoio complementar e indirecto às artes, tão timidamente e à pressa, que correm o sério risco de não serem estruturantes, verdadeiros investimentos, e apenas satisfazer necessidades de um núcleo restrito de “escolhidos”. E é este anúncio extensível a um triénio (2011-2013); pressupõe-se portanto que o incumprimento de contratos decididos em concurso público e a redução de verbas disponíveis para novos concursos de apoio à criação artística é para manter. Troca-se assim, levianamente e sem nunca chamar os representantes do sector, a certeza de desestruturação do sector da criação artística (desde sempre mantido em níveis de sobrevivência, como mais uma vez o sr. Primeiro-Ministro terá admitido) por uma incerta estruturação de novos territórios de acção do Ministério.
Abaixo utilizamos dados transmitidos por Vossa Excelência em post de sua autoria, de 16 de Novembro de 2010, no “blogue da cultura”.
Em Novembro do ano transacto, na sequência da apresentação do OE 2011 na AR – e ainda não terminada a sua discussão e muito menos aprovado – anunciou que não iria cumprir os contratos de financiamento a quatro anos, retirando a um total de 77 estruturas, 3 Milhões de euros. A todas aplicou um corte de 23% nas verbas que, confiando na boa fé do estado, tinham sido a base para a responsável planificação da sua actividade, para assumir compromissos com indivíduos e entidades terceiras.
Concomitantemente informou que os concursos para apoio bienal e anual iriam abrir com um corte de 24% relativamente ao ano anterior e para menos 5 estruturas, o que faz descer a média de financiamento disponível por estrutura de 65 mil euros para 52 mil euros; o corte aqui ficou perto dos 2 Milhões de euros.
Fomos ainda informados que a abertura de apoios a projectos artísticos pontuais seria posteriormente avaliada, mas à data o corte foi de 100%, correspondendo a 1,6 Milhões de euros (em 2010 só foram investidos 0,8 M, já que, após vencidos todos os prazos, decidiu a tutela não cumprir o previsto na lei e não abrir concurso para 2º semestre).
Tem assim o Ministério de Vossa Excelência uma dívida acumulada de mais de 6 Milhões de euros para com as estruturas de criação/produção artística, 3 Milhões destes para com estruturas com contratos em curso, com montantes definidos a 4 anos em concurso público.
As razões evocadas: falta de verba em sede de PIDDAC, de onde teriam de provir os montantes necessários, acrescida de previsível cativação na futura Lei de Execução Orçamental, com isto pré-anunciando que também nessa altura não iria fazer o “trabalho de casa”.
No CCB anunciou que conseguira nova receita para o seu Ministério: um aporte de 5 milhões de euros resultante de uma redistribuição, favorável à cultura, das receitas do euromilhões decidida em conselho de ministros. A ilusão de que, como qualquer cidadão honrado, iria, antes de tudo, cumprir compromissos prévios, desvaneceu-se. Anunciou a aplicação de 3 Milhões de euros em novos programas. 1 Milhão para reduzir os 3 Milhões retirados a apoios a 4 anos e mais 1 Milhão para abrir apoios a projectos pontuais retirando-os do zero em que os tinha colocado. Chamou a isto “reforço”. Poderá tecnicamente ser um “reforço” de verba da DGArtes, mas para nós é no mínimo uma enorme falta de respeito, que deveria Vossa Excelência sentir estendido também ao posto de chefia da cultura nacional que ocupa.
No CCB falou-se de “estabilidade”, em “protecção do sector da cultura” (pelo que nos chega pela comunicação social das palavras do sr. Primeiro Ministro).
Que estabilidade, que protecção, se nem os resultados de um concurso público e as obrigações contratuais que dele decorrem, são para valer?
E é também pura mistificação, como muito bem sabe Vossa Excelência, que os novos programas que se propõe lançar possam de alguma forma substituir os montantes subtraídos ao apoio directo a cerca de 250 estruturas, distribuídas no todo nacional, de criação/produção artística.
Programas consequentes de apoio à internacionalização e para criação de uma verdadeira rede nacional de difusão da criação artística são desde há muito reclamados pela Plateia. O que não é minimamente aceitável é que tal seja feito à custa das entidades de criação que ficam a saber pela comunicação social que afinal existem as verbas que lhes foram retiradas, que afinal não é preciso que provenham do PIDDAC, concluindo, que todas as razões evocadas para os cortes no post de 16 de Novembro caducaram mas os cortes continuam. Formalmente, do Ministério de Vossa Excelência (via DGArtes) ficamos todos a saber que promete abrir concurso com 1 Milhão de euros para apoio para 70 projectos pontuais (descendo a média de apoio por projecto de 16 para 14 mil euros), que mandatou a DGArtes para estudar os procedimentos, a metodologia e a calendarização a adoptar para a utilização do “reforço” de 1 milhão de euros para os contratos a 4 anos; algumas das 77 estruturas com contrato a 4 anos foram recebendo as adendas para 2011 com os “antigos” cortes de 23%. Para as estruturas candidatas a apoios a 1 e 2 anos, nada de novo, a não ser o conhecimento da proposta de decisão do concurso em curso que comprova a considerável descida do apoio por estrutura.
E lamentamos duvidar seriamente do alcance das novas medidas lançadas. Internacionalização para ter efeitos imediatos em 2011 (foi o anúncio, mas as programações internacionais definem-se com 2 anos, mínimo 1 ano, de antecedência), para um espectro alargado que inclui além das áreas ligadas à DGArtes, o cinema, a literatura e áreas comerciais da cultura. Tão curta verba para tão larga ambição.
Apoio à criação de uma rede nacional de teatros, também a concretizar a curto prazo e com curta verba. Fomos informados que se tratará de programa de adesão voluntária e para o qual os teatros terão de cumprir regras de organização interna e dos serviços prestados à comunidade. Ora como não será dado tempo de recuo que permita reestruturação do funcionamento dos teatros, apenas acederão ao programa teatros que apresentem já “boas práticas”, aumentando assim o fosso entre os teatros que funcionam e os que não funcionam, entre as populações com um serviço com qualidade e as que nada têm, diminuindo a democracia no acesso à arte pela população portuguesa fora de Lisboa.
Desvio para a opacidade dos processos, estado de direito em crise, favorecimento de mediadores da arte em detrimento da valorização intrínseca da criação artística e protecção da liberdade de criação, sua característica idiossincrática. Acresce a total ausência de diálogo com as estruturas representativas do sector como são a Plateia e a Rede, no terreno desde 2004, e que nunca como agora foram ignoradas pela tutela.
“Estado de sítio” ou desArtificação sistemática da Cultura?
Provavelmente ambos!
Extingue-se a expectativa de que Vossa Excelência respeite os princípios democráticos do estado de direito, que possua competências para gerir a Cultura em Portugal. Foi atingido o "ponto de não retorno".
tirado de http://plateia-apac.blogspot.com/2011/02/estado-de-sitio-na-cultura-comunicado.html
livro"a criança e o teatro" de 1964
quinta-feira, março 10, 2011
quarta-feira, março 09, 2011
Assembleia Geral da UNIMA-P dia 12 de Março 2011

Assembleia Geral da UNIMA-P
CONVOCATÓRIA
Caro(a) associado(a)
Na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral, nos termos da lei, dos estatutos da
UNIMA-P – União de Marionetistas e Técnicos de Linguagens de Animação Portugueses, convoco
todos os associados para reunirem em Assembleia Geral Ordinária no dia 12 de Março de 2011, pelas
15.30 horas, no auditório da fundação Armazém das Artes, na Rua Eng. Duarte Pacheco nº 38,
2460-043 Alcobaça , junto ao posto de Turismo de Alcobaça, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto nº 1: Homenagem a personalidades e sócios recentemente falecidos;
Ponto nº 2: Apresentação e aprovação de propostas de novos sócios;
Ponto nº3 : Apresentação e discussão do Relatório de Actividades relativo ao ano de 2010;
Ponto nº4 : Apresentação e discussão do Relatório de Contas relativo ao ano de 2010;
Ponto nº5 : Apresentação e discussão do plano de Actividades para o ano de 2011;
Ponto nº6 : Apresentação e aprovação da nova sede social;
Ponto nº7 : Aprovação da mudança da morada da sede social da UNIMA-P, bem como morada postal;
Ponto nº8 : Apresentação e discussão de alteração/actualização dos estatutos;
Ponto nº 9: Apresentação e votação da proposta da UNIMA-P integrar Clube UNESCO;
Ponto nº10: Apresentação e aprovação do novo logótipo da UNIMA-P;
Ponto nº 11: Outros assuntos.
Se à hora marcada não se encontrarem presentes ou devidamente representados metade do
número total de associados activos, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, 30 minutos
depois da hora marcada para a primeira, no mesmo local, com o número de associados presentes e
com a mesma ordem de trabalhos.
Sintra, 1 de Março de 2011
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Nuno Correia Pinto
"Rapunzel" pelo grupo de teatro amador "Os quatro ventos"
quinta-feira, março 03, 2011
Mamulengo - Giorgio Cossu e Celina Dávila

endereço da editora www.titivillus.it
este livro é um trabalho "notável" com fotografias de Giorgio Cossu e entrevistas de Celina Dávila, uma obra a não perder.
tive o prazer de conhecer o Giorgio e falar com ele sobre o teatro D.Roberto, pois ele está muito interesado em realizar um trabalho igual em Portugal, mas para isso precisa de financiadores....sempre o mesmo problema!!! Mas fica aqui o alerta.
Abraços!!!
José Gil (S.A.Marionetas)
terça-feira, março 01, 2011
Comunicado das Estruturas de Produção e Criação Cultural e Artística do Alentejo

Comunicado das Estruturas de Produção e Criação Cultural e Artística do Alentejo
EXIGIMOS QUE SEJA REPOSTO O DINHEIRO RETIRADO AO ALENTEJOASSIM COMO O APOIO A PELO MENOS 14 PROJECTOS NA NOSSA REGIÃO
Sr. Primeiro Ministro, Srª Ministra da Cultura, Sr. Director Geral das Artes,
as estruturas de produção e criação cultural e artística da Região Alentejo exigem que o Ministério da Cultura através da Direcção Geral das Artes reponha o dinheiro retirado ao Alentejo para Apoio às Artes e que sejam apoiadas nesta Região pelo menos 14 candidaturas.
Em causa estão 135.477 euros retirados à Região Alentejo no âmbito do Concurso de Apoios Anuais 2011 e Bienais 2011-2012.
Os Termos de Abertura deste concurso anunciavam o apoio a 14 projectos na nossa Região com uma verba total de 700 mil euros.
No entanto o projecto de decisão relativo a este concurso divulgado pela Dgartes no passado dia 18 de Fevereiro propõe para apoio apenas 11 candidaturas na nossa Região com a verba de 564.522,57 euros.
Os 135.477 euros em falta foram transferidos na sua maior parte para a Região de Lisboa e Vale do Tejo e em quantias de menor valor para outras regiões do país.
Esta alteração dos Termos de Abertura do concurso é inadmissível quando existem no Alentejo 7 candidaturas em condições de elegibilidade que não foram propostas para apoio e quando aquelas que foram apoiadas sofreram cortes muito significativos em relação a 2010.
Mais lembramos que é obrigação inerente à política cultural dos Governos que esta se desenvolva em todo o território nacional e que corrija as assimetrias regionais. A Constituição Portuguesa, tal como toda a legislação aplicável aos Concursos de Apoio às Artes são bastante explícitas quanto a este ponto.
Relembramos também que a Ministra da Cultura em visita ao Alentejo em Janeiro de 2010, quando confrontada com as sucessivas descriminações desta Região no âmbito dos Apoios às Artes, afirmou na presença da comunicação social que “não gosto, não fico nada satisfeita por saber que há uma região do país que, à partida, é condicionada do ponto de vista dos apoios” e que “esta é uma situação que eu irei alterar”.
Por todas estas razões, as estruturas de produção e criação cultural e artística do Alentejo exigem que sejam repostos à nossa Região os apoios a que temos direito.
Sem mais, subscrevem estas exigências as seguintes 23 estruturas do Alentejo
A Bruxa Teatro (Évora), Alma d’ Arame (Montemor-o- Novo), Arte Pública (Beja), BAAL 17 (Serpa), BYPASS (Évora), Companhia de Dança Contemporânea de Évora (Évora), CENDREV (Évora), Colecção B (Évora), 3 em Pipa (Odemira), ExQuórum (Évora), Lendias d’Encantar (Beja) Oficina da Courela (Évora), Oficinas do Convento (Montemor-o-Novo), Pédexumbo (Évora), PIM Teatro (Évora), Quadricultura (Évora), 7 Sois 7 Luas (Ponte de Sôr), Teatro ao Largo (Vila Nova de Milfontes), Teatro d’O Semeador(Portalegre), Teatro do Imaginário (Évora), Teatro do Mar (Sines), Associ’arte (Évora),Teatro Fórum de Moura(Moura)
Informações e esclarecimentos:
96 009 32 69 (Jorge Feliciano)
Teatro Fórum de Moura - Associação | SALA DA SALÚQUIA
R. Cardeal Lacerda, 8
7860/018 MOURA
Tlm: 285 254 464/966 706 036/960 093 269
teatrofmoura@gmail.com
WWW.TEATROFMOURA.ORG
Universidade de Évora abriu ontem o Curso de Mestrado no ramo de Actor-Marionetista

Objectivos
O Curso de Mestrado em Teatro pretende ser uma oferta formativa de especialização no domínio do estudo e da formação no teatro, quer em termos técnico-artísticos, quer teóricos. Visa preencher uma lacuna na oferta de formação superior universitária de encenadores e na formação em contexto de criação de dramaturgistas, e vem acrescentar à oferta tradicional de formação de actores em Portugal uma formação de alto nível assente na investigação e na inovação artística, mais do que na conservação e transmissão de técnicas e saberes consagrados. Outro objectivo é a preparação para o acesso a formações de terceiro ciclo, particularmente nas áreas do trabalho de criação e investigação (teórica, historiográfica e prática) em Teatro.
Áreas de Especialização
•Arte do Actor
•Arte do Actor - Marionetista
•Dramaturgia /Encenação
•História e Teoria do teatro
mais informações em :
http://www.portaldoestudante.uevora.pt/oferta_formativa/21_ciclo/curso/(codigo)/261
D.Roberto no carnaval do Porto
trailler de 'War Horse' New London Theatre

A minha amiga Sara Trindade (fã do mundo das marionetas) presenteou-me com um vídeo de excelência.
Trata-se do trailler de 'War Horse', uma peça de teatro com actores e marionetas em tamanho real. As marionetas são cavalos nem tamanho real que são manipulados pelo seu interior e exterior.
Foram 6 anos de trabalho de pesquisa, produção e ensaios até à estreia.
O New London Theatre merece uma grande vénia minha.
War Horse|New London Theatre
http://warhorselondon.nationaltheatre.org.uk/
Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=RMegBak1RQg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=hkIuDx71oTc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Zwu_d0xRhdI&feature=fvw
War Horse is a powerfully moving and imaginative drama, filled with stirring music and songs – a show of phenomenal inventiveness. Based on the much-loved novel by Michael Morpurgo, at its heart are astonishing life-sized puppets created by South Africa’s Handspring Puppet Company, who bring breathing, galloping, charging horses to life on the stage.
War Horse opened at the National Theatre on London’s South Bank in autumn 2007. It quickly became an overnight sensation and, every ticket having been sold for its first run, returned to the National the next autumn. Having concluded its spectacularly successful second run, the production transferred to the New London Theatre in the West End, where it has been playing to packed houses ever since. The show is currently booking into 2012.
enviado por Rui Sousa
Marionetas do Porto no São Luiz em Lisboa

Ciclo de Teatro do Porto?
De António Pedro à Fábrica da Rua da Alegria
O Teatro de Marionetas do Porto
no São Luiz Teatro Municipal
24 a 27 de Setembro
Uma mini-retrospectiva muito clarificante do trabalho da companhia. Três espectáculos criados por João Paulo Seara Cardoso entre os anos 1997 e 2006 intemporais na sua consistência, na sua forma, no seu contexto subliminar.
Nada ou o Silêncio de Beckett - 24 e 25 de Fevereiro, às 21h00
Os 3 Porquinhos - 25 e 26 de Fevereiro, às 23h00
(Jardim de Inverno)
Cabaret Molotov - 26 de Fevereiro, às 21h00 e
27 de Fevereiro às 17h30
São Luiz Teatro Municipal
Rua António Maria Cardoso, 38
1200-027 Lisboa
bilheteira: 213 257 650 (13h00 às 20h00) ou bilheteira@teatrosaoluiz.pt
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
quarta-feira, fevereiro 23, 2011
video da PJ Harvey com marionetas
Ora aqui vai mais um achado para os fãs de marionetas.
Um video da PJ Harvey, da canção 'Let England Shake'.
O Punch e a Judy são marionetas da companhia Poulton Puppets, de Paington - Devon.
Aqui fica o site poultonpuppets.co.uk.
enviado por Rui Sousa
Um video da PJ Harvey, da canção 'Let England Shake'.
O Punch e a Judy são marionetas da companhia Poulton Puppets, de Paington - Devon.
Aqui fica o site poultonpuppets.co.uk.
enviado por Rui Sousa
sábado, fevereiro 19, 2011
apoios do MC anuais e bianuais "só" apoiam 3 projectos de marionetas

é verdade este ano o ministério da cultura só apoiou 3 projectos nos apoios anuais e bianuais. Assim o FIMFA - festival de marionetas de Lisboa e o Teatro de Ferro vão ficar com um apoio de dois anos na ordem dos 60 mil euros e a companhia de Évora "Era uma Vez" com 20 mil, o resto dos projectos de marionetas foram recusados com justificações "inacreditáveis" em alguns dos casos. O "Teatro de Marionetas" continua a ser uma arte de 3ª ou 4ª por parte do M.C. e dos júris que avaliam os projectos.
toda a informação aqui http://www.dgartes.pt/apoiosdirectos20112012/teatro19.zip
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
quarta-feira, fevereiro 16, 2011
Marionetas alentejanas no Brasil - 2010-02-09
Artes & Espetáculos
Marionetas alentejanas no Brasil
No Rio de Janeiro é portuguesa a principal atracção da Mostra Internacional do Teatro de Animação. São cinco artistas que seguiram do Alentejo com uma companhia muito especial.
2010-02-09
M.C. - depois de se tirar 6 se dá 2

Ministério da Mercantilização da Cultura
(e que a sorte proteja os audazes)
A Ministra da Cultura Gabriela Canavilhas anunciou hoje com a devida pompa que o Ministério da Cultura tem afinal mais cinco milhões de euros para gastar em 2011 graças a um aumento das verbas provenientes dos Jogos da Santa Casa da Misericórdia.
Em relação a este assunto o Teatro Fórum de Moura não pode deixar de expressar algumas considerações e perplexidades.
No anúncio desta manhã Gabriela Canavilhas afirmou que dos 5 milhões de euros agora anunciados, dois milhões servirão para reforçar as estruturas com apoio quadrianual e as verbas atribuídas aos apoios pontuais.
O Teatro Fórum de Moura relembra que no orçamento para 2011 o Ministério da Cultura retirou cerca de 6 milhões de euros aos apoios pontuais, anuais, bianuais e quadrianuais às artes, representando um corte de 23% nestes apoios.
Na altura o Teatro Fórum de Moura alertou que o corte de 23% num contexto de corte de 8,8% no orçamento geral do Ministério da Cultura era uma opção política deste governo em estrangular, ainda mais, as centenas de estruturas de criação e produção cultural e artística que desenvolvem trabalho de serviço público em todo o território nacional, assim como uma clara opção pela mercantilização das artes e da cultura.
O anúncio de dois milhões de euros para reforçar os apoios às artes não passa de uma manobra de hipocrisia política. Não há reforço nenhum quando depois de se tirar 6 se dá 2.
Não houvesse um prosseguimento da política de mercantilização das artes e da cultura e o governo teria anunciado hoje que os cinco milhões de euros agora apresentados serviriam para repor os valores de 2010 atribuídos no âmbito dos apoios às artes.
O Teatro Fórum de Moura considera ainda que os anunciados apoios à internacionalização é um forçar da exportação de bens culturais e artísticos num momento em que as estruturas por força dos cortes levados a cabo pelo governo estão altamente fragilizadas.
Tal como noutros sectores de actividade não é fragilizando internamente que se vai conseguir reforçar externamente.
O Teatro Fórum de Moura alerta ainda que 1,5 milhões de euros para a Rede de Teatro Municipais poderia ser uma boa notícia se fossem um complemento à valorização do serviço público prestado pelas centenas de estruturas de criação artística e cultural do nosso país (mas ainda que fosse este o caso a verba é ridícula quando o Ministério diz que essa rede abrange 900 teatros).
Porém, no contexto da política de mercantilização das artes e da cultura deste governo, a este anúncio está subjacente um perigo.
São várias as declarações da Ministra da Cultura ao longo do seu mandato afirmando que ao invés dos apoios às artes pretende privilegiar o incentivo às contratualizações de compras de espectáculos.
São vários os sinais dados por esta Ministra que no futuro poderá acontecer ainda mais deslocalização das verbas de apoios às estruturas para apoiar Teatro Municipais.
Este caminho significará um crescente atropelo à liberdade de criação e produção artística cuja tendência é ficar cada vez dependente dos gostos de programadores.
Moura, 15 de Fevereiro de 2011
Teatro Fórum de Moura - Associação
15/02/2011
Ministra anunciou investimentos culturais de 7,5 milhões de euros
A RPTM "é o passo seguinte" do programa iniciado em 1999 de construção e restauro dos Teatros e Cine-Teatros, que decorreu de 1999 a 2008, segundo nota do ministério.
A proposta da ministra Gabriela Canavilhas é a criação de "uma efetiva rede nacional, com enfoque na programação artística e capacitação dos seus meios".
A rede, que terá uma dotação de 4,5 milhões de euros até 2013, destina-se a "alargar e qualificar" os projetos culturais, bem como "potenciar a diversidade e a qualidade das estratégias culturais" dos espaços.
A adesão à rede é voluntária e conta com o apoio mecenático da Fundação EDP e do QREN (Quatro de Referência Estratégico Nacional).
Na cerimónia, Canavilhas assinará um protocolo entre o Ministério da Cultura e a Fundação EDP, no sentido de criar uma linha de financiamento que permita a realização da RPTM.
O FICP reflete a parceria entre os ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros, através do Instituto Camões, e "aposta na exportação de bens culturais e na divulgação internacional da cultura contemporânea e da língua portuguesas".
Segundo a mesma nota, este funda visa "estimular a mobilidade internacional de autores, artistas e obras", bem como "dar respostas muito concretas às necessidades que os (...) criadores (nacionais) sentem para se movimentarem no espaço internacional".
O Ministério da Cultura disponibiliza para este fundo três milhões de euros até 2013.
A apresentação destas duas estruturas é feita hoje, a partir das 11:00, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Na mesma cerimónia, Gabriela Canavilhas assina um protocolo de colaboração entre o ministério, a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e a Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas, Intérpretes e Executantes (GDA).
Este protocolo visa a criação do Portugal MusicExport, que apoiará e fomentará a exportação e a internacionalização da música portuguesa.
Ministério, SPA e GDA dotaram o Portugal MusicExport de uma verba de um milhão de euros para participar em feiras internacionais, promoção de festivais e digressões internacionais
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